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Unidade II MÉTODOS QUANTITATIVOS EM ECONOMIA Profa. Isabel Espinosa Plano tangente Equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (x0, y0) ou ∂ f(x0, y0) ∂ x z – z0 = (x – x0) + (y – y0) ∂ f(x0, y0) ∂ y z = f(x0,y0) + fx (x0,y0).(x – x0) + fy(x0,y0).(y – y0) Plano tangente Exemplo: Determine a equação do plano tangente ao gráfico de f (x,y) = 3 x2 – 2xy2 , em (1, -1) Devemos determinar as derivadas parciais no ponto (1,-1) f (1,-1) = 3.12 – 2.1(-1)2 = 3 – 2 = 1 z = f(x0,y0) + fx (x0,y0).(x – x0) + fy(x0,y0).(y – y0) Plano tangente f (x,y) = 3 x2 – 2xy2 , em (1, -1) Equação do plano tangente fx = 3.2. x2 - 1 – 2 y2 = 6 x – 2 y2 fx(1,-1) = 6.1 – 2 (-1)2 = 6 – 2 = 4 fy = 0 – 2 x 2 y2-1 = – 4 x y fy(1,-1) = – 4 .1 .(-1) = 4 z = f(x0,y0) + fx (x0,y0).(x – x0) + fy(x0,y0).(y – y0) z = 1 + 4.(x – 1) + 4.(y – (-1)) z = 4 x + 4 y + 1 Derivada de ordem superior fxx = (fx) x= ∂ 2f ∂ x∂x fyy = (fy) y= ∂ 2f ∂ y∂y fxy = (fx) y= ∂ 2f ∂ y∂x fyx = (fy) x= ∂ 2f ∂ x∂y Derivadas de ordem superior Exemplo: 1. Calcular as derivadas fxx e fxy da função f(x,y) = x y2 + 3 x2 y fxy = (fx) y = = = = 2y + 6x ∂ 2f ∂ y∂x ∂ (y2 + 6 x y) ∂ y fxx = (fx) x = = = 6y ∂ 2f ∂ x∂x ∂ (y2 + 6 x y ) ∂ x ∂ f ∂ x = y 2 + 6 x y Derivada de ordem superior 2) Calcular as derivadas fyx e fxy da função f(x,y) = x y + 2 y ex +y fxy = (fx) y = ∂ 2f ∂ y∂x fyx = (fy) x = ∂ 2f ∂ x∂y ∂ f ∂ x = y + 2 y e x+y fxy = (fx)y = = = = 1 + 2 ex+y + 2 y ex+y ∂ 2f ∂ y∂x Derivada de ordem superior ∂ (y + 2 y ex + y) = ∂ y ∂ f ∂ y = x + 2 e x+y + 2 y ex+y fyx = (fy)x = = = = = 1 + 2 ex+y + 2 y ex+y ∂ 2f ∂ x∂y ∂ (x + 2ex + y + 2yex + y) ∂ x Derivada de ordem superior Derivada de ordem superior 3) Calcular as derivadas fxx e fyy da função f(x,y) = x2 y + cos xy fxx = (fx) x = ∂ 2f ∂ x∂x fyy = (fy) y = ∂ 2f ∂ y∂y ∂ f ∂ y = x 2 – x sen x y fxx = (fx)x = = = = 2y – y2 cos xy ∂ 2f ∂ x∂x ∂ (2xy – y senx y) ∂ x fyy = (fy)y = = (x2 – x sen xy) = = 0 – x2 cos xy ∂ 2f ∂ y∂y ∂ ∂ y ∂ f ∂ x = 2xy – y sen x y Derivada de ordem superior Gradiente Gradiente: ∇f = (fx , fy) Exemplo: Calcular o gradiente da função f(x,y) = 3 x y2 + x3 y, no ponto (1, 2) ∇f = (fx , fy) = (3y2 + 3x2 y, 6x y + x3) ∇f(1,2) = (3.22 + 3.12 .2, 6.1.2 + 13) ∇f(1,2) = (18,13) Derivada direcional Derivada direcional Interatividade O valor de fxx para a função f(x,y) = 4x2 – y2 + xy é: a) 8; b) 4; c) 8x; d) y; e) 4x. Máximo e mínimo Máximo local f(a,b) é máximo local ⇔ f(x,y) ≤ f(a,b), ∀ (x,y) em uma bola aberta com centro em (a,b). z = sen(x)+sen(y) (a,b) a b Mínimo local f(a,b) é mínimo local ⇔ f(x,y) ≥ f(a,b), (x,y) em uma bola aberta com centro em (a,b). (a,b) z = sen(x)+sen(y) Máximo e mínimo Máximo e mínimo Ponto de sela (a,b) a b z = sen(x)+sen(y) Máximo e mínimo Ponto de sela É máximo em uma direção e mínimo em outra. Q P L S T Máximo e mínimo Teorema