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RAYANE MELO
	Curso
	31425 TEMAS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA UnP1-26971BAS21A9 - 202110.1004921.04
	Teste
	20211 - PROVA SUBSTITUTIVA (A6)
	Iniciado
	25/06/21 10:44
	Enviado
	25/06/21 11:37
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	8 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	53 minutos
	Instruções
	Caso necessite a utilização do "EXCEL" clique no link ao lado -----------> excel.xlsx
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	“No arquipélago de Marajó, na cidade de Melgaço, o bispo dom José Luis Azcona denunciou, em 2015, […] que crianças e adolescentes conhecidas na região como “As Balseiras” usam canoas para se aproximar das balsas que aportam por lá. Supostamente, entram para vender artesanato, mas trocam o corpo por gasolina e alimentos para a família. Uma prática que se instalou de tal maneira a ser considerada costume cultural. Existe uma normatização da prática tão grande que dificulta a criminalização uma vez que a situação passa a ser vista como “natural”. 
Fonte: DELBONI, C. Um assunto que incomoda. Publicado por Emais, Estadão, em 25 de junho de 2018 (Adaptado). Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/kids/um-assunto-que-incomoda/, acesso em 15/10/2018.
A situação descrita caracteriza-se como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
exploração sexual
	Resposta Correta:
	e. 
exploração sexual
	Comentário da resposta:
	Abuso sexual: Não envolve dinheiro ou gratificação; Acontece quando uma criança ou adolescente é usado para estimulação ou satisfação sexual de um adulto; É normalmente imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução; Pode acontecer dentro ou fora da família. Exploração sexual: Pressupõe uma relação de mercantilização na qual o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes; Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias; Pode estar relacionado a redes criminosas.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Legalmente falando, o assédio sexual acontece quando um superior hierárquico se vale de seu poder para constranger um subordinado com finalidades sexuais. Já o abuso se dá na prática da violência física, como o estupro. Ao passo em que o assédio pode não causar dor física, causa constrangimento equivalente e intimidação, podendo levar a vítima a sofrer traumas e outros problemas psicológicos. Já a exploração sexual é um termo empregado para nomear práticas sexuais pelas quais o indivíduo obtém lucros.
Dentre todas as definições descritas acima, assinale a alternativa que compõe exemplos apenas de exploração sexual.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias e/ou também pode estar relacionado a redes criminosas.
	Resposta Correta:
	a. 
Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias e/ou também pode estar relacionado a redes criminosas.
	Comentário da resposta:
	Você acertou! Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias e também pode estar relacionado a redes criminosas são exemplos de exploração sexual.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Nós somos, de diversas formas, produtos do imperialismo e da colonização europeia. Demograficamente, a Austrália é um país feito por colonizadores. Foi colonizado pelos ingleses há cerca de 200 anos. Mas foi ocupado por uma civilização indígena por 40 ou 50 mil anos, talvez a cultura mais antiga do mundo. A tensão entre os grupos indígenas e os colonizadores tem se manifestado ao longo da história moderna da Austrália e isso é um importante problema cultural e político para a geração atual. De um ponto de vista econômico, a Austrália é uma nação colonial dependente. [...]. Nossa vida intelectual também está numa relação de dependência com a Europa e a América do Norte. Temos uma luta cultural, com muita tensão em torno da dependência cultural, o que tem sido um grande problema na vida intelectual australiana há muito tempo. Há 60 anos, um crítico literário australiano cunhou o termo "estremecimento cultural" para descrever a relação da Austrália com a Europa. Ele ainda é relevante. Assim, minha opinião é que a Austrália é uma parte rica da periferia global. Temos um padrão de vida de primeiro mundo para a população branca, mas não para a população aborígene”.
