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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 10
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(FGV - OAB – VIII Exame – Prova Prático-Profissional – 2014 – adaptada) Em 
29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, distribuída à 
1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Em 03/02/2010, 
quarta-feira, foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro (“DJE-RJ”) a 
decisão do juiz que deferiu o processamento da recuperação judicial e, dentre outras 
providências, nomeou o economista João como administrador judicial da sociedade. 
Decorridos 15 (quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as informações que 
entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. Quarenta e cinco 
dias depois, foi publicado, no DJE-RJ e num jornal de grande circulação, novo edital, 
contendo a relação dos credores elaborada por João. No dia 20/04/2010, você é procurado 
pelos representantes de XYZ Cadeiras Ltda., os quais lhe apresentam um contrato de 
compra e venda firmado com ABC Barraca de Areia Ltda., datado de 04/12/2009, pelo 
qual aquela forneceu a esta 1.000 (mil) cadeiras, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil 
reais), que deveria ter sido pago em 28/01/2010, mas não o foi. Diligente, você verifica 
no edital mais recente que, da relação de credores, não consta o credor XYZ Cadeiras 
Ltda. E, examinando os autos em cartório, constata que o quadro-geral de credores ainda 
não foi homologado pelo juiz.
 
Diante da situação narrada no enunciado da questão, qual seria a medida processual 
cabível e o respectivo fundamento legal para que a sociedade XYZ Cadeiras Ltda. possa 
ser incluída no quadro de credores da referida recuperação judicial?
.
 
QUESTÕES OBJETIVAS:
 
1. (CESPE – OAB/SP – 2007) No tocante à habilitação de crédito e impugnação 
previstas na Lei n.º 11.101/05, é correto afirmar que:
a) na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com exceção 
daqueles derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nas deliberações 
da assembléia geral de credores, ressalvada a hipótese de homologação do quadro 
geral de credores contendo tais créditos.
b) na falência, os credores retardatários farão jus aos rateios extras eventualmente 
realizados, mas ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os 
acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do pedido de 
habilitação.
c) após a homologação do quadro geral de credores, é vedado qualquer pedido de 
retificação para inclusão de créditos retardatários.
d) da decisão judicial sobre a impugnação caberá recurso de apelação.
 
 
2. (EJEF – Juiz Estadual/MG – 2008) Quanto à falência e à recuperação judicial, 
é INCORRETO afirmar que:
a) Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios 
eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se 
computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do 
pedido de habilitação.
b) Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que não 
habilitaram seu crédito poderão, observado, no que couber, o procedimento 
ordinário previsto no Código de Processo Civil, requerer ao juízo da falência ou 
da recuperação judicial a retificação do quadro-geral para inclusão do respectivo 
crédito.
c) Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários têm direito a 
voto nas deliberações da assembléia-geral de credores.
d) As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da 
homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação.

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