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Dieta Mediterrânea

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Grupo: Bruna Galvão, Caroline Abreu, Carollyne Cavararo, Gabrielle Maciel, Isadora Ferreira, Samily Viégas, Thaís Coutinho.
 
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Os hábitos alimentares de uma sociedade são fortemente influenciados pela história e cultura de seu povo, variáveis que estreitam a alimentação com a identidade cultural de cada local. A “Dieta Mediterrânea” é baseada nas diversas culturas dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo e é amplamente visada por seus múltiplos benefícios à saúde associando alimentação à atividade física. Pesquisas envolvendo a Dieta Mediterrânea demonstraram a relação da mesma na redução da morbimortalidade por Doenças Crônicas Não Transmissíveis e no aumento da longevidade.
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Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da cultura grega na caracterização da Dieta Mediterrânea e hábitos alimentares considerados saudáveis, assim como discutir seus atributos e benefícios nutricionais.
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O Comportamento alimentar é condicionado por diversos processos:
Fome e seus aspectos psicológicos
Elementos históricos
Economia
Fatores ambientais
Fatores sociais
Elementos culturais
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 Região Mediterrânea:
IBGE 2006
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Civilizações antigas: 
Egito
Israel
Roma
Grécia
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Foram realizadas buscas por artigos científicos, monografias, dissertações, teses, revisões e livros relacionados ao tema “Cultura grega e hábitos alimentares” e “Dieta Mediterrânea”, nos idiomas inglês, português e espanhol.
Bases utilizadas:
-SciELO
-PubMed
-Medline
-Lilacs
-Google Acadêmico
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Palavras-chave utilizadas:
-Mediterranean Diet
-Dieta mediterrânea
-Cultura grega
-História da alimentação.
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Estudo da alimentação e Nutrição
-Obtenção e uso de ingredientes
-Preparo diferenciado entre as sociedades
-O que determina a escolha de um alimento
-Influência da sociedade e cultura
-Preferência e descarte em diferentes lugares
-Impacto na saúde
-Impacto da tecnologia
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DIETA MEDITERRÂNEA
Dieta equilibrada é garantia para a saúde
Aporte adequado de macro e micronutrientes
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Interesse pela DM
Recentes estudos apontam o crescente interesse pelo tema
Alto consumo de lipídeos e boa saúde da população mediterrânea
Baixa incidência de DCNT 
Uma das maiores expectativas de vida
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Os resultados não provém de altos gastos do governo com educação e nem do gasto da população com serviços de seguro e planos de saúde
Países que mantém nível de industrialização baixo ou isento
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Cultura grega: culto ao corpo
Influenciou os aspectos culturais da população grega
Nudez: beleza, saúde, competência atlética, fertilidade
Alimentação: aspecto expressivo e priorizado para se chegar ao corpo ideal
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Diaita
Domínios Fundamentais
Domínios Complementares
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Estudo Rockfeller Center
Ilha de Creta
Econômico, saúde, social
Perfil epidemiológico e consumo alimentar
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Cultura grega e culto ao corpo
transpassou fronteiras e se adequou a religiões
Cultura Mediterrânea: passado e presente
Muitos aspectos do passado e modificações ao longo dos milênios
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Trigo, vinha, oliveiras
Cactos, Eucalipto, Ciprestes
Tomate, Beringela,Milho, Arroz, Feijões, Batata
Clima favorável
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 Mais de quinze nações nos continentes Europeu, Asiático e Africano configuram a região Mediterrânea. Sete países destacam-se por representá-la no cenário mundial: Espanha, Grécia, Portugal, Itália, Marrocos, Croácia e Chipre, responsáveis por garantir a participação e o envolvimento das comunidades locais na valorização da cultura mediterrânica 
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Clima favorável
Temperatura quente, invernos chuvosos, verões secos
Outros povos se fixaram na região
Berço das civilizações mais antigas
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Geografia, clima e convergência de culturas: Facilitador para a diversidade da Dieta Mediterrânea
Alto consumo de pescado e baixo de carnes
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Conceito DM: Ancel Keys e Seven Countries Study
Estrita relação: gordura e doença coronária
Excessão: populações da bacia do Mediterrâneo (azeite)
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Nestlé 1995
DM: consumo de vegetais (saladas e frutas frescas)
Azeite principal fornecedor de gordura
Frutas secas, peixes e sementes: w-3 e w-6
Garantia do perfil saudável da população: frequência
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Primeiros conceitos de Pirâmide Alimentar
Exercício Físico na base, posteriormente (Hipócrates)
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Versão Grega: 8 componentes
altas taxas de ingestão de gorduras mono e poliinsaturadas
baixo consumo de álcool
alto consumo de legumes
alto consumo de grãos e cereais, inclusive pães
alto consumo de frutas
alto consumo de vegetais
baixo consumo de carnes e seus derivados
consumo moderado de leite e laticínios
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Padrão Alimentar:
-Alimentos de origem vegetal;
-Produtos lácteos (moderadamente);
-Peixe (moderadamente);
-Frutas frescas;
-Azeite de oliva;
-Vinho tinto.
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Relação com DCNT:
 -Proteção em face de doenças como a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, cancro, obesidade, doença cardiovasculares e doenças neuro-degenerativas como a doença de Parkinson ou de Alzheimer. 
 -Reduz em 30% a incidência de morte cardiovascular, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
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 -Melhora na sensibilidade à insulina, redução dos níveis de colesterol total e de lipídios no sangue, e níveis mais baixos de pressão arterial, principalmente, em indivíduos com sobrepeso e obesidade;
 -Tal fato pode ser explicado, pois a DM é composta por alimentos como o vinho tinto que possui compostos que auxiliam na redução da oxidação do LDL-colesterol, e azeite de oliva, que contém ácido oleico, que, além da inibir a oxidação do LDL-colesterol, também é um potente inibidor de radicais livres e de agregação plaquetária, sendo estes fatores que promovem a aterosclerose e outras doenças crônicas. 
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 -Estudo feito por Bortoluzzi (2010) com a população de Criciúma, Brasil, demonstrou baixa adesão à DM.
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Com a realização do presente trabalho, pode-se concluir que a dieta do Mediterrâneo reflete os hábitos alimentares dos habitantes da Grécia, cuja cultura marcada pelo culto ao corpo saudável, estando incluso a competência atlética e a fertilidade, foi relevante na construção destes padrões alimentares. A veneração e a busca pelo corpo perfeito aliado a um intelecto saudável compunha o ser humano em sua totalidade. Na Grécia, tanto a implementação quanto a adoção da dieta mediterrânea como hábito populacional foi reflexo da situação econômica, devido ao acesso facilitado ao consumo dos alimentos inerentes a essa dieta já que o clima, o solo e a temperatura são propícios para o cultivo desses insumos.
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Além disso, a dieta mediterrânea configura uma forma de alimentação de maior e melhor qualidade cujas consequências são benéficas para saúde. Dieta essa, que está envolvida na redução de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e no aumento da longevidade, quando utilizada por curto ou longo prazo produz efeitos favoráveis. Portanto, as estratégias de promoção á saúde e prevenção a DCNT devem considerar os numerosos benefícios e priorizar a dieta mediterrânea, já que a mesma se mostra vantajosa e quando associada a prática de atividade física especialmente em grupos da população que são vulneráveis a deficiência de micronutrientes
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Diálogos das ciências humanas com a nutrição .A antropologia aplicada às diferentes áreas da nutrição. (FALTANDO FAZER )
 Dias FL, Ferreira MP. Dieta Mediterrânea: benefícios nutricionais de uma cultura gastronômica. Disponível em: <http://www.unifil.br/.../paginas/2013/6/621_1117_publipg.pdf> Acesso em 2014 Set. 
 
