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AULA 8- IAM(1)

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Aula 08
Prof. Jully de Paula
❖Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de
morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de
oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária.
❖A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma
área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura),
causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração.
CONCEITO
Fatores de risco
• Estresse
• Uso de drogas 
ilícitas
• Doenças 
inflamatórias 
das artérias 
coronárias
❖Em outras palavras, um IAM corresponde
à interrupção da passagem de sangue para
o coração, o que provoca a morte das
células cardíacas
❖Pode ser definido:
• Pelo tipo, pela localização da lesão na
parede ventricular (parede anterior,
inferior, posterior ou lateral)
• Pelo momento no tempo durante o
processo do infarto (agudo, em evolução,
antigo)
O infarto é classificado, normalmente em
dois tipos:
Infarto STEMI: significa que o paciente
sofreu um infarto do miocárdio com
elevação do segmento ST, ou seja, quando
há um bloqueio completo da veia
coronária;
Infarto NSTEMI: esse tipo acontece quando
o infarto do miocárdio não possui elevação
do segmento ST, ou seja, o bloqueio da veia
coronária se dá de forma parcial.
IAM (ruptura da placa e a formação 
subsequente de trombo) → resultam 
em oclusão completa da artéria→
levando a isquemia e necrose do 
miocárdio suprido por essa artéria. 
LDL – “Logo Deus Livra”: ruim
HDL – “Hoje Deus Livra”: bom
❖Outras causas de IAM incluem:
• Vasospasmo (constrição ou estreitamento súbito) de uma artéria
coronária
•Diminuição do suprimento de oxigênio (p. ex., em consequência de
perda aguda de sangue, anemia ou hipotensão arterial)
• Demanda aumentada de oxigênio (p. ex., em decorrência de uma
frequência cardíaca rápida, tireotoxicose ou ingestão de cocaína)
Em cada um desses casos, existe profundo desequilíbrio entre o aporte e
a demanda de oxigênio do miocárdio.
❖A área de infarto desenvolve-se no decorrer de poucos minutos a
várias horas; a expressão “tempo é músculo” reflete a urgência do
tratamento apropriado para melhorar o resultado do cliente.
Manifestações clínicas 
Em muitos casos, os sinais e os sintomas de IAM não podem ser diferenciados daqueles da
angina instável – daí a evolução do termo síndrome coronariana aguda.
O principal sintoma: dor 
torácica → surge subitamente
e continua, apesar do repouso 
e da medicação
Alguns clientes apresentam 
sintomas prodrômicos ou têm 
diagnóstico prévio de doença 
arterial coronariana (DAC)
→50% não relatam sintomas
prévios
Pode apresentar combinação 
de sintomas →dor 
torácica,falta de ar, indigestão, 
náuseas, vômito e ansiedade
Outros sintomas →pele fria, 
pálida e úmida (sudorese 
intensa); a FC e a FR podem 
ser mais rápidas do que o 
padrão normal
ATENÇÃO PARA ....
❖Tipo de dor: opressão, queimação, pontada inespecífica (refere mal-estar, mas
não consegue descrever com precisão)
❖Localização: região precordial, retroesternal, epigástrica, irradiada para o
pescoço, mandíbula, ombro, braço e dorso
❖Fatores desencadeantes: esforço, estresse, frio, alimentação
Avaliação 
• História do cliente (descrição do sintoma
apresentado; história pregressa e história familiar de
saúde, particularmente cardiopatia); e informações
sobre os fatores de risco do cliente para cardiopatia
• Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações obtido até
10 min após o início da dor ou a chegada do cliente no
serviço de emergência: os achados do ECG são usados
para classificar o tipo de SCA
• Ecocardiograma para avaliar a função ventricular,
incluindo o movimento da parede e a fração de ejeção
• Enzimas e biomarcadores cardíacos (isoenzimas da
creatinoquinase, mioglobina e troponina).
• Angiografia Permite visualizar a artéria(s) ocluída e o
grau de oclusão .
