Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EVERTON RODRIGUES MACHADO FILHO
LÍVIA APOLINÁRIO SILVA
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS MICROMEMPRESAS
BARRA MANSA
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EVERTON RODRIGUES MACHADO FILHO
LÍVIA APOLINÁRIO SILVA
	
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS MICROEMPRESAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário de Barra Mansa, como requisito Parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção, sob orientação do Professor André Coutinho
BARRA MANSA 
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EVERTON RODRIGUES MACHADO FILHO
LÍVIA APOLINÁRIO SILVA
	
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS MICROEMPRESAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário de Barra Mansa, como requisito Parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção, sob orientação do Professor André Coutinho
 Data de aprovação:
____________________________________
 Professor André Coutinho
____________________________________
Me. (Professor Convidado)
____________________________________
Me. (Professor Convidado)
BARRA MANSA 
2018
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a nosso corpo docente que durante todo o curso de Engenharia de Produção do Campus Barra Mansa, sempre nos incentivaram e nos ajudaram a chegar até aqui.
Ao professor André Coutinho, por nos auxiliar sempre nos momentos de dificuldade durante o processo de realização deste trabalho e torná-lo possível. 
Dedicamos esse trabalho a nossos familiares e amigos que sempre nos encorajaram a nunca desistir de nossos sonhos e sempre acreditar em nosso potencial.
Dedicamos aos nossos mestres que durante todo o curso nos ensinaram e nos auxiliaram para que pudéssemos chegar até aqui. Em especial aos nossos professores e orientadores, André Coutinho e Me. Sônia Morcerf.
	
RESUMO
FILHO, Everton Rodrigues Machado, SILVA, Lívia Apolinário.
A importância do planejamento estratégico em microempresas: Estudo de caso, pesquisa Bibliográfica focado em Microempresas brasileiras: Monografia (Graduação Engenharia de Produção) – Centro Universitário Barra Mansa. Barra Mansa. UBM. RJ. 2018.
		
O trabalho presente tem como objetivo demonstrar a importância do planejamento estratégico dentro das microempresas sejam elas de qualquer ramo do mercado. Analisando a situação de uma microempresa da região sul fluminense, localizada na cidade de Porto Real do ramo de usinagem, foi possível realizar uma análise de toda estrutura administrativa da empresa identificando sua necessidade da implementação de um plano de negócios para alcançar seus objetivos de crescimento e estruturação diante do mercado. Através de análises de mercado, ferramentas do planejamento como análise SWOT, desenvolvimento de conceitos como missão, visão e valores da empresa foi desenvolvido o planejamento estratégico da USICOSTA, onde todo o processo foi acompanhado pelo proprietário e desenvolvido juntamente com as necessidades do negócio. Foi possível identificar as metas a serem conquistadas a curto e longo prazo para alcançar o objetivo principal de crescimento da empresa e qual o melhor caminho para cada uma delas, possibilitando uma melhor visão da estrutura administrativa da empresa. 
Após as análises dos dados obtidos durante o desenvolvimento do trabalho, chegou se a conclusão de que nenhuma empresa não importa o ramo que atue, independente do seu porte, é indispensável a utilização do planejamento estratégico, para que a empresa ou organização possa estar pronta para eventuais imprevistos no caminho. 
Palavras-Chave: Planejamento Estratégico, Análise SWOT, Microempresas, Plano de ação.
ABSTRACT
FILHO, Everton Rodrigues Machado, SILVA, Lívia Apolinário.
A importância do planejamento estratégico em microempresas: Estudo de caso, pesquisa Bibliográfica focado em Microempresas brasileiras: Monografia (Graduação Engenharia de Produção) – Centro Universitário Barra Mansa. Barra Mansa. UBM, RJ. 2018.
	The present work aims to demonstrate the importance of strategic planning within microenterprises, whether they are from any branch of the market. Analyzing the situation of a microenterprise in the southern region of Rio de Janeiro, located in the city of Porto Real, it was possible to carry out an analysis of the entire administrative structure of the company, identifying its need to implement a business plan to achieve its growth objectives. structuring in front of the market. Through market analysis, planning tools such as SWOT analysis, development of concepts such as mission, vision and values ​​of the company was developed the strategic planning of the USICOSTA, where the whole process was accompanied by the owner and developed together with the business needs. It was possible to identify the goals to be achieved in the short and long term in order to achieve the company's main growth objective and the best way for each one, allowing a better view of the company's administrative structure.
After analyzing the data obtained during the development of the work, the conclusion was reached that no company no matter the branch that acts, regardless of its size, it is indispensable to use the strategic planning, so that the company or organization can be ready to unforeseen events on the way.
Keywords: Strategic Planning, SWOT Analysis, Microenterprises, action plan.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 – Análise SWOT	17
Figura 02 – 5W2H	20
Figura 03 – Ilustração Empresa USICOSTA	29
Figura 04 – Base Rolante	30
Figura 05 – Carrinho	30
Figura 06 – Estrutura Metálica	31
Figura 07 – Usinagem	31
Figura 08 – Ponte Rolante	32
Figura 09 – Rack	32
LISTA DE QUADROS
Quadro 01 – Planejamento Estratégico	13
Quadro 02 – SWOT USICOSTA	35
Quadro 03 – Organograma USICOSTA	36
Quadro 04 – Plano de Ação: Organograma	38
Quadro 05 – Plano de Ação: Capacidade de Produção	39
Quadro 06 – Plano de Ação: Mercado Comprador	40
Quadro 07 – Plano de Ação: Mão de obra Qualificada	41
INTRODUÇÃO
As organizações vêm sofrendo grandes mudanças no seu modelo de gestão organizacional, com o advento da globalização e o aumento da competitividade nas empresas, tornam-se indispensáveis a adoção de ferramentas de planejamento, para a sobrevivência e desenvolvimento seja qual for o tipo de organização, independentemente do mercado em que atua (Frank Baze, 2010).
O Planejamento Estratégico era visto como uma ferramenta administrativa utilizada por grandes Corporações, porém este conceito vem a cada ano sendo aplicado por pequenas e médias empresas, visto que é crescente a competitividade do mercado e para a sobrevivência das mesmas é importante se manter um foco na vida administrativa, produtiva e financeira. Pode ser definido como sendo um processo de desenvolvimento e manutenção de estratégias de atuação entre os objetivos da organização e as oportunidades existentes no meio que atua (MOREIRA, PASQUALI, DUBNER, 2003).
A microempresa em diversos ramos vem ganhando espaço no cenário atual, de acordo com o SEBRAEE (2010), as produções geradas pelas microempresas saltaram de R$ 144 bilhões para R$599 bilhões, em dez anos. São consideradas Microempresas os empreendimentos que possuem o faturamento anual bruto de R$3,6 milhões. Esses São divididosde acordo com sua atividade econômica, faturamento anual e número de empregados contratados.
“De cada cem empresas abertas no Brasil, 48 encerraram suas atividades em três anos”. O dado faz parte de um estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com informação de 2010. Segundo o SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), serviço de apoio à micro e pequena empresa: “Entre as principais razões para a mortalidade precoce das empresas estão a falta de planejamento e o descontrole na gestão” (Sebrae, 2014). Os futuros empreendedores não buscam informações sobre o mercado em que estão entrando, sobre possíveis concorrentes de seu serviço ou produto, seu público-alvo, fornecedores, custos e possíveis crises que possa haver. Quanto maior a quantidade de informação for coletada e estudada, maior a chance de sucesso destes empreendedores.