Fonte: HAMLIN, C.; VANDENBERGHE, F. Vozes do Sul: entrevista com Raewyn Connell. Cad. Pagu  no.40 Campinas Jan./June 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332013000100011, acesso em 15/10/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Tal como a Austrália, o Brasil também viveu um processo de exclusão da história e dos conhecimentos indígenas em função desta dependência cultural que estabelecemos com a Europa e a América do Norte. Da mesma maneira que a autora defende que a necessidade de reconhecimento da população aborígene, o Brasil precisa considerar as singularidades, as culturas e o modo de produzir conhecimentos dos povos indígenas. 
PORQUE
II.  Injúria racial ocorre quando são ditas ou expressadas ofensas a determinados tipos de pessoas, tendo como exemplo chamar um negro de macaco. Nesses casos, os acusados seriam julgados por causa da injúria racial, onde há a lesão da honra subjetiva da vítima. A acusação de injúria racial permite fiança e tem pena de no máximo oito anos, embora geralmente não passe dos três anos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Comentário da resposta:
	Faz parte do processo de exclusão da história e dos conhecimentos indígenas acharmos que os índios que aqui viviam antes da chegada dos portugueses não tinham nenhum conhecimento científico e matemático. O próprio processo da construção e validação do que é conhecimento científico é bastante enraizado no modelo europeu de ciência: uma ciência que precisa ser pragmática (ou seja, aplicável em todos os contextos), neutra (que não sofre interferências externas e nem do próprio pesquisador em seu processo de validação) e se utiliza de métodos delineados, matemáticos e observáveis cujo fim é a produção de um conhecimento científico universal e verdadeiro. A essa perspectiva científica chamamos de cartesiana, referencial criado por René Descartes no século XV, na Europa, e que é adotado até os dias de hoje pelas ciências naturais ou exatas na produção do conhecimento. As ciências humanas, sobretudo no campo da antropologia, têm pensado metodologias e modos de produzir conhecimento científico diferentes, levando em consideração outros saberes, sem a necessidade de pensarmos conhecimentos amplamente verificáveis, mas que levem em conta as singularidades, as culturas e o modo de produzir conhecimentos dos povos indígenas.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	“A ação começou com o resgate de 13 trabalhadores que atuavam na extração de palha de carnaúba nos povoados de Corisco e Madeira Cortada, na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas foram retiradas da construção de uma ponte sobre o Rio Iguará, a 26 quilômetros de Vargem Grande.A maioria dos empregados que atuava na extração de carnaúba saiu do Ceará, contratada para as funções de cortador, aparador, desenganxador, camboeiro e lastreiro, além de uma cozinheira. Eles foram encontrados alojados em uma casa de três cômodos, próxima ao carnaubal.“Sem banheiros no alojamento, o grupo utilizava o mato ao redor da casa para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde, higiene, conforto ou privacidade. Também não havia chuveiros e lavatórios e os empregados tomavam banho em riachos ou açudes próximos ao alojamento, compartilhados com animais”, informou o ministério, por meio de nota.Aágua do riacho “turva, com cheiro desagradável e impregnada de sedimentos diversos, de origem vegetal e animal”, segundo descrição dos auditores-fiscais, também era utilizada para higienização e cozimento dos alimentos. A cozinheira preparava as refeições em um fogareiro improvisado, no chão do cômodo, e os trabalhadores se alimentavam em pé ou sentados no chão. Além dos problemas relacionados à segurança e saúde, os auditores-fiscais constataram outras irregularidades, como ausência de controle de jornada, custeio pelos próprios trabalhadores das redes que utilizavam para dormir e alojamentos compartilhados por homens e uma mulher”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL. Operação resgata trabalhadores em situação análoga à de escravidão. Publicado por Agência Brasil, Brasília, em 08 de outubro de 2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-10/operacao-resgata-trabalhadores-em-situacao-analoga-de-escravidao, acesso em 10/10/2018.
A notícia acima retrata como a escravidão é vista hoje em dia no Brasil, quais principais diferenças que podemos apontar com a escravidão praticada contra os negros no passado em nosso país? 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores de direito.
