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DireitoEleitoralTREReformaEleitoral_20120202165435-1

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 Direito Eleitoral 
Prof. Will
assessoriaprofwill@bol.com.br 
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Direito Eleitoral
Conceito: “É o ramo do Direito Público que disciplina a criação dos partidos, o ingresso do cidadão no corpo eleitoral para a fruição dos direitos políticos, o registro das candidaturas, a propaganda eleitoral, o processo eletivo e a investidura no mandato” – Djalma Pinto
Somente pode legislar sobre o Direito Eleitoral: União – art. 22 da CF/88
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Fontes da Legislação Eleitoral
CF
Código Eleitoral
Lei de Inelegibilidades (LC 64/90)
Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95)
Lei das Eleições (Lei 9.504/97 e Lei 11.300/2006) 
Instruções Expedidas pelo TSE
Obs: Em ano eleitoral, estas instruções só poderão ser expedidas até 5 de março (art. 105, Lei 9.504)
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Objetivo e Interpretação
Objetivo do DE: Disciplinar a escolha pelo povo dos ocupantes dos cargos eletivos
Interpretação: Busca da prevalência do interesse público
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Direitos Fundamentais 
no Direito Eleitoral:
Inalienabilidade: não é possível sua transferência a título oneroso ou gratuito
Imprescritibilidade: não são extintos pelo tempo
Irrenunciabilidade: não são suscetíveis de renúncia
Inviolabilidade: não podem ser desrespeitadas pelos indivíduos ou autoridades
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Efetividade: reclamam eficácia máxima possível no conflito de interesses
Universalidade: todo indivíduo é legitimado para o exercício da cidadania 
Interdependência: sua interpretação deve alcançar as finalidades para a proteção do direito
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Anualidade e Verticalização
Princípio da Anualidade: art. 16, da CF/88
Verticalização: A Emenda Constitucional nº 52/2006, determinou o fim da verticalização, ou seja, os partidos políticos brasileiros poderão estabelecer alianças diferentes em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal (art. 17, parágrafo 1º da CF/88)
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Democracia
República Federativa do Brasil: Democracia semi-direta ou participativa
Democracia semi-direta: democracia direta com mecanismos da democracia indireta
Democracia indireta: Os cidadãos elegerão aqueles que deverão representar os seus direitos
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Eleição Indireta 
Podem ocorrer eleições indiretas pelo Congresso Nacional em caso de vacância permanente dos cargos de presidente e vice-presidente da República nos dois últimos anos dos respectivos mandatos
Caso faltem mais de dois anos, serão convocadas novas eleições diretas no prazo de 90 dias 
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Democracia direta há participação direta do povo por meio do:
Plebiscito
Referendo
Iniciativa popular
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Direitos Políticos
Os Direitos Políticos podem ser divididos em:
Positivos: podem se manifestar, por exemplo, por meio do direito de votar (capacidade eleitoral ativa, ou seja, o Direito de Sufrágio) e de ser votado (capacidade eleitoral passiva, que é a possibilidade que determinado cidadão tem de vir a ser eleito para cargo público eletivo, ou seja, é elegível)
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Negativos: São normas que impedem ou restringem a participação do indivíduo no processo político e nos órgãos governamentais. São os casos de inelegibilidades e as hipóteses de perda de mandato
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Ex: Os analfabetos podem votar (o sufrágio é universal-Direito Positivo), mas não poderão ser votados (Direito Negativo), pois são considerados inelegíveis
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Critérios de Elegibilidade
Nacionalidade Brasileira
Gozo dos Direitos Políticos
Filiação Partidária
Domicílio Eleitoral
Ser Alfabetizado
Domicílio eleitoral de no mínimo um ano na localidade a qual pretende concorrer
Idade Mínima
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Elegibilidade dos Militares
Se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade
Se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade
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Participação nas Eleições 
Poderão participar das eleições: Os partidos políticos que tenham registro no TSE até um ano antes do pleito e tenham órgão de direção constituído na circunscrição
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Inelegibilidade 
São inalistáveis:
Os estrangeiros
Os militares conscritos (serviço militar obrigatório)
♦ Inelegibilidades absolutas:
Os inalistáveis
Os analfabetos
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Inelegibilidade Relativa 
-Funcional: Princípio de desincompatibilização
- Reflexa: São inelegíveis o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins até segundo grau ou por afinidade
-Legais: Lei Complementar poderá estabelecer outros casos de inelegibilidade
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Atenção! 
A esposa de presidente, governador e prefeito poderá se candidatar a Cargo no Executivo se ele puder ser reeleito e tiver se afastado do cargo seis meses antes do pleito
Ex: o caso de Garotinho e Rosinha no Governo do RJ
Obs: tal dispositivo foi alterado pela Súmula nº 6 do TSE (no caso de prefeito)
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Características do Voto 
1- Personalíssimo
2- Obrigatoriedade de comparecimento
3- Liberdade de Escolha
4- Sigiloso
5- Direto
6- Periódico
7- Igualitário
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Atenção!
Voto dos Portadores de Necessidade Especial: é também obrigatório, mas estes poderão requerer uma certidão de quitação eleitoral com prazo de validade indeterminado (Res. nº 21.920/2004)
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Voto no Exterior 
O eleitor no exterior poderá votar nas eleições presidenciais
Prazo para requerimento da inscrição - até 150 dias antes da realização do pleito
Cadastro dos eleitores será feito pelo juiz da Zona Eleitoral do exterior
As seções eleitorais serão organizadas até 60 dias antes das eleições
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O eleitor deverá justificar seu voto em missão diplomática brasileira ou repartição consular brasileira
As justificativas serão encaminhadas, até 15 dias após o seu recebimento, ao MRE, que as entregará ao TRE-DF, para processamento
O eleitor que mantêm o domicílio eleitoral no Brasil e encontra-se no exterior terá o prazo de 30 dias para apresentar justificativa, contados do retorno ao país
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Dispensados de Votar
Enfermo ausente de sua zona eleitoral
Servidor Público cujo o serviço o impossibilite
Obs: + de 70 anos não precisa justificar a ausência
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Órgãos da Justiça Eleitoral 
1- Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com sede em Brasília e jurisdição em todo o país
2- Tribunais Regionais Eleitorais
3- Juízes eleitorais, estes gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis
4- Juntas Eleitorais
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Composição do TSE
7 membros, sendo:
Mediante eleição secreta: 3 do STF e 2 do STJ
2 advogados, indicados pelo STF, e nomeados pelo Presidente da República
Obs: Os advogados deverão ter no mínimo 10 anos de prática profissional (Res. 21.461/03)
Cada titular terá o seu substituto legal, sendo estes escolhidos pelos mesmos critérios
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Composição do TRE
7 juízes, sendo:
Mediante eleição, pelo voto secreto: 2 juízes dentre os desembargadores do TJ e 2 juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo TJ
1 juiz do TRF com sede na capital do Estado ou do DF, ou de um juiz federal, escolhido pelo TRF respectivo
Por nomeação, pelo Presidente da República, de 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo TJ 
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Juízes Eleitorais 
A magistratura eleitoral em âmbito municipal será exercida pelo juiz de direito da respectiva Comarca, sendo este, portanto, o Juiz Eleitoral
Os juízes dos tribunais eleitorais servirão por dois anos e nunca por mais de dois biênios consecutivos, salvo motivo justificado quando poderão permanecer mais um biênio
