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aula prática - cálculo da dsiponibilidade de forragem - Agronomia

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FORRAGICULTURA E PASTAGENS - AULA PRÁTICA 
  
AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO EM PASTAGENS
Prática - Avaliação da degradação de uma pastagem. São os seguintes os estágios de degradação de uma pastagem:
1º. Estágio – Perda do vigor e redução do crescimento.
2º. Estágio – Invasoras começam a substituir a forrageira.
3º. Estágio – Invasoras dominam a pastagem.
No primeiro e segundo estágio o pasto pode ser recuperado com menor custo. No terceiro estágio quase sempre o pasto deve ser reformado.
Para Braquiárias 
1º. Parâmetro – produção e matéria seca – 40 kg forragem verde = 9kg mat. seca. Amostragem por área de pastagem
2º. Parâmetro – relação folha/caule. Deverá ser maior que um – para cada 1g de caule, deverá ser ingerido mais de 1 g de folha. Relação folha/caule = (+ 1g folha / 1g de caule)
3º. Parâmetro: área de pastagem efetivamente ocupada pela espécie forrageira (avaliação visual). Área ocupada pela forrageira x Área ocupada pelas invasoras
4º. Parâmetro – altura das plantas – amostragem. Altura adequada: 40 cm
Condições da pastagem (de acordo com os resultados da avaliação):
- Uma pastagem excelente: Produz + 2500 kg m.s./ha; + 75% área ocupada pela forrageira; altura média > 40 cm; relação folha/caule > 1.
- Uma pastagem boa: 1500 a 2500 kg m.s./ha; 50 – 70% da área ocupada pela forrageira; altura média = 40 cm; relação folha/caule = 1.
- Uma pastagem razoável:
750 -1500 kg m.s./ha; 25 – 50% da área ocupada; altura média = 40 cm; relação folha/caule < 1; erosão laminar incipiente
- Uma pastagem pobre (deve ser reformada): Menos de 750 kg m.s./ha; menos de 25% da área ocupada pela forrageira; altura média < 40 cm; relação folha/caule < 1; erosão laminar evidente.
Quando menos de 25% do pasto está ocupado com a forrageira ou se você tem áreas muito descoberta a pastagem deve ser reformada.
EMBASAMENTO TEÓRICO: 
A maioria das propriedades de exploração pecuária apresentam índices de produtividade muito baixos, caracterizados por deficiências de manejo, dentre as quais, ausência de monitoramento e controle da condição do pasto e da produção de forragem. A estimativa da variação da massa de forragem é uma das formas mais efetivas de gerar subsídios para os diversos processos de gerenciamento e tomada de decisão sobre o manejo do pasto.
Existem várias técnicas disponíveis para estimar a massa de forragem das pastagens, como o corte de toda a forragem e sua pesagem; cortes de áreas de tamanho conhecido e métodos indiretos que correlacionam outras características mais facilmente mensuráveis com a massa de forragem. Estimar a massa de forragem é imprescindível para o adequado planejamento da atividade, uma vez que a partir dessas estimativas pode-se estimar a taxa de acúmulo de matéria seca, e consequentemente, calcular a taxa de lotação e o desempenho animal através de ajustes na quantidade de forragem disponível. Além disso, a quantificação correta fornece indicações constantes sobre a utilização da forragem produzida ou dos níveis de perdas, fatores fundamentais na determinação da produtividade de sistemas agropecuários. 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE MASSA DE FORRAGEM
Massa de forragem, expressa como massa ou peso seco (kg MS/ha), é o total de forragem presente por unidade de área acima do nível do solo. Apesar de ser uma medida instantânea, pontual, a massa de forragem é o ponto de partida para o cálculo de outras respostas de interesse e permite estimar respostas que integram períodos de tempo, como o acúmulo de forragem durante um dado intervalo de tempo ou a taxa média diária de acúmulo de forragem, quando o acúmulo de forragem é dividido pelo número de dias de acúmulo (Pedreira, 2001).
A massa de forragem também é necessária para cálculos de respostas importantes nos ensaios de pastejo, como a oferta de forragem. Teoricamente, o método mais exato de se quantificar a massa de forragem seria cortar toda a forragem de uma pastagem ao nível do solo, secá-la e pesá-la (Burns et al., 1989). Evidentemente, embora isso se constitua numa opção factível em ensaios de corte em pequenas parcelas, quando animais fazem parte do contexto experimental e as áreas de pastagem são bem maiores surge uma dificuldade fundamental que é a necessidade de ter alimento disponível para garantir a continuidade do experimento, além de tornar-se inviável pelo tempo gasto para realização do trabalho e pelo custo com mão-de-obra e equipamentos. A alternativa, então, passa a ser a amostragem, a partir da quantificação da massa de forragem de uma pequena proporção da pastagem e a partir dessa estimar a massa de forragem de toda a área. Qualquer um dos métodos de avaliação deve representar de forma precisa as condições e/ou estado das pastagens, sem gerar quantidade excessiva de trabalho e mão-de-obra (Lopes et al.,2000).
