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Fundamento Socioantropológico

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1a Questão (Ref.: 201102462345)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	No dia 7 de novembro de 2012 uma mulher procurou atendimento em um estabelecimento de saúde em Salvador, estado da Bahia, para buscar ajuda para emagrecer. O médico que a atendeu receitou um "remédio" chamado "cadialina". Indagado onde encontraria o medicamento citado, o médico instruiu que ela procurasse um ferreiro e adquirisse seis cadeados: "Um para a sua boca, outro para a geladeira, outro para o armário, outro para o freezer, outro para o congelador e outro para o cofre de casa". Segundo a paciente, o médico ainda disse que se o método dos cadeados não fosse utilizado, outra opção seria fazer um jejum em quatro dias da semana. Nos outros três, ela deveria beber somente água.
Discuta a notícia acima a partir da compreensão da relação profissional de saúde-cliente.
		
	
Resposta: O médico ao atender a paciente dessa forma demontra ser antiprofissional e não faz um atendimento humanizado. Esse tipo de conduta não é aceitável para uma boa saúde dessa paciente, pois pode gerar "repulsa" ao pensar em buscar novamente orientações médicas futuras, e ao mesmo tempo a paciente optando para seguir esse tipo de orientação pode gerar danos a sua saúde.
	
Gabarito: Como no exemplo apresentado por Boltanski e discutido no fórum, o profissional desconsidera a particularidade de seu paciente e o constrange, utilizando-se de uma estratégia para didicularizá-lo. Ao não valorizar e não acolher a demanda do usuário, não estabelece adequada relação de comunicação, compromentendo a atenção em saúde. As ações em saúde devem estar pautadas em atitudes moralmente valorizadas e humanizadas, considerando-se o repertório sociocultural dos usuúarios.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201102422565)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	(Questão adaptada do vestibular da universidade de Londrina) O professor de Sociologia, ao entrar na sala de aula, encontrou um grupo de alunos numa calorosa discussão sobre cultura. Aproveitando o interesse pelo tema, organizou um debate no qual ficaram evidenciadas várias formas de entender o que é cultura. Algumas estão destacadas abaixo. Na perspectiva da sociologia crítica, qual a afirmação que MELHOR representa o que é cultura? Assinale a ÚNICA alternativa CORRETA.
		
	
	Quando uma pessoa é bem educada a gente diz: Que culta! Então, cultura é uma boa educação, é tratar bem as pessoas, é escrever e falar corretamente. (aluna Sandra).
	 
	A cultura é aquilo que a gente sabe, é aquilo que a gente faz; portanto, todas as pessoas têm cultura. (aluno Carlos).
	
	Cultura é a leitura de muitos livros; é estudar bastante, é o saber lidar com muita coisa. (aluna Mara).
	
	Marcos não tem muita cultura, porque só cursou as séries inicias do ensino fundamenta. (aluno Eduardo).
	
	Cultura verdadeira é aquela que sabe reconhecer o que é uma boa música, um bom vinho e um bom livro. (aluna Vera).
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201102445605)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	A influência positivista no Brasil ocorreu em diferentes âmbitos e em diferentes lugares, desde a década de 1870 até meados do século XX, mas estendendo-se até o século XXI. Entretanto, foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e a I República que o positivismo foi mais notável no Brasil, desempenhando um papel central tanto no processo de Abolição da Escravatura quanto no de Proclamação da República; . além disso, a laicização do Estado e das instituições públicas foi uma das grandes preocupações dos positivistas, além da realização da justiça social e do progresso social. Nessas ações, os nomes mais conhecidos são os de Benjamin Constant Botelho de Magalhães (o Proclamador da República) e o de Raimundo Teixeira Mendes, autor da bandeira nacional. (Ribeiro, Roberto. O Positivismo no Brasil. Em http://candidorondon.com.br/o-positivismo-no-brasil, fev., 2012).
Qual foi o pensador que criou a filosofia positivista e é considerado o fundador da sociologia.
		
	 
	Benjamin Constant
	
	Alexandre Dumas
	 
	Augusto Comte
	
	Francis Bacon
	
	Émile Durkheim
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201102921829)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	"Saúde e doença não são estados ou condições estáveis, mas sim conceitos vitais, sujeitos a constante avaliação e mudança" (ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2012, p. 1). 
A afirmação acima nos permite concluir que:
		
	 
	Os significados sobre saúde e doença são invariáveis para todas as sociedades humanas.
	 
	Saúde e doença não são conceitos absolutos, isto é, são passíveis de alterações em função da variação do contexto.
	
	A formulação de modelos explicativos e estratégias de intervenção em estados de adoecimento devem ser elaborados de forma universalizada e descontextualizada.
	