O Planejamento Estratégico permite a empresa, seja qual for o segmento que ela pertence, se preparar para os possíveis desvios que podem acontecer durante o caminho que ela deseja seguir. Muitos gestores ignoram essa ferramenta, em consequência disso as taxas de mortalidade das pequenas empresas nos primeiros anos de funcionamento são elevadas. As vantagens do Planejamento Estratégico, abordando a visão de renomados autores como (Martins, 2007), (Maximiano, 2006), (Rebouças, 2010), (Ribas, Facini, Teixeira, 2009) são, a possibilidade de antever as ameaças e oportunidades do ambiente e poder explorá-las, e a possibilidade de controle, já que os objetivos e resultados são mensuráveis. E com base nesses conceitos e na importância do tema abordado, decidiu-se realizar um trabalho sobre planejamento estratégico na empresa USICOSTA, pois a mesma não o possuía. 
A metodologia usada no presente trabalho tem base em pesquisa bibliográfica e estudo de campo, realizado na microempresa USICOSTA atua no ramo de usinagem e manutenção industrial. A empresa se situa na cidade de Porto Real/RJ no período de outubro/2017 a março/2018, para analisar a estrutura de gestão da empresa e propor a implementação de mudanças necessárias utilizando ferramentas de planejamento estratégico para auxiliar e estruturar o gerenciamento da mesma. 
1.1. OBJETIVO GERAL
Elaboração de uma proposta de planejamento estratégico para a Microempresa USICOSTA com o objetivo de atender as necessidades gerenciais da empresa.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar análise na estrutura da empresa no mercado;
Avaliar o mercado em que a empresa está inserida;
Avaliar novas oportunidades de crescimento do empreendimento;
Desenvolver um plano de negócios adequado para a empresa;
Realizar a proposta de um novo plano de gerenciamento estratégico.
	1.3. JUSTIFICATIVA
	O planejamento estratégico permite focar a energia e atenção para que as ações da empresa ou organização possam direcioná-la ao objetivo desejado, e não na direção em que distrações podem conduzí-las.
	Em dias em que o mercado possui uma competitividade acirrada nos negócios, conter erros e perdas por falta de planejamento reflete em resultados nada satisfatórios, consequentemente na maneira em que a empresa se coloca no mercado. Diante dessa realidade, a elaboração de um plano de negócios através de ferramentas de planejamento é o meio mais importante para poder alcançar os objetivos e metas de uma empresa ou organização.
	A empresa que tem como objetivo uma melhor colocação no mercado, e se tornar mais competitiva, com certeza irá investir nos recursos necessários para esse crescimento, e para isso é necessário um planejamento para que a execução dos projetos seja feita de maneira pensada, evitando surpresas e situações indesejadas que atrapalhem o projeto atingir o sucesso desejado.
	O foco principal das ferramentas de planejamento é aperfeiçoar e organizar o uso dos recursos da empresa em função do plano. 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Planejamento estratégico
Segundo Oliveira (2010, p.17) O Planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos.
Planejamento estratégico (Oliveira, 2010), é o processo de seleção dos objetivos de uma organização. É a determinação das políticas e dos programas estratégicos necessários para se atingir objetivos específicos tornando possível alcançar as metas almejadas, e o estabelecimento dos métodos necessários para assegurar a execução dos programas estratégicos. Planejamento estratégico é uma competência que exerce auxílio da gestão empresarial na busca de objetivos em longo prazo, propiciando maior assertividade nas atividades relacionadas à empresa.
Quadro: 1 A importância do planejamento estratégico para empresas
	Predeterminação de eventos
	Interferência no curso dos eventos;
Insatisfação com a situação presente;
Decisões que constroem o futuro.
	Eventos futuros conhecidos
	Decisões passadas projetam-se nos eventos futuros;
Situação presente evolui de forma previsível;
Regularidade ou sazonalidade conduzem a fatos previsíveis.
	Coordenação
	Encadeamento de meios a fins;
Logística de eventos interdependentes.
Fonte: Adaptado de MAXIMIANO (2006).
Segundo (Oliveira, 27ª edição, 2010, p) o processo de planejamento estratégico se dá através das seguintes etapas adaptadas às necessidades desta empresa:
O processo inicia-se a partir da definição de missão visão e valores, seguido da análise de mercado que visa oportunidades em termos de mercado a explorar e recursos a aproveitar. Em seguida, é realizada uma análise para identificar ameaças que prejudicarão a empresa e suas oportunidades identificadas, considerando a realidade da empresa e seus concorrentes com seus pontos Fortes Fracos e Neutros, resultando na formulação de desafios e metas, capaz de tirar proveito dos pontos fortes e oportunidades, para evitar ou eliminar os pontos fracos e ameaças da empresa e que devem ser traduzidos em Projetos e Planos de Ação.
2.2. Missão, Visão e Valores 
O tripé missão, visão e valores (Ribeiro, 2018) de uma empresa são conceitos fundamentais para criação, organização e desenvolvimento de uma organização. A partir de sua definição, é possível fazer o planejamento estratégico, direcionar os funcionários e criar laços com os clientes. O propósito empresarial é criado a partir do planejamento estratégico de seu surgimento e irá definir seus próximos passos. Exercendo direta influência de suas escolhas na sociedade. Ela é necessária para indicar os passos da empresa no mercado. Dessa forma, abaixo está qual é a definição, o conceito e a necessidade de cada um dos três pilares, para que a empresa possa descobrir o porquê de sua existência, para onde ela vai e o que é realmente importante para ela.
a) Definição da missão da empresa
	Se sua empresa não souber por que ela existe, não conseguirá definir uma estratégia de crescimento, porque os objetivos da empresa não serão claros (Kawasaki, G., 2006). 
 “Qual é o nosso negócio? A questão é que tão raramente perguntamos ao mesmo de forma clara e direta- e tão raramente dedicamos um estudo e uma reflexão adequados que são talvez, a mais importante causa do fracasso dos negócios” (Peter Druker)
Segundo Oliveira (2010, p 110) “Missão é a razão de ser da empresa. Neste ponto procura-se determinar qual o negócio da empresa, porque ela existe, ou ainda, em que tipos de atividades a empresa deverá se concentrar no futuro”.
A declaração da missão (Kawasaki, G., 2006), serve como base para a construção da estratégia (com objetivos, indicadores e metas). Uma boa definição de missão deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o seu público-alvo. Em outras palavras, uma empresa deve existir não para produzir o produto ou prestar o serviço que consta em seu contrato (ou estatuto) social, mas sim, para levar o benefício (do produto ou serviço) ao seu público-alvo. Uma boa definição de missão também deve serinspiradora e desafiadora, para que haja o engajamento de seus colaboradores e parceiros, comprometidos em levar um benefício cada vez melhor para um (maior) público-alvo. Muitos especialistas defendem que a declaração da missão deve ser curta para que seja lembrada, vivenciada e transmitida por todos os envolvidos com o negócio. No fundo, deve servir como um mantra, uma crença que orienta a existência da organização.
b) Definição da visão da empresa
A visão pode ser definida como “Algo que vislumbre par ao futuro desejado da empresa”. (Quigley,1993, p.4)
“Idealização de um futuro desejado para a empresa.” (Collins e Porras, 1993, p.10)
“Articulação das aspirações de uma empresa a respeito de seu futuro”. (Hart,1994, p.8)
Definida a missão, é o momento de a empresa determinar uma visão de futuro para o seu negócio, ou seja, ter objetivos para atingir nos próximos anos. É fundamental que eles tenham indicadores e metas. Se a empresa quer ser a maior, a melhor e/ou a mais admirada de seu segmento, deveria definir indicadores e metas para saber se está alcançando seus objetivos. Ao contrário da missão, é muito difícil encontrar uma definição da visão de uma companhia que contenha os objetivos, os indicadores e as metas. Em geral, tais informações não são divulgadas publicamente e outras são impedidas de “prometer” resultados para os investidores (Kawasaki, G., 2006).
c) Definição dos valores (princípios)
Segundo Oliveira (2010), “Os valores representam o conjunto dos princípios e crenças fundamentais de uma empresa, bem como fornecem sustentação para todas as suas principais decisões”.
