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Angina e infarto

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Síndromes Isquêmicas Miocárdicas Instáveis
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Isquemia miocárdica
Doença arterial coronária crônica
angina estável
angina de esforços
Síndromes isquêmicas agudas
angina instável
infarto agudo do miocárdio
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Complicação aguda na placa ateroma
grau obstrução
Fluxo turbulento
Disfunção endotelial
 vasoconstricção
 vasodilatação
Adesão plaquetária
Agregação plaquetária
Cascata da coagulação
Trombose coronária
Espasmo
Trombo fibrino-plaquetário
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ISQUEMIA DO MIOCÁRDIO
Oclusão da coronária
Trombo fibrinoplaquetário
Ausência de fluxo
Células miocárdicas
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ANGINA 
PÉCTORIS
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Angina de peito... o que é?
Angina ou angina pectoris, ou ainda angina de peito, é uma dor ou desconforto localizada tipicamente no centro do peito. As pessoas descrevem-na como um peso, um aperto, um desconforto ou ainda como uma pressão geralmente localizada atrás do osso esterno. Algumas vezes a dor pode se estender para os braços (mais frequente o esquerdo), pescoço, queixo ou raramente nas costas.
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Por que ocorre?
A dor aparece quando o suprimento de sangue para uma parte do coração é insuficiente em relação às suas necessidades. Nesta situação o coração não recebe a quantidade de oxigênio e nutrientes necessários, o que se traduz em isquemia (dor).
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Em que situações pode ocorrer?
Ocorre mais freqüentemente durante o exercício ou 'stress' emocional, pois nestas situações a freqüência cardíaca (número de batimentos do coração) e a pressão arterial aumentam e conseqüentemente o coração necessita de mais oxigênio para que o músculo cardíaco funcione;
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Diagnóstico
 É baseado na Semiologia da dor,investigando através de exames laboratoriais a existência de fatores de risco para a enfermidade coronariana,como diabetes mellitus,hipertensão arterial sistêmica,hiperlipoproteinemia e tabagismo.
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ISQUEMIA (filmes)
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A Angina Péctoris ( estrangulamento, sufocação), pode se 
apresentar de duas formas principais:
 ESTÁVEL: episódios de dor retroesternal em caráter de 
aperto, desencadeados pelo esforço físico, ou estresse emocional, 
duram, habitualmente, 2 a 5 minutos e cessam com o repouso 
ou com o uso de nitratos.
 INSTÁVEL: estado clínico intermediário, entre angina estável
e o IAM, desencadeada no repouso e não cessa com o uso de 
nitratos. 
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Tipos de Angina
Angina Estável – chamada Angina de esforço. Desencadeada por exercícios físicos, comidas abundantes e problemas emocionais. Dura mais de um minuto e melhora como repouso e com a administração de Nitroglicerina. A semiologia da dor sugere a existência de uma obstrução coronariana.
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Tipos de Angina
Angina Instável – Condição intermediária entre Angina estável e Infarto Agudo do Miocárdio. Apresenta-se no repouso sem nenhum fator desencadeante. Poderá ser causada pela ruptura de uma placa de ateroma causando hemorragia intramural, agregação plaquetária e formação de trombo com liberação de substâncias vasoativas e vasoespasmos.
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Tipos de Angina
Angina de Prinzmetal(variante) -É a angina do repouso, geralmente o indivíduo apresenta boa tolerância ao exercício. Usualmente ocorre durante a noite ou pela manhã. Se deve principalmente a um vasoespasmo coronariano podendo ter como causa a aterosclerose coronariana obstrutiva.
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TIPOS DE ANGINA 
Angina instável - duração mais prolongada, mais freqüência e pode estar precipitada por outros fatores distintos esforço ou atividades.
Angina estável - dor torácica produzida por esforço, com ou sem irradiação, dura de poucos segundos até 15 min. Alivia no repouso ou com vasodilatadores sl.
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 TIPOS DE ANGINA
 
 Angina de Prinzmetal - dor espontâneo acompanhada de elevação do segmento ST no ECG. Associada alto risco de infarto. 
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 SINAIS E SINTOMAS:
 sensação de peso, ardência, opressão ou uma sensação se garroteamento 
abaixo da metade do externo, e uma dor que se estende alguns centímetros
 a ambos os lados do peito e, por vezes, até os braços, especialmente o
esquerdo, até o pescoço e maxilares e, menos intensamente, à região dorsal.
DIAGNÓSTICO:
- diagnóstico clínico da dor e história do paciente;
- ECG - desnivelamento do segmento ST e/ou inversão
da onda T - desaparecem com o alívio da dor.
- as enzimas cardíacas permanecem normais ou 
discretamente aumentadas.