 Bortolizzi SBO. Avaliação do consumo alimentar, com base na dieta do Mediterrâneo, em pacientes portadores de doença arterial coronariana
de um hospital do município de Criciúma. Criciúma. Monografia [grau de bacharel no curso de nutrição] – Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC; 2010.
Queiroz J. Dieta Mediterrânica: um modelo cultural. Revista Factores de Risco. 2014; Nº31: 8-18. 
 
 Costa LL. Gastronomia e Cultura- Um diálogo gastronômico através da cozinha paraense. Monografia [ Graduação em Produção de Cultura] – Universidade Federal Fluminense; 2011.
  
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Trichopoulou A, Lagiou P. Healthy Traditional Mediterranean Diet: An expression of Culture, History, and Lifestyle. Nutr Rev. 1997; 55: 383-9. 
 Willett WC, Sacks F, Trichopoulou A, et al. Mediterranean diet pyramid: a culture model for healthy eating. Am J Clin Nutr. 1995; 61: 1402-6
 Soares C, coordenador. Espaços do Pensamento Científico da Antiguidade. Coimbra; 2013. (NECESSITA DE REVISÃO)
 
Grao-Cruces A, Nuviala A, Fernández-Martínez A, et al. Adherencia a la dieta mediterránea em adolescentes rurales y urbanos del sur de España, satisfacción con la vida, antropometría y actividades físicas y sedentárias. Nutr Hosp. 2013; 28: 1129-35. 
 
Garcia RWD. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Nutr Rev. 2003; 16: 483-92. 
 
 Nestle M. Mediterranean diets: historical and research overview. Am J Clin Nutr. 1995; 61: 1313-20. 
Garcia RWD. Dieta Mediterrânea: inconsistências ao se preconizar modelos de dieta. Cadernos de Debate. 2001; 8: 28-36. 
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