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Composição das Juntas Eleitorais
1 juiz de direito
2 ou 4 cidadãos de notória idoneidade
Os membros serão nomeados até 60 dias antes das eleições pelo presidente do TRE
Os nomes das pessoas indicadas para compor as juntas serão publicados no Diário Oficial
Qualquer partido poderá impugnar os nomes, no prazo de 3 dias da publicação
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Junta Eleitoral 
Juiz de Direito – PR da Junta
ou
4 cidadãos 
de notória 
idoneidade
2 cidadãos 
de notória 
idoneidade 
O Tribunal 
Resolverá
 às 
Impugnações
aos nomes e
Aprovará
os 
Nomes dos 
Membros das
Juntas 
Até 10 dias antes
da nomeação 
Os nomes das pessoas
 indicadas p/ compor às 
Juntas serão publicados no
 D.O
Qq Partido poderá impugnar
os nomes, no prazo de 3 dias
da publicação 
Os membros das Juntas
Eleitorais serão nomeados
 60 dias antes das eleições 
Esta nomeação é de
competência do PR 
do TRE
Caberá ao PR do TRE designar as 
sedes das Juntas Eleitorais 
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Nomeação dos Mesários 
Nomeação dos 
Mesários – 60 dias antes das
Eleições 
Impugnação dos Partidos
Políticos 
Decisão do Juiz Eleitoral em 
48 horas 
Recurso ao TRE da decisão do 
Juiz Eleitoral no prazo de 6 dias 
O TRE decidirá eventual recurso 
no prazo de 3 dias 
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Principais Atribuições do TSE
Elaborar seu RITSE
Organizar suas secretarias e serviços auxiliares
Fixar as datas para eleições gerais quando não estiver estabelecida por lei
Requisitar força federal necessária ao cumprimento da lei
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Ordenar:
1- Registro e a cassação de Partidos Políticos 
2- Registro de Candidatos aos cargos de PR e VPR da República
♦ Apurar os resultados das eleições para PR e VPR da República
Pedidos de créditos adicionais para o bom andamento dos serviços eleitorais
Diplomar o PR/VPR
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Decidir sobre os conflitos de jurisdição
Decidir sobre os recursos do TRE nos seguintes casos:
Quando forem contrários a CF/88 ou Lei Federal
Divergência na interpretação
Inelegibilidade ou expedição de diplomas (federais ou estaduais)
Anularem diplomas ou decretar a perda de mandatos
Denegar HC/MS/HD/MI
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Principais Atribuições dos TRE`s
Processar e julgar originariamente:
O registro e o cancelamento dos Diretórios Estaduais e Municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governador e membro do CN e das Assembléias Legislativas
Os conflitos de jurisdição 
A suspeição ou impedimentos aos seus membros, ao Procurador Regional e aos funcionários de sua secretaria, assim como aos Juízes e Escrivães Eleitorais
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Os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais
As reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos
Os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos Juízes Eleitorais em 30d da sua conclusão para julgamento, formulados por partido, candidato, MP ou parte legitimamente interessada
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Cabe ao TRE Julgar os recursos interpostos:
Dos atos e das decisões proferidas pelos Juízes e pelas Juntas Eleitorais
Das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus e mandado de segurança
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Principais Atribuições dos
 Juízes Eleitorais 
Cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e do TRE
Processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do TSE e do TRE
Decidir HC e MS em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente à instância superior 
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Atribuições das Juntas Eleitorais
São órgãos temporários, instituídos para realizar a apuração das eleições, cabendo:
Resolverem as impugnações e incidentes verificados durante o trabalho de contagem e apuração
Expedir os boletins de apuração
Expedir diploma aos eleitos para cargos municipais
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Principais Competências dos Órgãos da Justiça Eleitoral 
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Conflito de Jurisdição 
Suspeição e Impedimento
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Consultas Eleitorais 
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Habeas Corpus ou MS em matéria eleitoral
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Ação rescisória em matéria eleitoral 
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Alistamento Eleitoral – 
Res. nº 21.538/2003
O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor
Para a inscrição do eleitor, o servidor da Justiça Eleitoral deve preencher RAE, de acordo com os documentos apresentados pelo requerente
No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre local de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral
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Alistamento Eleitoral
A assinatura do requerimento ou a aposição da impressão digital do polegar será feita na presença do servidor da Justiça Eleitoral
O juiz eleitoral, verificadas as condições de qualificação, defere o pedido, determinando a inscrição do eleitor na listagem geral dos eleitores
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O número de inscrição compor-se-á de até 12 algarismos, por unidade da Federação, assim discriminados: 
a) os 8 primeiros algarismos serão seqüenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda 
b) os 2 algarismos seguintes serão representativos da unidade da Federação de origem da inscrição. Ex: o do Estado de Goiás é 10
c) os 2 últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base no módulo 11 
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Dimensão do Título
9,5x 6,0
Peso 120 g
Cores: Preto e Verde
Símbolo – Armas da Rep.
Obs: Data do título será a mesma do preenchimento da RAE nos casos de Alistamento/Transferência/Revisão/2ª via
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Documentação para o requerimento
 de alistamento eleitoral:
Carteira de identidade 
Certificado de quitação do serviço militar
Certidão de nascimento ou casamento
Instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos
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O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral
Não se aplicará a pena ao não-alistado que requerer sua inscrição eleitoral até 151 dias anterior à eleição subseqüente à data em que os 19 anos forem completados
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Despacho do Requerimento
Despachado o requerimento de inscrição pelo juiz eleitoral e processado pelo cartório, o setor da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral responsável pelos serviços de processamento eletrônico de dados enviará ao cartório eleitoral, que as colocará à disposição dos partidos políticos, relações de inscrições incluídas no cadastro, com os respectivos endereços
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Domicílio Eleitoral
Domicílio eleitoral não se confunde necessariamente com domicílio civil
O domicílio eleitoral é mais flexível e elástico, identifica-se com a residência e o lugar onde o interessado tem vínculos (políticos, sociais, patrimoniais, negócios)
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Atenção!
É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive
Nesse caso, o alistamento poderá ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência
O título emitido nessas condições, somente surtirá efeitos com o implemento da idade de 16 anos 
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Resumo do Alistamento Eleitoral:
Obrigatório
Facultativo 
Vedado 
Para os + de 18 anos
Analfabetos 
Maiores de 70 anos
Para os + de 16 anos e – de 18 anos
Estrangeiros, exceto
 português equiparado 
Conscritos 
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Requerimento de Transferência (Res. nº 21.538/2003, art.18)
O pedido deve ser seguindo pelo menos 150 dias antes do pleito eleitoral
Transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência
Residência mínima de 3 meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor
Prova de quitação com a Justiça Eleitoral
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Atenção!
O Transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência residência mínima de 3 meses no novo domicílio, não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência
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Atenção!
Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao servidor do cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral
Em caso de transferência, revisão e segunda o eleitor permanecerá com o número originário da inscrição (Res. 21.538, art. 23, parágrafo 2º)
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Segunda Via 
No caso de perda ou extravio do título, bem assim de sua inutilização ou dilaceração, o eleitor
deverá requerer pessoalmente ao juiz de seu domicílio eleitoral que lhe expeça 2º via 
Na hipótese de inutilização ou dilaceração, o requerimento será instruído com a primeira via do título
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2º via:
Eleitor em seu
 domicílio eleitoral
Eleitor que está
fora de seu domicílio
Pedido feito ao juiz da
respectiva zona até 
10 dias 
antes da eleição 
No caso de perda
 ou extravio
O juiz após receber 
o requerimento
Publicará pelo prazo
 de 5 dias
A notícia do 
Requerimento de 
2º via
A notícia da perda
 ou extravio
Pedido feito ao juiz da 
Zona onde se encontrar, 
Pelo menos 60 dias antes 
do pleito 
Pedido de 2º via
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Título de Eleitor 
O título eleitoral será emitido, obrigatoriamente, por computador e dele constarão, em espaços próprios, o nome do eleitor, a data de nascimento, a unidade da Federação, o município, a zona e a seção eleitoral onde vota, o número da inscrição eleitoral, a data de emissão, a assinatura do juiz eleitoral, a assinatura do eleitor ou a impressão digital de seu polegar, bem como a expressão “2º via", quando for o caso
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Entrega do Título
Título Eleitoral 
Até 70 dias antes da
Eleição os títulos Deverão 
estar prontos p/ entrega
Os Juízes Eleitorais deverão comunicar
ao TRE até 30 dias antes de
Cada eleição o número de
Eleitores alistados 
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Batimento 
O batimento é procedimento de cruzamento de informações eleitorais
Ocorrerá quando o eleitor tiver 2 inscrições (duplicidade) ou + de 2 inscrições eleitoral (pluralidade). Será realizado pelo TSE, em âmbito nacional
As operações de alistamento, transferência e revisão somente serão incluídas no cadastro ou efetivadas após submetidas a batimento
*
Inscrição agrupada em duplicidade ou pluralidade ficará sujeita a apreciação e decisão de autoridade judicial
Em um mesmo grupo, serão sempre consideradas não liberadas as inscrições mais recentes, excetuadas as inscrições atribuídas a gêmeos, que serão identificadas em situação liberada
Em caso de agrupamento de inscrição de gêmeo com inscrição p/ a qual não foi indicada aquela condição, essa última será considerada não liberada 
*
Atenção!
Todo eleitor que tiver sua inscrição não liberada em decorrência do cruzamento de informações deverá ser notificado, pois caso deseje, poderá requerer a regularização de sua inscrição eleitoral, no prazo de 20 dias, contados da data da realização do batimento
Não poderá ser objeto de transferência, revisão ou segunda via, inscrição agrupada em duplicidade ou pluralidade
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Competência p/ Regularização
Em caso de duplicidade, a competência será do juiz da zona eleitoral onde foi efetuada a inscrição mais recente
No tocante a pluralidade, a competência será:
do juiz eleitoral, qd envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona eleitoral
do corregedor-regional eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas entre zonas eleitorais de uma mesma circunscrição
ao corregedor-geral, quando envolver inscrições efetuadas em zonas eleitorais de circunscrições diversas
*
Atenção! 
Na hipótese de duplicidade envolvendo inscrições atribuídas a gêmeos ou homônimos comprovados, existindo inscrição não liberada no grupo, a competência para decisão será do juiz da zona eleitoral a ela correspondente 
Decidida a duplicidade ou pluralidade e tomadas as providências de praxe, se 2 ou + inscrições em cada grupo forem atribuídas a um mesmo eleitor, excetuados os casos de evidente falha dos serviços eleitorais, os autos deverão ser remetidos ao MPE
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Revisão do Eleitorado 
Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o TRE poderá determinar a realização de correição e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará, comunicando a decisão ao TSE, a revisão do eleitorado
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O TSE determinará, de ofício, a revisão ou correição das zonas eleitorais sempre que: 
I - o total de transferências de eleitores ocorridas no ano em curso seja 10% superior ao do ano anterior
II - o eleitorado for superior ao dobro da população entre 10 e 15 anos, somada à de idade superior a 70 anos do território daquele município
III - o eleitorado for superior a 65% da população projetada para aquele ano pelo IBGE
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Atenção!
Não será realizada revisão de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situações excepcionais, quando autorizada pelo TSE
A revisão do eleitorado deverá ser sempre presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à revisão
O juiz eleitoral dará início aos procedimentos revisionais no prazo máximo de 30 dias, contados da aprovação da revisão pelo tribunal competente
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Justificativa das Eleições
É de 60 dias após a data da realização das eleições, podendo incorrer em multa após este prazo
Isenção de multa: Ao eleitor ou alistando que comprovar devidamente seu estado de pobreza
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São causas de cancelamento da inscrição eleitoral (art. 71, CE):
A suspensão ou perda dos direitos políticos
Pluralidade de inscrição
O falecimento do eleitor
Deixar de votar em 3 eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de seis meses após a data da última eleição a que deveria ter comparecido
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Se a causa de cancelamento da inscrição for cessada, poderá o interessado requerer novamente a sua qualificação e inscrição
Durante o processo e até a exclusão, poderá o eleitor votar normalmente
No caso de exclusão, a defesa poderá ser feita pelo interessado, por outro eleitor ou por delegado de partido
Da decisão do juiz eleitoral, caberá recurso, no prazo de 3 dias, para o TRE, interposto pelo excluendo ou por delegado de partido 
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Casos de perda ou suspensão
 dos Direitos Políticos
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado (perda)
Incapacidade civil absoluta (suspensão)
Condenação transitada em julgado enquanto durarem os seus efeitos (suspensão)
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4) Recusa de cumprir as obrigações a todos impostas ou prestação alternativa (perda)
5) Improbidade administrativa (suspensão)
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Conservação de Documentos
Alistamento/Transf./Rev./2º Via - min. 5 anos
Folhas de Votação - 8 anos
Cadernos de Revisão - 4 anos
Boletim de Urna – 4 anos
Relação de Filiados encaminhados pelos partidos políticos – 2 anos
*
Partido Político – Lei nº 9.096/1995
É Pessoa Jurídica de Direito Privado
É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana
É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento
*
Preceitos dos Partidos Políticos:
Deve ter caráter nacional, pelo menos, meio por cento dos votos válidos na última eleição geral para a CD, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos, por um terço ou mais de Estados, com um mínimo de um 0,1% do eleitorado que tenha votado em cada um deles
É Vedado o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros
Prestação de Contas à Justiça Eleitoral
*
Registro dos Partidos Políticos
O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no TSE
Só o partido que tenha registrado seu estatuto no TSE poderá participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e à TV
Somente o registro do estatuto do partido no TSE assegura a exclusividade da sua denominação, sigla e símbolos
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Cláusula de Barreira 
Exige que cada partido, na eleição p/ deputado federal, obtenha pelo menos 5% dos votos de todo o país, dos quais 2% sejam distribuídos entre 9 Estados
O partido que não cumprir essas exigências terá sua participação nos recursos do Fundo Partidário limitada a uma parcela mínima e o direito à propaganda partidária fica limitado a 1 programa em cadeia nacional, em cada semestre, de apenas 2 minutos
Contudo, o art.
13, que dispõe sobre a cláusula de barreira, foi considerado inconstitucional pelo STF
*
Estatuto do Partido Político
Ele deverá conter:
1- Nome, denominação abreviada e o estabelecimento da sede na Capital Federal
2- Direitos e deveres dos filiados
3- Modo como ser organiza e administra
4- Fidelidade e disciplina partidária
5- Condições e forma de escolha de seus candidatos a cargos e funções eletivas
*
6- Finanças e contabilidade
7- Critérios de distribuição dos recursos do Fundo Partidário
8- Filiação e desligamento de seus membros
9- Procedimento de reforma do programa do estatuto
*
Atenção! 