f tem um máximo ou mínimo locais em (a,b) e existem as derivadas parciais nestes pontos ⇒ as derivadas parciais são nulas em (a,b) (a,b) é ponto crítico (pode ou não ser máximo ou mínimo). Máximo e mínimo Exemplo: 1. Determinar os pontos críticos da função f(x,y) = x2 + y2 + 2x – 4y + 6. Devemos encontrar os pontos que anulam as derivadas parciais de f. Máximo e mínimo Calculando as derivadas parciais: f(x,y) = x2 + y2 + 2x – 4y + 6 fx = 2 x + 2 fy = 2 y - 4 Igualando as derivadas a zero, temos: Ponto crítico: (-1,2) 2x + 2 = 0 2y – 4 = 0 Máximo e mínimo 2. Determinar os pontos críticos da função: f(x,y) = x3 + y2 - 27x – 10y + 30. Devemos encontrar os pontos que anulam as derivadas parciais de f. Máximo e mínimo Calculando as derivadas parciais: f(x,y) = x3 + y2 - 27x – 10y + 30 fx = 3 x2 – 27 fy = 2 y – 10 Igualando as derivadas a zero, temos: 3 x2 – 27 = 0 2y – 10 = 0 Máximo e mínimo 3x2 – 27 = 0 ⇒ x = ± 3 2y – 10 = 0 ⇒ y = 5 Pontos críticos: (-3, 5) e (3, 5) 3 x2 – 27 = 0 2y – 10 = 0 Máximo e mínimo 3. Determinar os pontos críticos da função: f(x,y) = ex + cos y. Devemos encontrar os pontos que anulam as derivadas parciais de f. Máximo e mínimo Calculando as derivadas parciais: f(x,y) = ex + cos y fx = ex fy = - sen y Igualando as derivadas a zero, temos: f não tem ponto crítico. ex = 0 ⇒ não tem solução - sen y = 0 ⇒ y = 0 Interatividade A função f(x,y) = x2 + y2 - 6x + 12y + 200 tem pontos críticos em: a) (3, 6); b) (3, -6); c) (6, 3); d) (-6, 3); e) (-3, 6). Máximo e mínimo Teste da 2ª derivada (a,b) ponto crítico de f, se as derivadas parciais de f são contínuas, em uma bola aberta de centro (a,b), então: (a) ∆ >0 e fxx(a,b) > 0 ⇒ f(a,b) mínimo local (b) ∆ >0 e fxx(a,b) < 0 ⇒ f(a,b) máximo local (c) ∆ <0 ⇒ (a,b) ponto de sela ∆ = 0 nada se conclui (∆ é o determinante formado pelas derivadas parciais). Obs.: D = ∆ ∆ = hessiano ∆ = = fxx . fyy - (fyx )2 fxx(a,b) fxy(a,b) fyx (a,b) fyy(a,b) Máximo e mínimo Máximo e mínimo Exemplos: 1. Dada a função, determine os pontos de máximo, mínimo ou sela: f(x,y) = x3 + y2 - 48x + 12y + 50. 1º passo: derivadas parciais fx = 3 x2 – 48 fy = 2 y + 12 2º passo: pontos críticos. Igualando as derivadas a zero, temos: 3x2 – 48 = 0 ⇒ x = ± 4 2y + 12 = 0 ⇒ y = - 6 Pontos críticos: (- 4, - 6) e (4, - 6) Máximo e mínimo 3 x2 – 48 = 0 2y + 12 = 0 Máximo e mínimo 3º passo: derivadas de 2ª ordem: fx = 3 x2 – 48 fxx = 6x fxy = (fx) y = 0 fy = 2 y + 12 fyy = 2 fyx = (f y) x = 0 Máximo e mínimo Substituindo o ponto crítico (4, - 6), temos: fx = 3 x2 – 48 fxx (4, - 6) = 6 . 4 = 24 > 0 fxy (4, - 6) = (fx)y (4, - 6) = 0 fy = 2 y + 12 fyy (4, - 6) = 2 fyx (4, - 6)= (f y)x (4, - 6)= 0 Máximo e mínimo Substituindo em ∆, temos: ∆ = = fxx(4,-6) fxy(4, -6) fyx (4,-6) fyy(4, -6) = = 24 . 2 – 0 = 48 > 0 6 . 4 0 0 2 Máximo e mínimo ∆ > 0 fxx (4, - 6) = 6 . 