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VÍCIOS SOCIAIS Simulação 2.1. Conceito > trata-se de declaração enganosa da vontade, pois as partes não pretendem, originalmente, o negócio que se mostra à vista de todos, eis que objetivas tão só produzir a sua aparência. 2.2. Requisitos - Intencionalidade das partes de prejudicar terceiros ou violar a lei. - Acordo Simulatório que trata-se do conluio entre os contratantes, ou seja, os mesmos não só sabem que a declaração é maliciosa, como também desejam emitir esta vontade. 2.3. Hipóteses Legais > art. 167 CC. - sobre a pessoa participante do negócio jurídico > aqui a pessoa aparenta conferir ou transmitir direitos a sujeito diverso daquele do qual realmente se confere ou transmite. - sobre a natureza do negócio jurídico > quando o negócio jurídico contiver declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira. - sobre a falsidade da data no negócio jurídico > ocorre quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. 2.4. Espécies - simulação absoluta > ocorre quando o negócio jurídico é inteiramente simulado, quando as partes não desejam praticar ato algum, mas só prejudicar terceiros ou fraudar a lei, gerando a invalidade absoluta do negócio jurídico. Art. 167, 1ª parte, CC. - simulação relativa > ocorre quando as partes pretendem realizar um negócio jurídico, mas de forma diferente daquele que se apresenta, prevalecendo o ato simulado, se o mesmo não for contrário a lei e nem prejudicar terceiros. Art. 167, 2ª parte, CC. 2.5. Reserva Mental > mesmo quando a parte não tinha intenção de fraudar a lei, prevalece a simulação. Art. 110 CC.
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