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30 10 - 18 2 - GERENCIAMENTO ORÇAMENTÁRIO - TOTAL PLANILHAS - VENDAS X VIABILIDADE FINANCEIRA - 2018-2 - CAFP (2)

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REFLEXÃO FINAL - TIPOS DE CONHECIMENTO 
A realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, 
teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento. 
 Desde a Antiguidade, até os dias de hoje, um lavrador, mesmo iletrado e/ou desprovido de outros 
conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, tipo de solo adequado para 
diferentes culturas. Todos são exemplos do conhecimento que é acumulado pelo homem, na sua interação 
com a natureza. 
O Conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em que lhe possibilita fugir 
da submissão à natureza. A ação dos animais na natureza é biologicamente determinada, por mais 
sofisticadas que possam ser, por exemplo, a casa do joão-de-barro ou a organização de uma colmeia, isso 
leva em conta apenas a sobrevivência da espécie. 
O homem atua na natureza não somente em relação às necessidades de sobrevivência, (ou apenas de 
forma biologicamente determinada) mas se dá principalmente pela incorporação de experiências e 
conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração, através da educação e da cultura, isso 
permite que a nova geração não volte ao ponto de partida da que a precedeu. 
Ao atuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E à medida que a domina e 
transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades. Um dos melhores exemplos desta 
atuação são as cidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Conhecimento só é perceptível através da existência de três elementos: o sujeito cognoscente (que 
conhece) o objeto (conhecido) e a imagem. O sujeito é quem irá deter o conhecimento o objeto é aquilo 
que será conhecido, e a imagem é a interpretação do objeto pelo sujeito. Neste momento, o sujeito 
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apropria-se, de certo modo do objeto. “O conhecimento apresenta-se como uma transferência das 
propriedades do objeto para o sujeito”. (Ruiz, João. Metodologia científica). 
 
O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse 
confere-nos a grande vantagem de nos tornar mais aptos para a ação consciente. A ignorância tolhe as 
possibilidades de avanço para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias. O conhecimento tem o 
poder de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminada, de tal forma que nos permite agir 
com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e menos perigos. 
 
Mas a realidade não se deixa revelar facilmente. Ela é constituída de numerosos níveis e estruturas, de um 
mesmo objeto podemos obter conhecimento da realidade em diversos níveis distintos. 
 
Utilizando-se do exemplo de Cervo & Bervian no livro Metodologia Científica, “com relação ao 
homem”, pode-se considerá-lo em seu aspecto eterno e aparente e dizer uma série de coisas que o bom 
senso dita ou a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-lo com espírito mais sério, 
investigando experimentalmente as relações existentes entre certos órgãos e suas funções; pode-se, ainda, 
questioná-lo quanto à sua origem, sua realidade e destino e, finalmente, investigar o que dele foi dito por 
Deus através dos profetas e de seu Enviado Jesus Cristo. 
 
Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar 
diferentes tipos de conhecimento. 
Tem-se, então, os diferentes tipos de conhecimento: 
-Conhecimento Empírico. 
-Conhecimento Científico. 
-Conhecimento Filosófico. 
-Conhecimento Teológico. 
Conhecimento Empírico: 
Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto 
com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, 
ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos. 
 5 
“é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de 
método e sem se haver refletido sobre algo” (Babini, 1957:21). 
O homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias 
acumuladas no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “razão de ser das coisas”. É, portanto, 
superficial, sensitivo, subjetivo, Assis temático e acrítico. 
Conhecimento Científico: 
O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas 
principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se deu de 
forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de proposições 
rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção, onde não existe o 
pronto e o definitivo, “é uma busca constante de explicações e soluções e a reavaliação de seus 
resultados”. 
 
Este conceito ganhou força a partir do século XVI com Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e outros. 
No seu conceito teórico, é tratado como um saber ordenado e lógico que possibilita a formação de ideias, 
num processo complexo de pesquisa, análise e síntese, de maneira que as afirmações que não podem ser 
comprovadas são descartadas do âmbito da ciência. Este conhecimento é privilégio de especialistas das 
diversas áreas das ciências. 
Conhecimento Filosófico: 
É o conhecimento que se baseia no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar elementos 
imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material para o universal, exige um método 
racional, diferente do método experimental (científico), levando em conta os diferentes objetos de estudo. 
Emergente da experiência, “suas hipóteses assim como seus postulados, não poderão ser submetidos ao 
decisivo teste da observação”. O objeto de análise da filosofia são ideias, relações conceptuais, exigências 
lógicas que não são redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação 
sensorial direta ou indireta (por instrumentos), como a que é exigida pelo conhecimento científico. 
 
Hoje, os filósofos, além das questões metafísicas tradicionais, formulam novas questões: A máquina 
substituirá quase totalmente o homem? A clonagem humana será uma prática aceita universalmente? O 
conhecimento tecnológico é um benefício para o homem? Quando chegará a vez do combate à fome e à 
miséria? Etc. 
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Conhecimento Teológico: 
Conhecimento adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto da revelação da 
divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a 
mente humana, “pode ser dados da vida futura, da natureza e da existência do absoluto”. 
“A incumbência do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos 
mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e 
incontestáveis.” 
Hoje diferentemente do passado histórico, a ciência não se permite ser subjugada a influências de 
doutrinas da fé: e quem está procurando rever seus dogmas e reformulá-los para não se opor a 
mentalidade científica do homem contemporâneo é a Teologia”. 
 