4 = 24 > 0 Logo (4, - 6) mínimo local Valor mínimo: f(4, -6) = 43 + (-6)2 – 48. 4 + 12. (-6) + 50 = = 64 + 36 – 192 – 72 + 50 = - 114 Máximo e mínimo Substituindo agora o ponto crítico (- 4, - 6), temos: fx = 3 x2 – 48 fxx (- 4, - 6) = 6 . (- 4) = - 24 < 0 fxy (- 4, - 6) = (fx)y (- 4,- 6) = 0 fy = 2 y + 12 fyy = 2 fyx(- 4,-6) = (fy)x (- 4,- 6) = 0 Máximo e mínimo Substituindo em ∆, temos: ∆< 0 (- 4, - 6) ponto de sela. ∆ = = fxx(- 4,- 6) fxy(- 4,- 6) fyx (- 4,- 6) fyy(- 4,- 6) = = (- 24) . 2 – 0 = - 48 < 0 -24 0 0 2 Máximo e mínimo 2. Determinar os pontos de máximo, mínimo ou de sela da função: f(x,y) = x2 + y2 + 2x – 4y + 6 Já sabemos que o ponto crítico de f é (-1, 2). Calculando as derivadas de 2ª ordem: fx = 2 x + 2 fxx = 2 fxy = 0 fy = 2 y - 4 fyy = 2 fyx = 0 Máximo e mínimo Substituindo em ∆ (ou D), temos: D(-1,2) = fxx(-1, 2) . fyy(-1, 2) – (fxy(-1, 2))2 = = 2 . 2 – 0 = 4 > 0 Assim, ∆ > 0 e fxx (-1,2) = 2 > 0, isto é, (-1, 2) é mínimo relativo. Interatividade A função f(x,y) = 8x – 6y – 2 x2 – y2 tem: a) Máximo em (2, -3). b) Mínimo em (2, -3). c) Máximo em (-2,3). d) Ponto de sela em (2, -3). e) Mínimo em (-2, 3). Máximo e mínimo Máximo e mínimo absoluto f contínua em um conjunto fechado e limitado D, D ⊂ IR2 ⇒ f tem um máximo absoluto e um mínimo absoluto em alguns pontos de D. Máximo e mínimo Como encontrar o máximo e o mínimo absolutos. Devemos encontrar: Valor de f nos pontos críticos, no interior de D. Determinar os valores extremos da fronteira. Comparar os valores, o maior será máximo absoluto e o menor será mínimo absoluto. fronteira = contorno da região D Máximo e mínimo Exemplo: Determinar os valores de máximo e mínimo absolutos da função f(x,y) = x2 – 4xy + 4 y no retângulo 0≤ x ≤ 2 e 0≤ y ≤ 1. Máximo e mínimo Calculando as derivadas parciais: fx = 2x – 4y fy = - 4 x + 4 Igualando a zero, temos: Ponto crítico (1, ½ ). 2x – 4y = 0 ⇒ 2 . 1 – 4 y = 0 ⇒ y = ½ - 4x + 4 = 0 ⇒ x = 1 Máximo e mínimo Valores na fronteira: L1 : x = 0, 0 ≤ y ≤ 1 L2 : y = 0, 0 ≤ x ≤ 2 L3 : x = 2, 0 ≤ y ≤ 1 L4 : y = 1, 0 ≤ x ≤ 2 0 2 1 L1 L2 L4 D L3 Máximo e mínimo L1 : x = 0, 0 ≤ y ≤ 1 f(0,y) = 0 + 0 + 4y (reta em y, crescente) f(0,0) = 0 (mínimo) f(0,1) = 4 (máximo) L2 : y = 0, 0 ≤ x ≤ 2 f(x,0) = x2 (parábola, ramo crescente) f(0,0) = 0 (mínimo) f(2,0) = 4 (máximo) Máximo e mínimo L3 : x = 2, 0 ≤ y ≤ 1 f(2,y) = - 4 y + 4 (reta em y, decrescente) f(2,0) = 0+ 4 = 4 (máximo) f(2,1) = - 4 + 4 = 0 (mínimo) L4 : y = 1, 0 ≤ x ≤ 2 f(x,1) = x2 - 4 x + 4 (parábola em x, ramo decrescente) f(0,1) = 4 (máximo) f(2,1) = 4 – 4 . 2 + 4 = 0 (mínimo) Na fronteira: máximo 4 mínimo 0 Máximo e mínimo No ponto crítico, temos: f(1, ½) = 12 – 4. 