	Resposta Correta:
	d. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores de direito.
	Comentário da resposta:
	A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido. No Brasil, o regime de escravidão vigorou desde os primeiros anos logo após o descobrimento até o dia 13 de maio de 1888, quando a princesa regente Isabel assinou, utilizando uma caneta de ouro e pedras preciosas, oferecida pelos abolicionistas, a Lei 3.353, mais conhecida como Lei Áurea, libertando os escravos. 
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considere as histórias abaixo:
1. O enredo se passa no interior do Maranhão, onde a personagem Maria (Fernanda Carvalho) com doze anos é vendida pela família para trabalhar como empregada doméstica e ter portanto uma vida melhor. Contudo Maria cai nas mãos de um aliciador de menores, que a vende para uma cafetina interessada em comercializar meninas virgens para homens. Após ser vendida para um coronel a menina é estuprada por ele e pelo seu filho como forma de "iniciá-lo" sexualmente. Fonte: https://www.huffpostbrasil.com/stephanie-ribeiro/6-filmes-para-entender-por-que-a-exploracao-infantil-e-um-proble_a_21699960/, acesso 22/10/2018.
2. Turistas de todo o mundo encontram facilmente no país inúmeras maneiras de “diversão”. Foi constatado que os turistas do gênero masculino, a maioria com idade entre 30 a 50 anos, aproveitam as férias e procuram o Brasil para satisfazerem seus desejos sexuais a baixo custo. Fonte: https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/laura-e-ancilla-turismo-sexual-a-luxuria-que-o-brasil-proporciona/277707/, acesso em 22/10/2018.
3. De acordo com a PF, um professor, de 32 anos, publicou grande quantidade de material contendo cenas de sexo em fóruns dedicados à pornografia infantil na “Deep web”. A "Deep web" é a parte não indexada da internet - seus sites não são detectados e registrados pelas grandes ferramentas de busca e acesso a esse ambiente se dá por meio de navegadores específicos. A investigação apontou que o homem, além de divulgar o material, também utilizava a proximidade decorrente da profissão para abusar de crianças entre 5 e 10 anos de idade, de ambos os sexos. A maior parte das vítimas têm algum tipo de dificiência mental, como síndrome de down. Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/10/22/professor-e-preso-em-operacao-da-pf-contra-pornografa-infantil-em-sao-paulo.ghtml, acesso em 22/10/2018.
4. Vítima de tráfico sexual aos 11 anos, a nepalesa Emu Tamang* foi mantida trancada em um quarto por dez meses, sendo alimentada para crescer e parecer mais velha antes de ser oferecida a clientes. Na Índia, teve que se submeter à prostituição por mais de um ano até ser resgatada por uma ONG. Fonte:https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-05-21/traficada-aos-11-anos-nepalesa-relata-rotina-como-escrava-sexual-na-india.html, acesso em 22/10/2018.
5. Quatro crianças entre dois e oito anos foram encontradas em estado de abandono e famintas em uma residência no bairro de Dom Hélder, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, na manhã desta quinta-feira (4). O flagrantes de maus-tratos ocorreu graças a denúncias feitas por vizinhos da família. No imóvel, extremamente sujo, tinha fezes no chão e cheirava muito mal. De acordo com testemunhas, a mãe das crianças teria saído de casa com um quinto filho há cinco dias e não retornou, deixando as crianças sob os cuidados do pai. Fonte: https://www.op9.com.br/pe/noticias/quatro-criancas-sao-flagradas-abandonadas-e-com-sinais-de-maus-tratos/, acesso em 22/10/2018.
De acordo com o material de estudos, podemos afirmar que são exemplos de violência sexual, os itens:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
1, 2, 3 e 4.
	Resposta Correta:
	a. 
1, 2, 3 e 4.