(João Ruiz) Isso, porém é discutível, pois não há nada mais perfeito que a harmonia e o equilíbrio do 
UNIVERSO, que de qualquer modo está no conhecimento da humanidade, embora estas não tenham 
mãos que possa apalpá-lo ou olhos que possam divisar seu horizonte infinito… A fé não é cega baseia-se 
em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhes dá sustentação. 
 
O conhecimento pode ter função de libertação ou de opressão. O conhecimento pode ser libertador não só 
de indivíduos como de grupos humanos. Nos dias atuais, a detenção do conhecimento é um tipo de poder 
disputadoentre as nações. Contudo o conhecimento pode ser usado como mecanismo de opressão. 
Quantas pessoas e nações se utilizam do conhecimento que detêm para oprimir? 
 
Para discutir estas questões recém citadas, vê-se a necessidade de instituirmos um novo paradigma para 
discussão do conhecimento, o conhecimento moderno, entende-se por conhecimento moderno, a 
discussão em torno do conhecimento. É a capacidade de questionar, avaliar parâmetros de toda a história 
e reconstruir, inovar e intervir. 
É válido, que além de discutir os paradigmas do conhecimento, é necessário avaliar o problema específico 
do questionamento científico, fonte imorredoura da inovação, tornada hoje obsessiva. 
No entanto, a competência inovadora sem precedentes, pode estar muito mais a serviço da exclusão, do 
que da cidadania solidária e da emancipação humana. O fato de o mercado neoliberal estar se dando 
muito bem com o conhecimento, tem afastado a escola e a universidade das coisas concretas da vida. 
 7 
O questionamento sempre foi à alavanca crucial do conhecimento, sendo que para mudar alguma 
coisa é imprescindível desfazê-la em parte ou, com parâmetros, desfazê-la totalmente. A lógica do 
questionar leva a uma coerência temerária de a tudo desfazer para inovar. 
Como exemplo a informática, onde cada computador novo é feito para ser jogado fora, literalmente morre 
de véspera e não sendo possível imaginar um computador final, eterno. 
 
E é neste foco que se nos apegarmos à estagnação, também iremos para o lixo. Podemos então afirmar a 
reconstrução provisória dentro do ponto de vista desconstrutivo, pois tudo que existe hoje será objeto de 
questionamento, e quem sabe mudanças. O questionamento é assim passível de ser questionado, quando 
cria um ambiente desfavorável ao homem e à natureza. 
É importante conciliarmos o conhecimento com outras virtudes essenciais para o saber humano, como a 
sensibilidade popular, bom senso, sabedoria, experiência de vida, ética etc. 
 
Conhecer é comunicar-se, interagir com diferentes perspectivas e modos de compreensão, inovando e 
modificando a realidade. 
A relação entre conhecimento e democracia, modernamente, caracteriza-se como uma relação intrínseca, 
o poder do conhecimento se impõe através de várias formas de dominação: econômica, política, social 
etc. 
A diferença entre pobres e ricos, é determinada pelo fato de se deter ou não conhecimento, já que o acesso 
à renda define as chances das pessoas e sociedades, cada vez mais, estas chances serão definidas pelo 
acesso ao conhecimento. Convencionou-se que em liderança política é indispensável nível superior. 
E no topo da pirâmide social encontramos o conhecimento como o fator diferencial. 
 
É inimaginável o progresso técnico que o conhecimento pode nos proporcionar, como é facilmente 
imaginável o risco da destruição total. Para equalizar esta distorção, o preço maior é a dificuldade de 
arrumar a felicidade que, parceira da sabedoria e do bom senso é muitas vezes desestabilizada pela 
soberba do conhecimento. 
De forma geral podemos dizer que o conhecimento é o distintivo principal do ser humano, são virtude e 
método central de análise e intervenção da realidade. Também é ideologia com base científica a serviço 
da elite e/ ou da corporação dos cientistas, quando isenta de valores. 
E finalmente pode ser a perversidade do ser humano, quando é feito e usado para fins de destruição. 
Prezados Administradores e Contadores, essa leitura é vital para o desenvolvimento pessoal... 
 8 
 APLICAÇÕES DE ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
 
 
1)Exercício – Execução do Planejamento empresarial ...................................................................... 
2)Exercício – Atividades do Planejamento empresarial ..................................................................... 
3)Exercício – Fases do planejamento empresarial............................................................................ 
4)Exercício – Finalidade do orçamento setorial ................................................................................ 
5)Exercício – Missão da empresa ....................................................................................................... 
6)Exercício – Finalidade do orçamento empresarial ......................................................................... 
7)Exercício – Premissas para elaboração do orçamento ................................................................... 
8)Exercício – Orçamento de vendas ................................................................................................. 9 
9)Exercício – Orçamento de produção ........................................................................................... 10 
10) Exercício – Orçamento de matérias primas ............................................................................. 11 
 11) Exercício - Mão-de-obra direta ..................................................................................................6 
12)Exercício – Orçamento dos custos indiretos de fabricação ...................................................... 13 
13)Exercício – Orçamento das despesas de vendas e distribuição ................................................ 14 
14)Exercício – Orçamento das despesas administrativas .............................................................. 16 
15)Exercício – Orçamento do ativo permanente ............................................................................ 17 
16)Exercício – Orçamento de financiamentos ................................................................................ 18 
17)Exercício – Orçamento de contas a receber .............................................................................. 19 
18)Exercício – Orçamento de contas a pagar-compras de matérias-primas ................................. 20 
19)Exercício – Orçamento de contas a pagar-despesas de mão-de-obra direta e encargos ......... 21 
20)Exercício – Orçamento de contas a pagar-despesas indiretas de fabricação .......................... 22 
21)Exercício – Orçamento de contas a pagar-despesas de vendas e distribuição ......................... 23 
22)Exercício – Orçamento de contas a pagar-despesas administrativas ....................................... 24 
23)Exercício – Orçamento de caixa ................................................................................................ 25 
24)Exercício – Demonstrativo de resultados .................................................................................. 26 
25)Exercício – Ponto de equilíbrio orçamentário .......................................................................... 27 
26)Exercício – Demonstrativo previsto x realizado ....................................................................... 28 
27)Exercício – Decisão de preço de venda ..................................................................................... 28 
28)Exercício – Viabilidade financeira ............................................................................................ 29 
 