A responsabilidade, inclusive civil e trabalhista, cabe exclusivamente ao órgão partidário municipal, estadual ou nacional que tiver dado causa ao não cumprimento da obrigação, à violação de direito, a dano a outrem ou a qualquer ato ilícito, excluída a solidariedade de outros órgãos de direção partidária. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Filiação Partidária 
Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo partido pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições 
Quem se filia a outro partido deve fazer comunicação ao partido e ao juiz de sua respectiva Zona Eleitoral, para cancelar sua filiação; se não o fizer no dia imediato ao da nova filiação, fica configurada dupla filiação, sendo ambas consideradas nulas para todos os efeitos
*
Fidelidade Partidária 
Art. 26: “Perde automaticamente a função ou cargo que exerça, na respectiva Casa Legislativa, em virtude da proporção partidária, o parlamentar que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito”
Res.-TSE nº 22.526/2007: preservação, pelos partidos políticos e coligações partidárias, do direito à vaga obtida pelo sistema proporcional na hipótese de pedido de cancelamento de filiação ou de transferência do candidato eleito para agremiação partidária diversa
*
Res.-TSE nºs 22.563/2007 e 22.580/2007: preservação da vaga, também, no caso de transferência para agremiação partidária integrante da coligação pela qual o candidato elegeu-se
Res.-TSE nº 22.600/2007: entendimento aplicável às vagas obtidas pelo sistema majoritário
Res.-TSE nº 22.610/2007: regulamentação dos processos de perda de cargo eletivo e de justificação de desfiliação partidária
*
Cancelamento do Registro 
dos Partidos Políticos 
Fica cancelado, junto ao Ofício Civil e ao TSE, o registro do partido que, na forma de seu estatuto, se dissolva, se incorpore ou venha a se fundir a outro
*
O TSE, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado: 
I - ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira
II - estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros
III - não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral
IV - que mantém organização paramilitar
*
Fusão e Incorporação de 
Partidos Políticos 
Por decisão de seus órgãos nacionais de deliberação, 2 ou + partidos poderão fundir-se num só ou incorporar-se um ao outro
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Regras p/ o caso de fusão dos partidos: 
I - os órgãos de direção dos partidos elaborarão projetos comuns de estatuto e programa
II - os órgãos nacionais de deliberação dos partidos em processo de fusão votarão em reunião conjunta, por MA, os projetos, e elegerão o órgão de direção nacional que promoverá o registro do novo partido 
*
No caso de incorporação, observada a lei civil, caberá ao partido incorporando deliberar por MA de votos, em seu órgão nacional de deliberação, sobre a adoção do estatuto e do programa de outra agremiação
Adotados o estatuto e o programa do partido incorporador, realizar-se-á, em reunião conjunta dos órgãos nacionais de deliberação, a eleição do novo órgão de direção nacional
*
Atenção! 
Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente da Capital Federal, do estatuto e do programa
No caso de incorporação, o instrumento respectivo deve ser levado ao Ofício Civil competente, que deve, então, cancelar o registro do partido incorporado a outro 
*
É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, procedente de: 
I - entidade ou governo estrangeiros 
II - autoridade ou órgãos públicos, ressalvadas as dotações do Fundo Partidário
III - autarquias, empresas públicas ou concessionárias de serviços públicos, sociedades de economia mista e fundações instituídas em virtude de lei e para cujos recursos concorram órgãos ou entidades governamentais 
IV - entidade de classe ou sindical
*
Prestação de Contas dos Partidos
O partido está obrigado a enviar, anualmente, à Justiça Eleitoral, o balanço contábil do exercício findo, até o dia 30 de abril do ano seguinte
O balanço contábil do órgão nacional será enviado ao TSE, o dos órgãos estaduais aos TRE`s e o dos órgãos municipais aos Juízes Eleitorais
*
No ano em que ocorrem eleições, o partido deve enviar balancetes mensais à Justiça Eleitoral, durante os quatro meses anteriores e os dois meses posteriores ao pleito
Os balanços devem conter, entre outros, os seguintes itens: 
I - discriminação dos valores e destinação dos recursos oriundos do Fundo Partidário
II - origem e valor das contribuições e doações 
III - despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e TV, comitês, propaganda, publicações, comícios
IV - discriminação detalhada das receitas e despesas
*
O Fundo Partidário é formado por:
a) Multas e penalidades pecuniárias aplicadas nos termos do Código Eleitoral e leis conexas
b) Recursos financeiros que lhe forem destinados por lei
c) Doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas por intermédio de depósitos bancários diretamente na conta do Fundo Partidário
*
d) Dotações orçamentárias da União em valor nunca inferior, cada ano, ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária, multiplicados por 0,35 centavos
*
Doações 
O partido político pode receber doações de PF e PJ p/ constituição de seus fundos
As doações podem ser feitas diretamente aos órgãos de direção nacional, estadual e municipal, que remeterão, à Justiça Eleitoral e aos órgãos hierarquicamente superiores do partido, o demonstrativo de seu recebimento e respectiva destinação, juntamente com o balanço contábil
As doações em recursos financeiros devem ser, obrigatoriamente, efetuadas por cheque cruzado em nome do partido político ou por depósito bancário diretamente na conta do partido político 
*
Atenção! 
5% do total do Fundo Partidário serão destacados p/ entrega, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no TSE e 95% do total do Fundo Partidário serão distribuídos a eles na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a CD
*
Aplicação do Fundo Partidário (FP) 
I - na manutenção das sedes e serviços do partido, permitido o pagamento de pessoal, a qualquer título, observado neste último caso o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do total recebido (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) 
II - na propaganda doutrinária e política 
*
III - no alistamento e campanhas eleitorais
IV - na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, sendo esta aplicação de, no mínimo, 20% do total recebido
V - na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres conforme percentual que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 5% do total (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Acesso Gratuito ao Rádio e à TV
A propaganda partidária, no rádio e na TV, fica restrita aos horários gratuitos disciplinados em Lei,
com proibição de propaganda paga
As emissoras de rádio e de TV ficam obrigadas a realizar, para os partidos políticos, transmissões gratuitas em âmbito nacional e estadual, por iniciativa e sob a responsabilidade dos respectivos órgãos de direção
*
A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão será realizada entre as 19:30 e as 22 horas para, com exclusividade:
I - difundir os programas partidários
II - transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido
*
III - divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários
IV - promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10% (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Atenção! 
É assegurado ao partido político com estatuto registrado no TSE o direito à utilização gratuita de escolas públicas ou Casas Legislativas p/ a realização de suas reuniões ou Convenções
As emissoras de rádio e televisão terão direito a compensação fiscal por ceder o horário gratuito
*
Convenções Partidárias
Delibera sobre a Escolha dos candidatos que serão registrados na Justiça Eleitoral 
 As convenções deverão ocorrer entre 10 a 30 de junho do ano em que se realizar o respectivo pleito eleitoral
*
Coligações
São entidades integradas por dois ou mais partidos políticos durante o período eleitoral, a fim de obter força política e algumas prerrogativas eleitorais
A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
Delegados de Partidos
Cada coligação poderá nomear:
a) três delegados perante o juízo eleitoral
b) quatro delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral
c) cinco delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral
*
Atenção! 
O partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral quando questionar a validade da própria coligação, durante o período compreendido entre a data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
Pedido de Registro de Candidatura
Deverá ser realizado até 5 de julho do ano das eleições. O pedido deverá ser instruído com a seguinte documentação:
1- Cópia da ata da respectiva convenção, lavrada em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral
2-Autorização do candidato, por escrito
3-Prova de filiação partidária
*
4-Declaração de bens, assinada pelo candidato
5-Cópia do título eleitoral ou certidão e domicílio eleitoral na circunscrição
6-Certidão de quitação eleitoral
7-Certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da Justiça Eleitoral, Federal e Estadual
8-Fotografia do candidato
9- Propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Gov. de Estado e a Presidente da República (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, até 150% do número de lugares a preencher
No caso de coligação para as eleições proporcionais, independentemente do número de partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro de lugares a preencher
*
Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder de 20, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas; havendo coligação, estes números poderão ser acrescidos de até mais 50% 
Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% p/ candidaturas de cada sexo (Redação dada pela Lei nº 12.034/2009)
*
A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse
Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o término final do prazo do registro, ou ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado
Nas eleições proporcionais, essa substituição só poderá ser feita 60 dias antes do pleito, já nas eleições majoritárias o novo pedido pode ser apresentado até às vésperas das eleições
*
Resumo do Registro de Candidatura 
Registro de Candidatos 
Convenção Partidária 
Pedido do Registro 
Entre 10 e 30 de 
junho do ano eleitoral 
Até às 19 horas 
do dia 5 de julho do 
ano eleitoral
Publicação do Pedido 
Prazo p/ impugnação 
5 dias a 
Contar da
Publicação 
Decisão do órgão da 
Justiça Eleitoral 
*
Do Recurso sobre a Candidatura
Até 45 dias antes da data das eleições, os TREs enviarão ao TSE, p/ fins de centralização e divulgação de dados, a relação dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará obrigatoriamente a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem
Até 45 dias antes da data das eleições, todos os pedidos de registro de candidatos, inclusive os impugnados, e os respectivos recursos, devem estar julgados em todas as instâncias, e publicadas as decisões a eles relativas (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
O cômputo, para o respectivo partido ou coligação, dos votos atribuídos ao candidato cujo registro esteja sub judice no dia da eleição fica condicionado ao deferimento do registro do candidato (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
Ação de impugnação ao registro de candidaturas 
Petição Inicial –
5 dias da 
Publicação do edital
c/ a relação dos
pré-candidatos
Contestação 
Instrução 
Diligências
Em 3 dias
Alegações
Finais em 5 dias
Conclusão do
Juiz Eleitoral 
Sentença em
3 dias 
Recurso, com 
razões, em 
3 dias
Contra-
razões do
recorrido
Decisão do
Tribunal 
Legitimados:
Qq candidato
Partido
Coligação
MPE
Prazo 
de 
7 dias 
Prazo 
de 
4 dias 
Este prazo é contado 
após a notificação
*
Formação dos Comitês Financeiros
Solicitação do registro do candidato
Solicitação do registro do comitê financeiro
Inscrição no CNPJ
Abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira da campanha. Os candidatos a vice e a suplente não são obrigados a abrir conta específica, porém, caso façam, os documentos respectivos deverão compor a prestação de contas dos titulares 
Obtenção dos recibos eleitorais 
*
Serão Considerados Recursos:
Cheque ou transferência bancária
Título de crédito
Bens e serviços estimáveis em dinheiro
Obs: Até 5 dias após a sua constituição, os comitês financeiros serão registrados perante o tribunal eleitoral responsável pelo registro dos candidatos
*
Comitês Financeiros dos Partidos
Até 10 dias úteis após a escolha de seus candidatos em convenção, o partidos constituíra comitês financeiros
Os comitês financeiros poderão optar pela criação de:
Um único comitê que compreenda todas as eleições de determinada circunscrição
Um comitê para cada eleição em que o partido apresente candidato próprio para PR
da República, GOV estadual ou distrital, senador, DF ou DE ou distrital
*
Atribuições do Comitê Financeiro
Arrecadar e aplicar recursos de campanha
Distribuir aos candidatos os recibos eleitorais
Orientar os candidatos sobre a arrecadação e aplicação de recursos e sobre a prestação de contas
Encaminhar à Justiça Eleitoral a prestação de contas dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais (somente se estes não o fizer diretamente)
*
Documentos para Abertura
 de Contas Bancárias
Requerimento de Abertura de Conta Eleitoral
Comprovante de inscrição no CNPJ p/ eleições
Obs: Os bancos são obrigados a acatar, em até 3 dias, o pedido de abertura de conta de qualquer comitê financeiro ou candidato escolhido em convenção, sendo-lhes vedado condicioná-la à depósito mínimo e à cobrança de taxas e/ou outras despesas de manutenção (Lei nº 12.034/2009)
*
Vedação de doação procedente:
Entidade ou governo estrangeiro
Órgãos da administração pública direta ou indireta ou fundação
Concessionário ou permissionário de serviço público
Entidade de utilidade pública ou de classe e sindical, bem como beneficentes e religiosas
Pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior, bem como ONG’s que recebam recursos públicos
Entidades esportivas (Redação dada pela Lei nº 12.034/2009)
Organizações da sociedade civil de interesse público
*
Atenção!
Não se incluem nas vedações de que trata este artigo as cooperativas cujos cooperados não sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos, desde que não estejam sendo beneficiadas com recursos públicos (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Candidatos e Comitês Financeiros estão obrigados à inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
  Após o recebimento do pedido de registro da candidatura, a Justiça Eleitoral deverá fornecer em até 3 dias úteis, o número de registro de CNPJ (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Cumprido o disposto, ficam os candidatos e comitês financeiros autorizados a promover a arrecadação de recursos financeiros e a realizar as despesas necessárias à campanha eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
Atenção!
Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Limitação das Doações 
10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição, no caso de PF
2% do faturamento bruto do ano anterior à eleição, no caso de PJ
Ao valor máximo do limite de gastos estabelecido pelo partido e informado à Justiça Eleitoral
*
Atenção!
Toda doação a candidato específico ou a partido deverá ser feita mediante recibo, em formulário impresso ou em formulário eletrônico, no caso de doação via internet, em que constem os dados do modelo constante do Anexo, dispensada a assinatura do doador. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Efetuação das Doações
As doações de recursos financeiros somente poderão ser efetuadas por meio de: 
I - cheques cruzados e nominais ou transferência eletrônica de depósitos
II - depósitos em espécie devidamente identificados até o limite fixado
*
III - mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação na internet, permitindo inclusive o uso de cartão de crédito, e que deverá atender aos seguintes requisitos: 
a) identificação do doador
b) emissão obrigatória de recibo eleitoral para cada doação realizada
Ficam vedadas quaisquer doações em dinheiro, bem como de troféus, prêmios, ajudas de qualquer espécie feitas por candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas
*
Na hipótese de doações realizadas por meio da internet, as fraudes ou erros cometidos pelo doador sem conhecimento dos candidatos, partidos ou coligações não ensejarão a responsabilidade destes nem a rejeição de suas contas eleitorais 
O limite de 10% dos rendimentos brutos auferidos no anterior à eleição (PF), não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor da doação não ultrapasse R$ 50.000,00 (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
Serão Considerados 
Gastos Eleitorais:
1) Confecção de material impresso de qualquer natureza e tamanho
2) Propaganda e publicidade direta ou indireta
3) Aluguel de locais para atos de campanha
*
4) Despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas (Lei 11.300/06)
5) Correspondências e remessas postais
6) Instalação, organização e funcionamento de comitês
7) Remuneração ou gratificação de qualquer espécie, paga a quem presta serviços às candidaturas ou aos comitês financeiros
*
8) Montagem e operação de carros de som
9) A realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura (Lei 11.300/2006)
10) Produção de programas de rádio, TV ou vídeo (Lei 11.300/2006)
11) Realização de pesquisas eleitorais
12) Aluguel de bens particulares para veiculação de propaganda eleitoral
*
13) Criação e inclusão de sites na Internet
14) Multas aplicadas, até as eleições, aos partidos ou aos candidatos por infração do disposto na legislação eleitoral
15) Doações para outros candidatos ou comitês financeiros
16) Produção de jingles, slogans e vinhetas para propaganda eleitoral
*
Resumo da arrecadação dos recursos financeiros das campanhas eleitorais
Recursos 
Financeiros 
Valores máximos
 com Gastos na
Campanha 
Deverão ser informados
Juntamente c/ o registro de candidatura
No caso de Coligação, cada Partido deverá
Informar o valor máximo que irá gastar
*
Comitês Financeiros:
Convenções
Partidárias 
Constituição 
dos
Comitês
Registro do
Comitê 
Financeiro 
Escolha
dos 
Candidatos 
Até 10 dias 
Úteis após a
Escolha pela
Convenção 
Até 5 dias 
Úteis após a
Constituição do
Comitê
No órgão
Responsável 
pelo
Registro da
Candidatura 
*
Condutas proibidas aos agentes públicos nos 3 meses que antecedem o pleito eleitoral:
1) Nomear ou contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional, bem como, a ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade do pleno direito
*
2) Realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, bem como dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno de direito, com ressalva dos recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, assim como os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública
*
3) Autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta 
4) Fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo, quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante, bem como das relacionadas às características das funções de governo
*
5) É vedado aos candidatos a cargos do Poder Executivo participar de inaugurações de obras públicas 
6) Contratar shows artísticos, pagos com recursos públicos, para a realização de inaugurações de obras públicas
*
Exceções!
