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Unidade II
Unidade II
5 SOROLOGIA
5.1 Insetos
Constitui a classe de maior biodiversidade no globo terrestre.
5.1.1 Características gerais
A classe Insecta (do latim in = dentro; secare = dividir) tem como características:
• um par de antenas (díceros);
• três pares de patas (hexápodes);
• corpo nitidamente dividido em cabeça, tórax e abdômen.
Antena
Olho 
simples
Olho 
composto
Asa anterior
Asa posterior
Estigma
Ovipositores
Pata
AbdômenTóraxCabeça
Armadura 
bucal
Figura 50 – Inseto, desenho esquemático
Como todo artrópode, o inseto apresenta patas e apêndices articulados. Suas asas e patas originam‑se 
no tórax. A metameria ou segmentação do corpo é muito visível, mesmo externamente.
O inseto é um animal triblástico, porque apresenta três folhetos germinativos: o ectoderma, o 
endoderma e o mesoderma. Possui celoma verdadeiro, uma cavidade embrionária totalmente revestida 
pelo mesoderma. É esquizocelomado. O primeiro orifício que surge no seu desenvolvimento, o blastóporo, 
origina a boca. É um animal protostômio.
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5.1.2 Morfologia externa
A cabeça é o centro sensorial do animal. Nela estão localizados seus principais órgãos dos sentidos: 
as antenas e os olhos. As antenas são órgãos quimiorreceptores, que apresentam também as funções 
olfativas e tácteis.
Os olhos podem ser de dois tipos: simples (ocelos) e compostos (facetados).
Os olhos simples são no máximo três, enquanto os olhos compostos são dois, porém formados por 
15.000 a 25.000 unidades visuais, os omatídeos.
Células 
fotorreceptoras
Epiderme
Estrutura do ocelo
Olho composto em corte
Omatídeos
Lente
Fibras nervosas
Figura 51 – Olhos do inseto, animal do filo dos artrópodes
O tórax é o centro locomotor dos insetos. É formado por três segmentos: protórax, mesotórax e 
metatórax, com um par de patas por segmento. Cada pata é constituída pelos seguintes artículos: coxa, 
trocanter, fêmur, tíbia e tarso.
O inseto possui seis patas, sendo um animal hexápode. As patas dos insetos podem apresentar 
modificação para correr, saltar, nadar, patinar etc.
As asas são estruturas vivas ligadas ao tórax (meso e metatórax), mas não são membros verdadeiros, 
mas sim uma expansão lateral do tegumento. Em suas nervuras passam vasos, traqueias e lacunas 
sanguíneas (hemocelas).
Os tipos de asas são:
a) Membranosas: finas e transparentes (moscas).
b) Pergamináceas: finas, opacas, flexíveis e coloridas (barata).
c) Élitros: espessas e opacas (besouro).
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Unidade II
d) Hemiélitros: são élitros na base e membranosas na ponta (barbeiro).
O abdômen é o centro de nutrição dos insetos, desprovido de apêndices e com uma segmentação 
nítida. Os últimos segmentos nas fêmeas formam o ovopositor. Existem aberturas das traqueias, 
denominadas opérculos, localizadas lateralmente. Nas abelhas e vespas existem os ferrões.
O sistema digestório é do tipo completo e divide‑se em três partes: anterior (estomodeu), de origem 
ectodérmica, médio (mesodeu), de origem mesodérmica, e posterior (proctodeu), de origem ectodérmica. 
O estomodeu e o proctodeu têm revestimento quitinoso.
Possui boca, faringe, esôfago, papo, moela, estômago, intestino, ânus e, como órgãos anexos, as 
glândulas salivares.
O aparelho bucal é adaptado ao tipo de alimentação do animal:
• mastigador ou triturador (gafanhoto);
• lambedor (abelhas);
• sugador (borboleta);
• picador – sugador (pulgas);
• picador não sugador (mosca doméstica).
A respiração é do tipo traqueal. Nos insetos aquáticos, há quem respire o oxigênio da atmosfera, 
subindo de tempos em tempos; outros apresentam um sistema traqueal fechado, utilizando o O2 
dissolvido na água.
Traqueia
Espiráculo
Epitélio QuitinaEspiráculo 
aberto
Espiráculo 
fechado
Músculo 
oclusor distendido
Músculo 
oclusor 
contraído
Fragmento 
de traqueia
Traquéolas Músculo
Figura 52 – Sistema traqueal
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BIOLOGIA APLICADA
No sistema circulatório, a circulação é aberta ou lacunar. O coração é um órgão tubuloso, dorsal ao 
abdômen, apresentando pequenas câmaras contrácteis, as ventriculites.
O sangue é incolor, não transportando gases respiratórios; serve para a distribuição de alimentos.
Sistema 
nervoso
Aorta anterior Coração
Diafragma dorsal
Diafragma ventral
Figura 53 – Circulação do inseto
No sistema excretor, a excreção é feita por tubos de Malpighi, que eliminam especialmente ácido úrico.
Boca
Moela
Reto Ânus
Papo
Cecos gástricos
Instestino anterior
Túbulos de Malpighi
Intestino posterior
Figura 54 – Tubo digestório da barata. Observe que os túbulos de Malpighi recolhem o material de excreção do celoma e lançam no 
tubo digestório
O cérebro é anterior e está ligado aos gânglios subesofagianos por um anel nervoso; há ainda a 
cadeia nervosa ventral. Essa cadeia ganglionar é semelhante à dos anelídeos.
Cérebro
Cadeia 
nervosa
Figura 55 – Sistema nervoso
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Unidade II
Sistema sensorial
A visão dos insetos (olhos simples e compostos) distingue cores até ultravioleta; a sensibilidade 
auditiva é percebida por pelos e órgãos cordotonais das patas; a sensibilidade olfativa situa‑se nas 
antenas; a sensibilidade gustativa está nos palpos bucais e a sensibilidade táctil em cerdas de apêndices.
Reprodução
São animais dioicos; com dimorfismo sexual; as fêmeas são sempre maiores. A fecundação é interna e 
o desenvolvimento pode ser direto ou indireto, com metamorfose. Há casos de partenogênese (afídeos); 
de neotenia (térmitas) e poliembrionia (himenópteros).
Sistemática
A classe dos insetos apresenta mais de um milhão de espécies, sendo animais de grande sucesso 
evolutivo.
Subclasse 1 – Apterygota
Insetos sem asas e sem metamorfose (ametábolos).
• Ordem 1 – Thysanura
 Ex.: traça‑dos‑livros.
Subclasse 2 – Pterygotas
Insetos com asas e metamorfose. São divididos em dois grupos:
• 1° Grupo Hemimetábolos
 Com metamorfose parcial: ovo → ninfa → imago (adulto).
— Ordem 2 – Ortoptera
Ex.: gafanhoto e grilo.
— Ordem 3 – Ephemeroptera
Ex.: siriruira.
— Ordem 4 – Dermaptera
Ex.: tesourinha.
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— Ordem 5 – Odonata
Ex.: libélula.
— Ordem 6 – Isoptera
Ex.: cupim, térmitas.
— Ordem 7 – Phthiraptera
Ex.: piolho (Pediculus humanus), chato (Phthirus pubis).
— Ordem 8 – Hemiptera
Ex.: barbeiro, percevejo‑do‑mato, pulgão, cigarra.
— Ordem 9 – Dictyoptera
Ex.: louva‑a‑deus, baratas.
• 2° Grupo Holometábolos
Insetos com metamorfose completa: ovo →→ larva → pupa → imago (adulto). Nas borboletas e 
mariposas, as fases são denominadas: ovo → lagarta → crisálida → adulto.
— Ordem 10 – Lepidoptera
Ex.: borboleta, mariposa, bicho‑da‑seda, traça‑de‑roupa.
— Ordem 11 – Diptera
Tem duas subordens: Nematocera e Brachicera.
—Subordem 1 – Nematocera
Conhecidos como mosquitos. Possuem antenas longas.
Ex.: Cullex sp – principal vetor das filárias de W. bancrofti, causadora da elefantíase.
Aedes aegypti – vetor da febre amarela (virose).
Anopheles sp – vetor da malária.
Phlebotomus intermedius – vetor da úlcera de Bauru.
Simulidium – mosquito borrachudo.
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Unidade II
— Subordem 2 – Brachycera
Conhecidos como moscas. Possuem antenas curtas.
Ex.: Musca domestica – grande transmissora mecânica de germes.
Glossina palpalis – vetor da doença do sono.
Drosophila melanogaster – mosca das frutas.
Dermatobia hominis – a mosca do berne (é a larva do inseto).
— Ordem 12 – Siphonaptera
Ex.: pulga (Pulex irritans) e bicho‑de‑pé (Tunga penetrans), pulga do rato (Xenopsylla cheops), 
vetora da peste bubônica.
— Ordem 13 – Coleoptera
Ex.: besouro, joaninha, caruncho.
Figura 56 – Coleoptera (Joaninhas)
— Ordem 14 – Hymenoptera
Ex.: abelhas, vespas e formigas.
5.2 Artrópodes (classes: aracnídeos, quilópodes e diplópodes)
As aranhas fazem parte do grupo dos artrópodes, classe dos aracnídeos, não possuindo antenas. A 
maioria das espécies, que são cerca de 50.000, é terrestre e predadora. Os aracnídeos são octópodes, pois 
possuem oito patas.
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BIOLOGIA APLICADA
Figura 57 – Aracnídeo
5.2.1 Os aracnídeos
Aranhas, carrapatos e escorpiões são artrópodos da classe dos aracnídeos.
Características gerais
A classe Arachnida é formada por organismos cujo corpo se divide, geralmente, em cefalotórax e 
abdômen, não possuem antenas (áceros) e têm quatro pares de patas (octópodes).
É o terceiro grande grupo dos artrópodes; são, na maior parte dos casos, terrestres, vivendo sob 
troncos, pedras, buracos no solo, em vários habitats, desde o nível do mar até altas montanhas.
Morfologia externa
O cefalotórax possui seis pares de apêndices: o primeiro par apresenta as quelíceras, que servem para 
capturar a presa e, na maioria dos representantes da classe, terminam por uma pinça; o segundo par de 
apêndices apresenta os pedipalpos, que servem para a apreensão; e há também quatro pares de patas. 
O abdômen nunca apresenta apêndices.
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Unidade II
Abertura 
genital
Pedipalpo 
do macho
Bulbo 
genital
Fiandeiras
Ânus
olhos
Lâmina 
mastigadora
Lábio
Pedipalpo
Pedipalpo
Pedipalpo
Quelíceras
Quelíceras
Quelíceras
Quelíceras
Patas
Patas
Abdômen
Cefalotórax
VISTA DORSAL
VISTA VENTRAL
Cefalotórax
Espiráculos
Figura 58 – Aranha, artrópode da classe dos aracnídeos
Nas aranhas, o abdômen tem ventralmente as aberturas das filotraqueias e o poro genital. 
Posteriormente, ficam o ânus e as fiandeiras, que tecem os fios da teia.
A aranha segrega um líquido em glândulas especiais, que, em contato com o ar, se solidifica, formando 
fios com os quais ela constrói a teia. A construção da teia se desenvolve em várias etapas, começando 
com uma moldura, onde são presos “raios” que se entrecruzam no centro. A teia é uma armadilha usada 
pela aranha, pois pega insetos que, posteriormente, são armazenados em casulos especiais, conservando 
o alimento por algum tempo.
Nos escorpiões, existe um pós‑abdômen, cujo último artículo é inoculador do veneno.
Nos ácaros, não há uma nítida separação entre cefalotórax e abdômen.
O sistema digestório é do tipo completo e a digestão é extracorpórea nas aranhas, onde seus sucos 
digestórios são injetados no corpo das presas (local onde é feita a digestão do animal).
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Pericárdio
Cecos
Aorta 
anterior
Boca Filotraquéia Receptáculo 
seminal
Oviduto
Poro genital
Glândula 
sericígena
Glândula 
venenosa
Fiandeiras
Ovário
Bolsa 
estercoral
Túbulo de 
Malpigui
Óstio
Coração
Intestino
Ânus
Músculos
Cérebro
Palpo
FígadoOcelo
Espiráculo
Estômago
Figura 59 – Aranha: anatomia interna
A aranha não devora uma presa, pois apenas pode absorver líquidos. Injeta‑lhe saliva e depois aspira 
o líquido resultante da digestão dos órgãos da presa.
A respiração é feita por filotraqueias (pulmotraqueias), onde ocorre a hematose (troca de gases 
respiratórios). Em alguns ácaros a respiração é cutânea ou traqueal.
A circulação é lacunar e o coração, dorsal no abdômen. O “sangue” é formado por um plasma, 
contendo amebócitos e hemocianina como pigmento respiratório. É comum chamar de hemolinfa o 
líquido circulatório de alguns artrópodes.
No sistema excretor, a excreção é feita por um par de tubos de Malpighi, ramificados, e ainda um ou 
dois pares de glândulas coxais situadas no assoalho do cefalotórax (excretam por dutos que se abrem 
entre as pernas).
Sistema nervoso
Apresentam um cérebro ligado por um anel nervoso a uma cadeia ganglionar ventral, semelhante 
aos insetos.
Sistema sensorial
Como órgãos visuais, há os ocelos, com função táctil, os pedipalpos e células quimiorreceptoras nos 
apêndices.
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Unidade II
Filotraquéias
Glândula salivar
Gânglio cerebroide
Olhos laterais
Olho mediano
Cordão nervoso
Glândula 
venenosa
Gânglio 
subesofágico
Túbulo de 
Malpigui
Coração
Intestino
Gânglios
Ânus
Fígado
Figura 60 – Escorpião: anatomia interna
Glândulas venenosas
Nas aranhas, estão localizadas nas quelíceras; nos escorpiões, localizam‑se no télson, que tem a 
forma de um aguilhão inoculador.
Os acidentes por aranhas e escorpiões devem ser imediatamente socorridos. O veneno de certas espécies 
pode resultar em consequências graves, até na morte, quando as vítimas, principalmente crianças, não são 
devidamente socorridas. Para isso existem os soros antiescorpiônicos e antiaracnídicos específicos:
• Soro antiaracnídico: neutraliza o veneno de aranhas do gênero Loxosceles, Lycosa e Phoneutria 
e dos escorpiões do gênero Tityus.
• Soro antiescorpiônico: neutraliza o veneno dos escorpiões do gênero Tityus.
• Soro antiloxoscélico: neutraliza o veneno das aranhas do gênero Loxosceles.
Glândulas sericígenas
Localizam‑se no abdômen da aranha e terminam nas fiandeiras, onde produzem o fio utilizado para 
tecer a teia.
Reprodução
São animais de sexos separados, com dimorfismo sexual e fecundação interna. Nas aranhas, 
o macho utiliza o pedipalpo como órgão copulador. São ovíparos e vivíparos (escorpiões). Possuem 
desenvolvimento direto. Há partenogênese em alguns ácaros.
Sistemática
Os aracnídeos têm aproximadamente 30.000 espécies e as principais ordens são:
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Ordem 1 – Araneida
Engloba todas as espécies de aranhas, venenosas ou não. Os órgãos inoculadores de veneno são as 
quelíceras. Ex.: Dugesiella (tarântula); Latrodectus (viúva‑negra); Lycosa; Salticus (aranha papa‑mosca); 
Tenus (armadeira).
Tenus
Aphonopelma
Apocheiridium
Latrodectus
Eremobates
Lycosa
Salticus
phalangium
DermacentorOvissaco
Figura 61 – Classe Arachnida. Alguns representantes comuns nos seus habitat característicos; não na mesma escala
As aranhas são animais de vida livre e predadores, alimentando‑se, principalmente, de insetos. 
As caçadoras se locomovem em busca do alimento. A Lycosa derruba sua presa. A Salticus salta 
sobre ela. Outras caçam tecendo a teia, uma incrível “armadilha”. O veneno mata rapidamente os 
invertebrados. O veneno da Eurypelma pode matar pequenos vertebrados. A maioria das espécies 
de aranhas vive cerca de um ano, aproximadamente. Os principais inimigos das aranhas são as aves, 
os lagartos e certas vespas.
Ordem 2 – Scorpionida
São os escorpiões; todos são venenosos. Ex.: Tityus bahiensis (escorpião preto ou vermelho encontrado 
no campo).
Logo após o nascimento, os filhotes do escorpião sobem ao dorso da fêmea, permanecendo até 15 
dias sobre o corpo da mãe.
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Quelíceras
Espiráculo
Cefalotórax
Ferrão inoculador 
do veneno
VISTA VENTRAL
Opérculo 
genital
Palpos
1
2
3
4 Pente
Patas
Prossoma
Pós‑abdômen
Figura 62 – Escorpião: morfologia externa
O acasalamento desses animais é muito curioso. O macho deposita certa quantidade de 
espermatozoides no solo, no interior de uma bolsa, e agarra a fêmea com suas pinças, numa dança 
sexual, colocando‑a adequadamente para receber os espermatozoides.
Ordem 3 – Acarina
São os carrapatos parasitas da pele de mamíferos. Ex.: Sarcoptes scabiei (causador da sarna); Demodex 
folliculorum (é o “cravo” do rosto); e Amblyomma cajennense (é o carrapato).
Muitos ácaros são predadores de plantações. Danificam os pomares, as hortas, as plantas cultivadas, 
as ornamentais etc.
Os micuins são ácaros causadores de terrível prurido (coceira) no homem.
Há ácaros vetores de moléstias, como o transmissor da rickéttsia, agente etiológico da febre maculosa.
Sarcoptes scabiei
Amblyomma 
cajennense 
(carrapato estrela)
Demodex 
folliculorum
Figura 63 – Ácaros
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5.2.2 Quilópodes e diplópodes
Constituem um grupo de artrópodes que possuem o corpo alongado e com inúmeros pares de patas. 
São denominados miriápodes.
Os miriápodes possuem um par de antenas (díceros), respiram por traqueias e excretam por meio dos 
túbulos de Malpighi.
Compreendem duas classes: Chilopoda e Diplopoda.
Classe Chilopoda
Ex.: centopeias (lacraias).
Anatomia interna
Morfologia externa
Glândula 
acessória
Túbulo 
de Malpighi
Tubo 
digestório
Glândula 
salivar
Vesícula 
seminal
Testículo
Forcípula
Antenas
Olhos
Sistema 
nervoso
Figura 64 – Quilópodos, artrópodes venenosos
São venenosas, carnívoras, de movimentos rápidos, não se enrolam, possuem secção corporal 
achatada, suas antenas são longas e possuem um par de patas por segmento.
O primeiro par de patas é transformado em forcípulas (estruturas inoculadoras do veneno). Têm 
poro genital na região posterior do corpo. São ovíparas, com ou sem larvas.
As centopeias são animais predadores de insetos. Sua picada no homem é perigosa. São de hábitos noturnos.
Figura 65 – Centopeia liberando o exoesqueleto na ecdise
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Unidade II
A classe dos diplópodes não é objeto do nosso estudo por não ser venenosa. Assim, não será discutida 
neste livro‑texto.
