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Universidade Estácio de Sá - Campus Resende Engenharia de Produção - período 6º Física Experimental II Prof. Clifford Ensaio 8 Calor Específico De Um Metal Discentes: Listar os componentes do grupo, considerando matrícula e nome completo Data de realização da experiência no formato 27/05/2015 1-Introdução O cociente da quantidade de energia (Q) fornecida por calor a um corpo pelo correspondente acréscimo de temperatura (∆t) é chamado capacidade térmica deste corpo: Para caracterizar não o corpo, mas a substância que o constitui, definimos o calor específico como a capacidade térmica por unidade de massa do corpo: Em palavras, o calor específico representa a quantidade de energia necessária para elevar de 1 oC a temperatura de 1 g da substância considerada. Por outro lado, embora o calor específico seja função da temperatura, nesse caderno vamos considerar apenas os casos em que ele permanece constante com a variação da temperatura. O calor específico varia grandemente de uma substância para outra. Contudo, se tomarmos amostras com o mesmo número de partículas, isso não acontece. Por isso, definimos, alternativamente, a capacidade térmica molar: Em que n é o número de mols da substância que compõe o corpo. A tabela abaixo mostra calores específicos e capacidades térmicas molares para alguns metais. Substância c (cal / g °C) Cm (cal / mol °C) Alumínio 0,215 5,82 Chumbo 0,031 6,40 Cobre 0,092 5,85 Ferro 0,112 6,26 Mercúrio 0,033 6,60 Prata 0,056 6,09 Podemos na prática, utilizar o calor específico do material para averiguar a composição de uma liga metálica ou a pureza de um metal. Pode-se verificar se um metal é prata ou ouro, medindo o seu calor específico e comparando o valor encontrado com o valor de referência. Qual material aquece mais rápido, quando é fornecida a mesma quantidade de calor: a água ou um metal, ambos tendo a mesma massa? Esta é fácil: o metal. Por quê? Porque o calor específico dos metais é, de um modo geral, menor que o dos líquidos. Os valores dos calores específicos da água e do chumbo são: c água = 1,0 cal /g °C (medido entre as temperaturas de 14,5 0C - 15,5 °C) c chumbo = 0,031 cal /g °C Observe que enquanto 1.0 g de água necessita de 1,0 cal para variar a sua temperatura de 1,0 °C, o chumbo necessita apenas de 0,031 cal. Concluímos que o calor específico é característico de cada material. Quanto maior o calor específico, maior a quantidade de calor por unidade de massa, para que ocorra uma variação unitária de temperatura, e vice-versa. 2-Objetivos Determinar o coeficiente térmico de um metal. 3-Materiais e Métodos 200 ml de água; Peça Metálica de cobre; Forno elétrico; Becker; Calorímetro; 2 Termômetro; Termômetro amarelo, com precisão de 1 °C Termômetro branco, com precisão de 0,1 °C 3.1-Materiais e Equipamentos 3.2-Metodologia Experimental Identificar os equipamentos e materiais da bancada; Colocar 200 gr. de água no interior do calorímetro e medir a temperatura; Colocar 200 gr. de água e uma peça metálica de 100 gr. para aquecer até a água entre em ebulição e meça a temperatura; Coloque a peça metálica no calorímetro e use o agitador; Medir, sucessivamente, a temperatura da água contida no calorímetro até que está se estabilize; Compare o resultado obtido com a tabela em livros e determine o erro relativo percentual. 4-Tratamento Matemático Tabela 1 Tabela 2 Q + Q + Q = 0 Qágua fria + Qpeça metálica + Qcalorímetro = 0 Q =m.c.ΔT e Q = ¢.ΔT 200.1.(28° - 25°) + 56,25.(28° - 25°) + 50,50. Cpm.