Contudo, não são vedadas as seguintes condutas dos agentes públicos nos três meses que antecedem as eleições:
Nomear ou exonerar os cargos em comissão ou dispensa de funções de confiança
Nomear para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República
*
Nomear os aprovados em concursos públicos homologados até os 3
meses que antecedem o 1º turno das eleições
Realizar nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo
Transferir ou remover, ex officio, militares, policiais civis e agentes penitenciários
*
Atenção!
Nos 3 meses que antecederem as eleições, na realização de inaugurações é vedada a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos
Nos casos de descumprimento, sem prejuízo da suspensão imediata da conduta, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 meses que precedem o pleito, a inaugurações de obras públicas (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
A inobservância sujeitará o infrator à cassação do registro ou do diploma (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Propaganda Política
É voltada para a conquista do poder para a prevalência de uma posição de um plebiscito, referendo, manutenção ou substituição dos integrantes do governo
Abrange:
Partidária (divulgação do programa do partido)
Eleitoral (visa votos)
Institucional (feita pelo poder público para prestação de conta de suas atividades perante o povo)
*
Propaganda Política Partidária: É a realizada no horário gratuito do rádio e da TV. A partir do dia 1º julho do ano das eleições sua vinculação será proibida
Propaganda Política Eleitoral: É aquela permitida apenas em ano eleitoral, com o principal objetivo de angariar votos. Ela será realizada a partir do dia 5 de julho do ano em que se realizar as eleições
*
Atenção!
No segundo semestre do ano da eleição, não será veiculada a propaganda partidária gratuita prevista em lei nem permitido qualquer tipo de propaganda política paga no rádio e na TV
A violação do disposto sujeitará o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado o seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 a R$ 25.000,00, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Na propaganda dos candidatos a cargo majoritário, deverão constar, também, o nome dos candidatos a vice ou a suplentes de Senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% do nome do titular. (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
A comprovação do cumprimento das determinações da Justiça Eleitoral relacionadas a propaganda realizada em desconformidade com o disposto na Lei poderá ser apresentada no TSE, no caso de candidatos a PR e VPR da Rep., nas sedes dos respectivos TREs, no caso de candidatos a Gov., Vice-Gov., Deputado Federal, Senador da Rep., Deputados Estadual e Distrital, e, no Juízo Eleitoral, na hipótese de candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Não será considerada propaganda eleitoral antecipada: 
I - a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na TV e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, desde que não haja pedido de votos, observado pelas emissoras de rádio e de TV o dever de conferir tratamento isonômico (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
II - a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições; (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
III - a realização de prévias partidárias e sua divulgação pelos instrumentos de comunicação intrapartidária ou (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se mencione a possível candidatura, ou se faça pedido de votos ou de apoio eleitoral (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Propaganda Eleitoral em outdoors: A 11.300/2006 proibiu a propaganda eleitoral mediante outdoors 
É proibido a realização de showmício 
*
Propaganda Eleitoral na Imprensa
São permitidas, até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 de página de jornal padrão e de 1/4 de página de revista ou tabloide (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
Deverá constar do anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção 
*
Propaganda no Rádio e na TV
A propaganda eleitoral no rádio e na TV restringe-se ao horário gratuito definido na Lei, vedada a veiculação de propaganda paga
A propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar a Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS ou o recurso de legenda, que deverão constar obrigatoriamente do material entregue às emissoras (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
No horário reservado para a propaganda eleitoral, não se permitirá utilização comercial ou propaganda realizada com a intenção, ainda que disfarçada ou subliminar, de promover marca ou produto (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Será punida, a emissora que, não autorizada a funcionar pelo poder competente, veicular propaganda eleitoral (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Propaganda Eleitoral Criminosa:
Divulgação de fato inverídico
Pinturas em muros e fachadas de logradouro público
Calúnia, difamação ou injúria
Apresentada em língua estrangeira
Aquela que utiliza organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores
*
A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e TV, em sua programação normal e noticiário:
I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados
II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito
*
III - veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes
IV - dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação
V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos
*
VI - divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.
*
Atenção!
A partir do resultado da convenção, será vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato a qualquer cargo público eletivo (Lei 11.300/06) 
*
Atenção!
É permitido ao partido político utilizar na propaganda eleitoral de seus candidatos em âmbito regional, inclusive no horário eleitoral gratuito, a imagem e a voz de candidato ou militante de partido político que integre a sua coligação em âmbito nacional. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Nas eleições para Prefeitos e Vereadores, nos Municípios em que não haja emissora de rádio e TV, a Justiça Eleitoral garantirá aos Partidos Políticos participantes do pleito a veiculação de propaganda eleitoral gratuita nas localidades aptas à realização de 2º turno de eleições e nas quais seja operacionalmente viável realizar a retransmissão (Redação dada
pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
É vedado aos partidos políticos e às coligações incluir no horário destinado aos candidatos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas a eleições majoritárias, ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência aos candidatos majoritários, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias desses candidatos (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
É facultada a inserção de depoimento de candidatos a eleições proporcionais no horário da propaganda das candidaturas majoritárias e vice-versa, registrados sob o mesmo partido ou coligação, desde que o depoimento consista exclusivamente em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Fica vedada a utilização da propaganda de candidaturas proporcionais como propaganda de candidaturas majoritárias e vice-versa (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Propaganda na Internet
É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia 5 de julho do ano da eleição (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas: (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)     
I - em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País
II - em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País
*
III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Atenção!
Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga 
É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios: 
I - de PJ, com ou sem fins lucrativos
II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do DF e dos Municípios 
*
É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos 
As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigado o remetente a providenciá-lo no prazo de 48 horas 
*
Direito de Resposta
Para Postular:
24 horas quando se tratar de ofensa produzida em horário eleitoral gratuito
48 horas quando a ofensa se verificar durante a programação normal das emissoras de rádio e TV
72 horas quando se tratar de ofensa vinculada na imprensa escrita
Obs: ocorrendo ofensa, o ofensor será notificado para apresentar defesa no prazo de 24 horas
*
Atenção!