5.3 Anfíbios
5.3.1 Conceito
Anfíbio é uma classe intermediária entre os vertebrados aquáticos e os terrestres. Estes animais são tetrápodas, 
ananmiotas e analantoidianos que vivem em ambiente úmido, não apresentando formas marinhas.
São pecilotérmicos (ectotérmicos), cuja fecundação ainda necessita da água do meio ambiente.
Os anfíbios constituem a forma de transição entre os vertebrados aquáticos (peixes) e os vertebrados 
terrestres (répteis). Apresentam pele úmida, viscosa e sem escamas, e seus membros são destituídos de 
garras. Existem formas terrestres e de água doce, com três grupos principais: anuros, urodelos e ápodes.
ápodesanuros
urodelos ou caudados
Salamandra
Cobra‑cega
Sapo
Figura 66 – Anfíbios
Os anuros não possuem cauda e compreendem sapos, rãs e pererecas. Os urodelos têm cauda, sendo 
as salamandras seus representantes mais conhecidos. Os ápodes não possuem membros, são animais 
serpentiformes chamados de cobras‑cegas.
5.3.2 Características gerais
Considerando o sapo, podemos observar externamente:
Pálpebra superior
Narina
Tímpano
Glândula 
paratoíde
Figura 67 – Aspecto geral do sapo comum
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BIOLOGIA APLICADA
• pele rugosa e úmida;
• presença de pálpebra e membrana nictitante;
• glândulas paratoides, contendo veneno;
• membrana timpânica;
• membros anteriores com quatro dedos curtos;
• membros posteriores, adaptados para o salto e que possuem cinco dedos;
• cloaca;
• cavidade bucal bem desenvolvida;
• narinas externas.
Figura 68 – Rana palustris, anfíbio anuro dos Estados Unidos
A pele de todos os sapos e rãs produz um veneno que causa tremenda irritação nas mucosas da boca, 
nos intestinos e olhos de seus agressores. Morder sapos e rãs é perigoso e doloroso. A cobra (figura a 
seguir) errou o bote e vai ter dificuldades para tentar engolir este sapo.
Figura 69 – Defesa
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Unidade II
Os Anfíbios têm duas formas de se proteger contra os seus predadores:
• Uma é camuflar‑se com cores ou desenhos da pele, que confundem o animal com o ambiente.
• Outra é produzir substâncias venenosas na pele.
As espécies venenosas não se camuflam. Costumam ter cores vivas e brilhantes que servem de 
advertência aos predadores.
Nos sapos, as glândulas produtoras de veneno são chamadas de glândulas paratoides, e se encontram 
atrás dos olhos. Se algum predador tentar engolir um sapo, a pressão em sua pele faz esguichar o 
veneno que intoxica o agressor.
Figura 70 – Espécime venenosa
Figura 71 – Espécime venenosa
5.3.3 Tegumento e esqueleto
A epiderme não é corneificada nos aquáticos e pouco corneificada nos terrestres. A pele é úmida 
devido à existência de numerosas glândulas pluricelulares que produzem e secretam muco.
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BIOLOGIA APLICADA
Glândula 
pluricelular
Pele de 
sapo
Camada córnea
Derme
Epiderme
Figura 72 – Glândulas pluricelulares mucíparas
No sapo, atingem grande desenvolvimento as glândulas paratóides, situadas dorsalmente atrás 
dos olhos e produtoras de uma substância tóxica para as mucosas. Contrariamente ao que muitos 
pensam, o sapo não é capaz de espirrar o veneno, que só é eliminado quando a glândula é apertada. Não 
apresentam escamas e o esqueleto é quase totalmente ósseo.
5.4 Ofídios
A classe Reptilia (do latim reptilis = que rasteja) é formada de organismos que, agrupados com as 
aves e os mamíferos, recebem a designação comum de amniotas. Em sua grande variedade de espécies, 
o grupo que tem apresentado maior interesse para o homem é o dos ofídios, em razão daocorrência de 
espécies venenosas. São animais triblásticos, enterocelomados, deuterostômios, cordados, gnatóstomos 
e pecilotérmicos (ectotérmicos).
5.4.1 Sistema esquelético
O crânio tem apenas um côndilo occipital. O esqueleto é quase completamente de natureza óssea. A 
coluna vertebral apresenta vértebras cervicais, dorsais, sacras (apenas duas) e caudais.
As cobras possuem a maior coluna vertebral que se tem notícia, com mais de 500 vértebras.
O osso característico é o transverso, que, nas cobras peçonhentas, tem função importante 
na articulação do dente de veneno. Quando a cobra abre a boca, o transverso empurra o dente 
para fora.
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Unidade II
Transverso
Dentário
Quadrado
Esquamosal
Figura 73 – Cinetismo e estreptostilia
 Observação
Cinetismo e estreptostilia: o cinetismo craniano representa os 
movimentos independentes que realizam os maxilares superiores, os 
palatinos e os pterigoides. A estreptostilia é a dupla articulação do quadrado, 
dando‑lhe grande mobilidade e permitindo às cobras abrir muito a boca.
Classificação das cobras
• Áglifas: dentes inoculadores ausentes; é o caso das cobras não venenosas (boipeva e cobra‑cipó).
• Opistóglifas: dentes inoculadores sulcados e situados na parte posterior da boca. Não conseguem 
injetar o veneno (muçurana, falsas‑corais).
• Proteróglifas: possuem dentes inoculadores sulcados e situados na parte anterior da boca (corais 
venenosas).
• Solenóglifas: os dentes inoculadores apresentam um canal que se abre nas extremidades (agulha 
de injeção). Estão localizados na porção anterior (jararaca, cascavel, surucucu etc.).
Com relação ao restante do aparelho digestório, aparecem esôfago bem dilatado, estômago (com 
moela nos crocodilianos), intestinos delgado e grosso, terminando em cloaca. Há a presença de glândulas 
salivares, fígado e pâncreas. De modo geral, os répteis se alimentam poucas vezes, mas, quando o 
fazem, ingerem grandes quantidades de alimento. Possuem digestão lenta e seu suco digestório é forte, 
digerindo até os ossos de suas presas.
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BIOLOGIA APLICADA
Proteróglifa
Dente 
sulcado
Dente 
canaliculado
Solenóglifa
OpistóglifaÁglifa
Figura 74 – Classificação das cobras
Figura 75 – Green Boa
A peçonha das cobras é produzida em glândulas salivares modificadas, chamadas bolsas de veneno. 
A pressão da mordida faz com que o veneno seja espremido para dentro do canal dos dentes injetores 
e inoculado na vítima.
5.4.2 Diferenças entre cobras peçonhentas e não peçonhentas
Cabeça
Nas P (peçonhentas) é chata, triangular, bem destacada. Nas NP (não peçonhentas) é estreita, 
alongada, mal destacada.
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Peçonheta Não Peçonheta
Figura 76 – Cabeça da cobra
Olhos e fosseta lacrimal
Nas P os olhos são pequenos, com pupila em fenda vertical; fosseta lacrimal entre os olhos e narinas. 
Nas NP os olhos são grandes, com pupila circular e fosseta lacrimal ausente.
Peçonheta Não Peçonheta
Fosseta lacrimal
Figura 77 – Olhos e fosseta lacrimal
Escamas do corpo
Nas P são alongadas, pontudas, imbricadas, com carena ou quilha mediana, dando ao tato 
impressão de aspereza. Nas NP as escamas são achatadas, sem carena, dando ao tato uma impressão 
de liso, escorregadio.
Peçonheta Não Peçonheta
Figura 78 – Escamas do corpo
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BIOLOGIA APLICADA
Teto da cabeça
Nas P existem escamas pequenas, semelhantes às do corpo. Nas NP aparecem placas grandes em vez 
de escamas pequenas.
Peçonheta Não Peçonheta
Figura 79 –Teto da cabeça
Cauda
Nas P ela é curta e afina bruscamente. Nas NP ela é longa e afina gradativamente.
Peçonheta Não Peçonheta
Figura 80 – Cauda
Reação
As P, quando perseguidas, mostram reação de ataque, enrolando‑se. As NP, quando perseguidas, 
fogem.
Hábitos
As P são noturnas e as NP, diurnas.
Movimentos
As P são vagarosas e as NP, rápidas.
Postura de filhotes
As P são ovovivíparas e as NP, ovíparas.
É muito importante lembrar que existem numerosas exceções para todos esses casos, de modo 
que o diagnóstico deve ser baseado num conjunto de características e não em uma apenas. Assim, por 
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Unidade II
exemplo, a presença de fosseta lacrimal indica certamente que se trata de cobra peçonhenta da família 
dos crotalídeos, mas as corais venenosas não a apresentam. Temos então de procurar outra peculiaridade 
que, no caso da coral peçonhenta, seria o tipo de cauda.
Quatro gêneros de cobras que causam acidentes peçonhentos no Brasil:
• gênero Bothrops (a representante mais conhecida é a jararaca);
• gênero Crotalus (a representante mais conhecida é a cascavel);
• gênero Micrurus (representado pela coral verdadeira); e
• gênero Lachesis (surucucu).
Quadro 4 – Diferenças entre as peçonhentas e as não peçonhentas
 Cobras peçonhentas Cobras não peçonhentas
Cabeça
achatada, triangular, bem destacada 
do corpo, com escamas pequenas 
como as do corpo.
estreita, de alongada a oval, mal 
destacada do corpo, com placas em 
lugar de escamas.
Olhos pequenos, com pupila em forma de fenda vertical. grandes, com pupila circular.
Fosseta lacrimal presente ausente
Escamas do corpo alongadas, pontudas, imbricadas, sensação de aspereza ao tato.
achatadas, lisas, não imbricadas, 
justapostas.
Cauda curta, afinando bruscamente. longa, afinando gradualmente.
Dentes com presas inoculadoras de veneno. sem presas, dentes todos do mesmo tamanho.
Movimentos vagarosos rápidos
Hábitos noturnos diurnos
Reprodução ovovivíparas ou vivíparas. ovíparas
Em perseguição enrodilha‑se (posição de ataque). foge.
Figura 81 – Jararacuçu (Bothrops), Brasil
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Figura 82 – Cascavel (Caudissona durissa), Brasil
Figura 83 – Sucuri (em inglês, Anaconda)
Figura 84 – Bothrops nieuwiedii, Brasil
Algumas cobras peçonhentas como as cascavéis, jararacas e surucucus →possuem um órgão especial 
para localizar outros animais no escuro. São as fossetas loreais, dois orifícios na cabeça, localizados entre 
os olhos e as narinas. Na falta de luz para os olhos, elas captam raios infravermelhos – os raios do calor 
emitido pelo corpo dos animais. Esses órgãos lhes servem para caçar ratos à noite.
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No Brasil, o ranking das peçonhentas é liderado pela coral verdadeira (Micrurus sp), uma parente 
distante da taipan (Oxyuranus microlepidotus), uma serpente australiana, que é a campeã mundial.
A taipan é tão perigosa que em uma só picada, ela libera veneno suficiente para matar mais de 100 
pessoas ou 250.000 camundongos! De acordo com o biólogo Otávio Marques, do Instituto Butantan 
(São Paulo), “ambas pertencem à família Elapidae, que conta com 240 espécies altamente venenosasem 
todo o planeta, exceto na Europa” (QUAL, [s. d.]).
Estima‑se que todos os anos ocorram, no mundo, de um a dois milhões de acidentes envolvendo 
seres humanos e cobras (venenosas e não venenosas), dos quais cerca de 50 mil resultam em morte.
Figura 85 – Coral
5.4.3 Mecanismo de ação dos venenos das cobras
Os venenos variam em função dos seus “princípios ativos”, determinando uma sintomatologia 
variável, segundo a espécie, quantidade de veneno e localização da picada:
• Neurotóxicos: atuam sobre o sistema nervoso, provocando dormência e insensibilidade no local 
da picada, paralisias musculares, perda da visão e prostração geral. Ex.: cascavel e coral.
• Hemolíticos: causam a hemólise e escurecem a urina. Ex.: cascavel.
• Proteolíticos: causam intensa dor no local da picada. Os tecidos sofrem necrose e podem 
gangrenar. Ex.: urutu e jararaca.
• Coagulantes: em pequenas doses, coagulam o fibrinogênio, o que impede a coagulação do 
sangue; em grandes doses, provocam coagulação intensa e fatal. Ex.: jararaca, jararacuçu, urutu, 
jararaca do rabo branco etc.
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Quadro 5 – Procedimento para diagnóstico clínico dos acidentes ofídicos
Gênero Tipo de Veneno Sinais e sintomas
Bothrops
Proteolítico
Sinais e sintomas precoces (imediatamente após): inchaço, dor viva e 
sangramento hemorrágico locais.
Sinais e sintomas tardios: bolhas, necrose (gangrena) e abscessos.
Coagulante Sinais e sintomas precoces: alteração no tempo de coagulação (TC).Sinais e sintomas tardios: sangramento de gengivas, olhos e ouvidos.
Crotalus
Neurotóxico
Sinais e sintomas precoces: “fácies neurotóxica”: diplopia (visão dupla), ptose 
palpebral (queda de pálpebra), anisocoria (dilatação da pupila) e mialgias (dores 
musculares).
Hemolítico Sinais e sintomas tardios: urina vermelha, cor de água de carne ou coca‑cola, oligúria (diminuição e parada da urina) e insuficiência renal aguda.
Micrurus Neurotóxico Sinais e sintomas precoces: diplopia, ptose palpebral, anisocoria e mialgias.Sinais e sintomas tardios: afeta o aparelho respiratório e leva à morte por asfixia.
Lachesis
Proteolítico Sinais e sintomas precoces: inchaço, dor viva e sangramento hemorrágico locais.Sinais e sintomas tardios: bolhas, necrose (gangrena) e abscessos.
Neurotóxico Sinais e sintomas precoces: hipotensão, bradicardia (pulso fraco) e diarreia.
Coagulante Sinais e sintomas precoces: alteração no tempo de coagulação.Sinais e sintomas tardios: sangramento de gengivas, olhos e ouvidos.
5.4.4 Soros antiofídicos
Os anticorpos são “armas químicas” que os seres vivos produzem sob medida para cada atacante.
Por esse motivo, muitos doentes se curam espontaneamente e sem medicamentos. O corpo deles 
produziu seu próprio medicamento, feito sob medida para atacar aquele determinado invasor.
Quem produz os anticorpos em nosso organismo é o sistema imunológico. Imunidade significa não 
poder ser infectado por uma certa doença ou envenenado por uma certa substância. O que nos torna 
imunes – às doenças infecciosas e aos venenos dos animais – são os anticorpos.
Depois de ter vencido um micróbio invasor ou um veneno animal, nosso organismo continua 
produzindo anticorpos contra esse micróbio ou veneno por muito tempo. Às vezes, por toda a vida, 
outras vezes, por décadas.
Por isso, os cientistas extraem esses anticorpos defensivos do sangue dos doentes que se curaram e 
os injetam nos que não estão resistindo bem àquela determinada doença. Ou seja, os pacientes que não 
estavam conseguindo produzir anticorpos são salvos pelos anticorpos daqueles que foram capazes de 
fabricá‑los bem. Essa é a origem dos “soros curativos”.
Como a indústria fabrica anticorpos?
Os anticorpos não são produzidos apenas em humanos. Anticorpos contra os venenos de cobras, 
aranhas e escorpiões, assim como aqueles contra muitos vírus e bactérias, são extraídos do sangue 
de cavalos.
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No início, os cavalos recebem doses mínimas desses venenos ou micróbios. O suficiente para 
produzirem apenas um pouquinho de anticorpos.
Depois, eles vão recebendo doses cada vez maiores, de forma que o cavalo nunca fique doente, mas 
produza quantidades cada vez maiores de anticorpos.
Passados alguns meses, o cavalo se torna uma verdadeira fábrica de anticorpos contra certo veneno 
animal ou contra certa doença infecciosa.
O soro (ou plasma) é a parte líquida do sangue, da qual extraímos os anticorpos. Esse soro, antes 
de ser usado em humanos, é testado e purificado. Já as hemácias – as células vermelhas do sangue do 
cavalo – são devolvidas ao animal para evitar os efeitos debilitantes da sangria. Um único cavalo pode 
produzir 15 litros de soro curativo.
Figura 86 ‑ O líquido que se forma nas bolhas após uma queimadura é o “plasma” do sangue
Os soros mais conhecidos são os antiofídicos, que neutralizam os efeitos dos venenos das cobras. Mas 
há também soros para o tratamento de doenças infecciosas, como difteria, tétano, botulismo e raiva.
Existe ainda um terceiro tipo de soro, que reduz a rejeição dos órgãos transplantados em cirurgias: 
são os soros antitimocitários.
Todos os soros – tanto os antiofídicos, quanto os para tratar as doenças infecciosas e para prevenir 
a rejeição nos transplantes de órgãos – são obtidos pelo mesmo processo. A única diferença é o tipo de 
substância injetada no cavalo (ou no porco) para induzir a produção de anticorpos.
Agem como anticorpos específicos:
• Soro anticrotálico: aplicado em acidentes com cascavéis.
• Soro antielapídico: aplicado em acidentes com corais.
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• Soro antibotrópico: aplicado em acidentes com urutu e jararaca.
• Soro antilaquético: aplicado em acidentes causados pela surucucu.
• Soro polivalente: é aplicado quando a cobra não é identificada.
A identificação da serpente causadora do acidente poderá ser feita diretamente ou pela sintomatologia 
apresentada em virtude da ação específica de cada veneno.
O veneno de algumas cobras é utilizado (misturado com vitamina B1) nos distúrbios nervosos da 
hanseníase; de modo semelhante, o veneno pode ser utilizado no combate à dor da angina do peito e 
hemorragias (principalmente do globo ocular).
Figura 87 – Extração do veneno
Nos Institutos Biológicos, como o Butantan (SP), são produzidos soros contra as picadas mais comuns 
no Brasil: de escorpiões, aranhas e cobras venenosas. Se você for picado por um deles, procure levar o 
animal com você ao hospital. Lembre‑se do que aprendeu: os soros são específicos.
 Lembrete
O soro curativo é uma injeção de anticorpos. Os anticorpos são “armas 
químicas” destinadas a matar os invasores do organismo, que podem ser 
venenos injetados por animais ou micróbios de doenças.
 Observação
Nem todos os venenos animais ou doenças infecciosas podem ser 
curados por meio de soros curativos. Muitos precisam do uso de antibióticos, 
remédios que não têm nada a ver com os soros curativos.
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5.4.5 O Instituto Butantan
A história do Instituto Butantan se confunde com a própria modernização do Estado de São Paulo. 
Em 1889, houve uma epidemia de peste bubônica no porto de Santos. Temendo que a doença atingisse 
a capital do Estado,o governo convocou o renomado Dr. Adolfo Lutz, diretor do Instituto Bacteriológico 
de São Paulo (atual Instituto Adolfo Lutz), para tentar controlar a epidemia.
