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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE GEOLOGIA TURMA: 3013 / CCE-0203 1° PERÍODO ALUNOS / MATRÍCULAS ANTONIO NOLASCO DE FONTES 2012.02.15729-7 CRISTIANO SANCHO DO VALLE 2012.02.12697-9 FLAVIO BRUNO MATOS DA SILVA 2012.02. RELATÓRIO PARA AVI: GEOLOGIA Relatório apresentado para a Professora Alice Ferreira, Da Universidade Estácio de Sá, para somar pontos com a prova da primeira avaliação de Geologia referente a aula de campo no Morro da Urca(Pão de Açúcar). Orientadora: Alice Ferreira Rio de janeiro-2012 SUMÁRIO 1. PREFÁCIO..............................................................................................pag.8 2. ROCHAS E MINERAIS.......................................................................... pag.8 3. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO MACIÇO ................................... pag.9/10 4. LITOLOGIA E COMPOSIÇÃO MINEREALÓGICA........................ pag.10/11 5.EVOLUÇÃO TECTÔNICA DA ÁREA ESTUDADA ........................ pag.12/13 6. INTEMPERISMO ATUANTE................................................................ pag.14 7. ALTERABILIDADE DA ROCHA.......................................................... pag.15 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................... pag.16 9. CONCLUSÃO...................................................................................... pag.16 2. PREFÁCIO: ROCHAS E MINERAIS 2.1 - ROCHAS Uma rocha é um agregado sólido de minerais que ocorre naturalmente. Algumas rochas, como o mármore branco, são compostas por apenas um mineral, nesse caso, a calcita. Certas rochas são compostas por matérias não-mineral, onde se incluem materiais não-cristalinos, rochas vulcânica vítreas, obsidiana e pedra-pomes e carvão, que são restos de plantas compactados. Em um agregado, os minerais são unidos de maneiras a manter suas características individuais que determina a aparência física de uma rocha? Elas variam na cor, no tamanho dos seus cristais ou grãos e nos tipos de minerais que as copõem. Não é necessário que a rocha seja consolidada. As areias, argilas, etc., desde que representem corpos independentes, individualizados e extensos, são consideradas rochas. 2.2 - MINERAIS È um elemento de um composto químico, via de regra resultante de processos inorgânicos, de composição química geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Os minerais, em geral, são sólidos. Somente a água e o mercúrio se apresentam no estado liquido, em condições mormais de pessão e temperatura. A história da cidade do Rio de Janeiro está intimamente ligada ao Pão de Açúcar, pois sua fundação, em 1565, ocorreu justamente entre os morros Pão de Açúcar e Cara de Cão. O morro do Pão de Açúcar, localiza-se no bairro da Urca, na Zona Sul do Município do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro. Está inserido na malha urbana da cidade, sendo de acesso muito fácil, tanto por carro, como por ônibus (linhas regulares e turísticas) e até por barcos. Situa-se na entrada da baía da Guanabara, com altitude máxima de 396 metros, junto à 2 a . estação do bondinho. Constitui-se em um dos principais e mais deslumbrantes cartões postais do Rio de Janeiro e do Brasil. Processo de formação do maciço A rocha do Pão de Açúcar, segundo estória geologia se formou e consolidou a cerca de 560.000.000(milhões) de anos em uma profundidade de pelo menos 25 quilômetros e temperaturas extremamente altas. Após todo esse tempo,ela se encontra na superfície da Terra. A erosão que lentamente esculpiu a paisagem atual, através da ação da chuva, dos ventos e do mar e possibilitou o surgimento dos morros. Assim, quando todo o peso da rocha é retirado, e ao chegar a superfície, ela se quebra em lascas pelo alívio da pressão, ou seja formam-se fraturas de alívio. Descontinuidade nos minerais mais fracos (micobiotita) A FORMAÇÃO DO GONDWANA O resfriamento do magma resultou nos granitos atuais do Rio de Janeiro. O Pão de Açúcar e os enormes paredões que vemos no Rio de Janeiro e Niterói são em sua maioria formados pelo Gnaisse Facoidal: um granito formado e deformado nas porções inferiores da crosta terrestre (pelo menos 25 quilômetros de profundidade). A erosão das rochas mais superficiais trouxe à superfície os gnaisses e granitos que hoje afloram. Os geólogos calcularam a idade de formação do Gnaisse Facoidal em cerca de 560 milhões de anos. A FORMAÇÃO DO ANTIGO CONTINENTE GONDWANA Quando dois continentes colidem eles formam outro maior FORMAÇÃO DO CONTINENTE GONDWANA LITOLOGIA E COMPOSIÇÃO