(28° + 95°) = 0 768,75 – 3.383,5Cpm = 0 – 3.383,5Cpm = -768,75 (-1) Cpm = Cpm = 0,227205556 cal/gr °C 5-Análise dos Resultados Depois de esquecermos a água e a peça metálica, até a temperatura de ebulição, observamos que a temperatura da peça foi de 95°C. Por sua vez colocamos a peça metálica dentro do calorímetro com água a temperatura ambiente, à cerca de 25°C, observamos que a temperatura da peça, dentro do calorímetro, tende a diminuir até se estabilizar que ocorre na temperatura de 28° C, Tomando por base 16 minutos, e a cada 1 minuto colemos as temperaturas. Com isso obtemos a os dados da tabela 1. Observamos que a temperatura não variou, ou seja, ficou constante à 28° C. Logo, utilizamos essa temperatura, como a temperatura final, tanto para água que estava em temperatura ambiente quanto para a peça metálica que foi aquecida e também para o calorímetro. Com os dados da tabela 1, abastecemos a tabela 2 por sua vez. Com a tabela 2 preenchida, podemos aplicar a formula da Equação Fundamental da Calorimetria: Q=c.m.Δt Q = quantidade de calor sensível (cal ou J). c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C). m = massa do corpo (g ou kg). Δθ = variação de temperatura (°C). No experimento 7, cálculos que o valor do calorímetro foi de ¢ = 56,25 cal/°C, com esse valor substituir na formula Equação Fundamental da Calorimetria: Qágua fria + Qpeça metálica + Qcalorímetro = 0 E obtemos o calor específico da peça metálica (Cpm) que foi aproximadamente de 0,23 cal/gr °C. Sabemos que a peça metálica analisada experimentalmente e de cobre, comparando com os dados tabelados; Substância c (cal / g °C) Cm (cal / mol °C) Alumínio 0,215 5,82 Chumbo 0,031 6,40 Cobre 0,092 5,85 Ferro 0,112 6,26 Mercúrio 0,033 6,60 Prata 0,056 6,09 Observamos que a uma diferença considerável no valor tabelado (cobre 0,092 cal/g °C) em comparação com o valor do experimento (cobre 0,227 cal/ g °C). Calcular do o erro relativo percentual; Er% = |(0,227205556 – 0,092)/0,092)|.100 Er = 153 % Esse erro de 153 %, está muito alto, isso correu porque no experimento foram usados 2 termômetros com precisões diferentes. O termômetro amarelo tem precisão de 1 °C, e o termômetro branco com precisão de 0,01 °C, além do que o calor especifico dos materiais descritos na tabela, são medidos de forma rigorosa pelo Inmetro que é o órgão regulamentador de medição do Brasil. 6-Conclusão Determinamos a capacidade térmica do metal, que em questão era o cobre. Porém o valor encontrado, difere muito do valor tabelado especificado pelo Inmetro. Isso ocorreu devido a precisão dos equipamentos utilizados. O valor encontrado da Capacidade Térmica foi Cpm ≈ 0,23 cal/ °C. 7-Bibliografia HALLIDAY, David et al. Fundamentos de Física – Vol.2 – Gravitação, Ondas, Termodinâmica – 8ª Edição. Rio de Janeiro, Ed. LTC – 2003; BOSQUILHA, ALESSANDRA e PELLEGRINI, Minimanual Compacto de Física, Teoria e Pratica editora Rideel, 2°edição, São-Paulo, 2003, páginas (170-189). HEWITT, PAUL G.Física Conceitual, editora Bookman,Porto-Alegre-RS,2008, 9°edição, páginas (268-280). HALLIDAY, RESNICK e WALKER, Fundamentos da Física, volume 2, 8°edição páginas (183-200). NUSSENZVEIG, H. Moysés, Física Básica Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. Editora Blucher, 4° edição, São-Paulo. Páginas (167-176). Plan1 M(gr) Tinicial(°C) Tfinal(°C) Água fria 200 25° 28° Água quente 200 95° 28° Calorímetro ------------ 25° 28° Plan1 T(min) Tfinal (°C) 1:00:00 AM 28° 2:00:00 AM 28° 3:00:00 AM 28° 4:00:00 AM 28° 5:00:00 AM 28° 6:00:00 AM 28° 7:00:00 AM 28° 8:00:00 AM 28° 9:00:00 AM 28° 10:00:00 AM 28° 11:00:00 AM 28° 12:00:00 PM 28° 1:00:00 PM 28° 2:00:00 PM 28° 3:00:00 PM 28° 4:00:00 PM 28°
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