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Parasitologia (Rubens) - Aula 1/P1: Protozoários, Trichomonas vaginalis e Giardia lamblia

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1 
 
PARASITOLOGIA – P1 
Prof. Carlos Rubens 
 
Aula 1: Protozoários, Trichomonas vaginalis e Giardia lamblia 
 
 
Protozoários 
 
1. Como são classificados os protozoários? 
São seres unicelulares, protistas e eucarióticos. Eles são capazes de desenvolver todas as funções vitais (são 
autossuficientes). 
 
2. Como é a reprodução dos protozoários? 
Pode ser sexuada e assexuada (ou por divisão binária). 
 
3. Os protozoários podem se movimentar? 
Alguns são imóveis e outros se movimentam por lançamento de pseudópodes, flagelos, cílios ou por 
microtúbulos subpericulares (reorganização da membrana, eles se movimentam por ondulação da membrana). 
 Os protozoários móveis são mais patogênicos, porque a movimentação faz com que haja uma maior 
possibilidade de contágio com seu hospedeiro. 
 
4. Como são divididos os protozoário em função da alimentação? 
Heterotróficos: ingerem partículas orgânicas, geralmente em decomposição e de origem animal = protozoários 
saprófitas; 
Autotróficos; 
Cromatófagos: podem fazer síntese de certas substâncias a partir da luz solar (é um tipo de fotossíntese); 
Insotróficos: possuem mais de um método de alimentação, são ecléticos. 
 
5. Como são divididos os protozoários em função da respiração? 
Aeróbios e anaeróbios. 
 
6. Como ocorre a excreção dos protozoários? 
A expulsão dos metabólitos se dá por difusão de partículas através da membrana celular. Os metabólitos podem 
ser acumulados em vacúolos, os quais podem se contrair expulsando os metabólitos. Esses metabólitos podem ser 
tóxicos para os hospedeiros e muitas vezes provocam reações alérgicas. 
 
7. Qual a característica do filo SARCOMASTIGÓFORA? 
Eles podem se movimentar através de flagelos ou pseudópodes. 
 
8. Qual a característica do subfilo MASTIGÓFORA? 
Eles podem se movimentar apenas por flagelos. 
 
 
2 
 
9. Quais são as formas de apresentação dos protozoários? 
O trofozoíto é a forma ativa do protozoário, é a forma na qual ele se reproduz, se alimenta e apresenta 
patogenicidade. Quando a forma de trofozoíto for inapropriada ou quando não houver uma forma de maturação ou 
reprodução da espécie, ele se desenvolve para a forma de cisto. Os cistos estão normalmente na forma de latência 
nos tecidos, esperando um momento oportuno para se desenvolver e se transformar na forma ativa (trofozoíto). Os 
cistos na verdade são oriundos de reprodução, eles adquirem uma parede cística que serve para transformá-los em 
cistos. 
 Característica dos cistos: resistir às condições ambientais desfavoráveis. Cisto é uma forma de resistência às 
formas desfavoráveis do meio ambiente. Esse período de resistência é muito variável. 
 Então, após concluir seu ciclo de reprodução, há formação de cistos e eliminação destes normalmente junto 
com as fezes. Os cistos no meio ambiente resistem por um certo tempo ou até contaminarem outro hospedeiro 
infectando-o. Portanto, a forma de resistência encontrada no meio ambiente é a forma de cisto. 
 
10. Qual é a DST não viral mais importante? 
Tricomoníase. Trichomonas vaginalis. 
 
 
Trichomonas vaginalis 
 
11. Quais são as características da T. vaginalis? 
- São monoxênicos: habitam um único hospedeiro. 
- São anaeróbios facultativos. 
- Só possuem a forma de trofozoíto. Não tem oocisto, nem cisto. Se a tricomona não possui a forma cística, conclui-
se que ela tem uma vida relativamente curta, de poucas horas fora do hospedeiro (5-6h no sêmen). Portanto, só 
podem viver no hospedeiro. 
- É um protozoário uniforme (uma forma: trofozoíto). 
- Possui um grupo de flagelos anteriores. 
- São móveis, pois possuem um grupo de flagelos anteriores e membrana abundante que permite mobilidade. 
- Possui um núcleo mais central. 
- O eixo central é longitudinal. 
- Possui corpúsculo parabasal. 
- Possuem pontos citoplasmáticos chamados de hidrogenossomos (?ou hidrogenossois?). Os hidrogenossois são 
responsáveis pela síntese de PFOR (piruvato ferrodoxina oxirredutase) que transforma o piruvato em acetato 
liberando hidrogênio molecular e adenosina trifosfato (ATP). É daí que ela obtém a energia necessária, mesmo não 
tendo mitocôndrias. 
- Possuem quase todas as organelas, exceto as mitocôndrias. Isso significa que se ela não tem mitocôndria ela é 
anaeróbia facultativa. Então, se ela não possui mitocôndrias, há um comprometimento da síntese de energia. 
 
