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1 Projeto de fábrica Aula 4 Planejamento de uma instalação industrial – aspectos relacionados à instalações hidráulicas e sanitárias comerciais e industriais 2 Projeto de fábrica Objetivo Conhecer alguns dos principais aspectos relacionados aos conteúdos de projetos de instalações hidráulicas e sanitárias comerciais e industriais. Definição de Projeto de fábrica (Plant design) O projeto de fábrica abrange a implementação de um empreendimento desde a aplicação do capital, do planejamento das finanças, da localização da fábrica e do planejamento necessário ao levantamento dos equipamentos a serem utilizados. Considerações para análise de um projeto de fábrica Levantamento do capital; Projeto do produto; Estudo de mercado e previsão de vendas; Estudo e seleção dos processos produtivos; Decisão de comprar ou fazer; Dimensionamento da fábrica e de sua capacidade produtiva; Escolha de faixa de concorrência; Localização da indústria; Arranjo físico (layout); Estudo do edifício industrial; Previsão de diversificação na produção; Desenvolvimento da organização. Considerações para análise de um projeto de fábrica Levantamento do capital; Projeto do produto; Estudo de mercado e previsão de vendas; Estudo e seleção dos processos produtivos; Decisão de comprar ou fazer; Dimensionamento da fábrica e de sua capacidade produtiva; Escolha de faixa de concorrência; Localização da indústria; Arranjo físico (layout); Estudo do edifício industrial; Previsão de diversificação na produção; Desenvolvimento da organização. Considerações para análise de um projeto de fábrica Levantamento do capital; Projeto do produto; Estudo de mercado e previsão de vendas; Estudo e seleção dos processos produtivos; Decisão de comprar ou fazer; Dimensionamento da fábrica e de sua capacidade produtiva; Escolha de faixa de concorrência; Localização da indústria; Arranjo físico (layout); Estudo do edifício industrial; Previsão de diversificação na produção; Desenvolvimento da organização. Considerações para análise de um projeto de fábrica Levantamento do capital; Projeto do produto; Estudo de mercado e previsão de vendas; Estudo e seleção dos processos produtivos; Decisão de comprar ou fazer; Dimensionamento da fábrica e de sua capacidade produtiva; Escolha de faixa de concorrência; Localização da indústria; Arranjo físico (layout); Estudo do edifício industrial; Previsão de diversificação na produção; Desenvolvimento da organização. Etapas de um projeto hidráulico Concepção do projeto: são definidos nesta fase o tipo do prédio, pontos de utilização, o sistema de abastecimento e distribuição, localização dos reservatórios, etc; Determinação das vazões; Dimensionamento: memorial descritivo e justificativo, cálculos, normas de execução, especificação de materiais e equipamentos utilizados, plantas, esquemas hidráulicos, desenhos isométricos, relação de materiais. Esgotos Sanitários Introdução Os projetos de esgotos sanitários são regulamentados pela NBR 8160 e por portarias de cada município. Nas instalações industriais, o esgoto sanitário tipicamente doméstico humanas deve ser tratados isoladamente dos resíduos líquidos provenientes dos processos produtivos. Sistema Público de Esgotos Alguns municípios ainda não têm instalações de esgoto e estes correm a céu aberto, com vários dissabores para a comunidade. As instalações de esgoto adotadas no Brasil são do tipo separador absoluto, em que há duas redes públicas: uma para as águas pluviais e outra para as águas residuais (aquelas tipicamente chamadas de esgotos) Terminologia Altura de fecho hídrico (H): altura de coluna de água que mantém isolados os gases provenientes da decomposição dos resíduos orgânicos. Terminologia Águas residuárias industriais: resíduos líquidos dos processos industriais. Águas residuárias domésticas: despejos comuns da atividade humana, captadas em residências, indústrias, hospitais, clubes, etc. Águas imundas: são águas residuárias contendo material fecal, matéria orgânica putrecível, microorganismos, vermes, etc. Águas servidas: águas residuárias de operações de limpeza (lavagens prediais, etc.) Terminologia Aparelhos sanitários: aparelhos destinados a receber água para fins higiênicos ou receber dejetos e águas servidas. Caixa coletora: caixa que recebe os dejetos para posterior