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Unidade I 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
 
 
 
Profa. Ana Barretto 
Planejamento Urbano – Introdução 
 Nesta unidade, vamos introduzir o Planejamento Urbano 
 no Brasil. 
 Trataremos dos principais instrumentos que são utilizados, 
assim como das legislações nas quais eles são amparados. 
 Iniciaremos falando do Plano Diretor Municipal e, a seguir, 
de dois estatutos federais, o Estatuto da Cidade e o Estatuto 
da Metrópole. 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
 O Plano Diretor é um plano municipal, feito para ordenar 
o território e conduzir o desenvolvimento local. 
 Deve ser revisto pelo menos a cada dez anos e aprovado 
pela câmara dos vereadores. 
 Portanto, deve ser utilizado não apenas por um prefeito eleito 
específico que estava cumprindo mandato durante sua 
aprovação, mas também pelos prefeitos subsequentes. 
 Tanto a Constituição Federal quanto o Estatuto da Cidade 
determinam que o Plano Diretor seja o instrumento básico 
da política de desenvolvimento e expansão urbana e englobe 
o município inteiro. 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Segundo o Estatuto da Cidade, o Plano Diretor é obrigatório 
para cidades: 
 com mais de vinte mil habitantes (> 20.000 hab.); 
 integrantes de regiões metropolitanas e de aglomerações 
urbanas; 
 onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os 
instrumentos, parcelamento ou edificação compulsórios, 
IPTU progressivo ou desapropriação em áreas que não 
estiverem cumprindo sua função social; 
 integrantes de áreas de especial interesse turístico. 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Segundo o Estatuto da Cidade, o Plano Diretor é obrigatório 
para cidades (continuação): 
 inseridas na área de influência de empreendimentos ou 
atividades com significativo impacto ambiental de âmbito 
regional ou nacional; 
 áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande 
impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou 
hidrológicos correlatos. 
Na elaboração do Plano Diretor e na fiscalização da sua 
implementação devem ser garantidas audiências públicas 
para a participação da sociedade, publicidade e acesso 
de toda a população aos documentos produzidos. 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
O Plano Diretor tipicamente tem a seguinte estrutura: 
 Primeira etapa: leituras técnicas e comunitárias. 
 Segunda etapa: formular e pactuar propostas. 
 Terceira etapa: definir os instrumentos. 
 Quarta etapa: sistema de gestão e planejamento do município. 
 Vejamos cada uma delas a seguir. 
 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Primeira etapa: leituras técnicas e comunitárias 
 Técnicos da área de planejamento urbano e gestores públicos 
se juntam à comunidade para levantar as principais questões 
que serão abordadas no plano. 
São criados diversos mapas para visualizar essas questões: 
 mapas temáticos sobre o território; 
 mapas de caracterização e distribuição da população 
e seus movimentos; 
 mapas de uso do solo; 
 mapas da infraestrutura urbana; 
 mapas da atividade econômica do município. 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Primeira etapa: leituras técnicas e comunitárias (continuação) 
 Neste ponto já temos um levantamento bastante abrangente 
de como funciona o município e suas relações. 
 Assim, a leitura técnica deve ser confrontada com a leitura 
comunitária, feita por meio de reuniões com a sociedade. 
 Importante lembrar que o Plano Diretor deve, por lei (Estatuto 
da Cidade), ser participativo. 
 
 
 
 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Segunda etapa: formular e pactuar propostas 
Exemplo 1 
 Tema: moradia digna para todos. 
 Objetivo: ampliar a oferta de novas moradias. 
 Estratégias: fazer a regularização fundiária das áreas 
irregulares, delimitar áreas para habitação de interesse social 
(áreas de ZEIS), incentivar as cooperativas e a construção civil 
e prevenir a ocupação das áreas de risco. 
 
 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Segunda etapa: formular e pactuar propostas (continuação) 
Exemplo 2 
 Tema: patrimônio ambiental e cultural ameaçado 
de degradação. 
 Objetivo: proteger as áreas ameaçadas. 
 Estratégias: delimitar as áreas a serem protegidas, rever 
a legislação e redirecionar as formas de ocupação que 
ameaçam o patrimônio, sendo o caso. 
 
