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APRESENTAÇÃO BACIA HIDROGRÁFICA

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SÃO BONIFÁCIO
ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE BACIA HIDROGRÁFICA
Alunos: Beatriz Pereira Kirch, Jéssica Pereira, Jéssica Cândido Machado, Leonardo Sgnaolin e Raisa Gonçalves Nunes 
Introdução
Objetivo: Análise morfométrica em uma sub-bacia localizada no município de São Bonifácio - SC.
Análise morfométrica: Estudo quantitativo que relaciona a fisiografia da bacia com seu comportamento hidrológico (SANTOS et al., 2012). Utiliza-se de características da bacia, tais quais, forma, relevo, área, rede de drenagem, tipo de solo, dentre outras. (LIMA, 1986).
Introdução
Justificativa: 
Utilização de seus recursos hídricos na agricultura, indústria abastecimento da população, geração de energia elétrica;
Construção de obras de engenharia como pontes, barragens;
Previsão de desastres naturais;
Caracterização da bacia
Sub-bacia do Rio Cubatão;
Localizada em São Bonifácio - SC, município com 3.008 habitantes e área de 461 Km²;
Faz parte da Região Hidrográfica RH-8;
Hierarquização fluvial
Consiste na classificação dos canais fluviais no conjunto da bacia a que eles pertencem.
A classificação foi realizada de acordo com o método de Strahler:
Canais de 1ª ordem: Não recebem afluentes;
Canais de 2ª ordem: Confluência de dois canais de 1ª ordem;
Canais de n ordem: Confluência de dois canais de ordem n - 1.
Hierarquização fluvial
Ordem
Quantidade de rios
1
50
2
14
3
8
4
1
Localização das micro bacias
Hierarquização fluvial
Bacia classificada como de 4ª ordem.
Definição do rio principal
Maior comprimento da nascente ao exutório
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
P=26,26 Km
Perímetro da Bacia:
L=10,02 Km
Comprimento do Rio Principal:
 “O conhecimento das características morfométricas de uma bacia hidrográfica é essencial para o desenvolvimento de planos que visem à compreensão dos processos neste meio” 
(Georgin, 2015)
A=32,79 Km² 
Área da Bacia:
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
F=A/L² =0,33
Fator de Forma:
Kc=0,28P/√A = 1,28
Índice de Compacidade:
B=A/L =3,27 Km 
Largura Média da Bacia:
 “O conhecimento das características morfométricas de uma bacia hidrográfica é essencial para o desenvolvimento de planos que visem à compreensão dos processos neste meio” 
(Georgin, 2015)
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
 
Largura Média da Bacia (B) é a relação da área total da bacia sobre o comprimento do rio principal
B =A/L =32,79/10,02 = 3,27 Km 
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
 
Fator de Forma (F) é a razão entre a largura média da bacia (B) e o comprimento do eixo da bacia (L). 
 Tabela 1: Classificação do Fator de forma
Bacia não sujeita a grandes enchentes.
F=B/L² = (32,79/(10,02²)) =0,33
 Fonte: Adaptado de Silva & Mello (2008)
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
 
Índice de Compacidade (Kc) é a relação entre o perímetro da bacia e o perímetro de um círculo de mesma área que a bacia. 
Tabela 2 - Classificação do índice de compacidade
Fonte: Adaptado de Silva & Mello (2008)
Kc= 0,28 P/A =0,28* (26,26/ 32,79) = 1,28
Bacia com tendência mediana a grandes enchentes.
Kc =1,128, bacia é quadrada.
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
 
Densidade de rios é a relação existente entre o número de rios ou cursos de água e a área da bacia hidrográfica.
A densidade de rios da bacia é denominada baixa.
Tabela 3 - Classificação do índice da densidade hidrográfica (Dh) das bacias
Fonte: Adaptado de Lollo, 1995.
ÍNDICES MORFOMÉTRICOS 
 Densidade de drenagem é a relação entre o comprimento total de canais e a área da bacia
Fonte: Adaptado de Horton (1945), Stranher (1957) e França (1968) 
A densidade de drenagem é classificada média, com tendência mediana de escoamento superficial.
Tabela 4 - Classificação da densidade de drenagem 
CURVA HIPSOMÉTRICA
 Representa o estudo da variação da elevação dos vários terrenos da bacia com referência ao nível médio do mar e pode ser indicada por meio de um gráfico que mostra a porcentagem da área de drenagem que existe acima ou abaixo das várias elevações.
CURVA HIPSOMÉTRICA
Altitude média (Hm) em que, h é a altitude média entre duas curvas de nível; a é a área entre as curvas de nível; e A é a área total. 
Altitude mediana (Hm*) é o valor da cota referente a 50% da área acumulada
(Hm*) = 630 m
= 690 m
CURVA HIPSOMÉTRICA
A bacia possui uma variação de altitude de 882 m que ocasiona variação na temperatura e distribuição de precipitação em sua extensão;
Tais variações podem acarretar em maiores quantidades de chuva em um local da bacia em detrimento à outro e alterações na evapotranspiração;
Segundo Woodcock (1976) a cada 150 metros de elevação há um decréscimo médio de 1º C na temperatura, o que acarreta numa diferença de 5,88° C na bacia em estudo.
CURVA DE DISTRIB. DE DECLIVIDADE 
Decliv. média (Sm):
Decliv. mediana (Sm*) valor da declividade à qual 50% das declividades da bacia são inferiores.
=24,93%
=29,37%
CURVA DE DISTRIB. DE DECLIVIDADE 
Perfil longitudinal do rio principal
Extensão	
Cota	
++ Declividade
+ Velocidade
+ Turbulento
+ Declividade
+ Aceleração
- Declividade
+ Lento
+ Sinuoso
+ Largo
TRECHOS:
Considerações Finais
Bacia hidrográfica de 4ª ordem;
Indicadores de Strahler apontam que não possui propensão a grandes enchentes, porém o rio principal tem uma trajetória que o torna muito longo e tendência os dados ;
Baixa densidade de rios e densidade de drenagem média com tendência mediana ou escoamento superficial;
Ocorrência de variação de precipitação ao longo de sua extensão, de acordo com a curva hipsométrica;
Declividade indica uma possibilidade de enchentes na região de próxima 5 km de extensão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1975
Marcuzzo; Oliveira; Cardoso; Tschiedel.(2012): DETALHAMENTO HIDROMORFOLÓGICO DA BACIA DO RIO PARAÍBA.. Disponvível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/media/Evento_Hidro_Marcuzzo.pdf> Último acesso em setembro/2018.
SANTOS, A. M.; TARGA, M. S.; BATISTA, G. T.; DIAS, N. W. Análise morfométrica das sub-bacias hidrográficas Perdizes e Fojo no município de Campos do Jordão, SP, Brasil. Ambi-Agua, Taubaté, v. 7, n. 3, p. 195-211, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ambiagua/v7n3/v7n3a16.pdf> Último acesso em setembro/2018.
LIMA, W.P. Princípios de hidrologia florestal para o manejo de bacias hidrográficas. São Paulo: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1986. 242p.
GARCEZ, L. N.; Hidrologia. In: Hidrologia. EDUSP/Edgard Blucher, 1967.
COLLISCHONN, W; TASSI, R. Introduzindo Hidrologia. RS, Brasil. IPH - UFRGS. 2008. Disponível em: <http://www.ctec.ufal.br/professor/crfj/Pos/Hidrologia/apostila_Completa_2008.pdf>

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