Nem todas as empresas que definem missão e visão chegam a elaborar uma lista de valores que orienta o comportamento da organização. Outras já usam sua lista de valores nos processos seletivos, nos processos de avaliação de desempenho dos colaboradores e na relação da empresa com clientes, fornecedores e parceiros. Se, por um lado, esse trio é vital para o planejamento do negócio, por outro, é um compromisso que exige disciplina do empreendedor e de seu time (Kawasaki, G., 2006).
. Análise SWOT
	 A análise SWOT (Nakagawa, 2014) é uma ferramenta do planejamento estratégico que objetiva analisar os pontos fracos e fortes, oportunidade e ameaças de um negócio. Sendo assim, através dessa ferramenta o empreendedor pode se planejar para diminuir os riscos de falhas e aumentar as chances de se obter sucesso. É uma ferramenta clássica utilizada na administração, sendo esta conhecida por todo executivo de grandes empresas.
A forma de se utilizar a ferramenta é razoavelmente simples. A real dificuldade se encontra em descobrir e classificar as maiores fraquezas e forças, oportunidades e ameaças mais importantes do ambiente competitivo em que o negócio se enquadra (Nakagawa, 2014).
Segundo um artigo elaborado por Marcelo Nakagawa em parceria com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no ano de 2014. As características da análise SWOT são as seguintes:
Ambiente Interno
Forças: elementos e características de seu ambiente interno que representam uma vantagem sobre a concorrência. Por exemplo: um hotel que tem uma excelente localização de frente para o mar e com facilidade de acesso pode considerar isso como forças. Da mesma forma que um hospital que tem um corpo médico extremamente qualificado, assim como uma marca de roupas prestigiada e desejada pelo público tem nessas características exemplos de forças.
Fraquezas: de forma análoga, as características e elementos de seu ambiente interno que desfavorecem sua empresa em relação à concorrência são suas fraquezas. Imagine uma fábrica de alimentos enlatados que se localiza muito distante dos grandes centros e por isso tem custos de transporte elevados; ou uma empresa aérea que tem uma frota de aeronaves antiga e por esse motivo tem mais gastos de manutenção e problemas de atrasos em seus vôos. Perceba que nesses dois exemplos a empresa tem controle sobre essas fraquezas e pode tentar mudar isso de alguma forma, mesmo que seja algo muito caro, como nesses dois casos.
b) Ambiente externo
“A análise externa tem como finalidade estudar a relação que existe entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como sua atual posição produto versus mercado” (Oliveira, 27ª edição, 2010, p.71)
Oportunidades: sempre que um fator externo cria um cenário favorável para a empresa, ele representa uma oportunidade. Imagine um hotel durante as Olimpíadas no Brasil e mesmo a companhia aérea do exemplo anterior neste período dos Jogos. Isso é uma excelente oportunidade.
Ameaças: todos os elementos ou conjunturas que criam um ambiente desfavorável para a empresa (e sobre os quais a empresa não tem controle) são ameaças para o negócio. No caso do hotel, uma temporada de fortes tempestades e clima ruim são ameaças, assim como o aumento do preço dos combustíveis e do dólar são ameaças para a companhia aérea.
Figura 1 – Análise SWOT
Fonte: (CASSAROTO, 2018, p.1)
2.4. Conceito De Empreendedorismo 
Segundo Schumpeter (1945), o empreendedorismo só aconteceria através de pessoas versáteis, com habilidades técnicas para produzir, que possuem capacidade para organizar recursos financeiros, operações internas e realizar vendas.
Recentemente, outra definição que é amplamente aceita no mundo acadêmico e corporativo é do estudioso Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação pessoal e também econômica
Apesar de terem várias as definições sobre empreendedorismo, é possível notar que vários aspectos relativos, há quem segue esse caminho estão sempre presentes: como iniciativa e paixão pelo negócio, utilização criativa dos recursos disponíveis, aceitação de riscos e possibilidade de fracassar. Empreender é identificar oportunidades e desenvolver meios de aproveitá-las, assumindo riscos e desafios (Mello F., 2014).
Nas organizações em que há uma clara definição e motivações verdadeiras (Mello F., 2014), mesmo que fique restrito ao dono, o ambiente fica mais favorável ao funcionamento de um processo de tomada de decisão e até de um modelo de gestão que ajude a conquistar os objetivos e minimizar o risco de escolhas erradas. Nesse processo, pequenas ações podem fazer um enorme impacto no longo prazo. Por isso, ficar atento a todos os processos da empresa como vendas, marketing e relacionamento com os clientes são alguns passos importantes para fortalecer um negócio.
2.5. 5W2H
PALADINI (2012) define a ferramenta 5W2H como uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada por qualquer empresa. Sua análise tem finalidade auxiliar na elaboração de planos de ação, como uma espécie de check-list que aumenta a clareza do colaborador sobre suas atividades. Ele é considerado uma das ferramentas mais eficazes em relação ao planejamento de atividades e elaboração de projetos. Sendo amplamente utilizado para o que deve ser feito distribuindo as funções entre os diversos integrantes de uma equipe. Basicamente o 5w2h explora as principais questões que envolvem um trabalho, garantindo uma visão controlada e examinada da mesma.
De acordo com CHIAVENATO (2004) e PALADINI (2012), a ferramenta 5W2H surgiu no Japão, criada por profissionais da indústria automobilística durante os estudos sobre a qualidade total. Devido ao seu envolvimento com a qualidade empresarial, sua metodologia é bastante utilizada nesse meio. O 5W2H atua como um mapa de atividades, estabelecendo o que será feito, quem o fará, em quanto tempo será realizado, qual área da empresa é a responsável e quais os motivos para determinada atividade ser feita. Sua metodologia tem origens nos termos: What (o quê), Who (quem), Why (por quê), where (onde), When (quando), How (como) e HowMuch (quanto) da língua inglesa, que consistem em simplesperguntas que servem de apoio ao planejamento das atividades.  É uma ferramenta para elaboração de planos de ação que, por sua simplicidade, objetividade e orientação à ação têm sido muito utilizadas em Gestão de Projetos, Análise de Negócios, Elaboração de Planos de Negócio, Planejamento Estratégico e outras disciplinas de gestão. De origem atribuída a diferentes autores, que vai desde os trabalhos de Alan G. Robinson até Aristóteles, essa ferramenta baseia-se na elaboração de um questionário formado por sete perguntas:
O que deve ser feito? (A ação, em si);
Por que esta ação deve ser realizada? (O objetivo);
Quem deve realizar a ação? (Os responsáveis);
Onde a ação deve ser executada? (A localização);
Quando a ação deve ser realizada? (Tempo ou condição);
Como deve ser realizada a ação? (Modo, meios, método, etc.);
Quanto será o custo da ação a realizar? (Custo, duração, intensidade, profundidade, nível de detalhamento, etc.)
Trata-se de um excelente modo de formalização do planejamento, detalhamento da ação, comunicação de prazos e responsabilidades.
Figura 02 - 5W2H
Fonte: (NASCIMENTO, 2018, p.1) 
2.6. Microempresa
Uma microempresa é uma empresa de pequena dimensão. A sua definição varia consoante o país, ainda que, em geral, se possa dizer que uma microempresa conta com um máximo de dez empregados e uma faturação limitada. Por outro lado, o dono (o proprietário) da microempresa costuma contribuir para a mesma com o seu próprio trabalho.
Segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi instituída em 2006 para regulamentar o disposto na Constituição Brasileira, que prevê o tratamento diferenciado e favorecido à microempresa e à empresa de pequeno porte.Através da mesma, foi instituído o regime tributário específico para os pequenos negócios, com redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e recolhimento, que é o Simples Nacional.
A Lei Geral uniformizou o conceito de micro e pequena empresa ao enquadrá-las com base em sua receita bruta anual, sendo assim:
A microempresa será a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados nos órgãos competentes, que aufira em cada ano calendário, a receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00.
Se a receita bruta anual for superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior é R$ 4.800.000,00, a sociedade será enquadrada como empresa de pequeno porte. Estes valores referem-se a receitas obtidas no mercado nacional. A empresa de pequeno porte não perderá o seu enquadramento se obter adicional de receitas de exportação, até o limite de R$ 4.800.000,00. (SEBRAE, 2018).
2.7. Pesquisa de Mercado
A pesquisa de mercado (Marques R., 2018) é uma ferramenta utilizada pelas empresas para obter informações sobre o mercado em que atuam ou pretendem atuar. Ela serve tanto para um empreendedor testar uma idéia como para empresas já em atuação avaliarem os rumos do seu negócio. Entre as principais finalidades de uma pesquisa de mercado está a identificação de problemas e de novas oportunidades. Também chamada de inteligência de marketing, ela ajuda o gestor a tomar decisões certeiras para alcançar o sucesso do seu investimento. Ela pode ser utilizada para, por exemplo:
Avaliar as oportunidades de lançamentos, identificando demandas não atendidas pelo mercado
Avaliar a aceitação de um produto ou serviço que está para ser lançado
Conhecer os pontos fortes e fracos dos concorrentes
Apontar se a empresa está no caminho certo, no caso dos produtos e serviços que já oferece
Compreender quem é o mercado consumidor de determinado produto, permitindo que se direcionem melhor as campanhas de marketing
2.8. Conceito de Usinagem
A Usinagem é uma técnica que envolve efetivamente a metalurgia de muitos tipos de processos que podem ser utilizados para dar a forma desejada ao metal e ao acabamento. É uma forma de fabricação utilizada para criar objetos de metal. Durante este processo, os trabalhadores cortam materiais para alterar a aparência e forma de um produto, conforme requisito previamente estabelecido. A usinagem serve como uma alternativa a outras formas de processos de produção, incluindo a moldagem e a fundição. São um dos métodos mais eficazes de se criar peças muito finas, objetos com muitos detalhes, e que não são muitas vezes possíveis por meio de técnicas de fundição e moldagem. Ela pode ser utilizada para fazer tudo, desde parafusos de aço para peças de metal, bem como objetos maiores, como ferramentas manuais e componentes automotivos (Ferraresi, 1970).
2.9. Conceito de Marketing
Philip Kotler (1980) define marketing como a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing identifica necessidades e desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o potencial de lucro.
A definição do termo é a seguinte: “O Marketing é uma atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral”. Ou seja, o Marketing é uma série de estratégias, técnicas e práticas que tem o principal objetivo de agregar valor às determinadas marcas ou produtos a fim de atribuir uma maior importância das mesmas para um determinado público-alvo, os consumidores (Mesquita R., 2015).
Também conhecido como Marketing Mix ou Composto de Marketing (Mesquita, 2015), este são as variáveis que ditarão e influenciarão na maneira como suas estratégias devem ser montadas e também atuaram na forma como o mercado responde às suas investidas. As características dos quatro P’s do Marketing são:
Preço: Ponto bem auto-explicativo. Referente ao valor e como será cobrado do cliente o seu produto. Além da definição do valor, outros pontos como a maneira que será cobrada e outras estratégias voltadas ao pagamento são abordadas.
Praça: Refere-se ao local seu produto será comercializado. Este ponto pode ser um pouco confuso quando analisamos o contexto de um e-commerce, já que está situado na internet e pode ser entregue para qualquer lugar do mundo (dependendo da logística de cada negócio).
Produto: Este ponto é importante, pois deixam claro quais são as características do produto ou serviço que sua empresa está disponibilizando no mercado. Também ajuda a defini-lo e moldá-lo.
Promoção: Simples, este último ponto refere-se às estratégias que serão utilizadas para a divulgação do produto ou serviço. É onde entra a publicidade.
Resumindo de forma simples, os objetivos do Marketing são:
Vender mais, fidelizar clientes, aumentar a visibilidade de marcas, produtos e serviços, gerenciar uma marca, construir boas relações com consumidores e parceiros, educar o mercado, engajar colaboradores.
2.10. Conceitos de Competitividade
Barbosa (1999) afirma, a competitividade tem atributos a destacar agilidade, flexibilidade e confiabilidade, que ancorados em um adequado sistema de logística, podem ser utilizados como pilares para a estruturação de estratégias competitivas da empresa.
"Uma empresa é competitiva quando ela é capaz de oferecer produtos e serviços de qualidade maior, custos menores, e tornar os consumidores mais satisfeitos do que quando servidos por rivais”. É, ao mesmo tempo, a grande motivadora para a geração de negócios e para a inovação e também o grande desafio enfrentado diariamente pelas empresas de todos os portes.
2.11. Organograma
Organograma é uma representação gráfica da estrutura hierárquica de uma empresa, isto é, do desenho organizacional que, por sua vez, consiste na configuração global dos cargos e da relação entre as funções, autoridade e subordinação no ambiente interno de uma organização. O organograma é considerado a melhor representação gráfica do desenho organizacional.
Ele é especialmente útil para pessoas de fora da empresa (aovisualizar o organograma, a pessoa deve ser capaz de identificar qual pessoa contatar para resolver determinado problema) ou para funcionários recém-chegados (ele terá uma maior noção da sua posição e do seu papel no esquema global da empresa, além de deixar claro quem se reporta a quem).
METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica e estudo de campo realizado em uma empresa de pequeno porte do ramo de usinagem, situada na região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro. 
A empresa a serem feitos os estudos, se situa na cidade de Porto Real/RJ, atendendo o Pólo Industrial de Resende, tendo, por exemplo, montadoras em sua clientela. A empresa em questão atua no ramo da usinagem, onde desenvolve e fabrica seus produtos de acordo com os pedidos dos clientes. 
Foram analisados os dados sobre o mercado na região, visitas técnicas à empresa e encontros juntamente com o proprietário para coleta de dados sobre a mesma e aprovação do planejamento desenvolvido.
O projeto consistiu em realizar e propor um planejamento estratégico à empresa, visando demonstrar sua grande relevância e influencia diante no mercado, ressaltando sua grande importância às microempresas.
DISCUSSÃO E RESULTADOS
4.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES
A partir de uma análise de toda a estrutura da empresa, juntamente com o questionário respondido pelo proprietário da USICOSTA analisamos os seguintes pontos que foram destacados como prioridade na empresa e auxiliaram na formação dos conceitos de missão, visão e valores da empresa:
Prazo: Uma de nossas prioridades da estar em tempo com os compromissos e limites de prazo. Prezam a rápida entrega, sempre frisando o bem estar e satisfação dos clientes.
Qualidade: Compra de nossos equipamentos e treinamento de profissionais periodicamente. Proporcionando aos clientes um produto de qualidade.
Fabricação: Trabalham em regime Just in Time, produzindo de acordo com os pedidos dos clientes, não possuem estoque de produto final. Trabalham com estoque enxuto apensa com reposição de peças.