 
 9 
Do: Presidente 
Para: Responsáveis pelos Departamentos e Seções. 
 c/ c Diretor de Orçamentos. 
Ref: Orçamento para o ano ANO X + 1 
 
Junto a esta seguem os formulários que cada responsável por unidade administrativa deverá 
preencher, de modo a completarmos o plano orçamentário para o ANO X+1. De modo geral, 
todos os senhores já tomaram conhecimento dos principais objetivos e ocorrências previstas 
para o próximo ano, que causarão repercussão nas atividades da nossa empresa, através de 
reuniões de que participaram ou da leitura de documentos que possuem. 
 
8) Exercício – Orçamento de vendas 
O diretor comercial é diretamente responsável pela elaboração e apresentaçãodo orçamento de vendas 
ao Comitê de Orçamentos. De acordo com os formulários fornecidos para os supervisores de vendas, 
estes registraram suas previsões tomando por base as vendas dos períodos passados e as políticas e 
objetivos previstos pela empresa para o ano vindouro. 
 
Durante esse período o diretor se reuniu com os supervisores de vendas para discutir, trocar idéias e 
estabelecer diretrizes gerais e relativas a planos de propaganda e níveis de despesas de distribuição. 
O diretor reexaminou os orçamentos de vendas antes de apresentá-los ao Comitê para análise, 
juntamente com os planos de despesas de propaganda e distribuição. 
 
Após pequenas alterações, o Comitê recomendou sua aprovação provisória, a qual foi 
referendada pelo Presidente da Cia. Apha. Em seguida esse orçamento foi distribuído às demais áreas 
da empresa para servir de base para as suas atividades orçamentárias. O orçamento de vendas aprovado 
provisoriamente incluía as seguintes estimativas de quantidades previstas de vendas: 
 
1º TRIMESTRE. 220.000 unidades 
2º TRIMESTRE. 220.000 unidades 
3º TRIMESTRE. 264.000 unidades 
4º TRIMESTRE. 290.400 unidades 
Na elaboração do orçamento de vendas o diretor comercial deu instruções aos supervisores de 
vendas para tomarem como base o preço unitário de $ 80 previsto para o mês de DEZEMBRO 
ANOX e informou os seguintes percentuais de aumentos de preços previstos para o ANOX+1, 
aprovados pela direção da empresa: 
 
1º TRIMESTRE. - 
2º TRIMESTRE. 15% 
3º TRIMESTRE. - 
4º TRIMESTRE. 20% 
 
Pede-se: 
1. Elabore o orçamento de vendas: 
 
 10 
ORÇAMENTO DE VENDAS 
 Ano X + 1 
PRODUTO Y 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total 
Preço por Unidade 
 
 
 
 
Volume de Vendas 
Total da Receita 
 
 
9) Exercício – Orçamento de produção 
O plano de vendas tal como aprovado pelo Comitê de Orçamentos foi composto e reproduzido pelo 
Diretor de Orçamentos, sendo posteriormente distribuído aos executivos que dele necessitavam para 
elaborar seus próprios planos. 
O Diretor de Produção convocou uma reunião de seus supervisores para debater a elaboração do 
orçamento de sua diretoria. 
Nesse encontro foram analisadas as políticas básicas da empresa para o ano seguinte, explicadas as 
responsabilidades e processos relativos à elaboração do orçamento pelo Gerente de Planejamento de 
Produção. 
 O Gerente de Planejamento da Produção também ficou encarregado de supervisionar a preparação dos 
orçamentos de produção e estoques. 
 
 Os níveis de estoque de produtos acabados, estabelecidos pela a empresa ao final de cada trimestre são 
os seguintes: 
 
 
Produto 
Y 
 Ano X – Dezembro 31 3.000 
 Ano X +1 1º Trim. 4.000 
2º Trim. 5.000 
3º Trim. 6.000 
4º Trim. 7.000 
 
 
 
 
Pede-se: 
 
 2. Elaborar o orçamento de produção: 
 
 11 
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
 Ano X + 1 
PRODUTO Y 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total 
Vendas - Unidades 
+ Estoque Final 
- Estoque Inicial 
Produção Prevista 
 
 
10) Exercício – Orçamento de matérias primas 
 O Gerente de Planejamento da Produção era diretamente responsável pelo planejamento 
orçamentário relativo às matérias primas. O orçamento de produção, tal como provisoriamente 
aprovado, foi utilizado como base na elaboração do orçamento de matérias primas. 
 