12. Quais são as particularidades da T. vaginalis? 
-As tricomonas são protozoários extremamente sensíveis às mudanças de potencial de oxirredução. 
- É anaeróbio facultativo. Vive bem em pH entre 5-7,5 (levemente ácido). 
- Habita exclusivamente o trato genito-urinário humano. É incapaz de sobreviver em outro lugar tanto nos homens 
quanto nas mulheres. 
3 
 
- A transmissão se dá quase exclusivamente por contato sexual, mas existe uma forma não sexual. 
 
13. Quem mantém o pH vaginal entre 3,8 – 4,5? 
Este pH é mantido pelas bactérias chamadas de lactobacilos acidófilos que vivem em colônia na vagina e 
mantém o pH sempre nesta faixa. A vantagem desta acidez é inviabilizar certos microrganismos como por exemplo a 
Candida albicans. 
 
14. O que acontece com o pH vaginal quando a T. vaginalis infecta o trato genital? 
Ao infectar o trato genital feminino a tricomona inviabiliza as bactérias colonas, lactobacilos acidófilos, uma vez 
que o pH ideal para a tricomonas é de 5-7,5, elas elevam o pH para sua faixa ideal e acaba inviabilizando as 
bactérias colonas, o que é concomitantemente associado à proliferação de bactérias anaeróbias. 
Portanto, a primeira observação após o período de infecção pelas tricomonas é o aumento significativo do pH 
vaginal, possivelmente pela inativação dos lactobacilos acidófilos. 
 
15. Quem é o vetor da tricomoníase e onde vive? 
O homem é o vetor. A tricomonas pode viver por um certo período sob o sulco balanoprepucial que fica entre o corpo 
peniano e a glande peniana. A tricomonas é veiculada assim durante o intercurso sexual. 
 
16. Por que a infecção por tricomonas aumenta as chances de adquirir DST e AIDS? 
Por causa dos pontos hemorrágicos que se formam. E também devido a intensa reação inflamatória à nível da 
exocérvice. Essa intensa reação inflamatória se dá principalmente por células receptoras do HIV, principalmente 
leucócitos tipo linfócitos TCD4 ativados e macrófagos que são células que podem captar o HIV. Além do mais, 
linfocinas ou citocinas como as interleucinas IL-1, IL-6, IL-8 e IL-10 aparecem com mais frequência nessa 
enfermidade. Essas interleucinas também propiciam infecção pelo HIV, deixando o meio mais propício à infecção 
pelo HIV. 
 
17. Qual é o período de incubação da T. vaginalis? 
Entre 3 a 20 dias. 
 
18. Quais são os sinais e sintomas da infecção pela tricomoníase? 
Alguns pacientes podem ir de um quadro assintomático até uma fase aguda. 
 - Corrimento do tipo verde amarelado, bolhoso, de odores extremamente fétidos, mas não é 100% dos 
pacientes que tem esses sinais. 
 - pontos hemorrágicos na mucosa podem estar presentes. Esses pontos hemorrágicos estão associados à 
intensa proliferação de células inflamatórias e abrem portas tanto para a saída como entrada do HIV, por isso a 
infecção pelo HIV é 8 vezes maior em pessoas com tricomoníase. 
 - Erosão na mucosa pode ser evidenciado em alguns casos. 
 - Poliúria. 
 - Ulceração dos grandes lábios. 
 - Dispareunia (dor durante a relação sexual) 
 
 - No homem é menos sintomáticO. 
 - No homem pode causar irritação, prurido no meato uretral e possível corrimento antes da primeira micção. 
4 
 
 - A infecção pode se localizar na uretra e como a concentração de glicogênio é maior no trato genital 
masculino, há preferênciada instalação da tricomonas no trato genitourinário. Mas também pode atingir a bexiga 
provocando uma cistite, na próstata, prostatite, no sulco balanoprepucial, balanocistite. 
 - Disúria. 
 
19. Qual é a consequência da infecção pela tricomonas? 
- Pode gerar uma vaginite atingindo principalmente a exocérvice, produzindo intensa reação inflamatória global. 
A T. v. (T. vaginalis) pode ascender pelo trato urinário superior e pode gerar desde uma uretrite atípica até uma 
doença inflamatória pélvica aguda (DIPA). 
- Pode causar também problemas de infertilidade, pois pode atingir a tuba uterina que é formada por células 
ciliadas que tem a função de transportar óvulos e espermatozoides. 
- Além da infertilidade, a mulher pode ter problemas na gestação provocando nascimento pré-maturo, baixo 
peso, natimortalidade e mortalidade neonatal. 
- Crianças do sexo feminino pode adquirir a infecção de T.v. ao passar pelo canal de parto materno. Isso 
acontece devido às questões anatômicas e fisiológicas femininas. 
 
