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Aula 01 - Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos - Parte 1

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Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos (Mediação e Conciliação Judicial)
Aula 1
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
CONTEXTO ATUAL:
Sociedade atual: Requer novas formas de tratamento de conflitos.
Formas tradicionais de resolução de conflitos tornaram-se ineficientes com o tempo.
Monopólio do Estado na função jurisdicional passa por crise de efetividade, tanto qualitativa como quantitativa, devido a complexidade das demandas e sua quantidade, haja vista que a CF/88 garante o acesso à justiça: Art. 5º, XXXV.
Caráter técnico e burocrático nos procedimentos judiciais: lentidão e acúmulo de demandas.
Perda de confiança do cidadão na jurisdição: morosidade, burocracia, formalidade.
Conflitos sociais que chegam ao judiciário tem que deixar de serem analisados como meras abstrações jurídicas e passar a serem vistos como protagonistas as pessoas envolvidas, pois suas histórias requerem respostas rápidas e urgentes.
O processo deve tratar o indivíduo de forma consensuada para obtenção de uma resposta mais célere e mais democrática.
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
Dados do CNJ: Justiça em Números: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/pj-justica-em-numeros
CASOS
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DE 1º GRAU
Casos novos
27.280.297
18.911.657
Casos julgados
27.238.863
19.231.321
Casos baixados
28.479.058
19.915.974
Casos pendentes
73.936.309
59.030.179
TEMPO
CONHECIMENTO
EXECUÇÃO
Sentença
1 ano e 11 meses
4 anos e 4 meses
Baixa
2 anos e 9 meses
4 anos e 1 mês
Pendente
3 anos e 2 meses
8 anos e 11 meses
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
Dados do CNJ: Justiça em Números: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/pj-justica-em-numeros
ÍNDICES DE CONCILIAÇÃO: 11% no PODER JUDICIÁRIO
FASE DE CONHECIMENTO
ÍNDICE DE CONCILIAÇÃO
Juizados Especiais
16%
Justiça Estadual
9%
Justiça Federal
3%
Justiça do Trabalho
25%
Justiça Eleitoral
1%
Tribunais Superiores
O%
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
HISTÓRICO:
Tratar litígios bíblicos nas comunidades judaicas (rabinos tem formação), difundindo-se para diversas culturas como islâmica, hindu, chinesa e japonesa.
China: Década de 60: levou para Os Estados Unidos: conversas, diálogos.
EUA: Investimento na busca de ampliação do acesso à justiça: Juizado de Pequenas Causas: afogamento do Judiciário: 1968: relações de consumo e Direito de Família.
Expansão para Austrália, Nova Zelândia e Canadá.
França: aprendeu com o Canadá francês: obter acesso a justiça mais profundo que correspondesse aos anseios de uma filosofia com o intuito de obter maior nível de cidadania. Busca dos fundamentos teóricos e filosóficos. Aprimoração do instituto. Maior qualidade da prestação jurisdicional.
Expansão mundial: Décadas de 80 e 90: Movimento da mediação para aprimorar a prestação jurisdicional.
1980: Primeiro Congresso de Mediação na França.
Inglaterra: Década de 60: Cidade universitária de Bristol. Projeto de atendimento em direito de família
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
HISTÓRICO:
América do Sul: Argentina: Lei da mediação
Brasil: Monarquia e República: sem regulamentação.
Modelo da Comunidade Europeia; Movimento em São Paulo
Legislação brasileira:
Resolução 125/2010 do CNJ: Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário 
Lei 13.105/2015: NCPC com estímulo da conciliação na resolução de conflitos e diminuição de custos
Lei 13.140/15: Lei da mediação
Resolução 174/2016 do CSJT – Políticas para solução de conflitos na Justiça do Trabalho.
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
CONCEITO
Mediação: do latim “mediar”: mediar, intervir, dividir ao meio: terceira pessoas entre os conflitantes.
Conciliação: harmonizar, tranquilizar, adequar ou ajustar.
A mediação é uma forma de autocomposição dos conflitos, com o auxílio de um terceiro imparcial, que nada decide, mas apenas auxilia as partes na busca de uma solução. 
A conciliação tem conceito bem similar ao da Mediação, onde podemos colocar que trata-se de um esforço da partes para a resolução de controvérsias, utilizando-se do auxilio de um terceiro conciliador de forma imparcial na condução de uma solução ao conflito, opinando soluções quando as partes não conseguirem um entendimento.
A diferença básica é a intervenção do conciliador na proposição da solução, o que não temos na mediação, onde as partes são responsáveis na determinação das soluções. 
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
RESISTÊNCIA:
Técnica nova no direito: 25 anos: Brasil Resolução 125/CNJ de 2010
Não regulamentada em muitos países
Resquícios de justiça privada: verdade consensual x verdade processual, não há sanção, juiz x mediador, não há imposição de uma decisão mas de uma solução consensuada, 
Fim da cultura do conflito: Ganhador X Perdedor.
RISCOS:
Transformar em um mero instrumento a serviço da crise do Judiciário e não como um instrumento de pacificação social.
Introdução aos métodos consensuais de resolução de conflitos
CRÍTICAS:
Informalidade: gera insegurança e incerteza jurídica
Sentença judicial x solução consensuada
Princípio da autonomia privada substitui a autoridade de terceiro Estado Juiz
“Jogo sem árbitro e sem pontuação: são sempre os jogadores que controlar a partida” (SOLER).
TARUFFO: Deve-se dar atenção a duas características do MEDIADOR para a efetividade da solução consensuada:
Formação profissional adequada quanto à competências jurídicas e técnicas de mediação
Independência e imparcialidade quanto às partes e ao objeto do litígio, não podendo nunca favorecer uma das partes.
Falta de previsibilidade no procedimento: histórias dos atores e casos concretos.

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