O Gerente de Compras, informou que a empresa consome 0,8 kg da Matéria-Prima A para fazer 
uma unidade do Produto Y, calculou o preço unitário de compra esperado para fins orçamentários, 
vigentes em DEZEMBRO DO ANOX, no valor de R$ 30,00 e projetou os seguintes aumentos para o 
ANO X+1: 
 
1º TRIMESTRE. 10% 
2º TRIMESTRE. - 
3º TRIMESTRE. 5% 
4º TRIMESTRE. - 
Os níveis de estoques de matérias-primas, estabelecidos pela empresa ao final de cada trimestre são os 
seguintes: 
 
 
Matéria – Prima (kg) 
Produto 
Y 
 Ano X – 31 Dezembro 400 
 Ano X +1 1ºTrim. 800 
2º Trim. 500 
3º Trim. 700 
4º Trim. 900 
 
Pede-se: 
 
3. Elabore o orçamento de matérias-primas 
 12 
 
 ORÇAMENTO DE COMPRAS DE MATÉRIAS - PRIMAS 
 Ano X + 1 
MATÉRIA- PRIMA A 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total 
 Produção Prevista 
Consumo de MP por unid. KG 
 
 
 
 
 
 
 
MP necessária KG 
+ Estoque Final KG 
- Estoque Inicial KG 
Compras MP KG 
Preço de Compra- R$ 
Compras- R$ 
 
 
 
11) Exercício – Orçamento de mão-de–obra direta 
 
 O orçamento de mão de obra direta foi elaborado simultaneamente aos orçamentos de matérias 
primas, sob a supervisão direta do Gerente de Planejamento da Produção. 
 
Graças a estudos de tempos e movimentos e outras análises, tinha-se o conhecimento do tempo 3 horas 
de mão-de-obra despendido na elaboração do Produto Y. 
 
O Gerente de Planejamento da Produção analisou cuidadosamente os custos históricos da mão de obra, 
o efeito da produção prevista para o ANOX+1 e projetou os seguintes custos médios da hora já 
incluídos os encargos trabalhistas: 
 
1º TRIMESTRE. $2,00 
2º TRIMESTRE. $2,20 
3º TRIMESTRE. $2,20 
4º TRIMESTRE. $2,20 
 
 
Pede-se: 
 
4. Elabore o orçamento de mão de obra direta. 
 
 
 13 
 
ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 
 Ano X + 1 
PRODUTO Y 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total 
Produção Prevista 
Horas de MOD por 
Produto 
 
 
 Horas necessárias 
Custo médio hora – R$ 
 Custo da Mão- de- 
Obra -R$ 
 
 
 
 
12) Exercício – Orçamento dos custos indiretos de fabricação 
Depois de muitos estudos e a aplicação do método dos pontos máximos e mínimos sobre os custos 
indiretos incorridos na área de produção, foi levantada as seguintes informações para elaborar o 
orçamento de custos indiretos de fabricação: 
 
 
CUSTOS INDIRETOS 
PARÂMETROS DE VARIABILIDADE 
 FIXOS 
VARIÁVEIS POR HORA DE 
MÃO-DE-OBRA DIRETA 
Mão –de –Obra Indireta R$ 50.000,00 R$ 0,60 
Manutenção R$ 10.000,00 R$ 0,40 
Materiais Diversos R$ 8.000,00 R$ 0,80 
 
Depreciação R$ 9.000,00 
Seguros R$ 12.000,00 
 
Gerente de Planejamento da Produção informou que as horas necessárias de mão-de-obra estão 
apuradas no orçamento de mão-de-obra direta. 
 
Pede-se: 
 
5. Elaborar o orçamento dos custos indiretos de fabricação. 
 14 
 
ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS FABRICAÇÃO 
 
 
1º 
TRIMESTRE 
ANOX+1 
2º 
TRIMESTRE 
ANOX+1 
3º 
TRIMESTRE 
ANOX+1 
4º 
TRIMESTRE 
ANOX+1 
 TOTAL 
Base de atividade 
( horas de mão-
de-obra direta) 
Mão–de-obra 
Indireta 
Manutenção 
Materiais 
Diversos 
Depreciação 
Seguros 
Total 
 
 
 
 
 13) Exercício – Orçamento das Despesas de Vendas e Distribuição 
 Quando da elaboração do orçamento de vendas, o Diretor Comercial procurou discutir com os 
supervisores das de vendas acerca de suas despesas, levando sempre em consideração os planos 
previstos para o período projetado. 
 
Entre as despesas comerciais estavam incluídas aquelas relativas à promoção e publicidade, 
distribuição dos produtos e outras despesas gerais próprias das atividades de venda. 
 
Depois das discussões dos planos individuais, chegou-sea um consenso quanto ao montante das 
despesas para o período em estudo, o qual foi inicialmente aprovado pelo diretor e seguiu para análise 
pelo Comitê de Orçamentos. 
 
Essas despesas comerciais foram estabelecidas fazendo-se uma distinção entre os valores fixos e 
variáveis. 
 
Os parâmetros de despesas previstas para o mês de DEZ/ANO X foram os seguintes: 
 
 
 15 
Despesas 
DIRETORIA COMERCIAL 
Fixo p/ 
TRIMESTRE 
Variável em relação à Receita 
de Vendas 
Salários /Encargos 40.000 0,05 
Comissões - 0,2 
Viagens 10.000 0,08 
Comunicações 3.000 0,004 
Material de Consumo 2.000 0,007 
Fretes - 0,025 
Publicidade 50.000 - 
Manutenção 9.000 0,03 
TOTAL 114.000 
 
A Diretoria Comercial informou que as receitas para o ANO X+1 estão previstas no orçamento de 
vendas. 
 