Competência: Melhoramos nossos equipamentos e treinamos nossos profissionais periodicamente. Nosso objetivo é proporcionar qualidade e chegar ao exato objetivo de nossos clientes.
A partir destas prioridades foi definido:
4.1.1. Missão - define a razão de existência da empresa, e deve responder as seguintes perguntas básicas: O que a empresa faz? Por que ela faz? Quem a empresa é? Ribas,Facini e Teixeira(2009).
Seguindo o conceito de missão para uma empresa, foi proposta a empresa USICOSTA como sua missão: Garantir a qualidade dos produtos. Estar sempre pronto para atendê-lo. Pontualidade na entrega dos produtos. Formar parceria com o cliente.
4.1.2. Visão – Define a imagem ou idéia que a empresa tem de si mesma. Orienta sua trajetória para o futuro, suas relações com clientes, como administrar os recursos disponíveis e seus objetivos. Ribas, Facini e Teixeira (2009).
Seguindo o conceito de visão, foi proposta a seguinte visão para a empresa: Visamos trabalhar sempre com Tecnologia, melhoria continua dos processos, capacitação dos funcionários, para que possamos obter um alto índice de produtividade e qualidade do produto.
4.1.3. Valores 
Segundo Costa (2007, p.38), os valores são "características, virtudes, qualidades da organização que podem ser objeto de avaliação, como se estivessem em uma escala, com gradação entre avaliações extremas".
Com base nas características atribuídas a definição de valores de uma organização, foi definida como valores para a empresa: Temos profissionais qualificados, competentes e compromissados com os objetivos da empresa, buscamos atender a necessidade dos clientes e buscando a melhoria contínua do processo visando superar as expectativas de nossos clientes quanto à qualidade e prazo.
4.2. ANÁLISE DE MERCADO DA REGIÃO SUL FLUMINENSE
Seguindo como base a linha de introdução de planejamento estratégico proposto por Oliveira, 27ª edição, 2010, foi realizado uma pesquisa de campo a fim de analisar o mercado de usinagem na região Sul Fluminense do Rio de Janeiro.
Segundo a FIRJAN (2013), a análise setorial em apontou que o grau de competitividade das empresas do setor metal mecânico do Sul Fluminense (30,9%) é maior que a média geral das empresas dos diversos setores analisados pelo projeto no Brasil (26,5%).
Em 8 de Maio de 2018 a FIRJAN divulgou a atualização da pesquisa de Mercado do Sul Fluminense sendo indústria corresponde a 24% do mercado de trabalho, média superior à observada no estado (15%). Dessa atividade, 77% é composta pela Indústria de Transformação: são quase 50 mil trabalhadores divididos entre diversos setores como metalurgia, veículos automotores, naval, produtos de metal e de alimentos. Com 1,2 milhões de habitantes, e um PIB estimado em mais de R$ 45,5 bilhões em 2015, o Sul Fluminense abriga o maior pólo automotivo e metalúrgico do estado. Dessa forma, é a terceira região que mais arrecada ICMS, atrás da capital e da Baixada Fluminense. Além da atividade industrial da região gerar recursos para os municípios, através de impostos, ela também gera oportunidades de empregos para seus habitantes.
A indústria corresponde a 24% do mercado de trabalho, média superior à observada no estado (15%). Dessa atividade, 77% são compostas pela Indústria de Transformação: são quase 50 mil trabalhadores divididos entre diversos setores como metalurgia, veículos automotores, naval, produtos de metal e de alimentos.
Quanto à atividade econômica, a Sondagem Industrial da Firjan aponta que, em dezembro, as empresas do Sul Fluminense produziram menos do que pretendiam. Neste cenário, a indústria do município continuou operando abaixo da média, com apenas 56% da capacidade instalada.
Alguns indicadores já apresentaram resultados melhores em 2017. As importações aumentaram (+26%) e o Sul Fluminense é uma das únicas regiões que registrou saldo positivo no mercado de trabalho ano passado ao lado do Noroeste Fluminense.
A Indústria da Transformação abriu 1,5 mil vagas, com destaque para os setores que exportam como metalurgia, veículos automotores e máquinas e aparelhos elétricos. O Sul do estado também foi uma das poucas regiões a gerar oportunidade de emprego em comércio e serviço, com 1.360 vagas abertas em 2017.
“Esse resultado é muito expressivo tendo em vista as mais de 92 mil vagas fechadas em no estado do Rio em 2017. Pode parecer que a região não está sendo impactada pela crise, mas ela está, de fato, sofrendo os impactos. Por ter uma característica altamente industrializada, consegue buscar os mercados externos para reativar essa economia”, explica o coordenador de estudos econômicos da Federação, Jonathas Goulart, salientando que o dado positivo em 2017 é importante tendo em vista que, nos últimos três anos (2015 a 2017), quase 28 mil postos de trabalho foram fechados.
“As pessoas que perderam o emprego foram buscar oportunidade empreendendo. O número de micro empreendedor cresceu 15% e o registro de empresas cadastradas no ano passado no Simples Nacional aumentou 10% em relação a 2016”, salientou o coordenador de estudos econômicos da FIRJAN, William Figueiredo.
Apesar do cenário positivo, a crise econômica no estado se reflete diretamente na atividade industrial da região. A pesquisa mostra que os empresários entrevistados continuam insatisfeitos com as condições financeiras de suas indústrias. O impacto é percebido diretamente na falta de caixa, diante das baixas margens de lucro e da dificuldade de acesso a crédito.
“Vale destacar que em um cenário de recuperação econômica, a primeira coisa que sinaliza que o empresário vai retomar investimentos é a melhora da situação financeira, depois a produção aumenta e, por último, há um impacto positivo no mercado de trabalho”, detalha o coordenador de estudos econômicos da Federação das Indústrias, William Figueiredo.
Com um cenário de retomada da atividade econômica, os empresários do Sul Fluminense iniciaram 2018 otimistas. Eles esperam um aumento na demanda porprodutos e, consequentemente, na compra de matéria prima. Por outro lado, a geração de empregos e o volume de investimentos ainda não vão se recuperar neste momento. “Primeiro espera-se retomar a produção, para voltar a contratar e fazer investimentos. Nesse contexto, a expectativa do empresário é que a retomada seja no segundo semestre de 2018 e primeiro semestre de 2019”, detalha Figueiredo.
O pólo automotivo é favorecido pelas exportações, principalmente na América Latina e o setor metal mecânico vai ajudar a consolidar a indústria da transformação em 2018. Para este ano, a MAN Latino Americana, em Resende, já anunciou investimento de R$ 190 milhões no desenvolvimento de uma nova linha de veículos. Ao observar o ambiente de negócios e como o Sul Fluminense está estruturado para receber novos investimentos, é importante olhar, entre outros fatores, para a segurança pública, que é um desafio em todo estado do Rio. Na região, o roubo de cargas apresentou uma queda de 37% no ano passado, mas com prejuízo de R$ 3,5 milhões.
Isso não significa que o empresário da região está correndo menos risco. Nas estradas da região houve queda, mas a produção se desloca com frequência para a capital e outros estados, onde o índice é maior. Além disso, 2017 foi o ano mais violento dos últimos 10 anos: o índice mostra um aumento de 21% de homicídios em 2017, frente ao ano anterior. Outro fator é a qualidade de energia. Em 2017, a região ficou na quinta posição em número de horas sem energia do estado (22,4h). O mesmo vale para a qualidade da banda larga em 2016, onde a região registrou a sexta pior do estado. Nesse cenário, os esforços para aprimorar essas questões são fundamentais, uma vez que o aumento de investimentos tem a capacidade de gerar emprego e renda na cidade. (FIRJAN, 2018)
4.2.1 Análise da Empresa USICOSTA diante do mercado competitivo
Figura 03 - USICOSTA 
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
A USICOSTA é uma empresa fundada em fevereiro de 2009, prestadora de serviço na área de USINAGEM, CALDEIRARIA e MANUTENCÃO INDUSTRIAL com o propósito de formar parceria com os clientes e foco na sua total satisfação, com qualidade nos produtos/serviços e pontualidade nas entregas.