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Exame físico
Pressão arterial;(pode mostrar-se aumentada após a dor)
Verificação do pulso;(possíveis causas valvulares de angina)
Exame cardíaco;(Diminuição da função do ventrículo esquerdo ou cardiomiopatia hipertrófica)
Exame da pele(presença de hematomas).
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Exame laboratorial e ECG
Enzimas séricas-A elevação da creatinfosfocinasa(CPK) pode surgir em alguns casos de Angina Instável.São solicitados também exames como hemograma(anemia),glicemia(hipoglicemia) e eletrólitos (hipertensão).
ECG-Durante a dor podem surgir:
 Alterações do segmento ST-sugerindo um vasoespasmo(Prinzmetal);
Alterações da onda T-sugerindo uma isquemia.
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Tratamento
Deverá individualizar-se;
Aconselhar sobre fatores de risco;
Deixar de fumar;
Redução de peso;
Exercício físico;
Dieta;
Eliminação de estímulos
 físicos e emocionais.
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- tratamento da dor - nitroglicerina.
- vias aéreas permeáveis;
- traçar ECG;
- administração de medicações prescritas ( tridil, isordil e heparina );
- redução da ansiedade;
- compreensão da doença para evitar complicações ( IAM ).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
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INFARTO AGUDO 
DO MIOCÁRDIO
- IAM -
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Enfermagem no Atendimento do I. A.M
Epidemiologia:
Há de 4 a 5 milhões de pacientes avaliados anualmente em serviços de dor torácica, 2 milhões com SIMI (Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável); 500 mil hospitalizados com AI (Angina Instável)
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1,5 milhões sofrerá I.A.M (Infarto Agudo do Miocárdio); e 1/3 irá a óbito, 50% na primeira hora - tendo como causa arritmia. 
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO:
 É a limitação do fluxo sangüíneo de tal magnitude e duração que leva à necrose do músculo cardíaco,
	Em 90% dos casos ocorre um evento trombótico, que se instala após a fissura da placa de ateroma e TODO PACIENTE COM DOR TÍPICA DEVE SER CONSIDERADO DE RISCO.
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DEFINIÇÃO:
“Síndrome clínica caracterizada por início súbito 
de dor em repouso ou desencadeada por pequenos 
esforços em pacientes sem história prévia de
precordialgia, ou pela intensificação de 
mudança de padrão de dor, em pacientes
com angina estável.”
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ISQUEMIA
Infarto do miocárdio com ruptura da parede cardíaca
Infarto do miocárdio com fibrose do local (antigo)
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Constitui o acidente isquêmico mais grave da doença 
coronariana, pois provoca alterações irreversíveis no 
miocárdio ( estrutura principal do coração ); é causado pela
obstrução do vaso 
coronariano, impedindo o fluxo de sangue para o músculo
cardíaco, causando a morte das células de uma zona mais ou
 menos extensa do músculo cardíaco. 
FATORES DE RISCO:
- tabagismo;
- hipertensão arterial;
- hiperlipidemia;
- hiperglicemia;
- padrões de vida ( sedentarismo )
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OCLUSÃO ARTERIAL: 
causada em 90% casos por 
rotura de Placa Aterosclerótica
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SINAIS E SINTOMAS:
- O principal sintoma é a dor torácica com início súbito, 
geralmente sobre a região inferior do esterno e abdome superior;
- torna-se violenta e constritiva, pode irradiar-se para os ombros e 
braços, principalmente do lado esquerdo.
- geralmente acompanha a dor: aceleração da respiração, palidez,
 sudorese fria e pegajosa,tonteira ou confusão mental e náuseas e 
vômitos.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:
- nível de consciência
- história do paciente e avaliação da dor
- eletrocardiograma;
MARCADORES CARDÍACOS: troponina e enzima ( CPK e CKMB);
- desidrogenase láctea e sua isoenzima ( LDH ).
- volemia, perfusão tecidual, ritmo cardíaco e pulsos periféricos
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Creatinina fosfoquinase (CPK):
primeira a se elevar após o IAM,
única enzima específica do miocárdio,
detectada 2 à 6hs após,
o pico máximo de elevação alcançado nas primeiras 24 hs, retornando ao normal 2 a 3 dias.
CRITÉRIOS ENZIMÁTICOS PARA DIAGNÓSTICO DE IAM
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Traçado eletrocardiográfico
representando um traçado
normal.
Isquemia - inversão da onda T.
Injúria - elevação do segmento ST.
Infarto - presença de onda Q.
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O paciente com suspeita de IAM, deve ser avaliado o mais rapidamente
 possível, quando da chegada ao hospital, se possível dentro de 10 
minutos.