 
Pede-se: 
 
6. Elaborar o orçamento das despesas de vendas e distribuição. 
 
 ORÇAMENTO DE VENDAS E DISTRIBUIÇÃO 
 
1º TRIMESTRE 
ANOX+1 
2º TRIMESTRE 
ANOX+1 
3º TRIMESTRE 
ANOX+1 
4º TRIMESTRE 
ANOX+1 
TOTAL 
Salários/Encargos 
 
Comissões 
 
Viagens 
 
Comunicações 
 
Material de 
Consumo 
Fretes 
Publicidade 
 
Manutenção 
Total 
 16 
14) Exercício – Orçamento das Despesas Administrativas 
O Diretor Administrativo da empresa tinha a seu cargo o preparo do orçamento das despesas 
administrativas, naturalmente contando com a participação das demais diretorias da companhia, 
apurou os valores das despesas previstas para as diversas unidades da empresa, válidos para o mês de 
Dezembro do ANO X e inicialmente aprovados estão assim distribuídos: 
 
Salários/Encargos = $300.000 (Aumento de 10% do INPC a cada trimestre); 
Viagens = $ 4.000 (Aumento de 15% do INPC no 4º trimestre); 
Material de Escritório =$ 25.000 
Auditoria = $10.000 (Aumento de 4% do INPC no 3º trimestre ). 
Outras Despesas = $10.000 
 
Pede-se: 
 
7. Elabore o orçamento de despesas administrativas para o ANO X+1. 
 
DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
 Ano X Ano X + 1 
Administração Dez 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total 
Salários/Encargos 
Viagens 
Material de Escritório 
 
 
Auditoria 
Outras Despesas 
 
 
Total Geral 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
15) Exercício – Orçamento do Ativo Permanente 
A Diretoria de Orçamento, trabalhando em conjunto com as áreas financeira e de patrimônio, e 
considerando os planos de investimentos em ativo permanente da empresa para o próximo ano, era o 
responsável pela coordenação dos trabalhos relativos aos orçamentos de capital e de despesas de 
depreciação. 
 
Para o ANO X+1 não há previsão de desembolsos para a aquisição de bens classificáveis no ativo 
permanente, sendo os seguintes os saldos contábeis em R$ dos itens do ativo permanente e da 
depreciação em DEZ do ANO X. 
 
 
 
CONTA 
Valor do ATIVO FIXO 
31/12/ANO X 
Depreciação R$ 
Acumulada 31/12/ANO 
X 
Imóveis 5.000.000 200.000 
Máquinas e Equipamentos 500.000 50.000 
Veículos 100.000 20.000 
 
A empresa utiliza as taxas anuais permitidas de depreciação, ou seja, 4% a.a para imóveis, 10% a.a 
para máquinas e equipamentos e 20% a.a. para veículos. Neste caso a depreciação será apropriada 
trimestralmente. 
 
 
Pede-se: 
 
8.Elaborar o orçamento das Despesas com Depreciação. 
 
Item a ser 
Depreciado 
Taxa de 
depreciação 
Saldo do Ativo 
31DEZ ANO X 
 
Compras de ATIVO 
para o ANOX+1 
Saldo do Ativo 
Fixo a ser 
depreciado no 
ANO X+1 
Imóveis 
Máquinas e 
Equipamentos 
Veículos 
 
Total 
 
 
 18 
 DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO ANO X+1 
Item a ser 
Depreciado 
Taxa de 
depreciação 
Saldo do 
Ativo Fixo a 
ser depreciado 
no ANO X+1 
Despesas de 
Depreciação 
1º Trim. ANO 
X+1 
 
Despesas de 
Depreciação 
2º Trim. ANO 
X+1 
 
Despesas de 
Depreciação 
3º Trim. ANO 
X+1 
 
Despesas de 
Depreciação 
4º Trim. ANO 
X+1 
 
Despesas de 
Depreciação 
Total 
 ANO X+1 
 
Imóveis 
Máquinas e 
Equipamentos 
Veículos 
 
 
Total 
 
 
 
 16) Exercício – Orçamento de Financiamentos 
A empresa obteve um empréstimo em DEZ/ANOX no valor de R$ 400.000 que será pago em 4 
prestações trimestrais iguais (Tabela Price), sendo a taxa de juros de 8% ao trimestre. 
 
Pede-se: 
9. Elaborar o orçamento de financiamentos. 
 
ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTOS 
TRIMESTRE 
(n) 
ANOX+1 
Prestação 
(A+J) 
Juros 8% a.t. 
Sobre o Saldo 
Devedor 
Amortização 
(P-J) 
Saldo Devedor 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
17) Exercício – Orçamento de Contas a Receber 
O Diretor Financeiro é responsável pela elaboração do orçamento de caixa. Recebe todos os 
orçamentos provisoriamente aprovados e que influenciam a posição de caixa. Seu trabalho de estimar 
as entradas de caixa é iniciado logo ao receber o orçamento de vendas, levando em consideração a 
experiência passada e a política de crédito de recebimento estabelecida pela empresa. 
 
O saldo a receber, relativo ao faturamento, previsto no último trimestre do ANO X é de 
R$ 6.800.000 e será recebido da seguinte forma: 
 
 1º TRIMESTRE/ANO X+1 R$ 4.400.000 
 2º TRIMESTRE/ANO X+1 R$ 2.400.000 
A Diretoria Comercial informou que as projeções de faturamento para o ANO X+1 estão previstas no 
orçamento de vendas e estima que o escalonamento dos recebimentos se dê segundo os seguintes 
percentuais: 
- 60% no próprio trimestre; 
- 20% no primeiro trimestre após a venda; 
- 20% no segundo trimestre após a venda; 
 
Pede-se: 
10. Elaborar o quadro orçamentário das estimativas de cobrança. 
 