Troponinas (I ou T) são mais sensíveis e específicas → liberadas mesmo em situações de isquemias
reversíveis
CK-MB→ Eleva após lesão isquêmica irreversível
Mioglobina→ apesar de não ser específico, é utilizado como marcador precoce associado com uma
das troponinas como definitivo
Manejo clínico
Minimizar a lesão do miocárdio, preservar a função miocárdica e evitar 
complicações, como arritmias letais e choque cardiogênico.
Reperfusão por meio do uso 
emergencial de medicamentos 
trombolíticos ou intervenção 
coronariana percutânea (ICP)
↓
Trata a lesão aterosclerótica
subjacente por meio de
angioplastia com balão, colocação
de stents, aterectomia ou
braquiterapia para abrir o vaso
ocluído.
Realizar bypass da artéria coronária 
ou bypass de artéria coronária 
minimamente invasivo (MIDCAB) –
Revascularização do miocardio
O2 suplementar
Ácido acetilsalicílico 
Nitroglicerina 
Morfina
Repouso no leito
Terapia Farmacológica
❖Nitratos (nitroglicerina) para aumentar o suprimento de oxigênio por meio de vasodilatação
❖ Anticoagulantes (ácido acetilsalicílico, heparina não fracionada ou de baixo peso molecular) para
evitar a formação de coágulos
❖Agentes analgésicos (sulfato de morfina) para reduzir a dor e a ansiedade e para diminuir a carga
de trabalho do coração
❖ Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) para diminuir a pressão arterial e reduzir a
demanda de oxigênio do miocárdio ou, se os inibidores da ECA não forem apropriados, um
bloqueador dos receptores de angiotensina (BRA)
❖ Betabloqueador, quando necessário, inicialmente para arritmias, ou introduzido 24 h após a
admissão, se não for indicado inicialmente
❖Medicamentos trombolíticos: devem ser administrados o mais cedo possível após o início dos
sintomas, geralmente até 30 min após a chegada do cliente;
Assistência de Enfermagem
Avaliação 
Estado atual 
História de:
Dor ou desconforto torácico
Dificuldade respiratória (dispneia) 
Palpitações
Fadiga incomum
Desmaio (síncope) ou outros 
indicadores possíveis de isquemia 
miocárdica
Exame físico
Estado de consciência
Existência de dor torácica
Frequência e o ritmo cardíacos 
(arritmias podem indicar aporte 
insuficiente de O2 ao miocárdio)
Pulsos periféricos: frequência, ritmo 
e volume 
Ausculta cardíaca e pulmonar 
PA
Cor e a temperatura da pele
Motilidade intestinal
Débito urinário e verificar a 
existência de edema
Diagnósticos de 
enfermagem 
Risco de perfusão tissular cardíaca 
diminuída, relacionado com a 
redução do fluxo sanguíneo 
coronariano
Risco de volume de 
líquidos desequilibrado
Risco de perfusão tissular 
periférica ineficaz, 
relacionado com o débito 
cardíaco diminuído em 
razão da disfunção 
ventricular esquerda
Ansiedade relacionada 
com o evento cardíaco e a 
possibilidade de Morte
Conhecimento deficiente 
sobre o autocuidado após 
SCA
Complicações 
potenciais 
Edema 
pulmonar 
agudo
Insuficiência 
cardíaca
Choque 
cardiogênico
Arritmias e 
parada 
cardíaca
Planejamento 
e metas 
Alívio da dor e dos 
sinais e sintomas 
isquêmicos
Prevenção da 
lesão do 
miocárdio
Manutenção 
da função 
respiratória 
efetiva
Manutenção ou obtenção 
de perfusão tissular 
adequada
Adere ao 
programa de 
autocuidado
Reconhecimento 
precoce das 
complicações
Intervenções de Enfermagem
ALÍVIO DA DOR E DE OUTROS SINAIS E SINTOMAS DE ISQUEMIA
• Administrar oxigênio juntamente com a terapia medicamentosa para ajudar no
alívio dos sintomas. (A inalação de oxigênio reduz a dor associada a baixos níveis
de oxigênio circulante.)
•Avaliar os sinais vitais com frequência enquanto o cliente estiver apresentando
dor
•Ajudar o cliente a repousar no leito com a cabeceira elevada para diminuir o
desconforto torácico e a dispneia.