elevação mecânica. Caixa detentora: caixa destinada a reter substâncias prejudiciais ao bom funcionamento do coletores sanitários. Periodicamente as tais substâncias são retiradas destas caixas. Terminologia Caixa de gordura: faz a separação da gordura da água, evitando que estas substâncias prejudique o funcionamento do sistema sanitário. Fabricadas em concreto, ferro fundido, fibrocimento ou PVC, de acordo com a capacidade e condições de uso. Terminologia Ralo seco: não possui fecho hídrico, apenas impede a entrada de sólidos relativamente grandes para dentro da tubulação. Ralo sifonado: possui fecho hídrico e retentor de matéria sólida. Terminologia Esgoto primário: é aquele que emana gases, como no caso dos esgotos de águas imundas. Esgoto secundário: é o esgoto tipicamente de água servida, não libera gases. Tubulações Materiais empregados nas tubulações e conexões: Aço Ferro fundido Chumbo Cerâmicos PVC (sempre que possível) Etc., de acordo com o porte e características. FOSSA SÉPTICA Fossas sépticas destinam-se a separar e transformar a matéria sólida contida nas águas de esgoto e descarregar no terreno, onde se completa o tratamento. Ou seja permitem o tratamento biológico dos esgotos sanitários domiciliares. A norma (atual) informa que tem-se os seguintes tipos de fossas sépticas: a) de câmara única; b) de câmaras sobrepostas; c) de câmaras em série. FOSSA SÉPTICA Deve-se tomar os seguintes cuidados, quando da utilização de fossas: Somente utilizá-las quando as edificações forem providas de suprimento de água; Todos os despejos de banheiros, lavanderias, cozinhas, etc. devem ser encaminhados às fossas; FOSSA SÉPTICA Os despejos de cozinha devem passar por uma caixa de gordura, antes de serem encaminhados às fossas; Não devem ser lançadas nas fossas as águas pluviais. O efluente de uma fossa séptica pode ser lançado: no solo através de sumidouro ou vala de infiltração; ou em águas de superfície ,com tratamento complementar. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ÁGUA PLUVIAL A água da chuva é um dos elementos mais danosos à durabilidade e boa aparência das construções. As coberturas das edificações destinam-se a impedir que as águas de chuva atinjam áreas a serem protegidas e, resulta que um volume de água deve ser convenientemente coletada e transportado à rede pública de drenagem, cabendo ao projetista fazer com que o escoamento das mesmas se faça pelo trajeto mais curto e ao mesmo tempo possível. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ÁGUA PLUVIAL No Brasil adota-se o sistema separador absoluto, ou seja, o esgoto sanitário tem uma rede projetada, separada da rede de águas pluviais. Esta é dimensionada para permitir o adequado escoamento das vazões pluviais, que são bastante superiores às do esgotos sanitários. A não observância do citado anteriormente quase sempre é responsável pelo refluxo dos poços de visita da rede pública de esgotos sanitários nas ruas, e resulta na degradação das condições higiênicas locais. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ÁGUA PLUVIAL A norma brasileira que trata das instalações prediais é a ABNT NBR 10.844/89,ela: Fixa exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, tendo como objetivo garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. Se aplica a drenagem de águas pluviais em coberturas e demais áreas associadas ao edifício, tais como terraços, pátios, quintais e similares. Não se aplica a casos onde as vazões de projeto e as características da área exijam a utilização de bocas de lobo e galerias. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ÁGUA PLUVIAL Posto isto, reafirma-se que as instalações prediais de águas pluviais deverão lançar na sarjeta a totalidade da chuva precipitada sobre o telhado, terraço, pátios, quintais, estacionamento das edificações e devem ser projetadas de modo a: apresentarem estanqueidade; apresentarem fácil desobstrução e limpeza; apresentarem resistência às intempéries; apresentarem resistência aos esforços provenientes de variações térmicas, choques mecânicos, cargas, pressões, etc. apresentarem a capacidade de evitar riscos de penetração de gases, ser for o caso. Referencia FERNANDES, Paulo S Thiago. Montagens industriais: Planejamento, Execução e Controle. Artliber, 2009.
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