A fazenda Butantan foi comprada para instalar um laboratório de produção de soro antipestoso e 
o assistente de Adolfo Lutz, o Dr. Vital Brazil — em conjunto com dois outros grandes sanitaristas, o Dr. 
Osvaldo Cruz e o Dr. Emílio Ribas — criou um plano para debelar a epidemia.
Em 1901, esse laboratório foi transformado no “Instituto Serumterápico do Estado de São Paulo”, e 
Vital Brazil, nomeado seu primeiro diretor. Posteriormente, se tornaria o atual Instituto Butantan.
Enquanto isso, sobretudo devido à expansão da cafeicultura em São Paulo, os trabalhadores 
rurais (na maioria imigrantes) eram frequentes vítimas de picadas de cobras venenosas. Essas 
serpentes comuns em toda aquela mata que estava sendo derrubada para plantar café constituíam 
um sério problema.
Assim, Vital Brazil, além de estudar a peste bubônica, iniciou suas pesquisas sobre venenos de 
serpentes, tema então pouco conhecido. O extenso trabalho que ele desenvolveu fez com que o Instituto 
Butantan rapidamente se especializasse no conhecimento de cobras, bem como na produção de soros 
antiofídicos (ofídios” é o nome científico das cobras). Com isso, o Butantan tornou‑se uma entidade 
líder no mundo científico.
Vital Brazil foi pioneiro em demonstrar a especificidade dos soros antiofídicos. Ou seja, que um soro 
específico para a picada de uma serpente venenosa europeia (por exemplo, uma víbora) é ineficiente 
para a picada de uma jararaca sul‑americana. Durante as inúmeras viagens que realizou para demonstrar 
a eficácia do soro antiofídico, a fama de Vital Brazil ganhou o mundo.
Figura 88 – Instituto Butantan
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Durante vários anos, o Instituto Butantan funcionou em dependências precárias e com poucos 
funcionários. Mesmo assim, de seus laboratórios brotaram importantes pesquisas no campo da 
herpetologia (o estudo dos répteis), microbiologia e imunologia.
A partir de 1914, com a construção da nova sede e a contínua (embora lenta) ampliação de recursos, 
o Butantan começou a se consolidar como a mais importante instituição de pesquisa biomédica do 
Estado de São Paulo, e uma das mais importantes do Brasil e do mundo.
6 CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS MACROSCÓPICAS
A Ciência Morfológica, dentro das ciências Biológicas e da Saúde, trata‑se do estudo das formas 
biológicas dos seres vivos. Divide‑se em duas partes: a Macroscópica, que cuida da Anatomia, e a 
Microscópica, que é a Histologia. Esse estudo é uma ferramenta fundamental na identificação e 
classificação das espécies, levando em consideração as características anatômicas.
Neste momento, nosso estudo será voltado à parte Macroscópica. Serão apresentados conceitos básicos 
de anatomia para fundamentar outras disciplinas nas quais estes conhecimentos se farão necessários.
A Anatomia estuda a forma e a estrutura dos órgãos, que são formados pelos tecidos que se reúnem, 
tais como: estômago, coração, cérebro, pulmões etc.
Para nosso curso, o que irá nos interessar é a anatomia humana, pois com estes conhecimentos 
será possível analisar melhor os ambientes de trabalho, identificar riscos à saúde do trabalhador e 
compreender as formas de penetração no organismo humano e suas consequências.
A etimologia da palavra anatomia vem do grego: ana = em partes; tomein = cortar. Usam‑se 
métodos de dissecação, para se poder examinar as estruturas macroscópicas do corpo humano, sem a 
necessidade do uso de microscópio.
Para facilitar o estudo da anatomia humana, pode‑se separá‑la em áreas distintas. A anatomia 
humana macroscópica é o exame das estruturas do corpo que podem ser vistas sem um microscópio. 
Existem diversas abordagens para estudar a anatomia:
• Anatomia sistêmica: é o método de estudo do corpo por sistemas, como o cardiovascular, o 
respiratório etc.
• Anatomia regional: é o método de estudo do corpo por regiões, como cabeça, tórax e abdômen.
• Anatomia clínica: é o método que enfatiza a estrutura e a função à medida que se relacionam 
com a prática da medicina e outras áreas da saúde.
• Anatomia palpatória: é o método que investiga manualmente a superfície corporal. A prática 
das técnicas de contato manual proporciona ao profissional de saúde a habilidade de receber 
informações relativas de cada paciente.
Para nosso curso, neste momento, daremos ênfase à primeira abordagem, a Anatomia sistêmica.
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6.1 Sistema cardiovascular
6.1.1 Generalidades
O sangue (fluido circulante) apresenta, nos mamíferos, as seguintes funções:
• Transporte de substâncias alimentares da região de absorção (intestino) para as demais partes do 
corpo (células).
• Transporte de excretas para os órgãos excretores (rins) a partir das demais partes do corpo.
• Transporte dos gases respiratórios (oxigênio e dióxido de carbono) entre os pulmões e as demais 
partes do corpo.
• Transporte de hormônios (substâncias controladoras da atividade de certos órgãos).
Essas funções são desempenhadas pelo sistema circulatório (ou sistema de transporte) com eficiência 
e precisão nos animais vertebrados.
6.1.2 Coração
O coração é um órgão muscular cavitário com a forma de um cone truncado, do tamanho 
aproximado do punho do mesmo indivíduo. Repousa sobre o diafragma, entre a porção inferior 
dos dois pulmões, e está encerrado em uma membrana especial, o pericárdio, ocupando a região 
topográfica do tórax, conhecida como mediastino médio. Sua posição em relação à parede 
toráxica é mostrada em diagrama na figura a seguir. É coberto ventralmente pelo esterno e 
partes adjacentes da terceira à sexta cartilagem costal. O ápice do cone aponta para baixo, para 
frente e para a esquerda, estando cerca de dois terços do órgão à esquerda do plano mediano.
Veia e artéria subclaviais
Arco da aorta
Artéria pulmonar
Aurícula esquerda
Ventrículo esquerdo
Ventrículo direito
Átrio direito
Diagrama
Glândula tireoide
Veia braquiocefálica esquerdaVeia braquiocefálica 
direita
Veia cava 
superior
Figura 89 – Posição do coração. O coração e válvulas cardíacas projetadas na parede anterior do tórax, 
mostrando sua relação com as costelas, esterno e diafragma
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O coração do adulto mede cerca de 12 cm de comprimento por 8 a 9 cm de largura 
em sua parte mais larga e 6 cm de espessura. Seu peso no homem varia de 280 a 
340 gramas; na mulher, de 230 a 280 gramas. O coração quase sempre continua a 
crescer em peso e tamanho até um período avançado da vida; este aumento pode 
ser patológico.
A parede do coração é composta de três camadas: uma externa, o epicárdio; uma 
média, o miocárdio; e uma interna, o endocárdio. A camada superficial do epicárdio é 
a membrana serosa ou pericárdio visceral. É uma camada única de células mesoteliais 
escamosas, repousando sobre uma lâmina própria de delicado tecido conjuntivo. Entre 
o revestimento seroso e o miocárdio, há uma camada de denso tecido conjuntivo 
fibroelástico. Este último está entremeado com tecido adiposo, que preenche 
as fendas e sulcos, dando ao coração um contorno ligeiramente arredondado. Os 
grandes vasos sanguíneos e os nervos também estão contidos nesta camada. A 
cor vermelho‑escura do miocárdio é visível por meio do epicárdio, exceto onde há 
acúmulo de gordura. Aquantidade de gordura varia enormemente: raramente está 
ausente, exceto em indivíduos emaciados, e pode encobrir por completo o miocárdio 
nos indivíduos obesos.
Pericárdio
Aorta
Átrio direito
Átrio esquerdo
Artéria 
interventricular 
anterior
Artéria 
pulmonar
Figura 90 – Vista anterior do coração
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Unidade II
Veia cava inferior
Aorta
Átrio direito
Átrio esquerdo
Artéria 
interventricular 
posterior
Artéria 
coronária 
direita
Artéria coronária 
direita
Ventrículo 
direito
Ventrículo esquerdo
Veias pulmonares 
direitas
Veias pulmonares 
esquerdas
Ramo direito da 
artéria pulmonar
Ramo esquerdo da 
artéria pulmonar
Veia cava 
superior
Figura 91 – Vista posterior do coração
Veia cava inferior
Válvula tricúspide
Válvula na 
artéria aorta
Artéria aorta
Átrio direito
Átrio esquerdo
Musculatura 
ventricular 
(miocárdio)
Artéria pulmonar
Ventrículo direito
Ventrículo esquerdo
Veias 
pulmonares
Válvula na artéria pulmonar
Válvula bicúspide 
ou mitral
Septo 
interventicular
Veia cava 
superior
Figura 92 – Esquema do coração em corte longitudinal
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BIOLOGIA APLICADA
O miocárdio é composto de camadas e feixes de músculos cardíacos com um mínimo de 
outros tecidos, exceto no que se refere aos vasos sanguíneos.
O endocárdio é o revestimento interior do coração. Sua camada superficial é composta 
de células endoteliais escamosas e é contínua com o revestimento endotelial dos vasos 
sanguíneos. O tecido conjuntivo é bastante delgado e transparente sobre as paredes 
musculares dos ventrículos; é, porém, espessado nos átrios e nos pontos de inserção das 
válvulas. Contém pequenos vasos sanguíneos, partes do sistema especializado de condução, 
e alguns feixes de músculo liso.
Embora o coração seja bastante móvel e independente dos órgãos vizinhos, mantém‑se 
na sua posição correta dentro do tórax pela continuidade com os grandes vasos sanguíneos 
e por um saco membranoso fechado, o pericárdio.
Adaptado de: LACIC (2011, p. 5).
Pressão máxima ou sistólica
A contração do ventrículo esquerdo (sístole) bombeia sangue arterial para o interior da artéria 
aorta. Temos a pressão máxima ou sistólica, que corresponde a cerca de 120 mmHg. Popularmente, é 
mencionado o valor 12.
Pressão mínima ou diastólica
Quando o ventrículo esquerdo recebe sangue arterial (diástole) do átrio esquerdo, a pressão sanguínea 
no interior da artéria aorta diminui. Temos a pressão mínima ou diastólica, que corresponde a cerca de 
80 mmHg. Popularmente, é mencionado o valor 8.
6.1.3 Organização geral de circulação
A organização do aparelho circulatório está mostrada na figura a seguir:
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Unidade II
Válvula tricúspide Válvula mitral
Artéria aorta Artéria pulmonar
Arco aórtico
Órgãos Pulmão
Membro 
superior 
esquerdo
Membro 
superior 
direito
Pulmão direito Pulmão esquerdo
Veia pulmonar
Aorta descendente
Membros inferiores
Intestino
Bexiga
Figado
Veia porta
Cabeça e pescoço
Veia cava superior
Veia cava inferior
Veia cava
Coração
Rim
Figura 93 – Esquema da circulação pulmonar e sistêmica
No homem, como nos mamíferos, a circulação consiste de dois sistemas ligados em série: a grande 
circulação ou circuito sistêmico, e a pequena circulação ou circuito pulmonar.
PULMÕES CORPO
Sangue arterial
Sangue arterial
Sangue venoso
Sangue venoso
Pequena circulação ou pulmonar Grande circulação ou sistêmica
Figura 94 – Esquema de circulação dupla (AD: átrio direito; AE: átrio esquerdo; VD: ventrículo direito; VE: ventrículo esquerdo)
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BIOLOGIA APLICADA
Da mesma forma, o coração é composto por duas bombas: uma para os pulmões e outra para 
o resto do corpo. O sangue é bombeado pelo coração direito (lado direito do coração) em direção 
à artéria pulmonar, passando pelos capilares e veias pulmonares para ganhar o coração esquerdo 
(lado esquerdo do coração). O coração esquerdo expulsa o sangue para a aorta, de onde se escoa 
pelos ramos arteriais que o distribuem aos vários órgãos do corpo. Dos capilares destes órgãos, é 
o sangue drenado pelas veias, retornando ao coração direito via veias cavas superior e inferior. Na 
sua passagem pelos capilares pulmonares, o sangue ganha o oxigênio do ar contido nos pulmões e, 
ao mesmo tempo, livra‑se de gás carbônico. Nos capilares dos outros órgãos, supridos pelo coração 
esquerdo, o sangue cede oxigênio e remove gás carbônico dos tecidos. O fluxo de sangue que irriga 
os vários órgãos e tecidos depende da quantidade total fornecida pelo coração a cada minuto (débito 
cardíaco) e da proporção do débito enviada a cada um deles. A regulação do débito cardíaco, bem 
como da eventual distribuição do sangue aos tecidos, constituem assim os problemas centrais da 
fisiologia da circulação.
6.1.4 Vasos sanguíneos
Durante cada contração do coração, o sangue é expelido sob pressão dos ventrículos 
para a aorta e artéria pulmonar. A aorta é um tubo de grosso calibre cujas espessas paredes 
são formadas principalmente de tecido elástico; sua capacidade, como a de qualquer outra 
estrutura elástica, é determinada em grande parte pela pressão do sangue nela contida. 
Durante a expulsão de sangue que ocorre na sístole ventricular, a pressão na aorta aumenta, 
distendendo‑a e permitindo a acomodação no seu interior de grande parte do sangue expelido; 
o restante escapa pelas artérias. Na diástole ventricular, a tensão das paredes aórticas mantém 
o fluxo de sangue em direção às artérias; a aorta diminui então de tamanho, paulatinamente, 
até ser distendida por um novo batimento cardíaco. Com este comportamento puramente 
passivo, a aorta (e em menor grau seus ramos principais, que se lhe assemelham em estrutura) 
converte o fluxo intermitente gerado pelo coração num fluxo contínuo, embora pulsante, ao 
nível das artérias.
As artérias contêm, em suas paredes, musculatura lisa que contrai ativamente ou relaxa 
adequadamente quando estimulada. A proporção de tecido muscular para tecido elástico é mais elevada 
nas pequenas artérias, cujo diâmetro (especialmente nos ramos menores ou arteríolas) pode sofrer 
grandes variações independentemente da pressão da luz do vaso. O estado de constrição ou dilatação 
das arteríolas de um órgão é o principal fator determinante da proporção do débito cardíaco a ele 
destinado.
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Unidade II
Carótida externa direita
Artérias importantes Veias importantes
Tronco braquiocefálico
Subclávia direita
Axilar
Axilar
Aorta
Braquial
Ulnar
Radial
Ilíaca comum direita Ilíaca comum esquerda
Ilíaca externa direita
Femoral
Poplítea
Fibular
Tibial anterior
Tibial anterior
Safena magna
Poplítea
Ilíaca externa esquerda
Femoral
Radial
Ulnar
Porta
Cava inferior
Supra‑hepática
Basílica
Cava superior
Subclávia esquerda
Jugular interna
Cefálica
Tronco branquiocefálico 
esquerdo (cortado)Carótida comum direita
Figura 95 – Aparelho circulatório
 ObservaçãoO aparelho circulatório é responsável pelo fornecimento de oxigênio, 
substâncias nutritivas e hormônios aos tecidos; além disso, também exerce 
a função de transportar os produtos finais do metabolismo (excretas, como 
CO2 e ureia) até os órgãos responsáveis por sua eliminação.
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BIOLOGIA APLICADA
Os capilares apresentam um diâmetro em torno de 10 μm e o sangue neles contido é separado dos 
tecidos por uma única camada de células endoteliais achatadas que formam a parede capilar; neste 
ponto, ocorrem as trocas de substâncias entre sangue e tecidos. A despeito de suas finas paredes e da 
ausência de células musculares, os capilares são capazes de contração ativa, podendo, então, exercer 
pressões de 60 mmHg ou mais.
No homem, como em todos os vertebrados, o aparelho circulatório é formado por um sistema 
fechado de vasos sanguíneos, cujo centro funcional é o coração.
Alguns tecidos em estado de repouso apresentam‑se com a maioria de seus capilares fechados; 
durante a atividade, os capilares se abrem, tomando assim parte na regulação da distribuição de sangue 
aos órgãos. Embora sob controle nervoso, são os capilares os vasos que reagem principalmente às 
substâncias químicas liberadas durante a atividade pelos tecidos por eles supridos.
O sangue dos capilares é coletado em vênulas, que se juntam para formar as veias. As veias são largas 
e de paredes relativamente finas, oferecendo pouca resistência ao fluxo sanguíneo. São elas capazes 
de variação ativa de calibre; estão sob controle nervoso. As veias de pequeno e médio calibre contêm 
válvulas, o que não se observa nas de diâmetro muito pequeno ou nas veias maiores. As válvulas são 
pregas da parede íntima que se projetam na luz do vaso. Via de regra, duas destas pregas se defrontam 
num determinado ponto do vaso, e sua conformação é tal que, se o sangue for forçado em direção dos 
músculos de uma parte do corpo, as suas veias são espremidas e o sangue nelas contido é forçado a se 
deslocar na única direção que lhe é permitida, ou seja, a do coração.
Quando os músculos relaxam, o sangue novamente penetra nas veias, provenientes das artérias e 
leitos capilares. Este “bombeamento muscular” é um mecanismo importante que facilita o retorno do 
sangue venoso ao coração.
 Saiba mais
As doenças cardiovasculares têm grande participação nas mortes no 
País. Em algumas atividades e locais podemos encontrar desfibriladores 
para situações de emergência, mas é importante conhecer um pouco mais 
sobre o assunto.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância. Abordagem de vigilância 
sanitária de produtos para saúde comercializados no Brasil: desfibrilador 
externo. BIT – Boletim Informativo de Tecnovigilância, Brasília, n. 1, jan./
fev./mar. 2011. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/boletim_tecno/
boletim_tecno_fev2011/PDF/matriz_desfibri_que_temos04fev2011.pdf>. 
Acesso em: 28 jul. 2014.
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6.2 Sistema respiratório
6.2.1 Generalidades
O homem apresenta respiração pulmonar. No homem, o pulmão é alveolar, apresentando uma 
grande superfície de trocas gasosas.
Laringe
Traqueia
Brônquio
Pulmão
Conjunto de alvéolos
Diafragma
Figura 96 – Pulmão do homem
Aparelho respiratório
O ar, no aparelho respiratório humano, percorre o seguinte trajeto: fossas nasais ou boca → faringe 
→ laringe → traqueia → brônquios → bronquíolos → alvéolos pulmonares.
Nos alvéolos pulmonares ocorre a entrada de O2 e a saída de CO2, com a consequente passagem do 
sangue venoso a arterial (hematose).
Mecanismo da respiração
Os pulmões podem sofrer expansão e retração, e, consequentemente, sofrer diminuição ou 
aumento de sua pressão interna em relação à pressão atmosférica. Deste modo, quando os pulmões 
se expandem, aumentam o volume, há queda de pressão interna e, assim, o ar se desloca do 
exterior, por meio das vias respiratórias, para o interior dos pulmões — esta é a inspiração. Quando 
o pulmão entra em retração, diminui o volume, aumenta a pressão interna (também em relação 
à atmosférica) e, assim, o ar se desloca do interior dos pulmões, pelas vias respiratórias, para o 
exterior — é a expiração.