	Os estados de saúde e doença estão em função de disposições pessoais, tendo pouca relação com determinantes sociais.
	
	Saúde e doença são sinônimos de ausência ou presença de disfunção orgânica.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201102420260)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que apresenta o princípio preconizado pelo Sistema Único de Saúde que está sendo criticado.
		
	 
	universalidade
	
	saúde pública
	
	equidade
	
	vulnerabilidade
	
	integralidade
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201102922199)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	São dispositivos do Sistema Único da Assistência Social (SUAS):
		
	
	CRAS e UBS.
	 
	CRAS e CREAS.
	 
	CAPS e NASF.
	
	UBS e Hospital geral.
	
	NASF e CREAS.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201102422545)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Cidadania passou a ser uma expressão da vida social na modernidade. Ela é um conceito:
		
	 
	Em permanente construção, que pressupõe um conjunto de direitos e deveres.
	
	Baseado na posição social dos indivíduos.
	
	Que pressupõe apenas um conjunto de direitos.
	
	Que se refere apenas aos direitos políticos dos indivíduos.
	
	Que pressupõe dependência dos indivíduos em relação ao Estado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201102496183)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Criminalizar a pobreza é mais uma estratégia (ideológica) para mantê-la afastada e excluída do convívio social, livrando os responsáveis pelo gerenciamento das instituições sociais de suas reais obrigações. "A pobreza gera distanciamento social, alienação e discriminação dos pobres" (COSTA, 2005, p. 257). 
O texto acima permite concluir que
		
	
	Para que seja possível controlá-la, há que se criminalizar a pobreza.
	
	Em geral, os pobres são alienados e devem ser tratados.
	
	De fato, não existe criminalidade entre os pobres.
	 
	A pobreza é vista por alguns como anomalia potencialmente capaz de fazer adoecer o restante da sociedade.
	
	Pobreza e criminalidade são sinônimos.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201102422589)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Em 1920, o reverendo Joseph Singh viajava numa missão espiritual pela Índia quando soube da lenda de duas meninas que viviam com uma matilha daqueles animais. Intrigado, partiu atrás delas. Ao encontrá-las, ficou impressionado: ambas andavam de quatro e, antes de sair da caverna em que se escondiam, colocavam só a cabeça para fora e olhavam desconfiadas para os lados. Capturadas, foram encaminhadas ao orfanato da cidade indiana de Midnapore. O reverendo Singh, que as criou junto com sua mulher, era o diretor da instituição. Kamala tinha cerca de 8 anos e Amala, apenas 1 ano e meio. Carnívoras, bebiam água lambendo e tinham horror à luz. Passavam o dia todo arredias, mas à noite uivavam e grunhiam. A menor sobreviveu dez meses longe dos bosques e morreu, um ano depois, de nefrite (inflamação nos rins). Foi quando Kamala chorou pela primeira vez desde que chegara ao orfanato. (Por Flávia Ribeiro http://historia.abril.com.br/comportamento/humanos-criados-como-animais-coracao-selvagem-434572.shtml ).
Seráque o homem já nasce pronto? Analise o caso das meninas Amala e Kamla procurando responder a pergunta anterior através das contribuições da antropologia para o estudo das culturas.
		
	
Resposta: O homem não nasce pronto. O ser humano é adptável e é formado através da sociedade em que participa. Os fatores externos é que contribuem para a formação do ser. O caso das meninas Amala e Kamla demonstra a adpatação de seres humanos com influência selvagem, fazendo com que haja formação de caráter e comportamental de acordo com o grupo de seres em que elas conviviam.
	
Gabarito: O homem não nasce pronto. O homem precisa do convívio em sociedade para adquirir comportamentos sociais. As Antropologia considera que os habitos, os costumes e as tradições irão modelar o homem de acordo com o contexto social no qual ele está inserido.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201102570778)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"(...) considerar a dor como um fenômeno sócio-cultural supõe considerar o corpo como uma realidade que não existe fora do social, nem lhe antecede. O social não atua ou intervém sobre um corpo pré-existente, conferindo-lhe significado. O social constitui o corpo como realidade (...)" (SARTI, 2001, p. 4).
O fragmento de texto acima permite entender que:
		
	
	Apenas os fenômenos ligados a dor e ao corpo estão excluídos da dimensão social.
	 
	Mesmo que se considere a natureza subjetiva da experiência humana, seu significado é sempre histórico e cultural.
	
	Os eventos relativos ao corpo devem ser esclarecidos principalmente a partir de dados neurofisiológicos.
	
	As ciências da saúde só devem trabalhar com fenômenos naturais, já que os sociais são muito subjetivos.
	
	As significações corporais e outros eventos em saúde são elaborações privadas ou individualmente produzidas

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