Saldo a 
Receber das 
Vendas 
Realizadas 
ANO X 
ESTIMATIVAS DE COBRANÇA ANO X+1 
 
1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL 
DEZEMBRO ANO 
X 
 
ANO X+1 
Faturamento 
Previsto 
ANOX+1 
 
1º TRIMESTRE 
 
2º TRIMESTRE 
 
 
3º TRIMESTRE 
 
 
4º TRIMESTRE 
 
 
TOTAL 
 
 
 
 20 
18) Exercício – Orçamento de Contas a Pagar-Compras de Matérias-Primas 
O Diretor Financeiro também recebeu cópias do orçamento de compras de matérias primas, do 
orçamento de mão-de-obra direta, do orçamento das despesas gerais de fabricação, do orçamento das 
despesas de vendas/distribuição e do orçamento das despesas administrativas. Ao determinar as 
necessidades de caixa para esse fim, foram levadas em consideração algumas das políticas da empresa 
para com o pagamento das compras. 
 
O saldo a pagar, relativo às compras de matéria - primas, previsto no último trimestre do ANO X é de 
R$ 1.200.000 e será pago no 1º TRIMESTRE/ANO X+1. 
A Diretoria Produção informou que as projeções de compra de matérias-primas para o ANO X+1 estão 
previstas no orçamento de matérias-primas e estima que o escalonamento dos pagamentos se dê 
segundo os seguintes percentuais: 
 
- 60% no próprio trimestre; 
- 40% no trimestre seguinte. 
Pede-se: 
11.As estimativas de pagamento das compras de matérias-primas para o ANOX+1. 
 
Saldo a 
pagar de 
compras de 
matérias-
primas 
ANO X 
Pagamento de Matérias-Primas1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL 
DEZEMBRO 
ANO X 
 
ANOX+1 
Compras 
de 
matérias-
primas 
ANO X+1 
 
1º TRIMESTRE 
 
 
2º TRIMESTRE 
 
 
3º TRIMESTRE 
 
 
4º TRIMESTRE 
 
 
TOTAL 
 
 21 
 
 
19) Exercício – Orçamento de Contas a Pagar-Desp. de Mão-de-Obra Direta e Encargos 
O saldo a pagar, relativo às despesas de mão-de-obra direta / encargos, previsto no último trimestre do 
ANO X é de R$ 600.000 e será pago no 1º TRIMESTRE/ANO X+1. 
A Diretoria de Produção informou que as despesas com mão-de-obra direta para o ANO X+1 estão 
previstas no orçamento de mão –de –obra direta e estima que o escalonamento dos pagamentos se dê 
segundo os seguintes percentuais: 
 
- 70% no próprio trimestre; 
- 30% no trimestre seguinte. 
Pede-se: 
12. As estimativas de pagamento das despesas de mão-de-obra direta para o ANOX+1. 
 
 
Saldo a pagar das 
Despesas de 
Mão-de-Obra 
Direta e 
Encargos 
ANO X 
Pagamento das Despesas de Mão-de-Obra Direta e Encargos 
 
1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL 
DEZEMBRO 
ANO X 
 
ANO X+1 
Despesas de Mão- 
de- Obra Direta e 
Encargos 
ANO X+1 
 
1º TRIM. 
2º TRIM. 
3º TRIM. 
4º TRIM. 
TOTAL 
 
 
 22 
20) Exercício – Orçamento de Contas a Pagar-Despesas Indiretas de Fabricação 
O saldo a pagar, relativo às despesas indiretas de fabricação, previsto no último trimestre do ANO X é 
de R$ 500.000 e será pago no 1º TRIMESTRE/ANO X+1. 
A Diretoria de Produção informou que as despesas indiretas de fabricação para o ANO X+1 estão 
previstas no orçamento de custos indiretos de fabricação e estima que o escalonamento dos 
pagamentos se dê segundo os seguintes percentuais: 
 
- 60% no próprio trimestre; 
- 40% no trimestre seguinte. 
 
Pede-se: 
13. As estimativas de pagamento das despesas indiretas de fabricação para o ANOX+1. 
 
 
Saldo a pagar das 
Despesas 
Indiretas de 
Fabricação 
 ANO X 
Pagamento das Despesas Indiretas de Fabricação 
 
1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL 
DEZEMBRO 
ANO X 
 
Especificação 
ANO X+1 
Despesas 
Indiretas de 
Fabricação 
ANO X+1 
 
1º TRIM. 
 
 
2º TRIM. 
 
 
3º TRIM. 
4º TRIM. 
TOTAL 
 
 
 23 
21) Exercício – Orçamento de Contas a Pagar-Despesas de Vendas e Distribuição 
O saldo a pagar, relativo às despesas de vendas e distribuição, previsto no último trimestre do ANO X 
é de R$ 700.000 e será pago no 1º TRIMESTRE/ANO X+1. 
A Diretoria Comercial informou que as despesas de vendas/ distribuição previstas para o ANO X+1 
estão previstas no orçamento de despesas de vendas/ distribuição e estima que o escalonamento dos 
pagamentos se dê segundo os seguintes percentuais: 
 
- 75% no próprio trimestre; 
- 25% no trimestre seguinte. 
 