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ar ar
Diafragma
Inspiração Expiração
Figura 97 – Inspiração e expiração: participação da caixa torácica e do 
diafragma nos movimentos de inspiração e expiração
O mecanismo da respiração depende de contrações musculares rítmicas reguladas pelo sistema nervoso autônomo.
O centro respiratório está localizado no bulbo, e, por meio da medula, transmite os impulsos que chegam 
aos músculos respiratórios. Ele é, na verdade, constituído pelo centro inspiratório e pelo centro expiratório. 
A oscilação contínua dos impulsos nervosos originados nestes centros controla os ciclos respiratórios.
Quadro 6 – Respiração
Diafragma e músculos 
intercostais
Volume da 
caixa torácica
Pressão no interior 
dos pulmões
Fenômeno 
respiratório
contraídos aumentado diminuída inspiração
relaxados diminuído aumentada expiração
A entrada e a saída de ar
Tubo em Y1 2 3
Rolha
Bexiga
Bexiga
Garrafa
com 
fundo
móvel
Figura 98 – Experiência que simula os movimentos respiratórios dos mamíferos
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Unidade II
 Observação
Na figura anterior, a bexiga, colocada no fundo aberto da garrafa, 
representa o músculo denominado diafragma. Sua contração (2) ocasiona 
a entrada de ar, ou seja, a inspiração. Seu relaxamento (3) ocasiona a saída, 
ou seja, a expiração.
A atividade dos centros respiratórios é influenciada por fatores químicos. O dióxido de carbono, 
nesse caso, tem uma importância maior: um aumento ou diminuição da sua concentração no 
sangue faz aumentar ou diminuir o ritmo respiratório. A variação do pH leva a uma diminuição 
ou aumento de intensidade do ritmo respiratório. Na acidose sanguínea, o ritmo aumenta; na 
alcalose, ele diminui.
Figura 99 – Pulmão humano normal
Figura 100 – Pulmão afetado por enfisema
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BIOLOGIA APLICADA
6.2.2 Transporte de gases respiratórios pelo sangue
Oxigênio
O oxigênio inspirado se difunde nos pulmões por meio das membranas respiratórias e cai na corrente 
sanguínea para os demais tecidos do organismo.
Ele é transportado pelo sangue de duas maneiras diferentes:
• em solução no plasma (cerca de 3%);
• em combinação química com a hemoglobina das hemácias (cerca de 97%).
Tem maior importância fisiológica o transporte do oxigênio ligado à hemoglobina (oxiemoglobina).
A finalidade do pigmento respiratório é aumentar a capacidade do sangue de transportar oxigênio 
para os tecidos, já que a solubilidade deste gás no sangue é muito baixa.
Os pigmentos respiratórios são proteínas que em suas moléculas apresentam um átomo de metal. 
A maioria dos pigmentos respiratórios contém ferro em suas moléculas. É ao metal da molécula que o 
oxigênio se liga para ser transportado.
Dióxido de carbono
O transporte de dióxido de carbono é realizado nos tecidos. Na respiração intracelular, as células 
estão produzindo continuamente CO2, que se difunde finalmente parao sangue. O CO2 é transportado, 
pelo sangue, até os pulmões, onde se difunde para o ar alveolar.
O dióxido de carbono é transportado pelo sangue de três maneiras diferentes:
• em solução no plasma (cerca de 7%);
• em combinação com a hemoglobina e proteínas plasmáticas, formando compostos carbaminas 
(de 3% a 33%);
• na forma de íon bicarbonato (cerca de 60% a 90%).
Como se vê, a maior importância fisiológica é o transporte do dióxido de carbono na forma de íon 
bicarbonato.
Monóxido de carbono
O monóxido de carbono (CO) se combina com a hemoglobina, formando carboxiemoglobina, 
composto estável que não transporta mais o oxigênio às células. A inalação do CO, liberado, por exemplo, 
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nas combustões parciais de derivados do petróleo, pode ocasionar até a morte por asfixia. Nas células, 
há uma drástica diminuição na síntese de ATP, ou seja, de adenosina trifosfato.
6.2.3 O efeito da altitude
Quando um indivíduo, que vive em altitudes próximas à do nível do mar, viaja para locais com 
elevada altitude, onde o ar é rarefeito, apresenta algumas reações para compensar a diminuição da 
taxa de oxigênio transportado aos tecidos do corpo. Ocorre um aumento da frequência respiratória, dos 
batimentos cardíacos e da pressão arterial. Em longo prazo, a medula óssea aumenta a produção de 
hemácias na hematopoese, facilitando a aclimatação desse indivíduo.
6.3 Sistema nervoso
Todas as nossas sensações, sentimentos, pensamentos, respostas motoras e emocionais, a 
aprendizagem e a memória, a ação das drogas psicoativas, as causas das doenças mentais e qualquer 
outra função ou disfunção do cérebro humano não poderiam ser compreendidas sem o conhecimento 
do fascinante processo de comunicação entre as células nervosas (neurônios).
Neurônio, a 
célula nervosa
Cérebro humano
Figura 101 – Cérebro humano
6.3.1 Neurônio
O sistema nervoso é constituído por uma rede de unidades celulares denominadas neurônios (células 
nervosas). Os neurônios mostram uma variedade de forma e tamanho, porém possuem elementos 
comuns. Uma célula nervosa típica tem três partes principais: dendritos, axônio (cilindro‑eixo ou fibra 
nervosa) e corpo celular.
Os dendritos e o axônio (sempre único em cada célula) são prolongamentos do neurônio. Os dendritos 
conduzem o influxo nervoso em direção ao corpo celular. No axônio pode haver, além de membrana 
celular, duas outras bainhas: interna (bainha de mielina) e externa, celular (bainha de Schwann). Essas 
bainhas são interrompidas em intervalos regulares por estrangulamentos chamados nódulos de Ranvier, 
que têm papel importante na velocidade da condução nervosa.
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Nervo é um grande número de axônios, cada um originário de um neurônio diferente. O nervo não 
contém corpos celulares, pois estes estão localizados no encéfalo, na medula e nos gânglios nervosos.
6.3.2 Sinapse
As células nervosas e seus prolongamentos fazem contatos umas com as outras, por meio de pontos 
denominados sinapses. Na sinapse, o axônio terminal não está em contato direto (continuidade) com a 
membrana das ramificações do neurônio seguinte, mas existe aí uma fenda da ordem de 200 Å de largura. 
A transferência de um influxo nervoso por essa sinapse é feita por meios químicos. Uma característica 
importante é que a transmissão do impulso na sinapse se processa somente no sentido axônio – dendrito 
e nunca no sentido inverso. Desse modo, a sinapse atua como uma válvula de direção única.
Estímulo
Impulso 
nervoso
Impulso 
nervoso
Sinapse Neurônio
Neurônio
Vesículas com 
acetilcolina
Figura 102 – Sinapse
 Observação
Cromatólise é a degeneração do ergastoplasma do neurônio, decorrente 
de envelhecimento, traumatismos ou doenças.
Dendritos
Corpo celular
Núcleo
Figura 103 – Esquema de um neurônio
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6.3.3 Ato reflexo
Os movimentos coordenados mais simples que você pode executar (pestanejar, espirrar ou retirar bruscamente a 
mão de uma chapa aquecida) parecem reações involuntárias automáticas, que surgem rapidamente quando ocorrem 
certas modificações no ambiente. Você retira a mão da chapa aquecida antes mesmo de perceber que se queimou.
Essas reações involuntárias, que envolvem impulsos nervosos, são denominadas de reflexos. Neles, a 
transferência de informações percorre um caminho conhecido como arco reflexo.
Os fenômenos que se desenvolvem nas vias nervosas, desde o receptor, ao receber o estímulo, até o 
efetor, que dá a resposta final, são denominados de atos reflexos.
Quando é pequeno o número de neurônios envolvidos, tem‑se um ato reflexo simples e, ao contrário, 
quando há um grande número de neurônios envolvidos, chama‑se ato reflexo complexo. Todas as 
estruturas envolvidas no ato reflexo recebem, em conjunto, a denominação arco reflexo.
Um arco reflexo simples, como o reflexo patelar, ocorre da seguinte maneira: o órgão receptor do 
estímulo é o tendão do joelho. Um golpe desferido excita as extremidades nervosas (dendritos) dos 
neurônios, cujos corpos celulares estão localizados no gânglio raquidiano. Os axônios desses neurônios 
penetram na parte dorsal da medula e fazem sinapse com os dendritos dos neurônios motores.
Neurônio
motor
Gânglio
Raiz dorsalRaiz ventral
Sensorial
Receptor
Efetor
Figura 104 – Arco reflexo patelar: os efetores são músculos esqueléticos da coxa
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BIOLOGIA APLICADA
Os corpos celulares desses neurônios motores estão localizados na medula em sua parte ventral 
(anterior) e seus axônios partem da raiz anterior e vão excitar os músculos da coxa, provocando o 
movimento da perna; desenvolve‑se, assim, o reflexo patelar. Nos reflexos medulares mais complexos, 
há também a participação de neurônios associativos, localizados entre os sensoriais e os motores. Os 
axônios dos neurônios associativos do arco reflexo também entram em sinapse com neurônios que 
transmitem o impulso nervoso ao encéfalo, e assim tem‑se consciência do estímulo sofrido.
Um arco reflexo, como o descrito, envolve as seguintes estruturas:
• Receptor do estímulo: representado por corpúsculos sensoriais do tendão e inervados por 
dendritos dos neurônios sensitivos.
• Via sensitiva: representada pelos neurônios sensitivos que se dirigem para a medula pela raiz dorsal.
• Neurônio associativo: situado na medula e que transforma a informação sensorial em ordem de 
ação, que se propagará pelos neurônios motores. Nos reflexos complexos podem ocorrer vários 
neurônios de associação.
• Via motora: neurônios motores, que conduzem a ordem de ação para a contração dos músculos e 
saem da medula pela raiz ventral; chegam até o efetor.
• Efetor: realiza a resposta final ao estímulo e, neste reflexo patelar, está representado pelos 
músculos da coxa.
Os reflexos podem ser medulares e encefálicos. Nos reflexos medulares, como o patelar, a integração 
da informação ocorre na medula, e é sempre automática e involuntária. Reflexos encefálicos são 
complexos e a integração ocorre em neurônios associativos do encéfalo.
No reflexo salivar, os efetores são as glândulas salivares, que liberam a saliva na cavidade bucal.
Outros atos reflexos
Quando um feixe de luz incide no olho humano,há uma redução do diâmetro da pupila. No escuro, 
esse diâmetro aumenta. Trata‑se de um ato reflexo. A ausência desse reflexo pupilar pode ser um indício 
de lesões do sistema nervoso.
O ato “involuntário” de pestanejar também é reflexo. A aproximação brusca de um objeto ao globo 
ocular pode ocasionar um rápido movimento da pálpebra, protegendo o olho. Esse movimento palpebral 
também contribui na distribuição homogênea da lágrima pelo globo ocular, facilitando a sua lubrificação 
e dificultando o seu ressecamento.
Quando um indivíduo pisa em um objeto perfurante, como um prego, ocorre imediatamente um ato 
reflexo. O neurônio efetor conduz impulsos ao membro inferior, provocando uma flexão da perna, numa 
tentativa de protegê‑lo.
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Unidade II
Quando um pediatra levanta lentamente um bebê, ele se agarra fortemente aos dedos do médico, 
podendo até se manter “pendurado” pela mão.
Ao passar roupa, uma mulher encosta a mão no ferro “quente”. Imediatamente ela retira o seu 
membro superior do metal aquecido.
Os atos reflexos, além de proteger o organismo, contribuem para sua adaptação ao ambiente.
O reflexo condicionado
O fisiologista Pavlov realizou interessantes experiências em cães.
Antes de alimentar seu cão, ele tocava uma campainha. Pavlov repetiu esse experimento muitas 
vezes. Após um certo tempo, o cão já secretava saliva e suco gástrico ao ouvir o ruído da campainha. O 
animal foi condicionado.
Muitos domadores que se exibem em espetáculos de circo condicionam seus animais a apresentar 
certa reação em cena por meio de estímulos e sinais.
Quando o animal reage favoravelmente ao desejo do domador, ele o recompensa, por exemplo, com 
alimento. Se o animal reagir desfavoravelmente, o domador aplica‑lhe um castigo.
Parietal
OccipitalTemporal
Frontal
Figura 105 – Regiões do cérebro humano. Acredita‑se que a região occipital esteja relacionada à visão; a temporal, à audição; a 
parietal, ao olfato; e a frontal, à fala (fonação)
6.3.4 A divisão do sistema nervoso
Divisão anatômica
Em relação à posição, podemos dividir o sistema nervoso em central e periférico.
O sistema nervoso central compreende o encéfalo e a medula espinhal ou raquidiana. O periférico 
compreende nervos cranianos (do encéfalo), nervos raquidianos ou espinhais (da medula), gânglios 
sensoriais e simpáticos.
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BIOLOGIA APLICADA
Os neurônios (ou fibras) que conduzem impulso ao sistema nervoso central (encéfalo e/ou medula) 
são denominados neurônios aferentes ou sensitivos; aqueles que conduzem do sistema nervoso central 
aos afetores (músculos e glândulas) são chamados neurônios eferentes ou motores.
Conectando esses neurônios (aferentes e eferentes), no sistema nervoso central, geralmente existem 
neurônios de associação.
Os corpos celulares dos neurônios aferentes estão localizados em pequenas estruturas de tecido 
nervoso, que se localizam, aos pares, de cada lado da superfície dorsal da medula, em cada segmento. 
São denominados gânglios das raízes dorsais ou posteriores.
Os corpos celulares dos neurônios eferentes estão dentro da medula, na sua porção ventral (ou 
anterior), e suas fibras constituem a raiz ventral ou anterior.
Os neurônios aferentes que penetram no encéfalo têm seus corpos celulares nos gânglios, perto dele.
A atividade motora da musculatura esquelética é controlada por fibras do sistema nervoso periférico 
por meio de diferentes níveis do sistema nervoso central, cerebral ou medular.
O encéfalo e a medula espinhal são protegidos, respectivamente, pelo crânio e pela coluna vertebral.
Há também três meninges (membranas de tecido conjuntivo) protegendo o sistema nervoso central.
A meninge que está em contato direto com o encéfalo e a medula (mais interna) é a pia‑máter, a 
meninge média é a aracnoide e a mais externa é a dura‑máter.
O espaço entre a pia‑máter e a aracnoide está preenchido pelo líquido cefalorraquidiano, liquor ou 
líquido cérebro‑espinhal, cuja função é oferecer proteção ao tecido nervoso, atuando como amortecedor 
hidráulico contra choques e movimentos aos quais está sujeito. O líquido cefalorraquidiano preenche 
também os ventrículos cerebrais e o canal do epêndima (canal central).
A medula é um órgão com forma cilíndrica e estende‑se do bulbo até as vértebras lombares.
Substância cinzenta
Substância branca
Raiz posterior
Raiz anterior
Canal do 
epêndima
(Canal central)
Figura 106 – Representação esquemática de um corte transversal da medula espinhal
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Unidade II
O tecido nervoso da medula diferencia‑se numa porção interna, denominada substância cinzenta, 
constituída por neurônios e fibras amielínicas e por células de sustentação, a neuróglia ou gliócito.
A porção externa é constituída por fibras mielinizadas que correspondem aos axônios dos 
neurônios da substância cinzenta, fibras amielínicas e células de sustentação. A grande quantidade 
de fibras com mielina confere uma cor clara a esta parte da medula, que por isso é chamada 
substância branca.
A substância cinzenta, vista em corte transversal da medula, toma a forma da letra H dentro da 
substância branca.
O encéfalo está protegido pela caixa craniana.
Apresenta as seguintes regiões:
• Telencéfalo (hemisférios cerebrais, cuja camada mais superficial é o córtex).
• Diencéjalo (com o tálamo e o hipotálamo).
• Mesencéfalo (com os corpos quadrigêmeos e pedúnculos cerebrais).
• Metencéfalo (cerebelo).
• Mielencéfalo (bulbo).
Divisão fisiológica do sistema nervoso
Em relação ao funcionamento, o sistema nervoso pode ser dividido em voluntário e autônomo. 
O voluntário apresenta uma porção central, representada pelo córtex cerebral, e uma periférica, 
pelos nervos.
O sistema nervoso autônomo é dividido em sistema simpático e sistema parassimpático, que, de 
modo geral, têm ação antagônica sobre os órgãos que inervam, controlando‑os, respectivamente, por 
meio de adrenalina e acetilcolina.
É a parte do sistema nervoso responsável pelas funções viscerais do organismo. Trata‑se de um 
sistema essencialmente efetor, que regula e coordena, total ou parcialmente, a pressão arterial, a 
temperatura do corpo, a contração da musculatura lisa das vísceras, os batimentos cardíacos e outras 
atividades involuntárias. De modo geral, o sistema autônomo garante o equilíbrio do meio interno, ou 
seja, a homeostase.
A atividade autônoma (sistema autônomo) é, em maior parte, controlada pelo sistema nervoso 
central, principalmente pelo hipotálamo.
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6.3.5 Sistema nervoso autônomo simpático
É formado por diversos gânglios e fibras pré e pós‑ganglionares. Os gânglios estão divididos em dois 
grupos: laterais ou vertebrais, localizados ao lado da coluna vertebral, e correspondem embriologicamente 
à divisão segmentária da coluna; os colaterais se encontram em posição anterior à coluna vertebral e 
aproximadamente na altura do estômago.
As fibras pré‑ganglionares (ramos comunicantes brancos, devido à mielinização das fibras) originam‑se 
na medula, saem pela raiz ventral e fazem sinapse com diversos neurônios de um ou mais gânglios. As fibras 
pós‑ganglionares não são mielinizadas (daí serem chamadas de ramos comunicantes cinzentos) econstituem 
os axônios dos neurônios situados nos gânglios laterais e colaterais, e dirigem‑se aos músculos e glândulas.
As fibras pré‑ganglionares, quando em atividade, liberam o medidor químico acetilcolina ao nível 
das sinapses ganglionares, dando origem ao impulso pós‑ganglionar. As fibras pós‑ganglionares são 
adrenérgicas, isto é, liberam adrenalina, com exceção das fibras que inervam as glândulas sudoríparas e 
vasos sanguíneos dos músculos, que são colinérgicas.
6.3.6 Sistema nervoso autônomo parassimpático
Apresenta fibras que se originam no mesencéfalo, bulbo e medula sacral. As fibras pré‑ganglionares 
parassimpáticas são muito longas, fazendo sinapse no próprio órgão a ser inervado ou na sua vizinhança, 
e, logicamente, as fibras pós‑ganglionares são curtas.
O mediador químico liberado pelas fibras pré e pós‑ganglionares é a acetilcolina.