	Comentário da resposta:
	De acordo com a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a violência sexual é um fenômeno complexo e está presente em todo o mundo. Trata-se de um fenômeno mundial que não está ligado apenas às condições de pobreza e miséria, mas que atinge várias classes sociais e está ligado, também, aos aspectos culturais, como as relações desiguais entre homens e mulheres, adultos e crianças, brancos e negros, ricos e pobres. A violência sexual pode se manifestar em diferentes formas: • Por meio de exploração sexual comercial: • prostituição infantil; • pornografia infantil; • turismo sexual; • tráfico.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Além do Brexit e da crise migratória, Bauman criticou a ascensão de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, que, para o pensador, estaria mais interessado em construir muros do que pontes.Para o professor emérito da UFRJ Márcio Tavares D’Amaral, um dos traços mais notáveis do sociólogo foi propor uma teoria distante de extremismos e capaz de conciliar diferentes paradigmas.— Ele não se deixou cair na armadilha da distinção excludente entre modernidade e pós-modernidade. Compreendeu que estamos vivendo uma mudança, não estamos bem num paradigma ou no outro, estamos nos dois — disse Amaral. — A grandeza dele é não ter feito uma ruptura inconciliável entre dimensões das nossas vidas atuais, que tanto conservam valores de mais de 2 mil anos como produzem outros totalmente novos e aparentemente incompatíveis”.
Fonte: O GLOBO. Zygmunt Bauman, que revolucionou pensamento, fez palestra para O GLOBO. Publicado por CULTURA, O Globo em 03/01/18. Disponível em: https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/zygmunt-bauman-que-revolucionou-pensamento-fez-palestra-para-globo-22249188#ixzz5TNEc0DJn, acesso em 08/10/2018.
Diferentemente do que postula Bauman, outros autores, como o sociólogo Bruno Latour argumentam que ainda não saímos da modernidade porque:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
não se superou a busca pela ordem social e o interesse pela construção das verdades científicas que se pretendem universais.
	Resposta Correta:
	e. 
não se superou a busca pela ordem social e o interesse pela construção das verdades científicas que se pretendem universais.
	Comentário da resposta:
	Entretanto, alguns autores, como o sociólogo Zygmunt Bauman, acreditam que não se é possível identificar uma data exata que marque o início ou o fim da era moderna. Mais importante do que determinar as datas a partir de grandes acontecimentos na história da humanidade, nos cabe avaliar o que se produziu nesse período enquanto civilização e os impactos dessas produçõesem nossa vida cotidiana até hoje. Há outros autores, como o sociólogo Bruno Latour, por exemplo, que sustentam a ideia que ainda não saímos da era da modernidade, porque ainda não superamos os principais aspectos e os grandes desafios impostos a ela, como: a busca pela ordem social e pelo controle dos comportamentos para conter o caos e o interesse em construir no campo científico verdades que se pretendam universais.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	“É possível afirmar que alguns autores da Globo têm usado suas obras – com valiosa visibilidade no canal de maior audiência do País – para rebater o discurso homofóbico presente nesta campanha presidencial e a crescente incidência de agressões a pessoas LGBT+ no Brasil. Um show de promoção da diversidade sexual que certamente contraia a parcela conservadora do público. Essa postura liberal da emissora da família Marinho começou em janeiro de 2014, quando aconteceu o primeiro beijo na boca entre dois homens em sua teledramaturgia: Félix (Mateus Solano) e Nikko (Thiago Fragoso) tiveram final feliz no último capítulo de Amor à Vida”.
Fonte: BENÍCIO, J. Globo usa beijos gays para rebater discurso homofóbico. Publicado pelo Blog Sala de TV, Portal Terra em 04 de outubro de 2018. Disponível em: https://www.terra.com.br/diversao/tv/blog-sala-de-tv/globo-usa-beijos-gays-para-rebater-discurso-homofobico,0198138b95dc1283e29e5139f7d654aen7puk3k0.html, acesso em 10/10/2018.