Escolha do método
Um dos fatores que irá influenciar grandemente na escolha do método de amostragem, é a precisão desejada. Grande precisão pode ser requerida em experimentos que avaliam, por exemplo: nível de fertilizantes e avaliação de germoplasmas (Mannetje, 2000), já para a determinação em propriedades a precisão não precisa ser tão apurada.
Amostragem
Enquanto que alguns insistem na casualização das estações de amostragem, outros argumentam que o mais correto seria a escolha de locais no pasto onde a massa de forragem seria representativa da média. Em ambos os casos os locais seriam, então, cortados e as massas de forragem individuais usadas no cálculo de um valor médio, que seria a estimativa da massa de forragem do pasto. 
MÉTODO DIRETO
O método direto de avaliação de massa de forrageira geralmente proporciona maior precisão que outros métodos de avaliação.
Baseia-se no corte e remoção da forragem proveniente de uma área amostral ou área total sendo avaliada. Devido a essa característica esse método é destrutivo, pois inviabiliza novas avaliações na área da pastagem colhida por um determinado tempo (MANNETJE, 2000).
De acordo com GARDNER, (1986) a melhor estimativa da quantidade de forragem disponível numa área é feita pelo corte e pela pesagem da mesma. Onde temos que colher amostras e, a partir delas, estimar a quantidade de forragem disponível por área. Todavia, se as áreas envolvidas forem relativamente grandes, o número de amostras necessário para fornecer boa estimativa de todo o campo será, provavelmente, superior à disponibilidade de recursos humanos e financeiros.
Para o corte das amostras de forragens, podem ser utilizados vários tipos de equipamentos como facas, canivetes, foices, ancinho e outros. A tesoura tem uma certa vantagem em relação a outros equipamentos manuais de corte, uma vez que permite uma melhor separação das estruturas da forragem ainda no campo, além de se ter mais exatidão e controle da altura do corte, principalmente quando se trata de áreas com relevo acidentado (FRAME, 1981; MANNETJE, 2000).
No que se refere à proporção da área a ser amostrada pode variar de 10% a 100% em áreas pequenas como parcelas, e de 5% ou menos em áreas extensas. Sendo que o tamanho ótimo da unidade amostral está entre 1 a 1,75 m2 no relevo plano e 1,25 a 1,75 m2 no relevo acidentado, para gramíneas de clima tropical de acordo com GUZMAN et al, 1992.
Tamanho de quadros
O tamanho dos quadros irá depender da uniformidade da área amostrada. Comumente são utilizados quadros de 0,5m x 0,5m (0,25m2), porém, quadros menores têm sido utilizados por pesquisadores em áreas uniformes. 
Quadros grandes (1,0m x 1,0m) são recomendados em pastagens não homogêneas e em áreas que apresentam solo descoberto. Porém, Papanastasis (1977) trabalhando com forrageiras no norte da Grécia, com cinco tamanhos de quadros (0,0625; 0,125; 0,250; 0,500 e 1 m2), reporta que os quadros maiores são mais eficientes estatisticamente, porém menos eficientes no tempo de amostragem que os quadros menores. Porém, quando associou-se a eficiência estatística com a eficiência de tempo, verificou-se que o melhor tamanho de quadro foi o de 0,0625 m2.
MÉTODOS DEAVALIAÇÃO DA PASTAGEM
Aula Prática:
A amostragem constará de: Amostragem com o quadro – será usado um quadro de 0,12 m2 (0,3 x 0,4 m) de área amostral. Os quadros serão atirados ao acaso em zig zag no interior do piquete por 20 vezes, a forragem coletada no interior dos quadros será cortada rente ao solo (respeitando uma altura de resíduo de cerca de 5 cm.) e colocada em sacos plásticos identificados com o número do piquete.
A segunda medida será a altura do dossel da forragem, as plantas terão sua altura medida em 4 pontos ao acaso, em zig zag no interior do quadrado e a altura será anotada. 
Cinco membros da equipe devem ser escolhido para fazer uma criteriosa avaliação visual da área do piquete e estimar que porcentagem está efetivamente ocupada pela forrageira e que porcentagem está ocupada por plantas daninhas ou encontra-se com solo descoberto. 
Os dados de altura de plantas e porcentagem de cobertura da pastagem serão anotados em uma planilha específica para este fim.
No laboratório: os alunos serão responsáveis por se dirigirem ao laboratório e separar as forrageiras coletadas em sub-amostras de folha, caule e matéria morta, colocar as partes separadas em sacos de papel e pesar em balança de gancho.
Os dados serão usados para a realização da terceira prova parcial.

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