Pede-se: 
14. As estimativas de pagamento das desp. de vendas e distribuição para o ANO X+1. 
 
 
 
Saldo a pagar 
das Despesas 
de Vendas e 
Distribuição 
ANO X 
Pagamento das Despesas de Vendas e Distribuição 
1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL 
DEZEMBRO 
ANO X 
 
 
Especificação 
ANO X+1 
Despesas de 
Vendas e 
Distribuição 
ANO X+1 
 
1º TRIM. 
2º TRIM. 
3º TRIM. 
4º TRIM. 
TOTAL 
 
 24 
 
22) Exercício – Orçamento de Contas a Pagar-Despesas Administrativas 
O saldo a pagar, relativo às despesas de administração, previsto no último trimestre do ANO X é de 
R$ 200.000 e será pago no 1º TRIMESTRE/ANO X+1. 
A Diretoria Administrativa informou que as despesas de administração para o ANO X+1 estão 
previstas no orçamento de despesas administrativas e estima que o escalonamento dos pagamentos se 
dê segundo os seguintes percentuais: 
 
- 75% no próprio trimestre; 
- 25% no trimestre seguinte. 
 
Pede-se: 
15. As estimativas de pagamento das despesas de administração para o ANO X+1. 
 
 
 
 
Saldo a pagar 
das Despesas 
Administrativas 
ANO X 
Pagamento das Despesas de Administração 
 
1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL 
DEZEMBRO 
ANO X 
 
Especificação 
ANO X+1 
Despesas 
Administrativas 
ANO X+1 
 
1º TRIM. 
2º TRIM. 
3º TRIM. 
4º TRIM. 
TOTAL 
 
 25 
23) Exercício – Orçamento de Caixa 
A Diretoria Financeira é responsável pela elaboração do orçamento de caixa, recebe todos os orçamentos 
provisoriamente aprovados e que influenciam a posição de caixa. 
O seu trabalho é de compatibilizar as entradas e saídas de caixa, de modo a assegurar o equilíbrio entre os 
recursos disponíveis e as atividades desenvolvidas pela empresa. 
Sabe-se que foi estimado um saldo de caixa de R$ 1.500.000 para 31/DEZ/ANOX e que a direção estabeleceu 
um saldo operacional de caixa para o final de cada trimestre de R$ 1.000.000., sendo que o excedente apurado 
deverá ser aplicado com uma previsão de rendimento igual a 5% ao trimestre. 
Pede-se: 
16. Elabore o orçamento de caixa para o ANOX+1, considerando as informações 
disponibilizadas, cujos dados estão contidos nos orçamentos anteriormente preparados. 
 
ORÇAMENTO DE CAIXA 
 1ºTRIM. 2ºTRIM 3ºTRIM 4ºTRIM 
1- SALDO INICIAL 
ENTRADAS 
2-Recebimento de 
Vendas 
 
SAÍDAS 
3-Compras de 
Matérias Primas 
 
4- Desp. de Mão- Obra 
5- Despesas Indiretas 
de Fabricação 
 
6-Despesas de Vendas 
e Distribuição 
 
7-Despesas 
Administrativas 
 
8-Pagamento de 
Prestações 
 
9-TOTAL DAS 
SAÍDAS DE CAIXA 
 
10-CAIXA 
DISPONÍVEL 
 
11-APLICAÇÃO 
12-SALDO FINAL 
 26 
SALDO DAS APLICAÇÕES E RECEITA FINANCEIRA 
TRIMESTRE DE 
APLICAÇÃO 
VALOR 
APLICADO 
 JUROS 
5% ao trimestre 
SALDO DA APLICAÇÃO 
1º TRIMESTRE 
2º TRIMESTRE 
3º TRIMESTRE 
4º TRIMESTRE 
TOTAL 
 
 
24) Exercício – Demonstrativo de Resultados 
Diretor de Orçamentos é responsável pela consolidação de todos os orçamentos setoriais, pelas 
projeções do demonstrativo de resultados e a seguir apresentou o demonstrativo do custo dos produtos 
vendidos para o ANO X+1: 
 
CUSTO DOS 
PRODUTOS 
VENDIDOS 
ANO X + 1 
 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total 
Custo por unidade R$ 40,00 40,00 40,00 50,00 
Volume de vendas 220.000 220.000 264.000 290.400 994.400 
Custo do Produto 
Vendido –R$ 
8.800.000,00 8.800.000,00 10.560.000,00 14.520.000,00 42.680.000 
 
Pede-se: 
17. Elabore o demonstrativo de resultados para o ANOX+1, considerando as 
informações disponibilizadas, cujos dados estão contidos nos orçamentos 
anteriormente preparados. 
 
 
 
 
 27 
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS 
 1ºTRIM. 2ºTRIM 3ºTRIM 4ºTRIM TOTAL 
1-Receita de Vendas 
R$(Faturamento) 
 
2-Custo dos 
Produtos Vendidos 
R$ 
 
3-Lucro Bruto 
4-Despesas 
Administrativas 
 
5-Despesas de 
Vendas e 
Distribuição 
 
6-Despesasde 
Depreciação 
 
7-Despesas de juros 
com financiamento 
para compra de 
imobilizado 
 
8- Receita Financeira 
de Aplicação 
 
Resultado 
 
 
 
25) Exercício – Ponto de equilíbrio orçamentário 
A empresa Delta apresenta os seguintes dados no orçamento do 3º trimestre do ANO X+1: 
Preço de Venda R$ 33,40 
Custo Variável unitário R$ 28,80 
Custos Fixos R$ 384.000,00 
Quantas unidades a empresa terão que vender para gerar um lucro operacional de R$ 30.000,00? 
 