Possui como principais clientes as empresas:
PEUGEOUT;
CITROEN;
JAGUAR;
LANDROVER;
GUARDIAN;
SAINT-GOBAIN;
Possui como principais produtos e serviços, incluindo a criação e desenvolvimento do projeto de acordo com a necessidade do cliente:
Figura 04- Base Rolante
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
Figura 05- Carrinho
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
Figura 06- Estrutura Metálica
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
Figura 07- Usinagem 
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
Figura 08-Ponte Rolante/Usinagem
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
Figura 09- Rack/Metalurgia e Usinagem
Fonte: Empresa USICOSTA (2017)
Estrategicamente a empresa encontra-se localizada na Rua Fernando Bernadelli - nº 1517, Pólo Empresarial, Porto Real /RJ, onde na mesma avenida encontrasse a empresa GUARDIAN e nas proximidades as montadoras JAGUAR, PEUGOUT/CITROEN entre outras em cidades próximas como Resende e Itatiaia.
Porém assim como os clientes encontram-se próximos a empresa os concorrentes possuem a mesma estratégia de negócio como as microempresas MESP Caldeiraria e Estruturas Metálicas e MILLER MEC ambas as empresas do Ramo de Usinagem e Metalurgia.
A USICOSTA aposta como diferencial para se destacar diante dos concorrentes os pilares:
QUALIDADE
PONTUALIDADE
PRODUTIVIDADE
A empresa passou por recente reforma ampliando suas instalações para abranger uma maior quantidade de pedidos e com o objetivo de obter novos clientes, produzir uma maior cartela de produtos além dos que já que são produzindo e demonstrados à cima e consequentemente gerar maior empregabilidade.
Porém a maior parte do espaço ainda não é aproveitado, por se tratar de um objetivo futuro onde o primeiro passo foi a ampliação do espaço e não haver funcionários e clientes suficientes para ocupar todo espaço.
Outro ponto a ser ressaltado foram os fornecedores de matéria prima que se encontram principalmente na região de São Paulo, dificultando o deslocamento logístico até essas localidades que possuem menor preço, porém como visto em pesquisa recente da FIRJAN (2017) citada à cima, o risco de roubo de carga na região fez aumentar o valor do frete, aumento o valor final a ser pago pela mercadoria.
A microempresa também possui dificuldade com a mão de obra já qualificada, que por sua maioria são empregadas pelas grandes empresas da Região como Votorantim, Saint-Gobain e CSN, onde por serem multinacionais oferecem melhores benefícios aos funcionários como plano de saúde para família, plano dental e maior estabilidade profissional, visto que a empresa trabalha mediante pedidos de outras empresas e quando o mesmo decai por um longo período de tempo é preciso realizar cortes no quadro de funcionários da empresa para manter o pagamento das despesas em dia.
Como forma de incentivo aos funcionários a empresa oferece cesta básica, transporte e almoço aos funcionários. Atualmente foi oferecido a três funcionários o curso de NR35(Treinamento de Segurança e Serviço em Altura) a fim de garantir a qualificação dos mesmos para tal serviço.
4.3. ANÁLISE SWOT
O processo de planejamento é a ferramenta que as pessoas e organizações usam para administrar suas relações com o futuro. E uma aplicação específica do processo decisório.
A partir de uma análise de toda a estrutura da empresa, juntamente com o questionário respondido pelo proprietário da USICOSTA, procuram de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro, são decisões de planejamento. (Planejamento estratégico, Ribas 2010).	
Foi elaborado um curto e objetivo questionário com base na ferramenta análise SWOT, realizado ao Proprietário da empresa Ricardo Costa, que se encontra em anexo a este trabalho, onde o objetivo foi obter as principais informações sobre o negócio.
Após o questionário ter sido elaborado e apresentado na empresa, foram obtidas informações dos principais pontos fortes da empresa, sendo eles:
Pontos Fortes
A qualidade de seus produtos, o prazo de entrega sempre conforme o previsto, e o atendimento especial as necessidades dos clientes, lhes dando toda atenção para absorver cada detalhe do pedido. 
Assim também, os principais pontos fracos foram apontados, sendo:
Fraquezas
A gestão em processo de implantação, que devido a empresa ser nova no mercado e estar crescendo gradativamente, sua gestão ainda vêm sendo estruturada, e a pouca capacidade de linha de produção, que novamente o fato de a empresa ser pequena e estar se estruturando ainda, as vezes perde grandes pedidos por falta de recursos para atender a uma certa demanda.
Em seguida foi apontada qual a maior facilidade de mercado da empresa.
Oportunidades 
No quesito oportunidades, sua localização privilegiada foi destacada. A empresa se localiza próximo as grandes montadoras no pólo industrial de Resende/RJ estão instaladas, e estes são seus principais clientes. Sua localização também lhe favorece no acesso as capitais do estado do Rio de Janeiro e o estado de São Paulo, já que o pólo industrial se encontra praticamente no meio das duas grandes potencias estaduais do país.
Ameaças
A maior dificuldade no mercado que empresa encontra no atual momento, é que seus principais fornecedores de matéria prima se encontram no estado de São Paulo, o que gera um maior custo de compra devido à transição desses produtos de um estado para outro. 
Seguindo a análise das informações obtidas, a ferramenta Análise SWOT foi aplicada para melhor visualização, os pontos fortes e fracos da empresa.
	 
	FORÇAS 
	FRAQUEZAS
	INTERNO 
	
QUALIDADE
PRAZO DE ENTREGA
ATENDIMENTO ESPECIAL AO CLIENTE
	
 ORGANOGRAMA DA EMPRESA
 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
	EXTERNO
	
 LOCAL DE INSTALAÇÃO DA EMPRESA PRÓXIMA AO CLIENTE
	
MERCADO COMPRADOR
MÃO-DE-OBRA QUALIFICADAOPORTUNIDADES
	AMEAÇAS
Quadro 2 – Análise SWOT da empresa USICOSTA
Fonte: Própria (2018)	
4.6 PLANO DE AÇÃO
Depois de feita uma análise dos pontos fortes e dos pontos fracos da empresa, e também das fraquezas e ameaças através da ferramenta Análise SWOT, foi elaborado um plano de ação como proposta para resolução das fraquezas e ameaças encontradas através do quadro de análise, utilizando como modelo para construção do plano de ação a ferramenta 5W2H.
4.6.1 FRAQUEZAS
a) Organograma
Estruturar o Organograma da empresa (WHAT)
O objetivo dessa proposta é organizar a estrutura administrativa da empresa para uma melhor gestão, ou seja, como serão divididos os setores, qual sua função, e a qual responsável cada setor responde.
Porque fazer essa proposta de reestruturação? (WHY)
A finalidade dessa proposta é de diminuir o excesso de responsabilidades do atual gerente geral e proprietário, que fica responsável praticamente por toda atividade realizada na empresa, o que lhe causa sobrecarga e o impede de tratar de negócios para o avanço e crescimento da empresa no mercado.
Onde será implantado, qual setor? (WHERE)
O alvo principal dessa proposta é a parte gerencial e administrativa da empresa, que é o topo da pirâmide, estruturando a mesma que se estenderá afetando até o chão de fábrica para que os objetivos da empresa possam ser alcançados da maneira esperada.