Cérebro Cérebro
CranianoCraniano Coração
Fígado
Estômago
Intestino
Rim
Bexiga
CervicalCervical
TorácicoTorácico
LombarLombar
SacralSacral
Simpático
Gônadas
Parassimpático
Figura 107 – Sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático
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Unidade II
Quadro 7 – Características gerais das fibras do sistema nervoso autônomo
Sistema nervoso autônomo
 Simpático Parassimpático
Tamanho
Fibra 
pré‑ganglionar
Fibra 
pós‑ganglionar
Fibra 
pré‑ganglionar
Fibra 
pós‑ganglionar
Curta Longa Longa Curta
Origem
Medula 
torácica
e lombar
Gânglios 
laterais
e colaterais
Mesencéfalo, 
bulbo e medula 
sacral
Gânglios junto 
aos órgãos que 
inervam
Mediador 
químico
Acetilcolina
(colinérgicas)
*Adrenalina
(adrenérgicas)
Acetilcolina
(colinérgicas)
Acetilcolina
(colinérgicas)
*As fibras que inervam os vasos sanguíneos dos músculos e as glândulas sudoríparas 
são colinérgicas.
Quadro 8 – A ação antagônica do sistema nervoso autônomo
Órgão ou função Simpático Parassimpático
Arteríolas em geral Vasoconstrição Vasodilatação
Frequência cardíaca Aumenta Diminui
Pressão sanguínea Aumenta Diminui
Amplitude (potência) 
cardíaca Aumenta Diminui
Metabolismo basal Aumenta Diminui
Atividade mental Aumenta Diminui
Brônquios Dilata Contrai
Pupila Dilata Contrai
Concentração de glicose no 
sangue (glicemia) Aumenta ‑
Glicogenólise (no fígado) Aumenta ‑
Glândulas sudoríparas Aumenta sudorese ‑
Coronárias Vasodilatação Vasoconstrição
Peristaltismo Diminui Aumenta
Secreção gastrintestinal Diminui Aumenta
Glândulas salivares ‑ Aumenta salivação
Masculino Orgasmo, ejaculação Ereção do pênis
Feminino Orgasmo Ereção do clitóris
Bexiga urinária Relaxa a musculatura da parede e contrai o esfíncter da uretra
Contrai a musculatura da parede e 
relaxa o esfíncter da uretra.
6.4 O sistema sensorial
As terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: 
pele, orelha, olhos, língua e fossas nasais. Esses órgãos têm a capacidade de transformar os diversos 
estímulos do ambiente em impulsos nervosos.
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BIOLOGIA APLICADA
Figura 108 – Sistema sensorial
Os seres vivos possuem estruturas que permitem perceber as variações ambientais externas e também 
internas. As células que são especializadas nessas funções são denominadas sensoriais.
As células sensoriais podem estar distribuídas pelo corpo e, também, agrupadas, formando órgãos 
dos sentidos, que, em conjunto, constituem o sistema sensorial.
Há os exteroceptores que captam estímulos externos. Estão relacionados, por exemplo, ao paladar, 
ao olfato, à audição, à visão e ao tato. Os exteroceptores conhecidos como quimiorreceptores são 
estimulados quando certas moléculas se encaixam em receptores da membrana celular, lembrando o 
conceito “chave colocada em uma fechadura”. Estes quimiorreceptores são importantes, por exemplo, 
no paladar e olfato.
Os proprioceptores e interoceptores estão relacionados à recepção de estímulos do próprio corpo, 
ou seja, internos. Localizam‑se, por exemplo, nos tendões, nas articulações, nos músculos, informando o 
sistema nervoso central a posição dos membros, da cabeça etc.
Os interoceptores captam informações sobre a composição química sanguínea em relação ao pH, à 
pressão osmótica e à temperatura, o que é traduzido em sede, fome, dor e náuseas.
Classificação dos receptores sensoriais
Em função do tipo de estímulo a que são sensíveis, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
• Fotorreceptores: quando são sensíveis à luz.
• Fonorreceptores: quando são estimulados por sensações sonoras.
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• Estatorreceptores: percebem as trocas de posição, mantendo o equilíbrio.
• Termorreceptores: sensíveis às variações de temperatura.
• Mecanorreceptores: são estimulados por toque, pressão e distensão.
6.4.1 O paladar e o olfato
O gosto (sabor) dos alimentos é uma interação de sensações de paladar, de olfato (cheiro) e de 
sensações táteis relacionadas à consistência dos alimentos. Há em nossa língua papilas gustativas, 
estruturas receptoras de estímulos químicos e mecânicos.
As papilas gustativas podem ser: fungiformes, foliáceas, circunvaladas e filiformes.
As papilas filiformes são táteis. As demais papilas estão relacionadas ao doce, ao azedo, ao amargo 
e ao salgado.
Papila
filiforme
Papila
circular
Botão
gustativo
Receptor
Nervo
sensorial
b
c
a
Figura 109 – As papilas gustativas
Antigamente acreditava‑se que haveria regiões específicas na língua, especializadas em cada tipo de 
sabor. Sabemos hoje que os quatro tipos de sabor podem ser detectados em qualquer região da língua 
onde há essas papilas.
Os alimentos interagem com as proteínas receptoras das células sensoriais, gerando impulsos 
nervosos na membrana celular, que são transmitidos até regiões específicas do cérebro e traduzidas na 
sensação de sabor.
No teto das cavidades nasais há o epitélio olfativo. Ele apresenta quimiorreceptores.
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Nervo olfativo
Bulbo olfativo
Corpo celular do 
receptor olfativo
Figura 110 – Receptores olfativos do nariz enviando informações ao cérebro
As moléculas dispersas no ar se difundem no muco que ocorre nas cavidades nasais, gerando impulsos 
nervosos que são transmitidos até o lobo olfativo do cérebro, onde são traduzidos.
O sabor final do alimento é obtido pela interação das informações obtidas pelas células gustativas 
e olfativas. Quando o olfato está prejudicado por uma doença respiratória (gripe, resfriado), o sabor do 
alimento diminui.
6.4.2 A audição e o equilíbrio
A recepção e a transmissão dos impulsos relacionados à audição e ao equilíbrio são realizadas pela 
orelha. Podemos falar em orelha externa, orelha média e orelha interna.
O pavilhão auditivo se comunica com a orelha externa, canal que se abre nesse pavilhão. A cera é 
secretada pelas glândulas do epitélio que reveste a orelha. Essa secreção retém partículas de poeira e 
micro‑organismos. O pavilhão auditivo capta os estímulos sonoros, transportando‑os ao canal auditivo. 
A vibração das ondas sonoras são captadas pela membrana do tímpano, película que está no limite entre 
a orelha externa e a média.
A orelha média possui trêsossículos: o martelo, a bigorna e o estribo. Há um canal flexível 
comunicando a orelha média à faringe. Quando subimos uma montanha, há um desequilíbrio entre a 
pressão do canal auditivo médio e a pressão atmosférica. Quando descemos uma montanha, a pressão 
do ar (atmosférica) é maior do que a pressão interna na orelha e o tímpano é empurrado para dentro.
A vibração timpânica é transmitida ao martelo, à bigorna e ao estribo. Estes ossículos atuam como 
amplificadores das vibrações sonoras.
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A orelha interna é um labirinto, denominado aparelho vestibular. Apresenta células sensoriais que captam 
estímulos mecânicos (mecanorreceptores). O aparelho vestibular possui a cóclea, o sáculo, o utrículo e os 
canais semicirculares. A cóclea relaciona‑se à audição, e o restante está relacionado ao equilíbrio do corpo.
A cóclea é semelhante a um caracol com a parte interna dividida em três compartimentos com 
líquido. No duto coclear (compartimento mediano), há o órgão espiral (de Corti), onde se localizam as 
células fonorreceptoras. Elas se comunicam com a membrana tectórica, que se apoia sobre os cílios das 
células sensoriais.
Janela oval
Janela redonda
Nervo
cócleo
vestibular
Cóclea
TimpanoCanal
auditivo
Martelo
Bigorna
Estribo
Orelha
externa
Orelha
média
Orelha
interna
Figura 111 – Estruturas sensoriais do som e equilíbrio
Na base do estribo há a denominada janela oval. A vibração é transmitida ao líquido coclear, que 
faz os cílios sensoriais estimularem a membrana tectórica, gerando impulsos que são transmitidos pelo 
nervo cócleo vestibular ao córtex cerebral.
Sobre a cóclea há duas bolsas cheias de líquido, o sáculo e o utrículo. Nas suas paredes internas há 
máculas, células sensoriais ciliadas, onde se localizam os estatocônios (otólitos). Os impulsos gerados 
nas máculas são transmitidos ao cérebro, permitindo determinar a orientação da cabeça.
Os canais semicirculares são três tubos curvos, contendo líquidos e localizados sobre o utrículo.
Na base de cada canal há a ampola, que possui células sensoriais, geradoras de impulsos transmitidos 
ao encéfalo.
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BIOLOGIA APLICADA
Ao girarmos o corpo, o líquido dos canais semicirculares move‑se, diminuindo a pressão sobre as 
células sensoriais. Parando‑se bruscamente de rodopiar, o líquido dos canais semicirculares continua em 
movimento, causando a sensação de tontura.
6.4.3 A visão
Nos olhos há células sensoriais que captam os estímulos luminosos. Elas são denominadas: 
fotorreceptores (fotoceptores). O olho move‑se no interior de uma cavidade (órbita) devido à ação de 
três pares de músculos (reto superior, reto lateral e reto inferior).
O olho é revestido por uma membrana transparente denominada conjuntiva. A inflamação dessa 
membrana é denominada conjuntivite.
Sob a conjuntiva há a esclerótica, a corioide e a retina. A esclerótica apresenta tecido conjuntivo 
branco, sendo, na parte anterior do olho, transparente e denominada córnea.
Retina
Fóvea
Disco óptico
Nervo óptico
Corpo vítreo
Músculos ciliares
Humor aquoso
Córnea
Pupila
Lente
Íris
Corioide
Esclerótica
Figura 112 – Estrutura do olho humano
Abaixo da córnea há uma câmara com humor aquoso, um líquido transparente.
Abaixo da esclerótica há a corioide, uma película pigmentada. Sob a córnea, a corioide forma a íris 
(disco colorido do olho), cujo orifício interno, denominado pupila, tem tamanho regulável. É pela pupila 
que os raios luminosos penetram no globo ocular. A pupila corresponde ao diafragma regulável de 
câmeras fotográficas.
Atrás da íris há uma lente, antigamente denominada cristalino. Ela é biconvexa e auxilia na nitidez 
e focalização da imagem luminosa.
Atrás da lente do bulbo do olho há uma segunda câmara, preenchida por um líquido viscoso e 
transparente, denominado humor vítreo.
O revestimento interno da câmara ocular é formado por cones e bastonetes, componentes da retina.
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Os bastonetes são fotorreceptores que não distinguem as cores. Estes bastonetes possuem um 
pigmento denominado opsina (proteína) e uma parte não proteica, derivada da vitamina A.
Os cones são menos sensíveis à luz do que os bastonetes, mas permitem a visão em cores. Há três 
tipos diferentes de cores. Um deles detecta a luz vermelha; o segundo, a verde; e o terceiro, a luz azul.
Há cerca de seis milhões de cones na retina do olho, concentrados, principalmente na fóvea. A retina 
possui também cerca de cento e vinte milhões de bastonetes, poucos deles localizados na fóvea.
A fóvea apresenta uma menor sensibilidade à luz fraca do que as laterais do olho (onde há mais 
bastonetes).
A excitação luminosa do cone ou bastonete desencadeia várias reações químicas celulares, gerando 
impulsos nervosos na membrana plasmática, que são conduzidos pelas fibras nervosas da retina que se 
unem no disco óptico, originando o nervo óptico, que conduz os impulsos até o córtex cerebral (região 
occiptal do cérebro).
Bastonete
Cone
Conjunto de membranas
pigmentadas
Figura 113 – Fotoceptores dos mamíferos
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BIOLOGIA APLICADA
Bastonete
Célula
bipolar
Gânglio
celular
Cone
Célula
horizontal
Epitélio
pigmentado
Figura 114 – Trajeto do impulso da parte sensorial da retina ao cérebro
No disco óptico não há fotorreceptores, e, portanto, as imagens focalizadas nele não são visíveis. Por 
isso, ele é denominado de ponto cego.
6.4.4 O tato
A nossa pele possui estruturas sensoriais relacionadas à captação de estímulos táteis. As pontas dos 
dedos, a palma das mãos, os lábios e os mamilos possuem corpúsculos de Meissner e discos de Merckel, 
mecanoceptores táteis.
Os corpúsculos de Pacini, localizados na região mais profunda da pele, captam estímulos resultantes 
de fortes pressões e vibrações.
Antigamente, acreditava‑se que os corpúsculos de Ruffini e de Krause estariam relacionados, 
respectivamente, à percepção do calor e do frio. No entanto, estudos recentes mostram que estes 
corpúsculos estão relacionados à percepção táctil, sendo semelhantes aos de Meissner.
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Unidade II
Início do 
nervo óptico
Retina
Nervo óptico
Núcleo 
geniculado lateral
Córtex
visual
Figura 115 – Corpúsculos sensoriais
6.4.5 Curiosidades sensoriais dos animais
Nos celenterados há um arco reflexo simples. Células sensoriais captam os estímulos e as nervosas 
transmitem impulsos às células musculares, ocasionando reações do animal.
A planária possui ocelos. São estruturas visuais pequenas e isoladas, constituídas por células 
sensoriais, revestidas por células pigmentadas, conectadas ao nervo óptico. Detectam a intensidade e a 
direção da luz, mas não formam imagens.
A minhoca possui células táteis, foto e quimiorreceptoras dispersas na epiderme.
Os moluscos possuem estatocistos (equilíbrio), células táteis quimiorreceptoras e, nos cefalópodes, 
há olhos muito desenvolvidos.
Nos crustáceos há estatocistos (equilíbrio) na base das antenas e órgãos táteis e olfativos naparte 
anterior do animal.
Os insetos apresentam sensibilidade auditiva em pelos e patas, olfativa nas antenas, gustativa nos 
palpos bucais ou patas, e tátil em cerdas de apêndices.
Os aracnídeos possuem ocelos, pedipalpos, receptores táteis e quimioceptores nos apêndices.
Muitos artrópodes possuem olhos compostos, estruturas visuais formando omatídeos. Cada omatídeo 
possui córnea e cristalino. Ele capta uma pequena parte da cena observada e a transmite ao sistema 
nervoso, que compõe as imagens parciais, produzindo uma imagem total definida.
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O som emitido por muitos insetos é um meio de comunicação para atrair o sexo oposto com 
finalidade reprodutiva.
A linha lateral dos peixes e anfíbios (girino) é a responsável pela percepção de pequenas modificações 
da pressão da água (pressão hidrostática e sentido da correnteza).
Alguns peixes migradores, como o salmão, possuem um sentido quimiorreceptor muito apurado 
na captação de odores (olfato). Eles nascem no rio, migram ao mar e retornam ao mesmo riacho onde 
nasceram, tudo graças ao olfato.
As cobras e lagartos possuem dois divertículos no fundo da cavidade bucal, os órgãos vomeronasais 
de Jacobson, com função olfativa.
Algumas cobras peçonhentas (crotalídeos) possuem a fosseta lacrimal, que capta pequenas mudanças 
da temperatura, facilitando a captura de um animal endotermo mesmo na total escuridão.
As galinhas são estimuladas sob luz vermelha, amarela e verde. Eles não enxergam o azul.
Os morcegos emitem ondas sonoras de alta frequência e os reflexos (ecos) desses impulsos fornecem 
informações relacionadas à localização de objetos sólidos, sistema semelhante ao “sonar”, utilizado 
na detecção de submarinos. O morcego possui um gerador de ultrassons na laringe e um detector, na 
orelha.
6.5 Sistema excretor
Os rins são dois órgãos de cor vermelha escura, situados simetricamente nos lados da coluna 
vertebral, na região lombar. Medem 10 cm de largura e pesam cerca de 150 g cada um.
6.5.1 Conceito de excreção
É o processo de eliminação de substâncias que ocorrem em excesso no organismo. Essas substâncias 
podem ou não ter sido produzidas pela atividade (metabolismo) celular.
As células estão sempre em atividade; mesmo que não estejam em crescimento ou em movimento, 
estão constantemente sintetizando e decompondo substâncias. Essas atividades dão origem a subprodutos 
que não podem ser utilizados e que, se acumulados em grandes quantidades, seriam prejudiciais.
Os principais catabólitos são:
• C02 (dióxido de carbono);
• sais;
• NH3 (amônia);
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• C5H4N4O3 (ácido úrico);
• H2O (água);
• bile;
• CO(NH2)2 (ureia);
• creatinina.
A amônia, a ureia e o ácido úrico são provenientes do metabolismo dos aminoácidos e dos 
nucleotídeos. Denomina‑se homeostase a capacidade que o organismo tem de manter seu meio interno 
em estado de equilíbrio dinâmico.
A homeostase é essencial para a vida, e a manutenção de um meio interno equilibrado depende tanto 
do sistema excretor quanto dos sistemas digestório e circulatório. Nos animais que têm sistema circulatório, 
as substâncias que devem ser removidas são transportadas pelo sangue. Podemos dizer, portanto, que o 
sistema excretor funciona de modo a manter praticamente constante a composição do sangue.
6.5.2 Excreção humana
Nos animais mais evoluídos, a excreção ocorre por meio de diversos órgãos. No homem, por exemplo, 
os rins formam a urina, que é uma solução de catabólitos nitrogenados em água; a pele excreta o suor, 
que é, também, um produto de excreção; o fígado excreta a bile, fluido que contém catabólitos, os 
pigmentos biliares; os pulmões excretam água e dióxido de carbono.
Coluna
vertebral
Rim
esquerdo
Rim
direito
Peritônio Cavidade
abdominal
Rim
Ureter
Bexiga urinária
Veia cava inferior
Aorta
Adrenal
Diafragma
Coração
Uretra
Figura 116 – Sistema urinário humano
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6.5.3 O rim
A unidade morfológica e funcional do rim é chamada de néfron. Cada rim apresenta mais de 1 
milhão de néfrons.
O néfron é constituído pela arteríola aferente, glomérulo (de Malpighi), arteríola eferente, cápsula 
gromerular (de Bowman), túbulo contornado proximal, alça néfrica (de Henle) e túbulo contornado 
distal. Os túbulos distais de vários néfrons desembocam em dutos de maior calibre, denominados dutos 
coletores. Os vários coletores desembocam em canais que terminam na pelve do rim.
Da pelve parte o ureter, que se dirige para a bexiga urinária. A urina é formada continuamente no 
rim e acumulada na bexiga urinária. O glomérulo e a cápsula formam o corpúsculo renal.
A formação da urina, que ocorre nos néfrons, deve‑se aos processos de filtração glomerular, 
reabsorção e secreção tubular.
As arteríolas aferentes levam sangue arterial, rico em ureia, para ser filtrado no néfron.