 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Terceira etapa: definir os instrumentos 
 Os instrumentos necessários para atingir os objetivos 
elencados na etapa anterior são escolhidos. 
 O Estatuto da Cidade possui diversos instrumentos que 
devem ser incorporados de acordo com a necessidade de 
cada município. 
(Veremos esses instrumentos quando falarmos do Estatuto 
da Cidade). 
 
 
Planejamento Urbano – Plano Diretor 
Quarta etapa: sistema de gestão e planejamento do município 
 O planejamento urbano é um processo e não 
um produto acabado. 
 É necessário ter um sistema organizado para que 
a continuidade desse processo seja garantida. 
 Após o cumprimento das etapas descritas acima, o plano 
diretor é enviado para aprovação na câmara dos vereadores. 
 
 
Interatividade 
A respeito do Plano Diretor, é correto afirmar que: 
a) é obrigatório para cidades com mais de 50.000 habitantes. 
b) é obrigatório para cidades integrantes de regiões 
metropolitanas e aglomerações urbanas. 
c) deve ser revisto pelo menos a cada cinco anos. 
d) é aprovado pela Assembleia Legislativa Estadual. 
e) deve ser utilizado apenas pelo prefeito que estava 
cumprindo mandato durante sua aprovação. 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
 O Estatuto da Cidade é a Lei Federal número 10.257 de 
10 de julho de 2001, que regulamenta os artigos 182 e 183 
da Constituição Federal. 
 Estabelece normas de ordem pública e interesse social, 
regulando o uso da propriedade urbana em prol do bem 
coletivo, segurança, bem-estar dos cidadãos e equilíbrio 
ambiental. 
 Foi resultado de ampla e longa discussão e pressão de 
diversos setores da sociedade, incluindo profissionais 
e movimentos sociais pela reforma urbana. 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
 Os organismos gestores das regiões metropolitanas e 
aglomerações urbanas incluirão obrigatória e significativa 
participação da população. 
Instrumentos de gestão democrática: 
 órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, 
estadual e municipal; 
 debates, audiências e consultas públicas; 
 conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis 
nacional, estadual e municipal; 
 iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas 
e projetos de desenvolvimento urbano. 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
Diretrizes do Estatuto da Cidade 
I. Garantia do direito a cidades sustentáveis. 
II. Gestão democrática por meio da participação da população 
e de associações representativas dos vários segmentos da 
comunidade. 
III. Cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os 
demais setores da sociedade no processo de urbanização, 
em atendimento ao interesse social. 
IV. Planejamento do desenvolvimento das cidades, de modo a 
evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus 
efeitos negativos sobre o meio ambiente. 
 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
Diretrizes do Estatuto da Cidade (continuação) 
V. Oferta de equipamentos urbanos e comunitários, 
transporte e serviços públicos adequados aos interesses 
e necessidades da população e às características locais. 
VI. Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: 
 a utilização inadequada dos imóveis; a proximidade de usos 
incompatíveis; o parcelamento do solo, a edificaçãoou o uso 
inadequados em relação à infraestrutura; a instalação de 
empreendimentos ou atividades que possam funcionar como 
polos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura; 
a retenção especulativa de imóvel urbano; a deterioração das 
áreas urbanizadas; a poluição e a degradação ambiental; 
a exposição da população a riscos de desastres. 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
Diretrizes do Estatuto da Cidade (continuação) 
VII. Integração e complementaridade entre as atividades 
urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento 
socioeconômico do Município e do território sob sua 
área de influência. 
VIII.Adoção de padrões de produção e consumo de bens e 
serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites 
da sustentabilidade ambiental, social e econômica do 
Município e do território sob sua área de influência. 
IX. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes 
do processo de urbanização. 
 