MINEREALÓGICA A QUEBRA DO GONDWANA Um longo período geologicamente calmo se seguiu até a Era Mesozóica, há aproximadamente 130 milhões de anos, quando o supercontinente Gondwana se dividiu em vários continentes menores, entre eles a América do Sul. A separação entre a África e a América do Sul formou o Oceano Atlântico, que ainda hoje se alarga imperceptivelmente alguns centímetros por ano. Os movimentos da crosta durante o Mesozóico formaram a Serra do Mar ao longo do litoral e a Serra da Carioca no Rio de Janeiro, incluindo o Pão de Açúcar. Olhando daqui para o norte podemos ter uma idéia da magnitude dos movimentos verticais da crosta: a diferença de altitude entre a Serra do Mar e as planícies costeiras do Rio de Janeiro chega a mais de 2000 metros! O clima tropical e a erosão têm sido os escultores, lentos porém persistentes, deste singular monolito que encanta todos os visitantes desde o século 16, bem como os nativos do passado e do presente. O ANTIGO CONTINENTE GONDWANA A SEPARAÇÃO ENTRE A AMÉRICA DO SUL E A ÁFRICA FORMA O OCEANO ATLÂNTICO A SEPARAÇÃO ENTRE A AMÉRICA DO SUL E A ÁFRICA FORMA O OCEANO ATLÂNTICO EVOLUÇÃO TECTÔNICA DA ÁREA ESTUDADA O PÃO DE AÇÚCAR A rocha que compõe o Pão de Açúcar foi originalmente um granito que se formou a partir do resfriamento de um magma nas profundezas da crosta. Posteriormente, calor e deformação intensa transformaram (metamorfisaram) o granito em gnaisse com os típicos cristais de feldspato em forma de olhos, como na fotografia abaixo. O formato peculiar atual da montanha resultou da erosão, que atuou mais intensamente em rochas fraturadas e na camada de gnaisse metassedimentar (metamorfismo sobre rocha sedimentar) que aflora entre o Pão de Açúcar e o Morro da Urca. Esta camada erodiu mais porque o gnaisse metassedimentar se decompõe mais facilmente e forma o solo fértil que favoreceu o crescimento da vegetação. VEJA COMO A EROSÃO MODELA A PAISAGEM, AGINDO MAIS INTENSAMENTE NAS ROCHAS QUE SE DECOMPÕEM MAIS RAPIDAMENTE. Pão de Açúcar Grandes veios dobrados, visíveis na face norte do Pão de Açúcar, dão uma idéia da intensidade da deformação que transformou o granito original em um gnaisse, um tipo de rocha metamórfica. INTEMPERISMO ATUANTE Toda vez que uma rocha (área estudada) está de coloração homogênea ela está tendendo a degradar, ela está sofrendo alterações. Quanto maior for a alteração mais homogênea estará sua coloração, quanto mais igreda melhor a coloração dos minerais. Quanto mais fria mais partículas ela estará liberando. Estas alterações são chamadas de intemperismo. Que são alterações física e química da rocha na degradação do meio que ela se encontra(úmida) com variação de temperatura. Os intemperismos atuantes na rocha do pão de açúcar são os iluquatuanos (bactérias na associação deles). Essas bactérias geram alterações químicas na rocha que auxilia no processo de degradação. bactérias iluquatuanas raízes de plantas (intemperismo biológico) Depois do intemperismo da rocha ela se alterou totalmente, se degradou e liberou partículas vai se formar solos.ALTERABILIDADE DA ROCHA A área mais depressiva entre as rochas do morro da Urca, são onde são acumulados sedimentos, com a degradação de sedimentos com o intemperismo das rochas, esses sedimentos se acumulam nessa área de basalto acumulando sedimentos e formando solos. A organização do maciço rochoso, ocorre por causa da pressão e do metamorfismo através dos gnaises. Gerando uns dos mais encontrados dos minerais da rocha do pão de açúcar que é o granito. O pegmatito (figura abaixo), é o exemplo desses acúmulos de sedimentos consentrado na rocha que sofreu um entemperismo muito lento. Por causa do processo de resfriamento lento,(quanto mais lento for, melhor será sua organização atômica interna), melhor é a visualização dos minerais a olho nu. (Micobiotita) e (Bactérias Iluquatuana) Pigmatito (Feldespato e Quartzo) REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEINZ,VIKTOR-GEOLOGIA GERAL SITE: www.drm.rj.gov.br www.cengage.com.br Aula em campo realizada no morro da Urca em 16/09/2012. CONCLUSÃO Concluo que: O processo dos estudos ao passar de todo esse tempo, prova que toda a terra passa por mudanças nas suas características geológicas, com perfeita harmonia de todos os processos geológicos entre o núcleo, crosta, manto. Provocando reações climáticas, pelo aquecimento e resfriamento natural. “ A inocente pergunta é a primeira aproximação de um desenvolvimento totalmente novo.” ( Alfred North Whitehead) GEOLOGIA Página 16
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