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TANATOLOGIA O PACIENTE TERMINAL E A QUESTÃO DA MORTE: A CRIANÇA TERMINAL E A MORTE Prof.: Mestranda Patrícia Mara Andrade A CRIANÇA TERMINAL E A QUESTÃO DA MORTE “ Tenho medo de morrer.” Disse a folha a Daniel.”Não sei o que tem lá embaixo” “Todos temos medo do que não conhecemos, isto é natural.” Disse Daniel para animá-la.” “Mas você não teve medo quando a primavera se transformou em verão. E também não teve medo quando o verão se transformou em outono. Eram mudanças naturais. Por que deverei estar com medo da morte?” (Leo Buscaglia. A História de uma folha) • A morte é tão difícil para o adulto quanto para a criança. A CRIANÇA TERMINAL E A QUESTÃO DA MORTE • Não se deve encobrir a realidade da morte sob histórias fantasiosas que em nada ajudam na elaboração da mesma por parte da criança PEDAS E LUTO PARA CRIANÇA A CRIANÇA TERMINAL E A QUESTÃO DA MORTE • A morte remete à perda. Quando uma criança encontra-se hospitalizada com uma doença terminal, vive intensas situações de perda, de "morte". É a partir do momento em que a criança toma consciência de si mesmo como indivíduo que ela se sente afetada pela morte. (PIAGET) A CRIANÇA TERMINAL E A QUESTÃO DA MORTE • A participação da enfermagem é fundamental para esta criança. • CONFIANÇA • VÍNCULO - Não compreende a relação vida e morte. - A morte para ela é um fato reversível e com significado nulo ou escasso. • Nas brincadeiras as crianças representam morte como um sono, a imobilidade. • Se doente, a criança menos de três anos pode perceber a morte como separação iminente. • Seu medo é gerado pelo temor de ser separada dos adultos que a protegem e a confortam. 10 - Possui uma compreensão limitada do significado de morte, pela escassez de conceitos. - Pode encará-la como se está menos vivo, ou que é algo que acontece com os outros; - pode ser temporária, reversível e o morto pode ter sentimentos e funcionamento biológico similares aos vivos. Aos 6 anos: toma consciência afetiva e intelectual da morte, mas dos outros- teme que a mãe morra- mas recusa crer que ela mesma morrerá um dia (Rodrigues, 2006, p. 22) • Interpreta sua doença como um tipo de punição por erros reais ou imaginários; os procedimentos dolorosos reforçam essa idéia. 12 - Compreende a permanência de morte como um adulto. - Ela quer viver, encara a morte como sendo um obstáculo para realização de seus objetivos, independência, sucesso, aprimoramento físico e auto- imagem. - Expressões de medo e ansiedade: irritação, hostilidade, apatia, depressão, afastamento de seus companheiros e dos adultos. - Solidão por rejeição ou fuga percebidos nos circundantes. A perda de um filhos pode ser uma das mais trágicas e aniquiladoras experiências do ser humano. - A comunicação do diagnóstico; • Porém a irritação deve ser sempre esperada, como resultado das defesas paternas. • Os sentimentos de culpa reais ou imaginários quase sempre estão presentes nos pais. • Censuram-se por desleixo, omissão ou impotência. • A morte da criança pode ser também encarada, pelos pais, como forma de castigo por erros cometidos. 16 Prestar atenção a linguagem verbal e não verbal do paciente; Aceitar a negação; atuar dentro de uma esfera realista; não destruir as defesas da criança(nem da família); Aceitar a raiva e ajudar a criança a exprimi-la através de canais positivos. Encorajar a família a completar todos os assuntos inacabados com a criança. Ajudar a família a criar um contato humano, amoroso e significativo com a criança. Tranqüilizar a criança; demonstrar que suas sensações são compreendidas. VÍDEO Ajudar a família a aceitar a criança que não quer falar e que rejeita ajuda, enquanto estiver vivenciando a desilusão, a raiva. Tranqüilizar a criança; demonstrar que suas sensações são compreendidas. ONGS • NACC • GACC • MÉDICOS DA ALEGRIA ASSISTIR O FILME: “UMA PROVA DE AMOR” BIBLIOGRAFIA • KOVÁCS, M.J. Morte e desenvolvimento humano. Casa do Psicólogo, 2004. Cap. 4: Morte no Processo do desenvolvimento humano. A criança e o adolescentes diante da morte. • • ALMEIDA, F.A. Lidando com a morte e o luto por meio do brincar: a criança com câncer no hospital. Disponível no formato on line em: Boletim de Psicologia, 2005, v. LV n. 123: 149-167 • • TORRES, W.C. O conceito de morte em crianças portadoras de doenças crônicas. UFRJ. Disponível no formato on line em: Psicologia: Teoria e Pesquisa. Mai-Ago, 2002, v.18, n.2: 221-229
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