 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
Diretrizes do Estatuto da Cidade (continuação) 
X. Adequação dos instrumentos de política econômica, 
tributária e financeira e dos gastos públicos aos objetivos 
do desenvolvimento urbano. 
XI. Recuperação dos investimentos do Poder Público de que 
tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. 
XII. Proteção, preservação e recuperação do meio ambiente 
natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, 
artístico, paisagístico e arqueológico. 
XIII.Audiência do Poder Público municipal e da população 
interessada nos processos de implantação de 
empreendimentos ou atividades com efeitos 
potencialmente negativos. 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
Diretrizes do Estatuto da Cidade (continuação) 
XIV. Regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas 
por população de baixa renda mediante o estabelecimento 
de normas especiais de urbanização, considerada a 
situação socioeconômica da população e as normas 
ambientais. 
XV. Simplificação da legislação de parcelamento, uso e 
ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas 
a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta 
dos lotes e unidades habitacionais. 
XVI. Isonomia de condições para os agentes públicos e privados 
na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao 
processo de urbanização, atendido o interesse social. 
 
Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade 
Diretrizes do Estatuto da Cidade (continuação) 
XVII. Estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas 
edificações urbanas, de sistemas operacionais, padrões 
construtivos e aportes tecnológicos que objetivem 
a redução de impactos ambientais e a economia de 
recursos naturais. 
XVIII.Tratamento prioritário às obras e edificações de 
infraestrutura de energia, telecomunicações, 
abastecimento de água e saneamento. 
 
 
 
 
 
Interatividade 
É correto afirmar que faz parte das diretrizes do Estatuto 
da Cidade: 
a) abordagem dissociada das atividades urbanas e rurais. 
b) ampliação dos investimentos do Poder Público que tenha 
resultado na valorização de imóveis urbanos. 
c) concentração em algumas áreas da cidade dos benefícios 
e ônus decorrentes do processo de urbanização. 
d) concentração do governo local no processo de urbanização 
em atendimento ao interesse social. 
e) gestão democrática por meio da participação da população 
e de associações representativas. 
 
Estatuto da Cidade – Instrumentos 
Para abarcar as diretrizes, são propostos diversos instrumentos: 
 Planos nacionais, regionais, estaduais e metropolitanos. 
 Institutos tributários e financeiros (IPTU, contribuição de 
melhoria, incentivos fiscais e financeiros, etc.). 
 Institutos jurídicos e políticos (desapropriação, usucapião, 
tombamento, zona especial de interesse social, direito de 
superfície e direito de preempção, operações urbanas 
consorciadas, regularização fundiária, assistência técnica 
e jurídica gratuita, referendo popular e plebiscito, etc.). 
 Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Estudo Prévio 
de Impacto Ambiental (EIA). 
 
Estatuto da Cidade – Instrumentos 
 Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios: função 
social da propriedade; obrigatórios para o solo urbano não 
edificado, subutilizado ou não utilizado, segundo Plano 
Diretor; proprietário notificado tem 1 ano para projeto e 2 anos 
para início das obras a partir da aprovação. 
 IPTU progressivo no tempo: caso o proprietário não cumpra 
o anterior, aumento da alíquota por cinco anos, não podendo, 
deve ser maior do que 2 X o valor referente ao ano anterior 
e alíquota máxima de 15% do valor venal. 
 Desapropriação com pagamentos em títulos: caso após 5 
anos de IPTU progressivo não for cumprida a função social, 
o Município pode desapropriar o imóvel, com pagamento em 
títulos da dívida pública. 
Estatuto da Cidade – Instrumentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Prefeitura de São Paulo. 
Estatuto da Cidade – Instrumentos 
 Usucapião especial de imóvel urbano: quem possuir 
edificação urbana de até 250 m2 por 5 anos ininterruptos 
e sem oposição terá o domínio do imóvel, desde que seja 
utilizado para sua moradia ou família, não seja proprietário 
de outro imóvel e não tenha sido reconhecido anteriormente. 
Também pode ser reconhecido coletivamente. 
 Direito de superfície: direito do proprietário de construir uma 
área determinada no seu terreno (em m2) que pode ser cedido 
a outro proprietário. 
 Direito de preempção: preferência do poder local para compra 
de imóvel objeto de comercialização. As áreas passíveis 
deverão ser delimitadas por lei municipal. 
 