Os pedidos de direito de resposta e as representações por propaganda eleitoral irregular em rádio, televisão e internet tramitarão preferencialmente em relação aos demais processos em curso na Justiça Eleitoral (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Pesquisas Eleitorais
Deverá ser registrada na Justiça Eleitoral até 5 dias antes da sua divulgação e conter as seguintes informações:
Quem contratou a pesquisa e quem a realizou
Valor e origem dos recursos despendidos 
Metodologia e período de realização
*
4) Plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, margem de erro 
5) Sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização dos dados
6) Questionário completo
7) Contrato social com a qualificação dos responsáveis
*
Prestação de Contas
O candidato é solidariamente responsável com a pessoa que realizou seu registro de candidatura pela veracidade das informações financeiras e contábeis de sua campanha, devendo ambos assinar a respectiva prestação de contas (mudança trazida pela Lei 11.300/2006)
*
As prestações de contas dos candidatos às eleições majoritárias serão feitas por intermédio do comitê financeiro, devendo ser acompanhadas dos extratos das contas bancárias referentes à movimentação dos recursos financeiros usados na campanha e da relação dos cheques recebidos, com a indicação dos respectivos números, valores e emitentes
As prestações de contas dos candidatos às eleições proporcionais serão feitas pelo comitê financeiro ou pelo próprio candidato
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Divulgação Gastos (Lei 11.300/06) 
Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados durante a campanha eleitoral, a divulgar, pela internet, nos dias 6 de agosto e 6 de setembro, relatório discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento de campanha eleitoral
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A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos será publicada em sessão até 8 dias antes da diplomação
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Ao receber as prestações de contas e demais informações dos candidatos às eleições majoritárias e dos candidatos às eleições proporcionais que optarem por prestar contas por seu intermédio, os comitês deverão:
I - verificar se os valores declarados pelo candidato à eleição majoritária como tendo sido recebidos por intermédio do comitê conferem com seus próprios registros financeiros e contábeis
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II - resumir as informações contidas nas prestações de contas, de forma a apresentar demonstrativo consolidado das campanhas dos candidatos
III - encaminhar à Justiça Eleitoral, até o trigésimo dia posterior à realização das eleições, o conjunto das prestações de contas dos candidatos e do próprio comitê
IV - havendo 2º turno, encaminhar a prestação de contas dos candidatos que o disputem, referente aos 2 turnos, até o trigésimo dia posterior a sua realização
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A inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a diplomação dos eleitos, enquanto perdurar
Eventuais débitos de campanha não quitados até a data de apresentação da prestação de contas poderão ser assumidos pelo partido político, por decisão do seu órgão nacional de direção partidária. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
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A Justiça Eleitoral verificará a regularidade das contas de campanha, decidindo: (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
I - pela aprovação, quando estiverem regulares (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
II - pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que não lhes comprometam a regularidade (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
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III - pela desaprovação, quando verificadas falhas que lhes comprometam a regularidade (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
IV - pela não prestação, quando não apresentadas as contas após a notificação emitida pela Justiça Eleitoral, na qual constará a obrigação expressa de prestar as suas contas, no prazo de 72 horas (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
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Atenção!
Erros formais ou materiais irrelevantes no conjunto da prestação de contas, que não comprometam o seu resultado, não acarretarão a rejeição das contas (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
Da decisão que julgar as contas prestadas pelos candidatos e comitês financeiros caberá recurso ao órgão superior da Justiça Eleitoral, no prazo de 3 dias, a contar da publicação no Diário Oficial (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
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Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas da Lei, relativas à arrecadação e gastos de recursos (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
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Deverão prestar contas à Justiça Eleitoral:
Os candidatos
Os comitês financeiros de partidos políticos 
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Sobras de Campanha
Caso haja sobra de recursos financeiros ao final da campanha, essa deverá ser declarada na prestação de contas
Após julgados todos os recursos, a sobra será transferida ao órgão do partido na circunscrição do pleito ou à coligação, neste caso, para divisão entre os partidos que a compõem
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Constituem sobras de campanha:
Diferença positiva entre os recursos arrecadados e as despesas realizadas em campanha
Os recursos de origem não identificada
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As sobras de recursos financeiros de campanha serão utilizadas pelos partidos políticos, devendo tais valores ser declarados em suas prestações de contas perante a Justiça Eleitoral, com a identificação dos candidatos (Redação dada pela Lei nº 12.034/2009)
 Até 180 dias após a diplomação, os candidatos ou partidos conservarão a documentação concernente a suas contas
*
Não serão consideradas recebidas na base de dados da Justiça Eleitoral as prestações de contas que apresentarem:
Divergência entre o número de controle constante das peças impressas e o constante do disquete
Inconsistência ou ausência de dados
Falha de leitura do disquete
Ausência do número de controle nas peças impressas
Qualquer outra falha que impeça a recepção eletrônica das contas na base de dados da Justiça Eleitoral
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Fiscalização das Contas
Pelo prazo de 180 dias, após a decisão final sobre o julgamento das contas, os candidatos e os partidos políticos deverão manter à disposição da Justiça Eleitoral todos os documentos a eles concernentes
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Leis nº 11.300/2006 e 12.034/2009
No registro de seus candidatos, os partidos e coligações comunicarão os valores máximos de gastos de campanha
A responsabilidade será solidária 
As doações de recursos financeiros somente poderá ser efetuada na conta mencionada por meio:
Cheques cruzados e nominais
Transferência eletrônica
Depósitos identificados
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Está proibida qualquer doação em dinheiro, bem como de troféus, prêmios e ajudas de qualquer espécie feita por candidato entre o registro e a eleição
Vedações de Propaganda em bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, como: 
Postes de iluminação
Viadutos, passarelas e pontes
Paradas de ônibus, fixação de placas
Estandartes e faixas
Multa para quem violar: de 2 mil a 8 mil Ufir 
*
Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam a 4m² e que não contrariem a legislação eleitoral (Redação dada pela Lei nº 12.034/2009)
*
Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculação de propaganda eleitoral fica a critério da Mesa Diretora
Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios, não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza, mesmo que não lhes cause dano (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Atenção!
É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos, entre 6 as 22 horas (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
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A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
Independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato
*
Quando o material impresso veicular propaganda conjunta de diversos candidatos, os gastos relativos a cada um deles deverão constar na respectiva prestação de contas, ou apenas naquela relativa ao que houver arcado com os custos (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não depende de licença da polícia
*
O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, somente é permitido entre as 8 e as 22h, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a 200m: 
I - das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, das sedes dos TJs, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares
II - dos hospitais e casas de saúde
III - das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento
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Atenção!
A realização de comícios e a utilização de aparelhagem de sonorização fixa são permitidas no horário compreendido entre as 8 e as 24 horas 
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Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção, de 6 meses a 1 ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de 5 mil a 15 mil UFIR: 
I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata
II - a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna 
III - a divulgação de qq espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos (Redação dada pela Lei nº 12.034/2009)
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Até as 22 horas do dia que antecede a eleição, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Fica vedada a utilização de trios elétricos em campanhas eleitorais, exceto para a sonorização de comícios (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
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É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
É vedada, no dia do pleito, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, bem como os instrumentos de propaganda, de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
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No recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, é proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só é permitido que, em seus crachás, constem o nome e a sigla do partido político ou coligação a que sirvam, vedada a padronização do vestuário 
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A representação relativa à propaganda irregular deve ser instruída com prova da autoria ou do prévio conhecimento do beneficiário, caso este não seja por ela responsável (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
A responsabilidade do candidato estará demonstrada se este, intimado da existência da propaganda irregular, não providenciar, no prazo de 48 horas, sua retirada ou regularização e, ainda, se as circunstâncias e as peculiaridades do caso específico revelarem a impossibilidade de o beneficiário não ter tido conhecimento da propaganda (Incluído pela Lei nº 12.034/2009)
*
A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos TREs (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Atenção!