1. ½ + 4 . ½ = 1 – 2 + 2 = 1 Comparando os valores encontrados com o valor da função, temos: f(0,1) = f(2,0) = f(2,0) = f(0,1) = 4 é valor máximo absoluto f(0,0) = f(2,1) = 0 é valor mínimo absoluto. Máximo e mínimo Aplicações 1. Uma chapa metálica plana tem temperatura T em graus Celsius dada pela expressão T(x,y) = 20x2 + 5 x + 50 y2. Determine os pontos de temperatura máxima e mínima da chapa. Máximo e mínimo T(x,y) = 20x2 + 5 x + 50 y2 Pontos críticos: Igualando a zero, temos: Ponto crítico: (-1/8 , 0) Tx = 40 x + 5 Ty = 100 y 40 x + 5 = 0 ⇒ x = -1/8 100 y = 0 ⇒ y = 0 Máximo e mínimo Calculando as derivadas de 2ª ordem, temos: Tx = 40 x + 5 Ty = 100 y Txx = 40 Tyy = 100 Txy = 0 Tyx = 0 Substituindo o ponto crítico (-1/8 , 0) temos: Txx (-1/8 , 0) = 40 Txy (-1/8 , 0) = 0 Tyy (-1/8 , 0) = 100 Tyx (-1/8 , 0) = 0 Máximo e mínimo Substituindo em ∆, temos: Txx (-1/8 , 0) = 40 > 0 é ponto de mínimo. Todo outro ponto terá temperatura maior. Assim, a menor temperatura da chapa será: T(-1/8 , 0) = 20 . (-1/8)2 + 5 . (-1/8) + 50 . 02 T(-1/8 , 0) = - 0, 3125 graus Celsius. ∆ = = 4000 > 0 40 0 0 100 2. Uma empresa tem a função custo dada por C(x,y) = x3 + y2 – 75 x – 16 y + 350. Determine o custo mínimo. C(x,y) = x3 + y2 – 75 x – 16 y + 350 Pontos críticos: Igualando a zero temos: Pontos críticos: (- 5 , 8); (5 , 8) Máximo e mínimo Cx = 3 x2 – 75 e Cy = 2 y - 16 3 x2 - 75 = 0 ⇒ x = ± 5 2 y - 16 = 0 ⇒ y = 8 Máximo e mínimo Calculando as derivadas de 2ª ordem, temos: Substituindo em ∆, temos: Cx = 3 x2 – 75 Cy = 2 y - 16 Cxx = 6 x Cyy = 2 Cxy = 0 Cyx = 0 ∆ = = Cxx(x,y) Cxy(x, y) Cyx(x, y) Cyy(x, y) = = 2 x 6x 0 0 2 Máximo e mínimo Substituindo (-5, 8) em ∆, temos: ∆(-5,8) = 12 . (-5) = - 60 < 0 (-5, 8) ponto de sela. Substituindo (5, 8) em ∆, temos: ∆(5,8) = 12 . (5) = 60 > 0 Cxx (5, 8) = 6 . 5 = 30 > 0 Logo (5, 8) é ponto de mínimo. Máximo e mínimo Como o ponto é de mínimo, teremos o custo mínimo em C(5,8): C(5, 8) = 53 + 82 – 75 . 5 – 16 . 8 + 350 C(5, 8) = 36 Interatividade Se (2,2) é ponto crítico de f, f tem derivadas de 2ª ordem contínuas e sabemos que fxx (2,2) = 3, fyy (2,2) = 1 e fxy (2,2) = 2, é correto afirmar que: a) (2,2) é ponto de máximo relativo. b) (2,2) é ponto de mínimo relativo. c) (2,2) é ponto de máximo absoluto. d) (2,2) é ponto de sela. e) (2,2) é ponto de mínimo absoluto. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Plano tangente Plano tangente Plano tangente Derivada de ordem superior Derivadas de ordem superior Derivada de ordem superior Derivada de ordem superior Derivada de ordem superior Derivada de ordem superior Derivada de ordem superior Gradiente Derivada direcional Derivada direcional Interatividade Resposta Máximo e mínimo Slide Number 18 Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Interatividade Resposta Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Interatividade Resposta Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Slide Number 57 Máximo e mínimo Máximo e mínimo Máximo e mínimo Interatividade Resposta Slide Number 63
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