 
Estatuto da Cidade – Instrumentos 
 Outorga onerosa do direito de construir ou solo criado: 
contrapartida que um proprietário de imóvel paga pelo direito 
de construir acima do coeficiente de aproveitamento (CA) 
básico adotado. As áreas onde este instrumento pode ser 
utilizado são fixadas pelo Plano Diretor (PD). O PD fixa CA 
único ou diferenciado para cada área, assim como os CAs 
máximos que podem ser atingidos mediante outorga onerosa. 
 Transferência do direito de construir: proprietário de um 
imóvel pode exercer, em outro local, o direito de construir 
quando o referido imóvel for indicado para destinações 
específicas por lei municipal baseada no Plano Diretor. 
Destinações podem ser equipamentos, regularização 
fundiária, urbanização para baixa renda ou habitação 
de interesse social etc. 
 
Estatuto da Cidade – Instrumentos 
 Operações urbanas consorciadas (OUC): conjunto 
de medidas coordenadas pelo poder local a fim de alcançar 
transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais 
e valorização ambiental em determinadas áreas. O PD pode 
delimitar áreas para OUC. Comumente são previstas medidas 
de alteração de índices urbanísticos e de edificações, 
regularização de construções e concessão de incentivos 
para construções com impactos ambientais reduzidos. 
 Estudo de impacto de vizinhança: análise dos efeitos 
positivos e negativos de um empreendimento ou atividade no 
meio urbano que venha a ser implantado. Município define os 
empreendimentos e atividades que devem fazer o estudo de 
impacto de vizinhança para obter aprovações e permissões. 
Interatividade 
A respeito dos instrumentos do Estatuto da Cidade, é correto 
afirmar que: 
a) IPTU progressivo no tempo é a progressão no preço do IPTU, 
que ocorre naturalmente em todos os municípios. 
b) usucapião especial de imóvel urbano é o domínio do imóvel 
que estiver desocupado no momento. 
c) estudo de impacto de vizinhança é uma entrevista 
regularmente feita pelo Município em cada bairro. 
d) transferência do direito de construir é o direito de um 
proprietário de um imóvel poder exercer,em outro local, 
o direito de construir. 
e) operações urbanas consorciadas são projetos municipais 
que são executados ao mesmo tempo. 
Estatuto da Metrópole – Introdução 
Lei Federal 13.089, de 12 de janeiro de 2015: 
 estabelece diretrizes para o planejamento, gestão e 
execução de funções públicas de interesse comum em 
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões 
instituídas pelos estados; 
 normas gerais sobre o plano de desenvolvimento integrado 
e outros instrumentos de governança interfederativa, além de 
critérios de apoio da União para ações metropolitanas; 
 é função dos estados a criação de regiões metropolitanas, 
aglomerados urbanos e microrregiões; 
 estatuto detalha como essa criação e gestão devem ocorrer. 
 
 
 
Estatuto da Metrópole – Conceitos 
 Aglomeração urbana: unidade territorial urbana, 
constituída por dois ou mais municípios limítrofes, com 
complementariedade funcional e integração das dinâmicas 
geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas. 
 Região metropolitana: aglomeração urbana que configure 
uma metrópole, ou seja, um espaço urbano que tem influência 
nacional ou regional pela sua população e relevância política 
e socioeconômica que configure, no mínimo, a área de 
influência de uma capital regional como polo de produtos 
industriais, educação, saúde, serviços bancários, comércio, 
emprego, entre outros. 
 
 
 
Estatuto da Metrópole 
Princípios da governança interfederativa: 
I. prevalência do interesse comum sobre o local; 
II. compartilhamento de responsabilidades para a promoção 
do desenvolvimento urbano integrado; 
III. autonomia dos entes da Federação; 
IV. observância das peculiaridades regionais e locais; 
V. gestão democrática da cidade; 
VI. efetividade no uso dos recursos públicos; 
VII. busca do desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
Estatuto da Metrópole 
Diretrizes da governança interfederativa: 
I. implantação de processo permanente e compartilhado de 
planejamento e de tomada de decisão; 
II. estabelecimento de meios compartilhados de organização 
administrativa; 
III. estabelecimento de sistema integrado de alocação de 
recursos e de prestação de contas; 
IV. execução compartilhada das funções públicas de interesse 
comum; 
V. participação de representantes da sociedade civil nos 
processos de planejamento e de tomada de decisão; 
 