Quem irá implantar? (WHO)
A proposta é que os atuais gestores da empresa deleguem a divisão de setores novos se for preciso, e suas respectivas responsabilidades, pois todas as propostas elaboradas foram direcionadas diretamente para a análise do proprietário e gerente geral da empresa.
Quando implantar? (WHEN)
A proposta é que sejam implantadas as mudanças num prazo de até 2 anos.
Como implantar? (HOW)
Realizar processo seletivo para contratar gestores com experiência no segmento que possam auxiliar de maneira a realizar o planejamento proposto e a organização da estrutura organizacional da empresa.
	Fraqueza – Organograma
	Etapa
	Passo
	Resposta
	1
	What
	O objetivo dessa proposta é organizar a estrutura administrativa da empresa, para uma melhor gestão, ou seja, como será divido os setores, qual sua função, e a qual responsável cada setor responde. 
	2
	Why
	A finalidade de diminuir o excesso de responsabilidades do atual gerente geral e proprietário, que fica responsável praticamente por toda atividade realizada na empresa
	3
	Where
	O alvo principal dessa proposta é a parte gerencial e administrativa empresa, mas se estende até o chão de fábrica.
	4
	Who
	A proposta é que os atuais gestores da empresa deleguem a divisão de setores novos se for preciso, e suas respectivas responsabilidades 
	5
	When
	A proposta é que seja implantada as mudanças num curto prazo de no máximo 2 anos.
	1
	How
	Realizar processo seletivo para contratar gestores com experiência no segmento
Quadro 4 - Plano de Ação: Organograma
Fonte: Própria (2018)
b) Capacidade De Produção
Capacidade limitada de produção (WHAT)
O atual espaço da área de produção da empresa limita sua capacidade de produção, porém já existe uma estrutura já montada que corresponde ao tamanho exato da atual planta, sendo assim a utilização dessa área irá duplicar o tamanho da área de produção proporcionando o espaço necessário para o aumento da capacidade de produção.
Porque aumentar a capacidade de produção? (WHY)
A pouca capacidade de linha de produção, resulta na perda de grandes pedidos por falta de recursos para atender a certa demanda, isso limita a empresa de aproveitar as oportunidades de se inserir melhor no mercado.
Onde realizar a ampliação da capacidade de produção? (WHERE)
A ampliação da linha será realizada no galpão da empresa onde está instalada a linha de produção para o novo espaço já construído para o aumento da área de serviço.
Quando realizar a ampliação da área de produção? (WHEN)
A proposta é que seja implantada as mudanças num prazo de até 3 anos.
Como realizar o aumento da área e capacidade de produção? (HOW)
Adquirir maquinário para o aumento da capacidade da linha de produção, e realizar a contratação de mais operadores para suprir a demanda dos clientes.
	Fraqueza - Capacidade de Produção
	Etapa
	Passo
	Resposta
	1
	What
	Utilização da estrutura já montada que corresponde ao tamanho exato da atual planta, duplicando seu tamanho.
	2
	Why
	A pouca capacidade de linha de produção, que resulta na perda de grandes pedidos por falta de recursos para atender a certa demanda.
	3
	Where
	Galpão da empresa onde está instalada a linha de produção.
	5
	When
	A proposta é que seja implantada as mudanças num curto prazo de no máximo 3 anos.
	1
	How
	Adquirir maquinário para o aumento da capacidade da linha de produção, e a contratação de mais operadores. 
Quadro 5 - Plano de Ação: Capacidade de Produção
Fonte: Própria (2018)
4.6.2 AMEAÇAS
a) Mercado comprador - Aquisição de matéria prima 
Negociar com fornecedores mais próximos da planta (WHAT)
O objetivo dessa proposta é realizar uma mudança (se possível) na escolha de fornecedores de matéria prima que estejam mais próximos da planta, para que o custo de transporte seja menor.
Porque a escolha de fornecedores mais próximos? (WHY)
Atualmente os principais fornecedores de matéria prima se encontram em outro estado, o que gera um maior custo de compra devido à transição desses produtos de um estado para outro.
Onde realizar a procura dos novos fornecedores? (WHERE)
A empresa se localiza no pólo industrial de Resende. O objetivo é encontrar fornecedores o mais próximo possível da empresa, se possível aos arredores da planta, já que o pólo industrial da região sul fluminense é rico em empresas que fornecem matéria prima, devido ao grande número de empresas multinacionais que se encontram no mesmo território. 
Como realizar essa ação? (HOW)
Realizar uma pesquisa no mercado a procura de fornecedores de matéria prima de qualidade na região, que estejam mais próximos da planta e que possuam um custo mais baixo que o atual fornecedor.
	Ameaça - Mercado Comprador
	Etapa
	Passo
	Resposta
	1
	What
	Propor uma mudança (se possível) na escolha de fornecedores de matéria prima que estejam mais próximos da planta, para que o custo de transporte seja menor. 
	2
	Why
	Seus principais fornecedores de matéria prima se encontram em outro estado, o que gera um maior custo de compra devido à transição desses produtos de um estado para outro. 
	3
	Where
	O objetivo é encontrar fornecedores o mais próximo possível da empresa, se possível aos arredores da planta.
	1
	How
	Realizar uma pesquisa no mercado a procura de fornecedores de matéria prima de qualidade, que estejam mais próximos da planta e que possuam um custo mais baixo.
Quadro 6 - Plano de Ação: Mercado Comprador
Fonte: Própria (2018)
b) Mao de obra Qualificada
Adquirir mão de obra qualificada (WHAT)
Incentivar os funcionários a se capacitarem através de cursos técnicos e profissionalizantes.
Porque (WHY)
A empresa carece de mão de obra qualificada, resultando em um constante e repetitivo ciclo de contratação e demissão de funcionários.
Onde a empresa carece de mão de obra qualificada? (WHERE)
O Foco principal é incentivar a qualificação no setor de manufatura.
Como (HOW)
Formar uma parceria/ Convênio com escolas técnicas e de cursos profissionalizantes voltados para indústria, para garantir a qualificação dos funcionários e padronizar o nível dos operadores de cada setor de produção da empresa.
	Ameaça - Mão de obra Qualificada
	Etapa
	Passo
	Resposta
	1
	What
	Incentivar os funcionários a se capacitarem através de cursos técnicos e profissionalizantes,
	2
	Why
	A empresa carece de mão de obra qualificada.
	3
	Where
	O Foco principal é incentivar a qualificação no setor de manufatura.
	1
	How
	 Formar uma parceria/ Convênio com escolas técnicas e de cursos profissionalizantes voltados para indústria.Quadro 7 - Plano de Ação: Mão de Obra qualificada
Fonte: Própria (2018)
4.4ORGANOGRAMA
Para melhor administração do negócio da empresa USICOSTA foi proposto uma organização na estrutura administrativa da empresa, ou seja, como será divido os setores, qual sua função, e a qual responsável cada setor responde. Dessa forma a hierarquia da empresa será formada, consequentemente resultará numa melhor organização interna, e a finalidade de diminuir o excesso de responsabilidades do atual gerente geral e proprietário, que fica responsável praticamente por toda atividade realizada na empresa, será alcançada. Segue abaixo o organograma demonstrando a proposta de uma nova formação de hierarquia da empresa.
Gerente Geral
Gerente de Produção
Gerente
De Administração
Gerente de Projetos
Líder/Encarregado
de
 Produção
Equipe
De desenvolvimento de Projetos(designer)
Quadro 3 – Organograma USICOSTA
Fonte: Própria (2018)
4.5 MARKETING PARA EMPRESA USICOSTA
Mendelson Thomé (2017), A migração da sociedade para a internet tem sido um fenômeno notável e gradativo, que se dá à medida que a tecnologia permite. A internet veio como um fator facilitador, capaz de fazer com que as pessoas ganhem tempo.
