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primeira aula invertebrados

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Universidade Estácio de Sá 
Professora: Elaine Machado Disciplina: Invertebrados I 
 
 
Resumo da aula 1 
Sistema de classificação e regras de nomenclatura 
 
 Reino 
 Filo 
 Classe 
 Ordem 
 Família 
 Gênero 
 Espécie 
 
Em 1735, o sueco Carl von Linné, botânico e médico, conhecido simplesmente 
por Lineu, lançou seu livro Systema Naturae, no qual propôs regras para classificar e 
denominar animais e plantas. Porém, foi somente na 10ª edição do seu livro, em 1758, 
Linneu listou todas as espécies conhecidas e escreveu instruções de como classificar os 
animais. – 100 anos antes de Darwin & Wallace, Linneu já agrupava os animais por 
similaridade. Ele sugeriu uma nomenclatura mais simples, nomenclatura binomial, a 
qual é ainda hoje utilizada. 
 
- cada organismo tem seu nome científico composto por 2 partes – um binômio. Essas 
partes são o Gênero e o epíteto específico. 
O epíteto nunca é usado sozinho, tem que ser precedido pelo gênero, mas o gênero pode 
ser usado sozinho. 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá 
Professora: Elaine Machado Disciplina: Invertebrados I 
 
Anteriormente a isto, os nomes de animais e plantas eram compostos por uma ou várias 
palavras descrevendo o animal. Ex: Mark Catesby, por volta de 1740, publicou um livro 
de zoologia onde denominava o pássaro conhecido como tordo (sabiá americano) de 
Turdus minor cinereo-albus non maculatus, que significava: “tordo pequeno branco-
acinzentado sem manchas”. 
Os binômios são em latim, ou latinizados (seguindo costumes anteriores ao século 18 na 
Europa, onde os trabalhos científicos eram publicados em latim). 
 
- 1842 – Associação britânica para avanço da ciência cria – Strickland code 
- 1901- Comissão geológica internacional adotou e revisou o código internacional de 
nomenclatura zoológica I.C.Z.N. 
 
 
6 princípios básicos de nomenclatura zoológica: 
 
1) O código botânico e zoológico são independentes. Por isso (embora não 
recomendado), um gênero de planta e um animal podem apresentar o mesmo nome. Ex; 
Canabis é um gênero de planta, mas também de uma ave. 
2) um táxon possui apenas um nome correto 
3) nenhum gênero dentro do mesmo código pode ter o mesmo nome (nomes genéricos 
são únicos); nenhuma espécie dentro do mesmo gênero pode ter o mesmo epíteto 
(binômios são únicos). 
4) nomes científicos são usados em Latim, independente de sua origem linguística, e são 
submetidos às regras do latim. 
5) O nome correto de um táxon é baseado na prioridade da publicação (mais novo, 1 vez 
usada formalmente é que vale). 
6) para categorias de superfamília no animais e todas abaixo, os nomes do táxons tem 
que ser baseados em tipos de espécime, espécie, e gênero. 
 
Nomes científicos são latinizados, mas podem ser derivados de qualquer outra língua ou 
de nomes de pessoas ou lugares; a maioria dos nomes é derivada de palavras latinas ou 
gregas e geralmente refere-se a alguma característica do animal ou do grupo 
denominado. Por convenção, os nomes genéricos e específicos são latinizados, enquanto 
Universidade Estácio de Sá 
Professora: Elaine Machado Disciplina: Invertebrados I 
 
o nome das famílias, ordens, classes e outras categorias não o são, embora tenham letra 
inicial maiúscula. As principais regras da nomenclatura científica estão resumidas a 
seguir: 
 
- Todo nome científico deve estar destacado no texto. Pode ser escrito em 
itálico se for impresso, ou sublinhado se for em trabalhos manuscritos 
- O nome relativo ao gênero deve ser um substantivo simples ou composto, 
escrito com inicial maiúscula. 
- Em trabalhos científicos, após o nome do organismo é colocado, por extenso ou 
abreviadamente, o nome do autor que primeiro descreveu e denominou, sem qualquer 
pontuação intermediária, seguindo-se depois uma vírgula e data da primeira publicação. 
Exemplos: Cachorro: Canis familiaris Lineu ou L., 1758. 
- A substituição de nomes científicos é permitida somente em casos excepcionais, 
adotando para esses casos uma notação especial, já convencionada, que indica tratar-se 
de espécime reclassificado. Desta forma, se a posição sistemática de um organismo é 
modificada, o nome científico deve assumir a seguinte forma: menciona-se o nome do 
organismo já no novo gênero e, a seguir, entre parênteses, o nome do primeiro autor e a 
data em que a denominou; só então, fora dos parênteses, coloca-se o nome do segundo 
autor e a data em que reclassificou o espécime. Assim, a denominação da formiga saúva 
Atta sexdans (Lineu, 1758) Fabricius, 1804, indica que Fabricius mudou de gênero o 
animal inicialmente descrito e "batizado" por Lineu. 
- Ao publicar a descrição de uma nova espécie, é prática comum designar um espécime-
tipo, descrevê-lo e indicar em que coleção foi colocado. 
 
 
Sistema de Reinos: 
- Monera 
- Protista 
- Fungi 
- Plantae 
- Animalia 
Universidade Estácio de Sá 
Professora: Elaine Machado Disciplina: Invertebrados I 
 
Reino Protista 
- organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se 
colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas 
(diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). E os protozoários 
heterótrofos, os quais serão estudados nesta disciplina. 
 
Reino Animal 
Somente os abordados nesta disciplina: 
- Filo Porifera - esponjas 
- Filo Cnidaria – hidras, medusas, águas-vivas, corais e anêmonas do mar 
- Filo Ctenophora – pequeno grupo, às vezes confundido com medusas - águas-vivas-
de-pente ou carambolas-do-mar. (A principal diferença que os separa dos cnidários é a 
ausência de células urticantes – os cnidócitos – presentes em todos os cnidários) 
- Filo Plathyhelminthes – vermes achatados, alguns parasitas: planárias, as tênias e 
os esquistossomos. 
- Filo Nemertea – vermiforme não segmentado. Presença de probóscide – projeção do 
aparelho digestivo que serve para captura de presa 
- Filo Nemathoda – vermes cilíndricos, não segmentados, corpo com cutícula resistente 
e quitinosa, terrestres, marinhos e de agua doce. 
- Filo Priapulida – vermes marinhos, não segmentados, de vida livre 
- Filo Loricifera- parentesco inserto, 22 espécies. animais microscópicos (menos de 0,5 
mm), marinhos (do latim lorica- couraça, grego phora – portador) cutícula quitinosa 
- Filo Kinorhincha – pequenos animais marinhos (1 mm) corpo segmentado 
- Filo Annelida – vermes segmentados – minhocas e sanguessugas 
- Filo Mollusca – caracóis, ostras, mariscos, lulas e polvos.

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