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UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Geologia Aplicada à Tuneis Obras Subterrâneas (Túneis) * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 GEOLOGIA DE ENGENHARIA TUNEIS Os principais tipos de obras subterrâneas civis são os túneis, acessos , galerias, poços e cavernas. - Obras Civis Cada tipo de obra civil possui diferentes características geométricas, executadas em diferentes condições geológicas. Em função de tais condições os equipamentos são muitas vezes específicos como o próprio método de avanço que pode ser feito em seção plena ou em duas ou mais fases (abertura inicial da abóbada e posterior rebaixo). Os diferentes tipos de seção são função do uso futuro do túnel. Mineração A mineração subterrânea exige a construção de uma série de galerias e escavações próximas, assim como poços verticais para transporte de homens ou equipamentos. A seleção do método de escavação depende das características do corpo minério (tamanho, forma, atitude, profundidade) UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Principais aplicações dos TÚNEIS Transporte - metrôs, estradas, ferrovias, sistemas viários, estacionamentos, passagens de pedestres Utilidades públicas- água esgoto, energia elétrica, telefonia, gás, automação semafórica, TV a cabo, armazenamento subterrâneo (água, gás, combustíveis) UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Hospital na Rússia Parque aquático na Finlandia UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Sistema de abastecimento (água, esgoto, energia, etc) UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * 15 Bilhões UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * The Central Artery – Boston/USA UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * CONDICIONANTES GEOLÓGICOS Litologia Falhas e fraturas Estratificação e dobramentos Água, Gases Temperatura Minerais expansivos UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Materiais geológicos como principal material de construção: Solos- maciços pseudocontínuos - Origem sedimentar - de alteração Rochas- maciços descontínuos Principais problemas: - água - Dificuldades de investigação - Interferências urbanas PARKER (1999)- Para projetistas e construtores de túneis, as rochas e os solos entorno do túnel, são efetivamente os materiais de construção UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * PRINCIPAIS FATORES GEOLÓGICOS Composição mineralógica- condicionando resistência mecânica e alterabilidade- propriedades geomecânicas Sistema deposicional- (rochas/solos sedimentares) Diagênese- distribuição espacial e propriedades geomecânicas Processos metamórficos (rochas metamórficas)- minerais neoformados, foliação, xistosidade Intemperismo- Processos atuantes e condicionantes Estruturas e arranjos minerais- resistência mecânica Tensões atuantes e pretéritas Hidrogeologia UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 EXPECTATIVA QUANDO SE PROJETA UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Realidade !!! UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Escavabilidade CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAS QUANTO À ESCAVABILIDADE UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Resistência da rocha à compressão e tração Permeabilidade (Descontinuidades) Durabilidade (Slake Durability Test) Velocidade de ondas sísmicas Densidade da Rocha Impedância da Rocha CORRELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE SÍSMICA E ESCAVAVILIDADE UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS Recomendações Internacionais- comprimento de sondagens equivalente a 1,5 vezes o comprimento do túnel. informações obtidas com um espaçamento de sondagens de 15 a 60m ao longo do túnel, dependendo das condições geológicas, são equivalentes àquelas fornecidas por um túnel piloto UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Métodos Construtivos NATM Escavação mecanizada Escavação a fogo TBM VCA UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * MÉTODOS CONSTRUTIVOS VCA- Vala a céu Aberto- cut &cover “NATM”- ( New Austrian Tunneling method) -Método observacional baseado no alívio de tensões do maciço. - Grande influência da geologia durante a construção Tuneladora “SHIELD” - TUNNEL BORING MACHINE - Equipamento de escavação mecanizada com couraça metálica de proteção; Necessidade de precisos conhecimentos prévios da geologia UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * MÉTODO VCA Vala a Céu Aberto UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * VCA – Vale a céu aberto Estação República - Linha 3 Vermelha UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Boston - USA UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * MÉTODO NATM New Austrian Tunneling method UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * NATM Túnel Guaianazes - Linha 3 Vermelha UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * NATM Túnel de via - Linha 2 Verde UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Escavação a Fogo Pilão Alargamento Contorno UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Pilão Pilões em V (wedge cuts & fan cuts) pilões em cunha; este tipo de pilões é mais usado em túneis pequenos. Pilões paralelos (large diameter & burn cuts) pilões de grande diâmetro e pilões tipo queimado. Esta técnica permite uma boa fragmentação da rocha e reduz o tempo de carga e o explosivo usado. Alargamento Furos auxiliares deverão providenciar uma fragmentação satisfatória, partindo das superfícies livres criadas pelo pilão. UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Contorno Escavação Fraca Boa Escavação UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Equipamento de perfuração Martelo de avanço pneumático simples JUMBO, carreta com perfuratrizes pesadas montadas sobre lanças de avanço movimentadas por braços hidrâulicos. O diâmetro dos furos varia entre 45 mm e 64 mm. UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Carregamento de Explosivos UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 SEQUÊNCIA DE DETONAÇÃO E FRATURA Detonação em sequência UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Escavações em rochas “duras” e “brandas” Duras, maciços relativamente resistentes, instabilidades localizadas (blocos delimitados por descontinuidades) e controladas. Auto-sustentação maior Brandas, Maior instabilidade, são mais abrangentes. Ruptura por cisalhamento ou tração. O comportamento da escavação dependedos níveis de tensões induzidas e da resistência do maciço à escala da obra UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Tratamento Chumbadores, Tirantes Concreto Projetado Cambotas Mecânicas Suportes Anelares Injeções de Impermeabilização e Consolidação Instrumentação Convergência e Recalques UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * VIDEO NATM UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * MÉTODO TBM Tuneladora UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Tuneladora “Shield - Linha 2 Verde UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Seção geológica- Metrô de Singapura Granito Bukit timah - (190 MPa resist. Comp) Tuneladora utilizada em Singapura face mista Túnel UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Diâmetro (m) Extensão Tempo (semanas) Avanço médio (m/dia) Melhor avanço (m/dia) 6,52 1012.5 39 4.5 17.5 6,52 1524 26 8.75 18.75 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Cabeça de corte para solo Metrô de Singapura UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Lyon-Velocidade de avanço Rocha - 3,5 cm/min (2 m/h) Solo- 8 cm/min (4,8 m/h) UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * perfis de alteração muito irregulares Variação acentuada e brusca das características físicas e mecânicas Máx. velocidade de avanço: 80 mm/min (prática: 35 mm/min) Metrô do Porto- Portugal Formação geológica predominante: “Granito do Porto” intensamente fraturado UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Terreno: Depósitos aluviais (cascalho, areia, silte e argila), interface solo-rocha, granito são- resistência a compressão (granito são):100 a 250 mPa Metrô de Hong-Kong Mixed Face EPB e Open-Face f 8.75 m Taxa de avanço médio:8 to 10 x 1.8 m em 17 horas UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Metrô de Guangzhou, China Diâmetro: 4 x 6,250 mm Ext. do Túnel :2 x 1,320 m, 2 x 1,950 m Geologia: Argila, rocha muito alterada (resist. acima de 66 mPa) Produções semanais maiores que 90 m tem sido freqüentes. A melhor produção semanal, de 97,5m, foi efetuada pela S-180 TBM operando no Túnel Norte UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * VIDEO TBM UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * SE NÃO HOUVER UMA INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICO GEOTÉCNICA, O QUE PODE ACONTECER? 12 de janeiro de 2007 7 mortos UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * Um dos motivos: o sentido da escavação foi invertido UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 * SOLUÇÃO: ALARGAMENTO E ATIRANTAMENTO (CONTENÇÕES) UnB/ENC/Geotecnia Diniz/2005 Estabilidade de Taludes - Prof. João Paulo Universidade Federal do Tocantins Estabilidade de Taludes - Prof. João Paulo * Universidade Federal do Tocantins