O poder de polícia se restringe às providências necessárias para inibir práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na internet. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
As sanções previstas aplicam-se contra quem praticar atos de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
A representação contra as condutas vedadas poderá ser ajuizada até a data da diplomação (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
O prazo de recurso contra decisões proferidas será de 3 dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
Proibições Trazidas pela 11.300/06
Durante a campanha eleitoral, os comitês financeiros e os candidatos não poderão confeccionar e distribuir:
Camisetas
Bonés
Chaveiros
Canetas 
Brindes
Cestas básicas
*
No ano da eleição fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, salvo em casos de calamidade pública
Os órgãos da Administração Pública deverão:
Fornecer informações na área de sua competência
Ceder funcionários 3 meses antes e até 3 meses depois das eleições
*
Substituição 
Poderá ocorrer substituição nos seguintes casos:
O candidato for declarado inelegível
Houver renúncia do candidato
Houver morte
Anulação de deliberações de atos decorrentes da convenção partidária
Indeferimento ou cancelamento de registro
*
Eleições 
Para José Alfredo de Oliveira Baracho, “a eleição é um processo sucessivo de atos e formalidades de natureza diversa, que tem como finalidade a formação da vontade eleitoral, resultante na designação e na conversão em mandatos, de conformidade com o sistema eleitoral adotado”
*
As eleições, em 1º turno, dar-se-á em todo país no 1º domingo de outubro do ano respectivo
Nos municípios com menos de 200 mil eleitores, nas eleições municipais, será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria simples dos votos, não computados os em branco e os nulos
Nos demais casos, se nenhum candidato alcançar a MA na primeira votação, será realizado 2º turno, entre os 2 candidatos + votados, no último domingo de outubro
*
Sistema Majoritário
Sistema Proporcional
Quociente Eleitoral: É o número mínimo de votos necessários para que o partido político obtenha uma cadeira na Casa Legislativa. Resumindo:
 QE= Nº de votos válidos/Nº de cadeiras
16.5-Quociente Partidário: O  quociente partidário (QP) é a divisão do número de votos válidos de um partido pelo quociente eleitoral. Resumindo:
				QP= Voto do partido/QE
*
Conforme o art. 106 do CE, na divisão do QE se houver fração, essa será desprezada se inferior ou igual a meio
Já na divisão do QP a fração sempre será desprezada, ainda que superior a meio
Caso nenhum partido ou coligação alcançar o QE, a divisão das vagas far-se-á dentre os candidatos mais votados
*
Resumindo:
Sistemas Eleitorais
Majoritário 
Maioria Simples 
MA
Prefeito e vice 
 de 200 mil eleitores
Senador 
Proporcional 
Prefeito e vice
+ de 200 mil
Eleitores 
Gov. e vice
Pres. e vice
vereadores
Deputados
*
Mesa Receptora de Votos
É formada por um PR, um primeiro e um segundo mesários, 2 secretários e um suplente
Serão nomeados pelo juiz eleitoral, até 60 dias antes da eleição, por meio de audiência pública, comunicada pelo menos com 5 dias de antecedência 
As indicações poderão ser impugnadas no prazo de 5 dias
As impugnações serão decididas pelo juiz Eleitoral em 48 horas, sendo que desta decisão ainda caberá recurso ao Tribunal Regional no prazo de 3 dias
*
Não podem ser nomeados presidentes e mesários, bem como membros da Juntas:
I – os candidatos e seus parentes ainda que por afinidade, até o 2º grau, inclusive, e o cônjuge
II – os membros de diretórios de partidos desde que exerçam função executiva
III – as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo
*
Atenção!
Os mesários serão nomeados, de preferência entre os eleitores da própria seção, e, dentre estes os diplomados em escola superior, os professores e os serventuários da Justiça
*
Votação Eletrônica
A partir das eleições do ano 2000, passou a abranger todo o território nacional
Somente poderá votar o eleitor cujo o nome esteja incluído na respectiva folha de votação
São legitimados a impugnar à identidade do eleitor:
Membros da mesa receptora
Fiscais e delegados de partidos
Candidatos ou qualquer eleitor
*
Após o encerramento da votação em cada seção, a mesa receptora emite eletronicamente o boletim de urna, em diversas vias assinadas pelo presidente, primeiro secretário e pelos fiscais de partidos e coligações que desejarem
O BU é, portanto, a peça fundamental para a aferição da lisura dos resultados totalizados
*
Entrega do Material de Votação
Os Juízes Eleitorais enviarão ao presidente da Mesa Receptora até 72 horas o material de votação 
*
Designação dos locais de votação 
Serão designados pelos
Juiz Eleitoral até 60 dias
 antes das eleições 
Os Partidos poderão impugnar a 
Designação dos locais de votação 
no prazo de 3 dias 
As impugnações serão decididas pelo 
Juiz Eleitoral em 48 horas 
Das decisões dos Juízes caberá recurso ao
TRE no prazo de 3 dias 
O TRE julgará os recursos acima no
Prazo de 3 dias
*
Seções Eleitorais 
400 Nas Capitais
300 Nas demais localidades
Obs: 
Cada Seção deverá ter no mínimo 50 eleitores 
Esses números poderão ser ultrapassados em casos excepcionais 
*
Procedimento de Votação
7 horas – Comparecimento
 dos
Mesários 
7:30 – caso o PR da Mesa ainda 
Não tenha comparecido, 
assume o 1º Mesário
8 horas – início da votação 
17 horas – término da votação 
*
Terão preferência para votar: 
os juízes, seus auxiliares e servidores da Justiça Eleitoral;
os promotores eleitorais e os policiais militares em serviço;
os eleitores maiores de sessenta anos, os enfermos, os portadores de necessidades especiais e as mulheres grávidas e lactantes.
*
Dados do BU
Nº de votantes 
Votação individual 
Votos de cada legenda partidária
Votos nulos e brancos
Soma geral dos votos
Obs: Uma via do boletim será afixada pelo PR da mesa receptora do recinto da mesa. Três vias serão enviadas juntamente com o disquete a junta eleitoral e as demais serão entregues aos fiscais
*
A urna exibirá ao eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias na seguinte ordem:
1 – deputado federal
2 – deputado estadual ou distrital
3 – senador
4 – governador de estado ou do Distrito Federal
5 – presidente da República
*
Atenção!
Fica vedado portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
*
É nula a votação: 
1- Quando feita perante Mesa não nomeada pelo Juiz Eleitoral, ou constituída com ofensa à letra da lei
2- Quando efetuada em folhas de votação falsas
3- Quando realizada em dia, hora ou local diferentes do designado ou encerrada antes das 17 horas
4- Quando preterida formalidade essencial do sigilo dos sufrágios
*
É anulável a votação:
1- Quando houver extravio de documento reputado essencial
2- Quando for negado ou mesmo sofrer restrição ao direito de fiscalizar, e o fato constar da ata ou de protesto interposto, por escrito, no momento
3- Qd votar alguém com falsa identidade em lugar do eleitor chamado, eleitor excluído por sentença não cumprida por ocasião da remessa das folhas individuais de votação à Mesa, eleitor de outra Seção
*
Observações Importantes
Os membros das mesas e fiscais de partido deverão votar no decorrer da votação, depois que tiverem votado os eleitores que já se encontravam presentes no momento da abertura dos trabalhos,

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