Pensando na situação exposta acima, quais poderiam ser as ações dos psicólogos para apoiar o combate à homofobia de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Psicologia – CFP?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Os psicólogos não devem praticar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas. Ações coercitivas que tendam a orientar homossexuais para tratamentos que eles próprios não solicitaram não devem ser praticadas pelos profissionais desta categoria, bem como, ser conivente com quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
	Resposta Correta:
	c. 
Os psicólogos não devem praticar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas. Ações coercitivas que tendam a orientar homossexuais para tratamentos que eles próprios não solicitaram não devem ser praticadas pelos profissionais desta categoria, bem como, ser conivente com quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
	Comentário da resposta:
	A resolução n.º 01/99 aponta no Art. 2° que o psicólogo deve procurar promover reflexões “sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1999, p. 4). Nesse sentido, é fundamental o comprometimento do profissional psicólogo em sua atuação com relação a formas de discriminação, violência e opressão. A promoção da saúde e da qualidade de vida tem como uma das suas estratégias o combate a “quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão". Nessa perspectiva, a resolução no 01/99 aponta no Art. 3° que “os psicólogos não devem praticar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas”, assim como é vetado ao psicólogo ações coercitivas que tendam a orientar homossexuais para tratamentos que eles próprios não solicitaram (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1999, p. 13). A questão da livre expressão da sexualidade como um direito de cidadania tem certa particularidade no Brasil, pois está diretamente ligada à desigualdade social, que reforça a discriminação ligada à orientação sexual e às performances de gênero (POCAHY; NARDI, 2007).
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Foi aí que, ao procurar a polícia portuguesa, foi surpreendida com a notícia de que ela precisaria voltar imediatamente ao Brasil: Kayna estava morando ilegalmente no País. "A Amazônia inteira passou pela minha cabeça como um filme quando me renderam. Eu me vi dona da selva, da floresta e não aceitava ter sido presa no país em que homens me agrediram. Descobri que estava me rejeitando como indígena esse tempo todo. Reencontrei o meu valor e vi que precisava ter orgulho das minhas raízes", conta. De volta ao Brasil, ela passou um tempo em aldeias de Brasília (DF) e depois retornou para Manaus. Foi assim, aos poucos, que reencontrou suas raízes, e buscou se reconectar com o equilíbrio espiritual e emocional que haviam retirado dela”.
Fonte: BENOLIEL, S. Mulher, indígena e comunicadora: O sonho de Kayna Munduruku. Publicado por HuffPost Brasil, parte do projeto Todo Dia Delas, patrocionado pela C&A. Publicado 26 de setembro de 2018. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/2018/09/25/mulher-indigena-e-comunicadora-o-sonho-de-kayna-munduruku_a_23540168/, acesso em 15/10/2018.
Caso você fosse um profissional da Psicologia atuando com a população indígena, considere as ações abaixo, selecionando aquelas que poderiam ajudar a minimizar o sofrimento por motivos similares aos expostos por Kayna.  
I. Apoiar às comunidades indígenas na garantia do seu direito à educação, realizar ações com professores indígenas para capacitação, tentando melhorar a qualidade da educação, acompanhar alunos indígenas nas universidades. 
II. Realizar pesquisas de campo e garantir a devolutiva dos conhecimentos produzidos por essas experiências, bem como, inserir a discussão da temática na Universidade para melhorar a compreensão e manejo das relações culturais entre indígenas e não indígenas.
III. Dialogar com outros profissionais que atuam no campo, ajudar os profissionais de Saúde para efetivação de uma rede de atenção local, enfatizando o trabalho multiprofissional, identificar estratégias de atuação nas comunidades. 
IV. Apoiar políticas e iniciativas que ajudem aos indígenas, entendendo que os mesmos não são capazes de atuar na defesa dos próprios direitos. Sendo assim, é necessário que o psicólogo decida quais são os interesses e as necessidades e cuidados necessários à saúde indígena.