Alça
de Henle
(alça néfrica) Duto
coletor
Túbulo
contorcido 
distal
Glomérculo
de
Malpighi
(glomérulo)
Arteríola
aferente
Arteríola eferente
Cápsula glomerular (de bowman)
Túbulo contorcido proximal
Figura 117 – O néfron (unidade funcional do rim)
Filtração glomerular
Ocorre na cápsula glomerular (de Bowman): o sangue que chega aos capilares sanguíneos do 
glomérulo pela arteríola aferente é forçado pela pressão sanguínea contra as paredes do capilar e da 
cápsula (paredes semipermeáveis). Desse modo, parte do plasma sanguíneo extravasa, ou seja, é filtrado 
para o interior da cápsula.
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O líquido filtrado tem composição química semelhante à do plasma sanguíneo, diferindo deste pela 
ausência de proteínas.
Reabsorção renal
O filtrado capsular formado na cápsula glomerular (de Bowman) flui ao longo do túbulo renal 
(túbulo contornado proximal, alça néfrica de Henle e túbulo contornado distal) e atinge o duto coletor. 
Nesse trajeto, a maior parte da água e das substâncias nela dissolvidas é reabsorvida pelos capilares 
sanguíneos; o restante do filtrado irá constituir a urina.
Nos dois rins do homem são produzidos por minuto cerca de 130 cm3 de filtrado capsular, porém 
esse fluido se modifica bastante, à medida que flui ao longo dos túbulos renais até atingir o ureter. Por 
outro lado, a produção de urina é de cerca de 1 cm3 por minuto. Portanto, mais de 99% do filtrado é 
reabsorvido, à medida que percorre os túbulos renais e os dutos coletores.
Muitas substâncias componentes do filtrado capsular são necessárias ao organismo e não podem ser 
perdidas com a urina (como água, sais, substâncias alimentares etc.). Essas substâncias são transportadas 
do interior do túbulo para o interior dos capilares peritubulares e contra gradiente de concentração, isto 
é, de uma região de menor concentração (interior do túbulo), para uma região de maior concentração 
(interior do capilar sanguíneo). Esse transporte, por meio das células dos túbulos renais (reabsorção), se 
faz por mecanismo de transporte ativo.
A reabsorção ativa dos solutos citados pelos túbulos proximais é acompanhada de uma reabsorção 
passiva do seu solvente – a água. Esse mecanismo, denominado reabsorção obrigatória, é decorrente da 
necessidade de se manter o equilíbrio osmóticonessa região do néfron.
O mecanismo de reabsorção ao longo da alça néfrica (de Henle) se faz da seguinte maneira: o ramo 
ascendente reabsorve muito sódio; dessa maneira o fluido tubular se toma menos concentrado ao 
chegar ao túbulo contornado distal e ao duto coletor.
A permeabilidade à água das paredes do túbulo distal e do duto coletor é variável. Assim, nessas 
porções, a reabsorção da água é controlada pelo hormônio antidiurético (ADH).
O ADH faz aumentar a permeabilidade da membrana, levando a uma maior reabsorção de água. 
Na ausência do ADH a membrana se toma impermeável à água, que, então, é eliminada na urina. 
Essa absorção de água controlada pelo ADH é denominada reabsorção facultativa, porque depende 
somente das necessidades hídricas do organismo e não tem relação com a concentração dos solutos 
do fluido tubular.
Secreção tubular
Ao longo do néfron, substâncias indesejáveis podem ser eliminadas pelo sangue, diretamente no 
fluido do túbulo renal. É o que ocorre, por exemplo, com o antibiótico que o indivíduo doente recebeu. 
Ele é secretado ativamente na urina em formação.
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6.6 Sistema muscular
Musculatura estriada esquelética, formada por fibras que possuem estrias transversais, muitos 
núcleos, contração rápida e voluntária, ou seja, controlada pela massa cinzenta do córtex cerebral.
Músculo 
epicraniano
Músculo 
orbicular 
do olho
Músculo 
peitoral
Músculo 
bíceps 
braquial
Figura 118 – Feixes musculares
As funções dos músculos
Os músculos apresentam as seguintes funções:
• sustentação;
• locomoção (movimentação);
• fornecimento de calor;
• manutenção da forma do corpo;
• pressão sanguínea (coração).
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A função de movimento deve compreender não somente os movimentos macroscópicos (visíveis 
facilmente), como também o movimento dos órgãos internos.
Podemos classificar os músculos em 3 tipos: não estriado (liso ou visceral), estriado cardíaco e 
estriado esquelético.
Quadro 9 – Classificação dos músculos
Tipos de
músculos
Nº de
núcleos
por célula
Estrias
transversais
Velodecidade
(da contração)
Comando
nervoso
Não estriado, 
liso ou 
visceral
1 Ausentes Lenta S N. autônomo (involuntário)
Estriado 
cardíaco 1 Presentes Rápida
S N. autônomo 
(involuntário)
Estriado 
esquelético Vários Presentes Rápida
Cerebral 
(voluntário)
 *S.N. – Sistema Nervoso
A figura a seguir mostra a estrutura da célula (fibra) muscular estriada esquelética, desde o músculo 
visível a olho nu (1) até o nível ultramicroscópico (6).
A
A H
Z
Z
Z
Z
SE
M
I I
SE
M
I I
SE
M
I I
SE
M
I I
Miosina
Actina
1 2 3 4 5 6
Figura 119 – Estrutura do músculo esquelético
Os músculos estriados são estimulados para a contração por impulsos nervosos. Dependem de 
impulsos provenientes dos nervos medulares e cerebrais para iniciar sua atividade. Essa dependência é 
tão grande que, quando há uma separação entre nervo e músculo, não só não há mais contração, como 
também os músculos se atrofiam.
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BIOLOGIA APLICADA
O músculo estriado nunca está em repouso completo, mas levemente contraído, porque recebe 
constantemente impulsos nervosos da medula e do cérebro. Esse estado de contração chama‑se tônus.
Quando o impulso nervoso atinge a junção neuromuscular, ocorre aí uma série de fenômenos 
bioquímicos. Nem todas essas reações são completamente conhecidas. O resultado final do impulso 
nervoso é a contração das fibras musculares. A contração total do músculo esquelético é o resultado da 
contração maciça das fibrilas das células musculares.
 Lembrete
Os órgãos, trabalhando em conjunto, formam os sistemas ou aparelhos 
do organismo.
7 CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS MICROSCÓPICAS
A Histologia estuda os tecidos, formados quando as células se agrupam. O tecido pode ser definido 
como: um conjunto de células semelhantes, adaptadas a uma determinada função. Há quatro tipos 
básicos de tecidos animais: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
Ela estuda os diversos tecidos que compõem cada órgão, que, trabalhando em conjunto, formam os 
sistemas ou aparelhos do organismo. Como exemplos, podemos citar os sistemas digestório, circulatório, 
respiratório e nervoso. O funcionamento de órgãos e sistemas é objeto de estudo da Fisiologia.
Um conjunto organizado de sistemas, como um todo, forma um indivíduo ou organismo, conforme 
se observa no esquema a seguir:
Células Tecidos Órgãos Sistemas Organismo
Figura 120 – Conjunto organizado de sistemas
As dimensões microscópicas se tornam muito pequenas já que o estudo se dá em nível celular.
Para exprimir dimensões celulares usamos, habitualmente, três unidades: micrômetro, nanômetro e 
angström, que aparecem no quadro a seguir:
Quadro 10 – Unidades de dimensões celulares
Unidade Símbolo Valor Uso em citologia
Milímetro mm 0,001 m Domínio macroscópico (vista desarmada). Células grandes
Micrômetro μm 0,001 mm Microscopia óptica. Maioria das células e organelas maiores.
Nanômetro nm 0,001 μm Microscopia eletrônica. Organelas menores, as maiores macromoléculas.
Angströn Å 0,1 nm Microscopia eletrônica. Moléculas e átomos.
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7.1 Microscópio – Conceito
Microscópio é o nome genérico dado aos instrumentos usados na observação de corpos próximos, 
mas diminutos, a ponto de serem pouco ou nada distinguíveis a olho nu.
7.2 Princípio do microscópio
A ideia essencial que conduziu à concepção do microscópio é muito simples. Juntou‑se:
a) uma lente que simplesmente aumenta a imagem do objeto, que recebeu o nome de ocular;
b) uma objetiva que, dotada de “poder resolutivo”, é capaz de separar os pontos constituintes da 
imagem aumentada pela lente.
Foi simples de se obter a ocular por ser uma simples lente, mas a objetiva necessitou da colaboração 
de cientistas e industriais e quase um século de trabalho para se chegar a fabricar esta maravilha.
São numerosos os tipos de microscópios. Eis os principais:
a) microscópio de campo claro;
b) microscópio de campo escuro;
c) ultramicroscópio;
d) microscópio fluorescente;
e) microscópio de contraste de fase;
f) microscópio polarizado;
g) microscópio de espelhos;
h) microscópio interferencial;
i) microscópio eletrônico.
Os microscópios ópticos não são suficientes para observação e estudo de algumas estruturas 
celulares e de detalhes de estruturas maiores. Recorre‑se, então, ao microscópio eletrônico, que permite 
aumentos de até um milhão de vezes, aproximadamente. Um tipo especial de microscópio eletrônico é o 
microscópio eletrônico de varredura por tunelamento, capaz de oferecer aumentos de até cem milhões 
de vezes, possibilitando até mesmo a observação de átomos.
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7.3 Partes do microscópio
7.3.1 Mecânicas
a) Pé: é feito de ligas de metais pesados para impedir que o aparelho tombe.
b) Estativo: haste ou suporte que se articula com o pé, sustenta o tubo, a platina, o condensador, o 
aparelho e os mecanismosmacromicrométricos.
c) Platina ou mesa: de forma redonda ou retangular, é fixa, móvel ou giratória no plano 
horizontal ou então apresenta uma parte inferior fixa ao estativo e outra superior, deslizante. 
As platinas fixas geralmente compensam sua imobilidade por meio de peças deslizantes, 
chamadas “cherriot”.
Entre as garras do último se encaixa a lâmina com o material a ser estudado: pode ser 
deslocado para frente, para trás, à direita ou esquerda, sempre no mesmo plano, por meio de 
cremalheiras laterais.
No centro, há uma abertura para a passagem dos raios luminosos, coletados pelo espelho e dirigidos 
pelo condensador e o diafragma sobre a preparação entre lâmina e a lamínula, projetando daí pelo tubo 
e ocular até a retina do observador.
d) Tubo: no microscópio monocular, o tubo é um cilindro metálico, com um encaixe posterior, que 
dá precisão para sua adaptação a outro encaixe, porém de corte investido na cremalheira.
e) Dispositivos macro e micrométricos: entre o tubo e o estativo, há uma peça deslizante em 
sentido vertical, acionada por dois tipos de “botões”, os “macrométricos” e “micrométricos”. Com o 
mecanismo macrométrico, obtém‑se focalização óptica grosseira da peça a ser examinada; e com 
o dispositivo micrométrico, obtêm‑se deslocamentos do tubo de até dois milésimos de milímetro 
ou menos ainda, dando nitidez à imagem.
f) Revólver: é colocado na extremidade inferior do tubo nos modelos mais antigos, ou dos 
dispositivos macro e micrométricos nos instrumentos modernos de tubo bipartido. É munido 
de três ou quatro vãos circulares, providos de matrizes para roscas. Nestas matrizes se 
enroscam as objetivas, sempre na ordem de seu aumento progressivo. Basta, então, durante 
os trabalhos microscópicos, fazer girar mecanismos de câmbio de objetivas ou revólver em 
um só sentido, para se obterem aumentos sucessivos ou vice‑versa, já focalizada, pelo menos 
macrometricamente, a imagem.
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Ocular
Canhão
Base
Luz
Diafragma
Platina
Condensador
Objetiva
Revólver
Coluna
parafuso
micrométrico
parafuso
macrométrico
Cherriot
Figura 121 – Microscópio óptico comum binocular
7.3.2 Ópticas
a) Oculares: são encaixadas nas extremidades superiores do tubo. Podem ser retiradas e substituídas 
facilmente segundo a necessidade do momento. É importante saber que as oculares ampliam 
apenas a imagem formada pela objetiva. Não tornam mais nítidas as estruturas do objeto a ser 
estudado. Seria ilógico, portanto, empregar nos trabalhos microscópicos objetivas de pouco 
aumento próprio e oculares de grande poder de ampliação. Também não se pode aconselhar o 
uso simultâneo de objetivas e oculares de forte aumento. O campo visual seria pouco nítido nas 
estruturas das células. Por exemplo, ficariam “apagadas”, quase não haveria luminosidade e o 
campo óptico seria mínimo.
No estudo geral das células ou dos tecidos e no controle dos processos de coloração e diferenciação 
dos cortes, são suficientes oculares com aumento próprio pequeno ou médio. Há, assim, satisfatória 
nitidez das estruturas, campo visual grande – uniformemente iluminado – e poupança de nossa vista.
Na escolha das oculares para um microscópio, há um princípio importante a ser observado: é que 
as qualidades ópticas delas somente atingem seu grau máximo de aproveitamento quando estão 
combinadas com as objetivas certas.
b) Objetivas: são sistemas ópticos construídos com quatro ou mais lentes superpostas. Além de 
fornecer uma imagem ampliada de um objeto qualquer, procuram corrigir também os defeitos 
cromáticos dos raios luminosos e de “esfericidade”.
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c) Condensador com diafragma: o condensador está colocado por baixo da platina. Sua função é 
fornecer bastante luz. Para tanto, é provido de um sistema de lentes convergentes, que concentram 
e jogam o maior número possível de feixes luminosos pela lente frontal da objetiva. É indispensável 
quando são empregados grandes aumentos. O condensador, idealizado por Abee e aperfeiçoado 
cada vez mais, permite ao pesquisador obter a iluminação desejável para cada caso.
Há condensadores para o campo claro e contrastes de fases para campo escuro. No campo claro, a 
lente frontal é geralmente “desviável”, o que permite iluminar rapidamente grandes campos claros, quando 
os trabalhos são executados com aumentos pequenos. Todos os condensadores para o campo claro e 
contrastes de fases estão equipados com um diafragma do sistema íris, cuja abertura é regulável para 
perfeito ajuste a cada caso. Além disso, há uma cremalheira, que permite o afastamento total do diafragma.
Fecha‑se o diafragma, quando são usadas objetivas de pouco aumento, para eliminar os raios laterais. 
Abre‑se o diafragma na medida em que se vão aumentando as ampliações.
d) Espelho: é encaixado por baixo do condensador, num vão do pé do microscópio. É redondo e se 
articula entre duas laterais. Uma de suas faces é plana e a outra côncava.
A primeira colhe e projeta os raios paralelos e divergentes e a segunda, os convergentes. O espelho côncavo 
é usado nas ampliações pequenas; o plano, juntamente com o condensador, nas grandes e nas imersões.
 Observação
O aumento de um microscópio é calculado pela multiplicação do 
aumento da ocular pelo aumento da objetiva.
10 x
40 x 100 x
Figura 122 – Focalização de um microscópio
7.3.3 Uso das objetivas
Objetivas e distâncias focais
a) Procurar a objetiva de menor aumento.
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b) Acertar a iluminação do microscópio de acordo com a objetiva a ser usada.
c) Olhando por fora da ocular, ir movendo o canhão para baixo por meio do parafuso macrométrico 
até que a objetiva se aproxime o máximo possível da lâmina, sem tocar nela.
d) Olhando agora pela ocular, girar o parafuso macrométrico em sentido inverso (elevando o canhão) 
até perceber o foco (enxergar alguma coisa).
e) Dar nitidez à imagem com o parafuso micrométrico.
7.3.4 Cuidados com o microscópio
a) Não deve ficar exposto à luz ou ao calor.
b) Após o uso, limpar as objetivas com um papel próprio ou pano macio.
c) Para transportar o microscópio, segurá‑lo pelo estativo e pela base.
d) Só girar os parafusos macrométrico e micrométrico quando houver real necessidade.
7.4 Conceito de célula
A célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos; constitui a menor porção da matéria 
viva que pode existir independentemente. Assim, a célula é capaz de produzir seus componentes e, 
consequentemente, crescer e multiplicar‑se. Alguns organismos, como é o caso das bactérias, são 
unicelulares, ou seja, têm o corpo formado por uma única célula. Mas, na sua grande maioria, os seres são 
pluricelulares, apresentando o corpo formado por numerosas células. No corpo humano, por exemplo, 
existem 10 trilhões de células e a nossa vida depende do bom funcionamento delas.
A célula é a menor unidade capaz de manifestar as propriedades de um ser vivo; ela é capaz de 
sintetizar seus componentes, de crescer e de se multiplicar. O ramo da Biologia que estuda a célula é a 
Citologia. Sua importância reside no fato de que o conhecimento sobre a célula constitui a base para o 
estudo de outras disciplinas, bem como porque os fenômenos fisiológicos fundamentais dos organismos 
vivos ocorrem em nível celular.
As células geralmente não podem ser vistas a olho nu, pois suas dimensões são muito pequenas.Para 
ampliar as células e torná‑las visíveis, o aparelho habitualmente usado é o microscópio óptico comum 
(M.O.C.) ou microscópio composto, que costuma dar aumentos de até 2.000 vezes. No M.O.C., as células 
podem ser observadas vivas (“a fresco”) ou mortas (“fixadas”) pelo álcool, formol etc. É comum o uso de 
corantes para dar maior realce às estruturas celulares. Alguns deles podem ser usados em células vivas 
(corantes vitais), mas, em geral, são aplicados após a morte (fixação) da célula. Os órgãos são observados, 
na maioria das vezes, em finos cortes feitos com um aparelho chamado micrótomo.
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BIOLOGIA APLICADA
O aparelho mais especializado para observação da célula é o microscópio eletrônico, que dá aumentos 
da ordem de até 250.000 vezes. A estrutura da célula observada ao microscópio eletrônico, logicamente 
com muito mais detalhes do que se observada ao microscópio comum, é chamada ultraestrutura celular.
7.5 Teoria Celular
Uma das mais importantes generalizações da Biologia é a Teoria Celular, que afirma que todos os 
organismos vivos são formados por células.
Tal generalização se estende desde os organismos mais simples, como bactérias, amebas, até os mais 
complexos, como um homem ou uma frondosa árvore.
Todas as reações metabólicas de um organismo ocorrem em nível celular.
Em qualquer organismo, as reações vitais sempre acontecem no interior das células. Assim, quando 
um atleta está correndo, toda a atividade muscular envolvida no processo tem lugar no interior da 
célula muscular.
As células se originam unicamente de células preexistentes.
Não existe geração espontânea de células. Por meio de processos de divisão celular, as células‑mães 
produzem células‑filhas, provocando a reprodução e o crescimento dos organismos.
As células são portadoras de material genético. Elas possuem DNA (ácido desoxirribonucléico), por 
meio do qual características específicas são transmitidas da célula‑mãe à célula‑filha.
8 HISTOLOGIA ANIMAL
A Histologia humana é estudada no microscópio óptico.