20. De que forma o organismo pode reagir à infecção pela T. v. ? 
Às vezes não há necessidade de tratar a tricomoníase, pois o epitélio é modificado e o pH se trona mais ácido 
inviabilizando a infecção. 
 
21. Quais são as observações para a coleta de urina para exame de tricomoníase? Qual é o melhor 
material para exame no homem? 
- Homem: deve ser a primeira urina do dia. Não pode ter tomado remédio tricomonicida a menos de 15 dias. O 
melhor local para pesquisa de tricomoníase é no sêmen (microscopia direta ou corada). 
 
- Mulheres: não fazer a higiene íntima no período de 18-24h anteriores ao exame. Não ter tomado remédio 
tricomonicida nos últimos 15 dias. 
 
22. Qual é o local mais indicado para procurar T. v? 
Exocérvice. É onde irá passar uma lâmina de platina com um swab de algodão e passar numa lâmina para 
exame de microscopia direta. Ou cultivo em meio de cultura para T. v. e a partir daí teremos um diagnóstico 
laboratorial confirmando a suspeita clínica. 
 
23. Qual tratamento para T. v. ? 
Metronidazol (flagil), Secnidazol. 
Metronidazol por via oral, em gestantes por via local de geleias, cremes ou óvulos. 
 
24. Profilaxia da T. v? 
Abstinência sexual. Preservativos. 
 
Tricomoníase: ferimento bolhoso. 
Ferimento bolhoso com muco purulento pode ocorrer em concomitância de outras DST como Chlamidia tracomatis, 
Neisseria gonorroia, Herpes simplex (genital). 
5 
 
 
 
 
Giardia lamblia (ou G. duodenalis ou G. intestinalis) 
 
 
Filo: sarcomastigófora (flagelos ou pseudópodes) 
Subfilo: mastigóforo (deslocamento por flagelos) 
Gênero: giárdia 
 
Mais incidente em crianças (rota fecal-oral) e em pessoas menos favorecidas (fator econômico). 
Apresentam-se na forma de cistos e trofozoítos. 
 
Podem sobreviver 2 vezes mais no meio ambiente quando não expostos à radiação solar. 
 
São encontrados no Intestino delgado, local onde existem fenômenos fisiológicos ocorrendo como secreção, 
motilidade, digestão e absorção e esses processos podem não continuar normais após adesão de muitos trofozoítos 
na parede da mucosa intestinal (epitélio intestinal). E os 4 processos estarão comprometidos e isso dependerá da 
quantidade de trofozoítos aderidos na mucosa ou a ..... intestinal. 
 
Se muitos trofozoítos de giárdia estiverem aderidos nas microvilosidades (áreas de absorção), o primeiro 
problema que pode ocorrer é impedimento mecânico de absorção. E ele se adere através de forças mecânicas e 
hidrodinâmicas. Elas possuem disco adesivo, (? suctoria ? ou ? disco brical ?). Esse disco produz forças de adesão, 
além do mais esse disco possui enzimas e proteínas contráteis que fazem a contração e o relaxamento moldado a 
forma do disco adesivo fazendo com que ele se fixe na mucosa intestinal. A partir desse momento pode-se ter um 
?.... atapertamento.... ? da mucosa do intestino delgado produzindo dessa forma uma incapacidade para absorção de 
nutrientes. 
 
Essa fixação desses trofozoítos não é o suficiente para explicar o processo de desnutrição que acontece, 
principalmente em crianças. 
 
Por que as crianças são mais susceptíveis? 
Primeiro pelos hábitos higiênicos. Segundo, crianças estão em fase de crescimento e precisam muito mais de 
nutrientes. 
 
Giárdia acomete as pessoas menos favorecidas. 
 
Reação inflamatória também ajuda a explicar a má absorção observada nos casos de giardíase, pois macrófagos 
quando são ativados, ativam os linfócitos T que por sua vez ativam linfócitos B e que por sua vez libera tanto IgA 
quanto IgE. Atenção para a IgE que se liga a receptores de mastócitos e basófilos, principalmente mastócitos. 
Quando a IgE se ligam nos mastócitos eles tendem a se desgranaular e liberar histamina, prostaglandina, bradicinina 
ácido aracdônico e leucotriênio. 
6 
 