Intervenções de Enfermagem
MELHORA DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
•Avaliar a função respiratória para detectar sinais precoces de complicações
•Monitorar o estado do volume de líquidos para evitar a sobrecarga hídrica
• Incentivar o cliente a respirar profundamente e a mudar de posição com
frequência para ajudar a ventilação efetiva em todo o pulmão.
PROMOÇÃO DA PERFUSÃO TISSULAR ADEQUADA
•Manter o clienteem repouso no leito para reduzir o consumo de oxigênio do 
miocárdio
• Verificar a temperatura da pele e os pulsos periféricos com frequência para 
determinar a ocorrência de perfusão tissular adequada.
Intervenções de Enfermagem
REDUÇÃO DA ANSIEDADE
•Desenvolver uma relação de confiança e cuidado com o cliente; fornecer
informações ao cliente e sua família
•Assegurar ambiente tranquilo, evitar interrupções que perturbem o sono e
proporcionar apoio espiritual, de acordo com as crenças do cliente.
•Fornecer oportunidades frequentes e privadas para compartilhar as
preocupações e medos
Resultados 
esperados 
Apresenta alívio da 
angina
Apresenta 
estados cardíaco 
e respiratório 
estáveis
Mantém 
perfusão 
tissular 
adequada
Exibe 
diminuição da 
ansiedade
Redução da 
ansiedade
Ausência de 
complicações
Exercício
1- Cite pelo menos 5 sintomas do IAM;
2- Quais são os fatores de risco?
3- Descreva a fisiopatologia do IAM.
4- O que é a angioplastia?
5- Paciente hipertenso e diabético, chegou ao setor de emergência com dor em região precordial, 
algia em mandíbula, taquipnéia e hêmese. SSVV: PA 200 X 120mmhg, FC 110bpm, FR 29inc/min. 
Inquieto e ansioso. Ao exame: tórax simétrico, expansibilidade aumentada, abdome flácido; sudorese, 
extremidades frias e oxigenadas. ECG evidenciou onda T invertida, e CPK e CK-MB elevadas. 
Responda:
Qual o possível caso clínico?
Cite pelo menos 5 intervenções de enfermagem.
Atentar para alterações eletrocardiográficas;
• Pressão arterial;
• Frequência cardíaca e queixas de dor precordial;
• Deve-se manter no paciente a oxigenioterapia e um acesso venoso calibroso.
Assistência de enfermagem durante a angioplastia:
• Durante a angioplastia o enfermeiro deverá retirar próteses dentária;
• Investigar história de alergias;
• Preparar a via de acesso, realizar a assepsia, dispor os campos cirúrgicos e preparar o instrumental cirúrgico;
• Normalmente o procedimento é realizado por via Radial ou Femoral;
• Cabe ao enfermeiro fornecer todo material necessário durante o procedimento.
• Checar e administrar anticoagulante quando solicitado;
• Estar atento às intercorrências que podem acontecer, tais como, taquicardia ventricular, parada cardiorespiratória, bradicardia, 
hipotensão entre outros.
Assistência de enfermagem após angioplastia
• Orientar o paciente quanto ao repouso, cuidados com o curativo e dieta;
• Quando o procedimento for realizado pela via radial deve-se retirar o introdutor assim que finalizado o procedimento e 
realizar curativo compressivo mantendo-o por duas horas. Em seguida desapertá-lo e verificar perfusão e pulso;
• Quando o procedimento for realizado por via femoral, o introdutor será retirado após cinco horas, o paciente deve ser 
orintado quanto ao repouso e manter restrição do membro durante esse período;
• Após cinco horas, retirar o introdutor e manter compressão manual por aproximadamente vinte minutos para hemostasia, 
logo após, realizar curativo compressivo em regiao inguinal, orientando o paciente à retirá-lo no dia seguinte.
A assistência de enfermagem no atendimento ao paciente com infarto agudo do miocárdio requer atenção e principalmente ter 
conhecimento para lidar com os diversos tipos de situações que poderá enfrentar, para que o paciente seja bem assistido e que
isso contribua para sua recuperação.
Infarto NSTEMI (sem elevação do segmento ST

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