Figura 123 – Tecido ósseo ao microscópio
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Figura 124 – Hemácias humanas, células discoides e anucleadas
Figura 125 – Cartilagem hialina vista ao microscópio
8.1 Conceitos e tipos
O corpo dos organismos pluricelulares mais evoluídos é constituído por órgãos formados por 
tecidos. Tecido é um conjunto de células diferenciadas e semelhantes, adaptadas a uma determinada 
função. Além das células, os tecidos apresentam uma quantidade variável de substância intercelular 
produzida pelas próprias células. Existem quatro tipos básicos de tecidos animais: epitelial, conjuntivo, 
muscular e nervoso.
8.2 O tecido epitelial
O tecido epitelial é constituído por células poliédricas, intimamente unidas com pouca ou nenhuma 
substância intercelular entre elas. O tecido epitelial apresenta duas variedades: epitélios de revestimento 
e epitélios glandulares.
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8.3 Epitélios de revestimento
Formam as membranas epiteliais que revestem a superfície externa do corpo, bem como cavidades 
internas. As membranas epiteliais não são atingidas por vasos sanguíneos. De acordo com o número de 
camadas de células que possuem, os epitélios de revestimento são classificados em: simples, estratificados 
e pseudoestratificados.
Epitélios simples
São formados por uma só camada celular. De acordo com a forma das células, o epitélio simples 
pode ser classificado em:
• Epitélio simples plano ou pavimentoso. Exemplo: o endotélio, epitélio que reveste internamente 
os vasos sanguíneos.
Figura 126 – O endotélio
• Epitélio simples cúbico. Exemplo: o epitélio que recobre o ovário.
Epitélio cúbico
Tecido conjuntivo
Figura 127 – O epitélio cúbico
• Epitélio simples prismático. Exemplo: epitélio que reveste internamente o estômago e o intestino.
Tecido conjuntivo
Epitélio prismático
Figura 128 – O epitélio prismático
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Unidade II
• Epitélios estratificados: são constituídos por várias camadas de células e podem ser: pavimentosos 
(pele) e prismáticos (condutos glandulares).
Epitélio estratificado pavimentoso
Epitélio estratificado 
prismático
Figura 129 – Epitélios estratificados
• Epitélios pseudoestratificados: são epitélios formados por uma só camada de células de tamanhos 
diferentes, dando a impressão de uma estratificação que, de fato, não existe, pois todas as células 
estão apoiadas no mesmo plano. Ocorrem, por exemplo, na traqueia.
Figura 130 – Epitélios pseudoestratificados
• Epitélios de transição: são epitélios estratificados cujas células superficiais variam de forma, 
conforme a pressão que recebem. É o epitélio que reveste internamente a bexiga, no qual a 
variação de forma celular depende do órgão estar vazio ou distendido pela urina.
8.4 Epitélios glandulares
São os epitélios com função secretora, constituídos por células glandulares especializadas na 
produção e secreção de substâncias. Essas células podem estar isoladas entre as células de revestimento; 
nesse caso, constituem as glândulas unicelulares. Quando agrupadas, as células glandulares estruturam 
as chamadas glândulas pluricelulares, classificadas a seguir:
• Glândulas exócrinas: também chamadas glândulas de secreção externa, são aquelas que possuem 
um ducto para a eliminação do produto elaborado. Podem ser divididas em simples e compostas.
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BIOLOGIA APLICADA
— Glândulas exócrinas simples: o ducto secretor não se ramifica. Segundo a forma da superfície 
secretora, distinguimos dois tipos: tubulosas (glândulas do intestino delgado) e acinosas ou 
alveolares (glândulas sebáceas da pele).
Tubulosas Alveolar
Figura 131 – Glândulas simples
— Glândulas exócrinas compostas: possuem o ducto ramificado. Em função da forma da 
unidade secretora, podem ser divididas em: acinosas (pâncreas), tubulosas (estômago) e 
tubuloacinosas (glândulas salivares).
Acinosa
Tubulosa
Tubuloacinosa
Figura 132 – Glândulas exócrinas compostas
• Glândulas endócrinas: também chamadas de glândulas de secreção interna, não apresentam 
ducto excretor. Eliminam os produtos secretados nos capilares que as circundam. São as glândulas 
encarregadas da secreção dos hormônios, a exemplo da hipófise, glândula tireoide, adrenais etc.
• Glândulas anfícrinas: também chamadas glândulas exoendócrinas ou mistas, possuem unidades 
exócrinas e endócrinas. O pâncreas é um ótimo exemplo: contém glândulas exócrinas que secretam 
o suco pancreático e glândulas endócrinas que eliminam os hormônios, a insulina e o glucagon.
Classificação fisiológica das glândulas
As glândulas são classificadas em:
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Unidade II
• Glândulas holócrinas: as células acumulam no citoplasma os produtos elaborados, depois 
morrem e se desintegram. Assim, a secreção é constituída pelo produto elaborado e pelas células 
mortas. Constituem exemplo as glândulassebáceas.
• Glândulas merócrinas: as células elaboram e secretam o produto sem que haja perda de 
citoplasma. É o caso das glândulas sudoríparas.
• Glândulas apócrinas: pequenas porções citoplasmáticas perdem‑se, sendo incorporadas ao 
produto secretado. Podemos citar as glândulas mamárias.
Diante do que foi exposto, quanto às funções do tecido epitelial, pode‑se afirmar que o tecido 
epitelial realiza, principalmente, as seguintes funções: proteção (pele), absorção (intestino) e secreção 
(glândulas).
8.5 O tecido conjuntivo
É o tecido de maior ocorrência no organismo, servindo para nutrir, unir e sustentar os demais 
tecidos. Assim, é o tecido conjuntivo que conduz os vasos do sistema circulatório que transportam 
alimentos para todo o organismo. Nesse mesmo tecido, aparecem elementos encarregados da defesa do 
organismo contra os agentes infecciosos. O tecido conjuntivo tem, como principal característica, grande 
quantidade de substância intercelular.
Substância intercelular
A substância intercelular do tecido conjuntivo é constituída pelas fibras colágenas e elásticas e por 
uma espécie de geleia: a substância fundamental amorfa.
Fibras colágenas são constituídas por uma proteína chamada colágeno e oferecem grande resistência 
às tensões. O colágeno serve de base para a fabricação de colas.
Fibras elásticas são constituídas por uma proteína, a elastina, e são responsáveis pela elasticidade de 
certos órgãos, como pulmões, vasos sanguíneos e pele.
Substância fundamental amorfa apresenta‑se como uma gelatina transparente e homogênea.
As células do tecido conjuntivo
As principais células do tecido conjuntivo são: fibroblastos, macrófagos, mastócitos, células adiposas 
e plasmócitos.
Fibroblastos são as células mais frequentes no tecido conjuntivo, sendo responsáveis pela formação 
das fibras e da substância intercelular amorfa.
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BIOLOGIA APLICADA
Figura 133 – Fibroblasto
Depois dos fibroblastos, os macrófagos são as células mais comuns no tecido conjuntivo. Locomovem‑se 
por pseudópodes e caracterizam‑se pela capacidade de realizar fagocitose. Os macrófagos agem como 
elementos de defesa, digerindo e realizando a fagocitose de micro‑organismos.
Figura 134 – Macrófago
Mastócitos são células grandes e ovoides contendo grande quantidade de grânulos no citoplasma. 
Secretam a heparina, uma substância anticoagulante.
Figura 135 – Mastócito
Células adiposas apresentam o protoplasma reduzido a uma película periférica que envolve uma 
gota de gordura.
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Unidade II
São células especializadas no armazenamento de gorduras, usadas como reserva alimentar.
Figura 136 – Adipócito
Plasmócitos são ovoides menores do que os macrófagos, não apresentam grânulos no citoplasma. 
Atuam na defesa do organismo, produzindo os anticorpos.
Figura 137 – Plasmócito
As variedades do tecido conjuntivo
O tecido conjuntivo apresenta as seguintes variedades:
• tecido conjuntivo propriamente dito;
• tecido adiposo;
• tecido cartilaginoso;
• tecido ósseo;
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BIOLOGIA APLICADA
• tecido hematopoético;
• sangue.
Tecido conjuntivo propriamente dito compreende duas variedades: conjuntivo frouxo e 
conjuntivo denso.
O tecido conjuntivo frouxo apresenta uma distribuição homogênea de todos os elementos estruturais, 
isto é, células, fibras e substância amorfa. Serve de apoio e nutrição para os epitélios. Também aparece 
envolvendo músculos e vasos sanguíneos.
Fibra elástica
Linfócito (plasmócito)
Mastócito
Macrófago
Fibroblasto
Fibra colágena
Figura 138 – Tecido conjuntivo frouxo
O tecido conjuntivo denso caracteriza‑se pela grande quantidade de fibras colágenas orientadas 
paralelamente, entre as quais aparecem fibroblastos de núcleo alongado. É um tecido destinado a resistir 
a grandes tensões. Aparece na derme e constitui os tendões, elementos que fixam os músculos nos ossos.
Fibras
Células
Figura 139 – Tendão em corte
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Unidade II
O tecido adiposo ou gorduroso é formado, principalmente, pelas células adiposas. Essas células são 
constituídas por uma gota de gordura envolvida por uma delgada capa protoplasmática, na qual se destaca 
o núcleo. Em aves e mamíferos, forma o chamado panículo adiposo, situado entre a pele e a musculatura.
Fibra
Célula adiposa
Vacúolo com 
gota de gordura
Citoplasma
Núcleo
Célula adiposa
Tecido adiposo
Figura 140 – Tecido adiposo
O tecido cartilaginoso possui rede compacta de fibras colágenas e, em alguns casos, elásticas imersas 
em substância fundamental consistente e gelatinosa, na qual aparecem os condrócitos ou células 
cartilaginosas. É um tecido avascular, não sendo percorrido por vasos sanguíneos. A nutrição é feita 
pelo tecido conjuntivo. Existem três tipos de cartilagem: hialina, elástica e fibrosa.
A cartilagem hialina é a mais comum, de aspecto vítreo, constituída por condrócitos e fibras 
colágenas. Recobre as extremidades dos ossos e forma uma superfície lisa e lubrificada nas articulações.
O condrócito fica no interior de uma cavidade chamada condroplasto.
Condroplasto
Condrócito
Figura 141 – A cartilagem hialina
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BIOLOGIA APLICADA
A cartilagem elástica contém fibras elásticas e aparece no pavilhão da orelha externa e na epiglote.
Fibras elásticas
Condrócitos
Figura 142 – A cartilagem elástica
A cartilagem fibrosa apresenta grande quantidade de fibras colágenas dispostas paralelamente. 
Entre as fibras, aparecem fileiras de condrócitos. Esse tipo de cartilagem forma os discos intervertebrais.
Fibras colágenas
Condrócitos
Cartilagem fibrosa
Figura 143 – A cartilagem fibrosa
O tecido ósseo é caracterizado pela sua extrema resistência, é constituído por células ósseas, 
denominadas osteócitos, e substância intercelular. Os osteócitos localizam‑se em minúsculas cavidades 
chamadas osteoplastos. Quanto à substância intercelular ou matriz óssea, é formada por duas partes: 
orgânica e inorgânica. Na substância orgânica, aparecem fibras colágenas e pequena quantidade de 
substância amorfa. A resistência e a rigidez do tecido ósseo são determinadas pela substância inorgânica 
calcificada. Como a calcificação óssea impermeabiliza a matriz, a nutrição dos osteócitos se faz por 
canalículos que unem os osteoplastos.
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Unidade II
Figura 144 – O tecido ósseo
A estrutura microscópica do osso
Longitudinalmente, distingue‑se no osso uma série dos chamados canais de Havers (ou canal central), 
percorridos por capilares sanguíneos. Entre os canais de Havers, aparecem, obliquamente dispostos, os 
canais de Volkmann (ou canal perfurante). Os osteócitos ordenam‑se concentricamente em torno de um 
canal de Havers, formando um conjunto denominado sistema de Havers. As superfícies dos ossos são 
revestidas pelo periósteo, uma membrana do tecido conjuntivo.
(Sistema de Havers)
Periósteo
(Canal deVolkmann)
(Canal de Havers)
Figura 145 – A estrutura histológica do osso
Tecido hematopoético
É uma variedade altamente especializada do tecido conjuntivo responsável pela hematopoese, 
ou seja, a produção dos glóbulos vermelhos e brancos do sangue. Existem duas variedades de tecido 
hematopoético: o linfoide e o mieloide. O primeiro aparece no baço e nos gânglios linfáticos, enquanto 
o mieloide é encontrado na medula óssea.
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BIOLOGIA APLICADA
8.6 O que é o sangue?
O sangue é um líquido vermelho que circula num sistema de condutos, os vasos sanguíneos, 
impulsionado pelas contrações do coração. Representa cerca de 8% do peso do corpo, ou seja, uma 
pessoa de 80 quilos de peso apresenta cerca de 5 a 6 litros de sangue. Quanto à estrutura, o sangue é 
formado por um líquido amarelo, o plasma, no qual se encontram três elementos: hemácias, leucócitos 
e plaquetas.
O plasma sanguíneo
O plasma apresenta 92% de água, na qual se encontram proteínas, sais e uma grande variedade de 
substâncias que o sangue transporta. As proteínas plasmáticas mais importantes são: o fibrinogênio, 
as gamaglobulinas e as albuminas. O fibrinogênio desempenha importante papel na coagulação do 
sangue. As gamaglobulinas ou imunoglobulinas constituem os anticorpos que atuam na defesa do 
organismo. Quanto às albuminas, representam uma importante reserva de aminoácidos.
As hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos apresentam a forma de um disco bicôncavo com 
7 micrômetros de diâmetro. As hemácias contêm grande quantidade de hemoglobina, pigmento 
vermelho que transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos. Produzidas na medula óssea vermelha, 
as hemácias dos mamíferos perdem o núcleo e os organoides durante o processo de maturação. Nos 
outros vertebrados, as hemácias são nucleadas e providas de organoides. A perda do núcleo representa 
um processo de especialização, já que anucleadas transportam maior quantidade de hemoglobina, seu 
principal conteúdo. Devido à ausência de núcleo e organoides, as hemácias são células de vida curta, 
durando de 90 a 120 dias. Os valores normais de hemácias por mm3 de sangue são de 4.500.000 a 
5.500.000 no homem e de 3.500.000 a 5.000.000 na mulher.
Figura 146 – Hemácia humana cortada ao meio
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Unidade II
Os leucócitos ou glóbulos brancos defendem o organismo, combatendo os micro‑organismos 
que nele penetram. Em cada mm3 de sangue existem de 5.000 a 10.000, divididos em dois grupos: 
granulócitos e agranulócitos.
Os granulócitos apresentam grânulos no citoplasma e podem ser corados por corantes neutros, 
ácidos e básicos, do que resulta a sua divisão em três tipos: neutrófilos, acidófilos e basófilos.
Os neutrófilos geralmente apresentam núcleo irregular, com 3 a 5 lóbulos, e fina granulação 
citoplasmática. Muito ativos na fagocitose, englobam os micro‑organismos invasores e constituem a 
primeira linha de defesa do organismo, sendo os leucócitos mais numerosos (60% do total).
Os acidófilos (ou eosinófilos) possuem núcleo bilobado e citoplasma com grânulos maiores do que 
aqueles que aparecem nos neutrófilos. Pouco ativos na fagocitose, aumentam‑se, em número, nos 
processos alérgicos.
Os basófilos apresentam núcleo retorcido e grânulos maiores do que os encontrados nos outros 
granulócitos. Atuam na prevenção da coagulação do sangue no interior dos vasos. São os de menor 
ocorrência.
Os agranulócitos não apresentam grânulos no citoplasma e compreendem dois tipos: linfócitos e 
monócitos.
Os linfócitos são os menores leucócitos, possuindo núcleo esférico e pouca quantidade de citoplasma. 
Atuam na defesa do organismo, produzindo os anticorpos, proteínas que atacam os micro‑organismos.
Os monócitos são maiores do que os linfócitos, possuem mais citoplasma e núcleo em forma de 
ferradura. Saindo dos vasos sanguíneos, por meio de um movimento chamado de diapedese, atingem os 
tecidos conjuntivos, transformando‑se em macrófagos, grandes células fagocitárias.
Tipos de leucócitos
Figura 147 – Neutrófilo
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BIOLOGIA APLICADA
Figura 148 – Linfócito
Figura 149 – Monócito
Figura 150 – Linfócito
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Unidade II
Figura 151 – Monócito
As plaquetas ou trombócitos são fragmentos citoplasmáticos envolvidos por membranas celulares. 
Resultam da fragmentação dos megacariócitos, grandes células localizadas na medula óssea. As 
plaquetas atuam no processo de coagulação sanguínea. O número de plaquetas varia de 150.000 a 
400.000 por mm3 de sangue.
A coagulação do sangue
O sangue permanece líquido apenas no interior dos vasos, dado que, saindo destes por meio de ferimentos, 
sofre o processo de coagulação. Quando ocorre a ruptura acidental de um vaso sanguíneo, as plaquetas 
liberam a tromboplastina. Na presença de tromboplastina e de íons de cálcio, a protrombina se converte 
em uma enzima ativa, a trombina. Esta, por sua vez, atua sobre o fibrinogênio, que é uma proteína solúvel, 
transformando‑o em fibrina, que é insolúvel e constitui uma rede tridimensional que aprisiona as hemácias, 
formando o coágulo. A vitamina K é chamada de anti‑hemorrágica, por atuar na síntese de protrombina.
Tromboplastina
(dos tecidos e plaquetas)
Fibriogênio
(do plasma) Fibrina Glóbulos
Íons cálcio
(do plasma)
Vitamina K
Fígado
Protrombina (do plasma)
Trombina
Coágulos
Figura 152 – Coagulação sanguínea
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BIOLOGIA APLICADA
As funções do sangue
As principais funções do sangue são: transporte, defesa e homeotermia.
• Transporte: o sangue é o veículo de transporte de muitas substâncias, como oxigênio, nutrientes, 
hormônios, vitaminas, enzimas e produtos excretados pelas células.
• Defesa do organismo: por meio dos leucócitos, o sangue atua na defesa do organismo contra os 
agentes infecciosos.
• Homeotermia: o sangue ajuda o corpo a manter uma temperatura constante devido à grande 
quantidade de água que apresenta.
 Saiba mais
Não há dúvidas da importância do sangue para a vida humana e, 
portanto, a importância também dos bancos de sangue para transfusão. 
Para saber mais sobre a transfusão de sangue e suas possíveis reações:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hemovigilância: 
manual técnico para investigação das reações transfusacionais imediatas e 
tardias não infecciosas. Brasília: Anvisa, 2007. Disponível em: <http://www.
hemocentro.unicamp.br/dbarquivos/manual_hemovigilancia_reacoes_
transfusionais_anvisa.pdf>. Acesso em 28 jul. 2014.