A histamina vai agir sobre a musculatura lisa do trato gastrointestinal gerando uma reação inflamatória de 
hipersensibilidade do tipo I que culmina em 2 aspectos: aumento do trânsito gastrointestinal que leva a diarreia. As 
prostaglandinas também aumentam o trânsito gastrointestinal e aumentam a renovação de enterócitos (células da 
mucosa gástrica) que significa substituição por enterócitos jovens ainda não completamente amadurecidos para 
secretar enzimas digestivas e isso compromete o processo da digestão e absorção. 
Diarreia aquosa, às vezes explosiva, às vezes mucosanguinolenta, de odor fétido, tudo isso explicado pela 
adesão de trofozoítos na mucosa intestinal. 
Outros sintomas: 
 
Rota: ingestão de cistos em alimentos líquidos ou sólidos. 
O tomate ou a alface (geralmente ingeridos in natura) podem ter sido contaminados pela irrigação de água 
contaminada. Manipulação de pessoas contaminadas. Espaço embaixo da unha (espaço ? ?sub-umbial??) podem 
abrigar cistos de giárdia. Veiculação por moscas e baratas (transporte mecânico de cistos). 
Sais biliares e sucos gástricos ativam os cistos e chegam no intestino delgado na forma de trofozoítos e 
colonizam a parede intestinal gerando, a partir daí, muitos transtornos como reação inflamatória com diarreia, 
distúrbios da absorção crônica. 
Diarreia do tipo esteatorreia. Esteatorreia é uma diarreia rica em gordura. As pessoas que tem dificuldade de 
absorver alimentos e, consequentemente, tem dificuldade de absorver gorduras, as quais são eliminadas nas fezes. 
O problema da esteatorreia é a perda de gordura junto com substâncias lipossolúveis. Algumas substâncias 
que só podem ser absorvidas junto com as gorduras como o ferro, lactose e principalmente vitaminas lipossolúveis. 
 
Vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K. 
Hipovitaminose A: xeroftalmia (cegueira noturna). 
Vitamina D (é um hormônio) aumenta a absorção cálcio. O cálcio e o fosfato estão relacionados à presença 
da vitamina D. 
Vitamina E: poderoso antioxidante. 
Vitamina K: participa da síntese de fatores da coagulação (hemostasia). Esses fatores são sintetizados no 
fígado tais como a protrombina, fibrinogênio, proteína C. Todos fatores K dependentes. 
 
Sintomas da Giardíase 
- Evacuações líquidas ou pastosas na maioria dos casos; 
- Aumento da frequência das evacuações; 
- Cólicas abdominais; 
- Perda de peso (pela desnutrição e anorexia); 
- Náuseas e vômitos; 
- Flatulência; 
- Cefaleia, irritabilidade, insônia. 
 
Diagnóstico parasitológico 
Amostra de fezes para pesquisa de cistos. Entretanto, a giardíase possui um período negativo, pois ela não 
elimina cistos diariamente. A eliminação de cistos é intermitente. Portanto, há possibilidade de o exame dar falto 
negativo. 
O que é o período negativo? Como contornar esse problema? 
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É a emissão intermitente de cistosde Giardia lamblia nas fezes. Solicitar três exames de fezes a cada 7 dias, 
ou seja, 21 dias. Coleta de material em dias alternados não dão bons resultados e sim coletas a cada 7 dias por 3 
semanas consecutivas o que resolve o problema do período negativo. 
 
Tratamento 
Furazolidona (giarlam), porém já desenvolveram cepas resistentes a este medicamento. 
Metronidazol é mais eficiente, porém pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, principalmente em crianças. 
O mais novo tratamento é o grupo dos benzinidazois, representados pelo albendazol e mebendazol. O 
albendazol é tão eficaz quanto o metronidazol, porém com menos efeitos colaterais. 
 
 
Profilaxia 
Aspectos epidemiológicos. 
Descobriu-se recentemente que cepas de giárdia geneticamente idênticas podem infectar outras espécies 
além do homem, então podemos, por exemplo, adquirir giardíase de cães e também passar para eles. Portanto, 
giardíase é também classificada como uma zoonose pela OMS. 
Pesquisadores descobriram que giárdias de um mesmo hospedeiro podem ser geneticamente diferentes. 
Enquanto que giárdias de hospedeiros diferentes podem ser geneticamente idênticos. 
Outra forma de infecção descrita recentemente é a transmissão por homossexuais. 
 
Diarreia dos viajantes 
A Giárdia lamblia é um dos agentes etiológicos da diarreia dos viajantes. Isso significa diarreia de pessoas 
que se deslocam de uma região de baixa endemicidade para uma região endêmica para a giardíase. 
Agentes da diarreia dos viajantes: Giardia lamblia, rotavírus, Vibrio cholerae e outros (pesquisar). 
 
Como evitar a infecção pela giardíase? 
Cuidado com os alimentos ingeridos in natura. Lavar muito bem os alimentos, utilizar até mesmo escova para 
tirar os cistos que estão ali. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniele

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