Por isso, mesmo que não tenha o hábito de navegar na internet com frequência, certamente utilizará o Google para fazer uma pesquisa em vez de ir até a biblioteca, ou vai preferir pagar suas contas pela internet banking do que se deslocar até o banco e provavelmente ter que enfrentar filas.
A partir dessa mudança que ocorre nos dias atuais, o crescimento constante do e-commerce, o fácil acesso da população à internet tem sido um fator oportunista para as empresas que investem em marketing digital.
Sendo assim, sabendo que o objetivo da empresa USICOSTA é adquirir novos clientes e expandir seu negócio no segmento em que atua, foi elaborada uma proposta à empresa, para que ela possa ingressar também no ramo de marketing digital e tenha a oportunidade de divulgar seus serviços de uma maneira diferente e forte no mercado atual.
Sabendo a necessidade da empresa, pode-se concluir que a criação de um web site apenas para divulgação dos serviços prestados pela empresa e que contenha apresentação, bem como sua missão, visão e valores, sua forma de atendimento ao cliente, amostras de seus serviços e as maneiras de entrar em contato com a empresa.
5. CONCLUSÃO
Pelo presente estudo, é possível perceber a importância do planejamento estratégico para qualquer empresa que pretende manter-se competitiva no mercado independente do seu porte, desde as pequenas empresas que ainda estão se estabelecendo e buscando crescimento, até as grandes multinacionais. Sendo que, de acordo com dados fornecidos pelo IBGE, aproximadamente 50% das empresas encerram suas atividades num período de três anos por falta de planejamento e gestão adequada.
O estudo de campo em questão buscou avaliar a situação de uma microempresa, suas forças e fraquezas internas, as oportunidades que podem ser aproveitadas para um melhor desenvolvimento e as ameaças externas, para desta forma propor um planejamento estratégico e direcionar a empresa a construir uma melhor estrutura administrativa.
Foi analisada a estrutura de gestão da empresa, que era bem simples na questão de divisão de atividades, em que ocorria sobrecarga de grandes responsabilidades para apenas um ou dois funcionários, sendo então apontada como sua principal fraqueza. Após essa análise, foi proposta uma nova estrutura hierárquica básica para a empresa, separando atividades para uma melhor gestão e organização.
A Missão, visão e valores da empresa foram definidos juntamente com o gerente e proprietário da empresa, proporcionando a base para qualquer empresa que deseja se tornar grande no mercado. Da mesma forma, através da análise de mercado na região, foi possível enxergar como a empresa pode se colocar no mercado em que atua, tornando se cada vez mais competitiva. 
A proposta de marketing para empresa foi simples e eficiente. Foi proposto a criação de um web site para empresa para que através dele a empresa possa apresentar seu trabalho, sua estrutura, missão, visão e valores.
Após utilizar os conceitos da ferramenta análise SWOT para avaliar os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças relacionadas à empresa, foram elaboradas propostas de melhoria com base na ferramenta 5W2H para construção do plano de ação. 
ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO
Empresa: USICOSTA
1. Quais os principais pontos fortes da empresa?
Qualidade;
Prazo de entrega;
Atendimento especial as necessidades do cliente.
2. Quais os principais pontos fracos?
Gestão em processo de implantação, Pouca capacidade de linha de produção.
3. Quais as maiores facilidades de mercado da empresa?
Localizada próximo aos principais clientes.
4. Quais as maiores dificuldades de mercado da empresa?
Principais fornecedores de matéria prima se encontram em outro estado, no estado de SP gerando um custo maior de compra.
5. Qual o principal produto da empresa?
Meios logísticos, carrinhos de transporte de peças para linha de montagem de montadoras.
6. Qual o objetivo principal da empresa?
Em curto prazo melhoras a capacidade de demanda da empresa, onde já foi aumentada a dependência do galpão da empresa, mas ainda possui um número restrito de funcionários devido à baixa quantidade de pedidos.
Em longo prazo conquistar novos clientes e aumentar a grade de produtos principais, onde a maioria dos clientes são montadoras gostaria de conquistar outros mercados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADMINISTRADORES, O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/o-que-e-planejamento-estrategicos/66492/ Acesso em: 03 de Fevereiro de 2018.
ADMINISTRADORES, VANTAGENS E DESVANTAGENS DO MARKETING DIGITAL
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/vantagens-e-desvantagens-do-marketing-digital/106006/ Acesso em: 09 de Março de 2018.
ADMINISTRADORES, EMPREENDEDORISMO
Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/qual-e-o-conceito-de-empreendedorismo/93429/ Acesso em: 10 de Fevereiro de 2018.
ADMINISTRADORES, A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O SUCESSO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-planejamento-estrategico-para-o-sucesso-das-micro-e-pequenas-empresas/50643/ Acesso em: 02 de Fevereiro de 2018.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução da Teoria Geral da Administração. Elsevier 2004.
DE OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças, Planejamento Estratégico, Conceitos e Metodologia, 27ª Edição, 2010.
GARCIA, Ricardo da Silva. Visão Empresarial.
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/visao-empresarial/57037 Acesso em: 05 de Abril de 2018.
HISRICH, D Robert, PETERS, Michael P,SHEPARD, Dean A. Empreendedorismo, 9ª Edição, 2014. 
INSTITUTO PHD, COMO FUNCIONAM AS PESQUISAS DE MERCADO CONCEITOS, TÉCNICAS E ANALISES
Disponível em: <https: //www.institutophd.com.br/como-funcionam-as-pesquisas-de-mercado-conceitos-tecnicas-e-analises > Acesso em: 10 de Junho de 2018.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração, 2006.
MAPA ESTRATÉGICO, O QUE É COMO FAZER?
Disponível em:<https://saiadolugar.com.br/mapa-estrategico/> Acesso em: 11 de Maio de 2018. 
MOREIRA, Júlio Cesar Tavares, PASQUALE, Perroti Pietrangelo, DUBNER, Alan Gilbert. Dicionário de Termos de Marketing, 2003.
MECANISMO INDUSTRIAL, O QUE É USINAGEM
Disponível em:<https://www.mecanicaindustrial.com.br/420-o-que-e-usinagem/> Acesso em: 03 de Maio de 2018.
RIBAS, Ademir Juracy Fanfa, FANCINI, Mario Alexandre, TEIXEIRA, Gylmar. Planejamento Estratégico, 2014.
SEBRAEE, CONCEITUANDO MISSÃO, VISÃO E VALORES
Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Missao-Visao-Valores.PDF> Acesso em: 
SEBRAEE, MICRO E PEQUENAS EMPRESAS GERAM PIB DO BRASIL
Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-pequenas-empresas-geram-27-do-pib-doBrasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD> Acesso em: 04 de Março de 2018.
SEBRAEE, PERFIL DOS PEQUENOS NEGÓCIOS
Disponível em: <http://datasebrae.com.br/perfil-dos-pequenos-negocios/> Acesso em: 07 de Abril de 2018.
SEBRAAE, ANALISE SWOT
Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Analise-Swot.PDF> Acesso em: 15 de Julho de 2018.
THOMÉ Mendelson, COMO FAZER MARKETING DIGITAL PARA FATURAR MAIS, Administradores, 2017.
PORTAL DA EDUCAÇÃO, O QUE É COMPETITIVIDADE
Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-que-e-competitividade/63938> Acesso em: 08 de Junho de 2018.

Mais conteúdos dessa disciplina