- assegurar vias aéreas permeáveis e oxigenioterapia;
- assegurar a permeabilidade das vias venosas;
- alívio da dor torácica - agente analgésico, seguindo prescrição médica;
- uso de STK ( Estreptoquinase ), se necessário:
OBS : Modo de utilização da STK:
1 - fazer ECG ( 12 derivações ), antes da infusão;
2 - canular veia periférica de membro superior calibrosa;
3 - colher sangue para CK - MB, TGO, glicemia, sódio, potássio, uréia,
creatinina, hemograma e coagulograma;
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
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4 - INFUSÃO:
Dose total 1.500.000 U endovenosa, diluída em 100ml de SF 0,9%,
sendo 14ml em bolus e o restante ( 86 ml ) em 30 minutos.
5 - deixar preparado próximo ao paciente o “carrinho”de parada 
cardiorrespiratória, cardioversor, material de intubação, etc.
- uso de nitroglicerina e terapia trombolítica.
- manter/ estabelecer perfusão tecidual adequada ( REPOUSO 
ABSOLUTO );
- manter monitorização contínua;
- redução da ansiedade.
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 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
Prevenção do IAM:
* orientar quanto aos fatores de risco;
* orientar quanto a terapia 
medicamentosa.
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IAM:
fazer avaliação contínua do estado clínico do paciente;
 monitorização hemodinâmica;
 alvaliar retorno da dor (precordialgia);
 observação direta para detectar dispnéia, manter em paciente em fower; 
 sudorese e cianose;
 Balanço hidrico
Assistência de enfermagem
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IAM:
 coletar amostra de sangue para exame de laboratório;
 deixar materiais de emergência pronto para uso;
 oferecer dieta hipossódica, morna, consistência branda, diminuir ingestão de líquidos;
 manter boa comunicação com o paciente 
Assistência de enfermagem
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Tratamento
Farmacoterapia:
Nitratos orgânicos;
Bloqueadores de cálcio;
Antagonistas β-adrenérgicos;
AAS;
Heparina.
Angioplastia Coronária;
Cirurgia de revascularização miocárdica.
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 TRATAMENTO
Reduzir consumo de O2 e aumentar oferta O2 (clinica).
 1º- Dinitrato de isossorbida , eficaz 2 h;
 2º- Nitroglicerina - (vasoativo) consumoO2,isquemia e alivia dor;
 3º- Bloqueadores B-adrenérgicos - cloridrato de propanolol reduz O2 pelo miocárdio, utilizado intervalo 6 h. 
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TRATAMENTO
4º - Antagonistas canais de cálcio - efeitos internos sobre consumo, fornecimento de O2 miocárdio. Atua nível celular
influenciando contração tecido muscular, importante estimulação elétrica do coração. Mais usados: nifedipina ( procardia),
 verapamil e diltiazen (cardizen).
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 TIPOS DE EXAMES
 Monitorização cardíaca - captação dos sinais elétricos,maneira contínua e disponível para avaliação.
 Teste de esforço - não invasivo de avaliar função cardíaca(esteira, bicicleta ergométrica, escada) - eletrodos ECG.
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 TIPOS DE EXAMES
 Cateterismo cardíaco - introduzidos dentro coração e 
vasos sanguíneos selecionados, medir as pressões nas 
câmaras cardíacas e determinar O2 sangue.
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Angiografia - injeção contraste dentro sistema vascular,para delinear o coração e vasos sanguíneos.
Aortografia - forma angiografia, delineia a luz da aorta e das principais artérias.
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Arteriografia coronária - cateter radiopaco é introduzido na artéria b ou femoral D ou E, avaliar grau de aterosclerose anomalias congênitas.
Ecocardiografia - ultra sônico - tamanho, forma e movimentação das estruturas cardíacas. 
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Angioplastia
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VARIAÇÕES TERAPÊUTICAS
Stent coronário:
 Fixação de uma tela de aço inoxidável na parede interna do vaso desobstruído durante a angioplastia, para impedir novo estrangulamento. 
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Obrigada!
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1. Paciente de 58 anos, diabético, hipertenso em uso de 50 mg de captopril diariamente, tabagista de longa data, deu entrada na unidade de emergência com dor precordial tipo “aperto”durante caminhada. Qual seria a conduta incial pertinente para este atendimento?
Administrar analgésicos imediatamente para alivio da dor e consequentemente alivio da ansiedade
Traçar ECG e ministrar isordil sl para avaliação
Encaminhar o paciente ao cateterismo cardíaco
Intubação precoce para aumentar a oferta de oxigênio
Orientar para evitar caminhadas
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2. Sr. JK, de 34 anos, negando tabagismo e doença crônica anterior, referindo que o pai morreu de infarto fulminante. Refere dor precordial sem melhora com isordil e persistente no repouso. 
Qual a hipótese diagnóstica?
Quais exames seriam necessários para confirmar o diagnóstico?
Qual o tratamento adequado?
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3. Qual dos sintomas abaixo não indicam um IAM?
Dispnéia
Alteração no segmento ST do traçado eletrocardiográfico
Precordialgia aos esforços
Alteração enzimática (CPK e CKMB)
Nenhuma das alternativas

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