V. Utilizar as mídias sociais para lutar pelos direitos indígenas aderindo campanhas que se utilizam de hashtags como por exemplo, #somostodosindígenas ou alterando o nome do perfil com o sobrenome “Guarani Kaiowá”, fortalecendo assim, a identidade  dos grupos verdadeiramente indígenas, que não se beneficiam da assistência do Estado. 
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	a. 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Apoiar às comunidades indígenas na garantia do seu direito à educação, realizar ações com professores indígenas para capacitação, tentando melhorar a qualidade da educação, acompanhar alunos indígenas nas universidades. Realizar pesquisas de campo e garantir a devolutiva dos conhecimentos produzidos por essas experiências, bem como, inserir a discussão da temática na Universidade para melhorar a compreensão e manejo das relações culturais entre indígenas e não indígenas.Dialogar com outros profissionais que atuam no campo, ajudar os profissionais de Saúde para efetivação de uma rede de atenção local, enfatizando o trabalho multiprofissional, identificar estratégias de atuação nas comunidades. Apoiar políticas e iniciativas que ajudem os indígenas, atuar em movimentos pela garantia dos direitos dos indígenas. Priorizar os interesses e as necessidades dos índios, ter uma escuta verdadeira e apostar em decisões compartilhadas que são pontos decisivos para que todos contribuam com a saúde indígena.Utilizar canais de comunicação para incentivar o debate sobre os indígenas e seus direitos como cidadãos brasileiros, a importância do território e suas demarcações para a sobrevivência e o fortalecimento da identidade indígena, o bem-estar e a sustentabilidade das comunidades, o caráter da sociedade nacional e a necessidade de superar o preconceito e a dominação. 
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos“’Um menino e uma menina são o mesmo?": um vídeo francês que se popularizou na redes sociais nas últimas semanas abre com essa indagação. O objetivo do vídeo é explicar como funcionaria a chamada “ideologia de gênero’. ‘Para algumas pessoas, meninos e meninas são diferentes não porque seus corpos são diferentes, mas porque todo mundo – os pais, a família, a escola – os obriga a serem diferentes’, diz o pequeno filme.A peça tem circulado como meio para desqualificar as discussões sobre gênero em escolas. Não é a única iniciativa. Nos últimos anos, diferentes indivíduos e organizações tentaram barrar o debate sobre o tema, inicialmente na briga pela sua exclusão do Plano Nacional de Educação (PNE), assim como dos planos estaduais e municipais. […] Em uma das muitas concepções da palavra, ideologia é tida como um conjunto de ideias ou convicções que, em determinados contextos, pautam a maneira como as pessoas se comportam no dia a dia, quase como uma espécie de força invisível. "No sentido utilizado ao falar em uma suposta 'ideologia de gênero', tenta-se dar a entender que se trata de um dogma, mas na verdade há estudos e pesquisas feitos há décadas que colocam esses estudos no patamar de ciência", afirma Maria Cristina Cavaleiro, professora da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).Os estudos de gênero partem de uma constatação fundamental: a de que todas as pessoas possuem os mesmos direitos. 
Fonte: SOARES, W. Existe ideologia de gênero na Educação? Publicado por Nova Escola em 07 de Outubro de 2018. Disponível: https://novaescola.org.br/conteudo/12698/existe-ideologia-de-genero-na-educacao, acesso em 21/10/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Em uma perspectiva científica, de acordo com as feministas de terceira geração, que têm como sua maior representante Judith Butler, gênero é entendido como é uma espécie de imitação persistente, que passa como real, definida como repetição imitativa. 
PORQUE
II. Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Resposta Correta:
	c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	Comentário da resposta:
	Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. “A repetição imitativa pode ocorrer como paródia, como citação ou como iteração, organizando atos performativos que criam a ilusão de substância, unidade, coerência e identidade” (DUNKER, 2017, p. 3). Como afirma Butler (2003, p. 28), “gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real”. 