 
Estatuto da Metrópole – Conceitos 
Diretrizes da governança interfederativa (continuação): 
VI. compatibilização dos planos plurianuais, leis de diretrizes 
orçamentárias e orçamentos anuais dos entes envolvidos 
na governança interfederativa; 
VII. compensação por serviços ambientais ou outros serviços 
prestados pelo município à unidade territorial urbana, na 
forma da lei e dos acordos firmados no âmbito da estrutura 
de governança interfederativa. 
 
 
 
 
Estatuto da Metrópole 
Estrutura de governança: 
I. instância executiva composta pelos representantes do Poder 
Executivo dos entes federativos integrantes das unidades 
territoriais urbanas; 
II. instância colegiada deliberativa com representação 
da sociedade civil; 
III. organização pública com funções técnico-consultivas; e 
IV. sistema integrado de alocação de recursos e de prestação 
de contas. 
 
 
 
Estatuto da Metrópole 
Instrumentos de governança: 
I. plano de desenvolvimento urbano integrado; 
II. planos setoriais interfederativos; 
III. fundos públicos; 
IV. operações urbanas consorciadas interfederativas; 
V. zonas para aplicação compartilhada dos instrumentos 
urbanísticos do Estatuto da Cidade; 
VI. consórcios públicos; 
VII. convênios de cooperação; 
VIII.contratos de gestão; 
 
 
 
Estatuto da Metrópole 
Instrumentos de governança (continuação): 
IX. compensação por serviços ambientais ou outros serviços 
prestados pelo Município à unidade territorial urbana; 
X. parcerias público-privadas interfederativas. 
 
 
 
 
 
Estatuto da Metrópole – Planos de Desenvolvimento
 
 Deverão ser formulados Planos de Desenvolvimento Urbano 
Integrado para cada uma das regiões metropolitanas e 
Aglomerações Urbanas revistos a cada 10 anos. 
 Devem ser aprovados por lei estadual, após aprovado 
pela instância colegiada deliberativa. 
 Plano Integrado não exime cada um dos municípios 
de formular seus Planos Diretores. 
 Plano Diretor deve ser compatibilizado com o 
Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado. 
 
 
 
 
Interatividade 
Sobre os Estatuto da Cidade (EC) e o Estatuto da Metrópole 
(EM), é correto afirmar que: 
a) o EM regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição. 
b) o EC estabelece normas de ordem pública e interesse social 
regulando o uso da propriedade urbana em prol do direito de 
propriedade. 
c) o EM estabelece normas gerais sobre o plano de 
desenvolvimento integrado e outros instrumentos 
de governança interfederativa. 
d) segundo o EC, deverão ser formulados Planos 
de Desenvolvimento Urbano Integrado. 
e) segundo o EC, municípios com Planos Diretores não 
precisam desenvolver Plano Integrado. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Planejamento Urbano – Introdução
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Planejamento Urbano – Plano Diretor
	Interatividade					
	Resposta			
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Planejamento Urbano – Estatuto da Cidade
	Interatividade					
	Resposta					
	Estatuto da Cidade – Instrumentos	
	Estatuto da Cidade – Instrumentos	 
	Estatuto da Cidade – Instrumentos	 
	Estatuto da Cidade – Instrumentos	 
	Estatuto da Cidade – Instrumentos	
	Estatuto da Cidade – Instrumentos	 
	Interatividade					
	Resposta				
	Estatuto da Metrópole – Introdução 	 
	Estatuto da Metrópole – Conceitos	 
	Estatuto da Metrópole	 
	Estatuto da Metrópole 	 
	Estatuto da Metrópole – Conceitos	 
	Estatuto da Metrópole 	 
	Estatuto da Metrópole 	 
	Estatuto da Metrópole 	 
	�Estatuto da Metrópole – Planos de Desenvolvimento							 
	Interatividade					 
	Resposta				 
	Slide Number 44

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