8.7 As características do tecido muscular
O tecido muscular, especializado na movimentação do organismo, é constituído por células chamadas 
de fibras musculares, alongadas e com função contrátil. No citoplasma, chamado desarcoplasma, 
aparecem as miofibrilas, estruturas responsáveis pela contração, constituídas por duas proteínas: actina 
e miosina. A membrana plasmática da fibra muscular é conhecida por sarcolema. As fibras musculares, 
ricas em mitocôndrias, são especializadas na transformação da energia química dos alimentos em 
energia mecânica, provocando os movimentos do corpo. Há três variedadesde tecido muscular: liso, 
estriado esquelético e estriado cardíaco.
O músculo liso
O músculo liso é constituído pelas células musculares lisas, alongadas e com as extremidades afiladas. 
No citoplasma, aparecem as miofibrilas, muito delgadas e sem estrias transversais; apresentam um 
núcleo central e alongado. O tecido muscular liso aparece nas paredes do tubo digestório, do conduto 
respiratório e dos vasos sanguíneos. A contração do músculo liso é lenta e independe da nossa vontade.
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Unidade II
Figura 153 – Fibra muscular lisa
O músculo estriado esquelético
O músculo estriado é constituído pelas fibras musculares estriadas, que chegam a atingir até 30 cm 
de comprimento.
A principal característica é a existência de miofibrilas com faixas alternadamente claras e escuras. 
Formando feixes paralelos, as miofibrilas apresentam coincidências nas faixas transversais.
Figura 154 – Músculo estriado esquelético
Como consequência, o músculo esquelético apresenta uma série de estrias transversais. As fibras 
estriadas são plurinucleadas, ficando os núcleos em posição periférica. A contração do músculo esquelético 
é rápida e voluntária, visto que obedece à nossa vontade. As fibras musculares estruturam o músculo 
estriado envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo, formando o epimísio, o perimísio e o endomísio.
O epimísio envolve totalmente o músculo, formando uma espécie de bainha. Dele, partem septos 
que constituem o perimísio, dividindo o músculo em pequenos feixes. Do perimísio saem delgadas 
lâminas conjuntivas, formando o endomísio, que envolve individualmente cada fibra muscular.
Capilares sanguíneos circulam nas bainhas conjuntivas. Os tendões musculares são constituídos por 
tecido conjuntivo denso e permitem a fixação dos músculos nos ossos.
Capilares Epimísio
Perimísio
Endomísio
Músculo esquelético em 
corte transversal
Vasos
sanguíneos
Figura 155 – O músculo estriado
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BIOLOGIA APLICADA
O músculo estriado cardíaco
O músculo cardíaco entra na constituição do coração. As células possuem um ou mais núcleos na 
região central e miofibrilas com as mesmas estrias encontradas no músculo esquelético.
Como característica típica, apresenta os discos intercalares, que representam regiões de adesão nas 
extremidades das células cardíacas. O músculo cardíaco tem contração rápida e involuntária.
Figura 156 – Músculo estriado cardíaco
A regeneração dos tecidos musculares
As células musculares não sofrem mitoses, o que significa que, quando lesados, os músculos não se 
regeneram. Em casos de ferimentos musculares, o tecido muscular é substituído por tecido conjuntivo, 
produzindo a chamada cicatriz.
 Lembrete
A célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos; constitui a 
menor porção da matéria viva que pode existir independentemente.
8.8 A função e a estrutura do sistema nervoso
O organismo tem a capacidade de responder às variações do meio interno e externo. Essas modificações 
do meio, que provocam respostas dos órgãos, são chamadas de estímulos. O sistema nervoso tem como 
função integrar todas as partes do corpo, o que é feito por meio da recepção e condução dos estímulos. 
O sistema nervoso é constituído pelo tecido nervoso, que apresenta dois tipos de células: neurônios e 
células da glia ou neuróglias.
O neurônio ou célula nervosa é a unidade estrutural e fisiológica do sistema nervoso. Um neurônio 
típico apresenta três partes principais: corpo celular, dendritos e axônio. O corpo celular apresenta 
o núcleo e, além dos organoides comuns a todas as células, destacam‑se: numerosas mitocôndrias, 
a substância de Nissl e as neurofibrilas. A substância de Nissl, que aparece difusa no citoplasma 
e até nos dendritos, corresponde ao retículo endoplasmático granular. As neurofibrilas atingem os 
dendritos e os axônios.
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Do corpo celular do neurônio partem dois tipos de prolongamentos: dendritos e axônios.
Os dendritos são curtos e ramificados, já o axônio é único, longo, com ramificações na extremidade.
Ao redor do axônio, podem aparecer, além da membrana celular, duas outras bainhas: a interna 
ou bainha de mielina, uma substância gordurosa; e a externa, muito delgada, denominada neurilema 
ou bainha de Schwann, formada por células que originam a bainha de mielina. Nos casos de lesões da 
fibra nervosa, as células de Schwann contribuem para a regeneração. A maioria das fibras existentes no 
encéfalo e na medula são incapazes de regeneração por não apresentar a bainha de Schwann.
A bainha de mielina e o neurilema são interrompidos a intervalos irregulares por estrangulamentos 
chamados de nó neurofibrosos (nódulos de Ranvier).
Substância de 
NissI
Dendritos
Corpo 
celular
Axônio
Neurilema
Bainha de mielina
Neurofibrilas
Nódulo de Ranvier
Telodendro
Núcleo da célula 
de Schwann
Núcleo
Figura 157 – Esquema de um neurônio
Os nervos e a condução nervosa
As estruturas que conhecemos como nervos são constituídas por feixes de neurônios. Nesses feixes, 
os neurônios dispõem‑se de tal modo que as terminações nervosas de um axônio ficam próximas aos 
dendritos de outro neurônio. Essa região de contato entre os neurônios é chamada sinapse. Os estímulos 
nervosos seguem o trajeto:
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Dendrito → corpo celular → axônio
As células da neuróglia
Menores e muito mais numerosas do que os neurônios, as células da neuróglia servem para a 
sustentação e nutrição dos neurônios. Distinguem‑se na neuroglia três tipos de células: astrócitos, 
oligodendrócitos e a micróglia.
Os astrócitos, de forma estrelada, possuem inúmeras ramificações, cumprindo as funções de nutrição 
e sustentação dos neurônios.
Os oligodendrócitos são pouco ramificados e menores do que os astrócitos; formam bainhas em 
torno dos axônios.
A micróglia é formada por pequenas células que desempenham as funções de defesa e limpeza, já 
que apresentam a capacidade de realizar fagocitose.
Salienta‑se que as células nervosas não sofrem mitoses, ou seja, não apresentam a capacidade de 
regeneração. No caso de lesões ocorridas no sistema nervoso, a cicatrização é feita pelos astrócitos.
Figura 158 – Astrócito, oligodendrócitos e micróglia, repectivamente
 Resumo
Foram apresentados alguns dos principais animais peçonhentos 
encontrados no Brasil. Uma vez que estamos falando de um país tropical, 
os acidentes decorrentes do contato do homem com esses animais são 
frequentes e muitos podem ser graves, ou se agravar, caso os devidos 
cuidados não sejam tomados.
Vimos também a importância das ciências morfológicas para o 
conhecimento do profissional que pretende compreender a relação do 
ambiente de trabalho com a saúde do trabalhador, que é fundamental.
Na análise macroscópica, diversos sistemas foram estudados, entre eles, 
o cardiovascular, seu funcionamento e suas principais características. Sendo 
responsável por bombear o sangue por todo o organismo. Ao estudarmos 
os tecidos de forma microscópica, o sangue mostrou‑se responsável, entre 
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Unidade II
outras coisas, pelo abastecimento de oxigênio e nutrientes para todas 
as células do corpo e, também por eliminar as substâncias indesejadas, 
interagindo assim com outros sistemas, como o respiratório, no qual vimos 
a importância das trocas gasosas e a forma com que elas ocorrem. No 
sistema excretor, que também age em conjunto com os demais sistemas, 
deu‑se mais ênfase à importância do rim e ao seu funcionamento.
A compreensão anatômica e fisiológica dos diversos sistemas 
apresentados deve ser compreendida em conjunto, uma vez que a interação 
entre todos eles, de forma harmoniosa, é fundamental para o bem‑estar do 
ser humano.
O sistema nervoso foi apresentado de forma simples e superficial 
mas, o suficiente para a compreensão da sua importância sobre todos 
os demais sistemas estudados, bem como nos sistemas sensoriais, pelos 
quais interagimos com o meio que nos cerca. Assim, são fundamentais 
para se poder compreender a interface do trabalhador com seu posto 
de trabalho e buscar sempre melhorar esta sinergia sem colocar em 
risco o trabalhador.
 Exercícios
Questão 1. (UERJ 2011) Exibido este ano na televisão, o filme Encontros e Desencontros mostra o 
personagem principal dentro de uma loja, numa crise de ansiedade aguda, queixando‑se de falta de ar. 
É socorrido por seu irmão, que lhe coloca um saco de papel aberto sobre sua boca e seu nariz e manda 
que ele respire lentamente. Em pouco tempo, o personagem está melhor. O procedimento está correto 
e pode ser explicado, pois, à medida que ele respira lentamente dentro do saco, varia a concentração de 
um gás, que estimula diretamente o bulbo, regulando os movimentos respiratórios.
A variação do gás ocorrida dentro do saco de papel, e que permitiu a melhora do personagem, foi:
A) aumento da concentração de N2.
B) aumento da concentração de O2.
C) aumento da concentração de CO2.
D) diminuição da concentração de N2.
E) diminuição da concentração de CO2.
Resposta correta: alternativa C.
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Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: este gás entra e sai do corpo humano sem alterações porque dificilmente ele se combina 
com outros elementos ou substâncias.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: se o indivíduo vai respirar o ar que está dentro do saco, a concentração de O2 irá 
diminuir permitindo o aumento da concentração de CO2 para ter um equilíbrio fisiológico.
C) Alternativa correta.
Justificativa: aumenta a concentração de CO2, porque o bulbo controla o centro respiratório que 
entra em contato com o inibidor cardíaco que diminui os batimentos do coração e também a pressão 
sanguínea. Com isso, aumenta a pressão arterial que aumenta a obtenção de CO2 celular levado aos 
alvéolos pulmonares onde é convertido em O2, ou seja, as células passam a diminuir sua energia celular 
pela falta de O2 até se igualar às taxas de CO2 e O2, fazendo com que a pessoa aos poucos vá recuperando 
sua capacidade respiratória. Isso ocorre muito em regiões com altitudes muito acima do nível do mar 
onde a pressão atmosférica é menor.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: como descrito na alternativa A, este gás dificilmente se altera, mantendo‑se sempre 
constante ao entrar ou sair do corpo humano. É obtido através de alimentos.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: o CO2 terá aumentada sua concentração e não diminuída. O ar de dentro do saco ficará 
aquecido e o O2 existente será respirado pelo indivíduo, o que comprova o aumento de CO2.
Questão 2. (Fuvest 2014). O resultado do exame de audiometria de uma pessoa é mostrado 
nas figuras abaixo. Os gráficos representam o nível de intensidade sonora mínima, em decibéis 
(dB), audível por suas orelhas direita e esquerda, em função da frequência f do som, em kHz. A 
comparação desse resultado com o de exames anteriores mostrou que, com o passar dos anos, ela 
teve perda auditiva.
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Gráfico com níveis de audição (Foto: Reprodução/Fuvest)
Orelha direita
0,25 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 6,0 8,0I(dB) f(kHz)
0
10
20
30
40
50
Orelha esquerda
0,25 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 6,0 8,0I(dB) f(kHz)
0
10
20
30
40
50
Com base nesses dados, foram feitas as seguintes afirmativas sobre a audição dessa pessoa:
I – Ela ouve sons de frequência de 6kHz e intensidade de 20dB com a orelha direita, mas não com a esquerda.
II – Um sussurro de 15dB e frequência de 0,25kHz é ouvido por ambas as orelhas.
III – A diminuição de sua sensibilidade auditiva, com o passar do tempo, pode ser atribuída a 
degenerações dos ossos martelo, bigorna e estribo, da orelha externa, onde ocorre a conversão do som 
em impulsos elétricos. 
É correto apenas o que se afirma em:
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e III.
E) II e III.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
A_30_1.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/ 
A_30_1.gif>. Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 2
7.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/7.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 3
49.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8190/49.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 4
6.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/6.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 5
50.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8190/50.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 6
8.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/8.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 7
51.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8190/51.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 8
9.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/9.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
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Figura 9
52.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8190/52.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 10
03.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8190/03.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 11
A_30_2.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/ 
A_30_2.gif>. Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 12
A_30_3.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2077/ 
A_30_3.gif>. Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 13
48.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8190/48.jpg>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 14
01‑.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/01‑.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 15
02‑.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/02‑.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 16
03‑..GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/03‑..gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 17
03‑_.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/03‑_.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
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Figura 18
04‑.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/04‑.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 19
05‑.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/05‑.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 20
06‑.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/06‑.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 21
07‑_.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/07‑_.gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 22
07‑..GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/07‑..gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 23
07‑...GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3482/07‑...gif>. 
Acesso em: 15 jul. 2014.
Figura 24
A_22_1.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3278/ 
A_22_1.gif>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 25
A_22_2.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3278/ 
A_22_2.gif>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 26
A_22_3.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3278/ 
A_22_3.gif>. Acesso em: 16 jul. 2014.
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Figura 27
A_22_4.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3278/ 
A_22_4.gif>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 28
A_22_5.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3278/ 
A_22_5.gif>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 29
44.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/44.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 30
45.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/45.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 31
46.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/46.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 32
47.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/47.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 33
48.JPG. Disponível em : <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/48.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 34
50_.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/50_.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 35
50.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/50.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
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Figura 36
51.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/51.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 37
52.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/52.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 38
53.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/53.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 39
54.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/54.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 40
55.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/55.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 41
56.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/56.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 42
57.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/57.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 43
58.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/58.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 44
59.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/59.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
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Figura 45
60.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/60.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 46
61.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/61.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 47
62.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/62.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 48
63.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/63.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 49
64.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8505/64.jpg>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 50
107.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/107.gif>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 51
109.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/109.gif>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 52
110.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/110.gif>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 53
111.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/111.gif>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
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Figura 54
112.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/112.gif>. 
Acesso em: 16 jul. 2014.
Figura 55
113.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/113.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 56
114.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/114.jpg>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 57
115.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/115.jpg>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 58
116.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/116.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 59
117.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/117.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 60
118.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/118.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 61
119.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/119.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 62
120.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9684/120.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
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Figura 63
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 64
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Acesso em: 23 jul. 2014.
Figura 65
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 66
52.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8121/52.jpg>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 67
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 68
111.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/111.jpg>.Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 69
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 70
126.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8855/126.jpg>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 71
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Acesso em: 17 jul. 2014.
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Figura 72
53.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8121/53.jpg>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 73
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Figura 74
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Acesso em: 17 jul. 2014.
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Acesso em: 17 jul. 2014.
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Acesso em: 17 jul. 2014.
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Acesso em: 17 jul. 2014.
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 79
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 80
140.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/140.gif>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
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Figura 81
231.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8855/231.jpg>. 
Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 82
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 86
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 87
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Acesso em: 17 jul. 2014.
Figura 88
153X.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6836/153x.
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Figura 89
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Acesso em: 17 jul. 2014.
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Figura 90
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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023.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2624/023.gif>. 
Acesso em: 18 jul. 2014.
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Figura 99
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Figura 101
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Acesso em: 18 jul. 2014.
Figura 102
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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Figura 106
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Acesso em: 18 jul. 2014.
Figura 107
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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Figura 108
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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Figura 110
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Acesso em: 18 jul. 2014.
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Acesso em: 21 jul. 2014.
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Acesso em: 21 jul. 2014.
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Acesso em: 21 jul. 2014.
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Acesso em: 21 jul. 2014.
Figura 116
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Acesso em: 21 jul. 2014.
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Acesso em: 21 jul. 2014.
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Acesso em: 21 jul. 2014.
Figura 120
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Acesso em: 28 jul. 2014.
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Acesso em: 28 jul. 2014.
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Figura 124
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Figura 125
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Figura 129
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Figura 130
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Figura 131
IMAGEM102.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/
imagem102.jpg>. Acesso em: 21 jul. 2014.
Figura 132
IMAGEM103.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/
imagem103.jpg>. Acesso em: 21 jul. 2014.
Figura 133
IMAGEM104.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/
imagem104.jpg>. Acesso em: 21 jul. 2014.
Figura 134
IMAGEM105.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/
imagem105.jpg>. Acesso em: 21 jul. 2014.
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Figura 135
IMAGEM106.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/
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imagem107.jpg>. Acesso em: 21 jul. 2014.
Figura 137
IMAGEM108.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/
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Figura 138
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Figura 139
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AGUDO, I. Moluscos e saúde pública no Brasil. São Paulo: Conquiliologistas do Brasil, 2006. Disponível 
em: <http://www.conchasbrasil.org.br/materias/saude/msaudebra.asp>. Acesso em: 25 jul. 2014.
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fev2011/PDF/matriz_desfibri_que_temos04fev2011.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2014.
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reações transfusacionais imediatas e tardias não infecciosas. Brasília: Anvisa, 2007. Disponível em: 
<http://www.hemocentro.unicamp.br/dbarquivos/manual_hemovigilancia_reacoes_transfusionais_
anvisa.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2014.
LACIC – Liga Acadêmica de Cirurgia Cardíaca do HUUFMA. Capítulo 1: anatomia cardíaca. In: ___. 
Apostila. São Luis: HUUFMA, 2011. Disponível em: <http://www.huufma.br/lacic/lacic/Apostila_files/
Capitulo%201%20_anatomia.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2014.
OIT. Organização Internacional do Trabalho. A prevenção das doenças profissionais. Genebra: OIT, 2013. 
Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/gender/doc/safeday2013%20
final_1012.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2014.
PEDRAZZANI, E. S. et al. Helmintoses intestinais: III – Programa de Educação e Saúde em Verminose. 
Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 23, n. 3, jun. 1989. Disponível em: <http://www.scielosp.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0034‑89101989000300003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 jul. 
2014.
QUAL é a cobra mais venenosa do mundo? E do Brasil? Mundo Estranho, São Paulo, [s. d.]. 
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual‑e‑a‑cobra‑mais‑venenosa‑do‑
mundo‑e‑do‑brasil>. Acesso em: 17 jul. 2014.
Site
<http://www.aids.gov.br/>
Exercícios
Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2005: Biologia. Questão 11. 
Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2005/provas/BIOLOGIA.pdf>. Acesso 
em: 30 jul. 2015.
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Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2011: Biologia. Questão 13. 
Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/BIOLOGIA.pdf>. 
Acesso em: 30 jul. 2015.
Unidade II – Questão 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). 2011. Disponível em: 
<http://enfermagemsaudavel.blogspot.com.br/2011/05/questoes‑de‑fisiologia‑do‑sistema.html>. Acesso 
em: 30 jul. 2015.
Unidade II – Questão 2: FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA O VESTIBULAR (FUVEST). 2014. Questão 23. 
Disponível em: <http://educacao.globo.com/provas/fuvest‑2014/questoes/23.html>.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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