 28 
26) Exercício – Demonstrativo Previsto x Realizado 
A empresa ABC projetou vender em janeiro 1.800.000 latas de refrigerante tradicional a R$ 0,43/lata, 
gerando um faturamento de R$ 774.000. No início de fevereiro a empresa apurou que havia faturado 
com a venda daquele produto apenas R$ 717.500, isto é, R$ 56.500 a menos do que o originalmente 
projetado. A empresa apurou que em janeiro vendeu 1.750.000 unidades do produto e que o preço 
médio unitário foi R$ 0,41. Agora a empresa quer saber o quanto cada um dos fatores acima (volume 
de vendas e preço unitário) contribuiu para a diferença observada. 
 
 
27) Exercício – Decisão de Preço de Venda 
A ALPHA Ltda. é uma distribuidora atacadista de camisas. As camisas são fornecidas à lojas numa 
grande área metropolitana. 
 
A empresa tem apresentado uma taxa pequena no crescimento nas vendas, porém essas tem tido um 
comportamento continuo. Em novembro de 20x1 a direção da Barroso Ltda. se reuniu para projetar as 
metas operacionais e respectivos resultados para o ano de 20x2. Os dados empregados para a projeção 
foram: 
 
Preço médio de venda $ 4,00 
 
 Custos Variáveis 
 Custo da camisa $ 2,00 
 Despesas com vendas 0,40 
 Custos variáveis por unid. $ 2,40 
 
 Custos fixos anuais - total $ 440.000 
 
Volume de vendas projetado para o ano: 
 Em unidades 390.000 unidades 
 Em receita ($ 4,00 x 390.000 unid.) $ 1.560.000,00 
 Lucro projetado após o imposto de renda $ 110.400,00 
 Alíquota de imposto de renda 40% 
 
Em meados de dezembro de 20x1, os fabricantes de camisas, de forma inesperada, avisaram à Barroso 
Ltda. que os preços das camisas iriam aumentar em 15% para o próximo ano. 
 
Suas justificativas era que os fornecedores de tecidos estavam aumentando o preço do pano. 
A empresa espera que todos os demais custos permaneçam conforme a projeção apresentada. 
 
Que preço de venda, por camisa, a Barroso Ltda. deve cobrar para cobrir o aumento de 15% do custo 
da camisa sem prejudicar seu índice de margem de contribuição? 
 
 
 29 
28) Exercício – Viabilidade financeira 
 A empresa Foto S.A pretende investir numa loja de revelações em 1 hora. Estudando a viabilidade do 
negócio, verificou que o investimento inicial seria de R$120.000,00. A alternativa para aplicação desse 
recurso, sem risco, seria investir no mercado financeiro a uma taxa de 2,5% ao mês. 
Analisando o mercado atual estimou que no ponto pretendido obteria, em média, 2.500 revelações por 
mês. Cada revelação consistiria aproximadamente 20 fotos. 
A estrutura de custo para operar a loja será dividida em duas categorias: (1) o custo por envelope 
(conhecido como custo variável) e (2) o custo fixo mensal da loja (que independe da quantidade de 
envelopes revelados). Esses custos estimados são apresentados a seguir. 
 
 
CUSTO POR ENVELOPE 
Custo por foto Custo de 1 envelope com 20 fotos 
Papel $0,0686 Custo para 20 fotos $ 1,80 
Químicos 0,0175 Custo por envelope 0,36 
Perdas 0,0039 Custo de 1 envelope $ 2,16 
Custo por foto $ 0,09 
Custo para 20 fotos $ 1,80 Outros custos que variam em 
 função da receita 
 Comissão + Encargos 1,50% 
Custo por envelope para 20 fotos Abat. Cartões de crédito 1,00% 
Envelope $ 0,07 Propaganda 3,00% 
Albinho 0,22 Aluguel shopping 5,00% 
Sleever 0,03 Impostos diretos 11,20% 
Etiqueta numerada/outros 0,04 Cheque sem fundo 0,30% 
Custo por envelope $ 0,36 Outros custos: total 22,00% 
 
CUSTO FIXO MENSAL DA LOJA 
Loja (condomínio, etc) $ 1.200, Seguros 160, 
Luz/Água 350, Salários fixos 800, 
Telefone 200, Diversos 200, 
Papelaria 50, IPTU 60, 
Contabilidade 100, Manutenção Mini Lab. 500, 
Manutenção da loja 100, Leasing/Depreciação 4.000, 
Materiais de limpeza 15, Pró-Labore 1.600, 
Custo fixo mensal da loja: total .................... $ 9.535,00 
 30 
A pergunta do acionista para o analista de negócio: qual será o preço mínimo da 
revelação, de forma que recupere os custos operacionais e que o retorno líquido 
sobre o investimento seja igual ao do mercado financeiro. 
O imposto de renda é de 30% sobre o lucro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRILHANTE TURMA!!! 
VAMOS REALIZAR AS PLANILHAS E ENCERRAR O SEMESTRE COM 
ESSE IMPORTANTE CONHECIMENTO SOBRE OS ORÇAMENTOS. 
 
PARABENS E ABRAÇOS. 
FELIZ 2019. 
PROF. CARLOS PORTO. - 2018-2

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