	
	
	
· Pergunta 10
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	“Ele entra sem dizer uma palavra e logo começa a chorar. Pergunto o que aconteceu e ele me diz, assustado, que foi abordado por um cara da faculdade, com as seguintes palavras:– E aí, seu viadinho de merda, já viu as pesquisas? Vai aproveitando até o dia 28 pra andar de mãozinha dada, porque, quando o mito assumir, acabou essa putaria e você vai levar porrada até virar homem.Depois, é a menina que já entra chorando e me diz:— Sil, me ajuda... não sei o que fazer... você não vai acreditar no que aconteceu comigo hoje... Eu estava na escola e fui pegar um livro no meu armário... Tinha uma folha de papel...Aí ela me mostra uma foto no celular, porque entregou a tal folha na diretoria, com esta mensagem aqui:– Achou mesmo que era só sair gritando #elenão pra parar o bolsomito, feminazi??? Perdeu, escrota!! E daqui a pouco você vai ter motivo pra gritar de verdade!!!O relato, feito pelas redes sociais, é da psicanalista Silvia Bellintani, pouco antes do primeiro turno das eleições. Devidamente autorizada pelos pacientes, ela conta o que escutou de dois deles no seu consultório, numa mesma tarde: ele, homossexual, 19 anos; ela, heterossexual, 17 anos, feminista”.
Fonte: BRUM, E. “O ódio deitou no meu divã”. Publicado por El País em 11 de outubro de 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/politica/1539207771_563062.html, acesso em 16/10/2018.
Supondo que você seja um terapeuta e esteja atendendo aos pacientes do relato acima, de acordo com a postura oficial do Conselho Federal de Psicologia. Quais ações poderiam ser tomadas no processo terapêutico?
I. Não oferecer tratamento ao rapaz homossexual, uma vez que o Conselho Federal de Psicologia determina que homossexuais não podem ser atendidos por psicólogos.
II. Problematizar com os pacientes os padrões heteronormativos da sociedade que estabelecem as formas de ser e agir padronizados para homens e mulheres.
III. Discutir e apresentar modelos mais femininos de expressão à garota feminista para que seja capaz de se adequar as demandas da sociedade.
IV. Articular diferentes estratégias que ampliem a participação cidadã, política e cultural das pessoas com identidade de gênero não heterossexuais, fortalecendo, inclusive, sua capacidade para conquistar e fazer valer seus direitos, dentre eles, o direito ao casamento.
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
III e IV.
	Resposta Correta:
	a. 
II e IV.
	Comentário da resposta:
	A resolução n.º 01/99 aponta no Art. 2° que o psicólogo deve procurar promover reflexões “sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1999, p. 4). Nesse sentido, é fundamental o comprometimento do profissional psicólogo em sua atuação com relação a formas de discriminação, violência e opressão. A promoção da saúde e da qualidade de vida tem como uma das suas estratégias o combate a “quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão". Nessa perspectiva, a resolução no 01/99 aponta no Art. 3° que “os psicólogos não devem praticar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas”, assim como é vetado ao psicólogo ações coercitivas que tendam a orientar homossexuais para tratamentos que eles próprios não solicitaram (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1999, p. 13). A questão da livre expressão da sexualidade como um direito de cidadania tem certa particularidade no Brasil, pois está diretamente ligada à desigualdade social, que reforça a discriminação ligada à orientação sexual e às performances de gênero (POCAHY; NARDI, 2007).Junto a outros profissionais, o psicólogo pode, portanto, articular diferentes estratégias que ampliem a participação cidadã, política e cultural das pessoas com identidade de gênero não heterossexuais, fortalecendo, inclusive, sua capacidade para conquistar e fazer valer seus direitos, dentre eles, o direito ao casamento.

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