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FACULDADES INTEGRADAS DE CACOAL - UNESC ENGENHARIA CIVIL Gustavo Henrique Andrade Lázaro Bruno Façanha PROJETO DE REDE DE ESGOTO SANITÁRIO PARA O RESIDENCIAL JARDIM EUROPA JARU-RO CACOAL 2017 Gustavo Henrique Andrade Lázaro Bruno Façanha PROJETO DE REDE DE ESGOTO SANITÁRIO PARA O RESIDENCIAL JARDIM EUROPA JARU-RO Artigo apresentado como parte dos requisitos necessários para aprovação no componente curricular Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas de Cacoal – UNESC. Orientador: Prof. (a). Me. Thiago Emanuel Possmoser CACOAL 2017 RESUMO Neste trabalho será apresentado um projeto e estudo da elaboração do mesmo para que possa ser visto as etapas que precisam ser seguidas e o critério de escolhas, para que ele esteja ou não de acordo com as normas regulamentadoras no Brasil. Essas normas juntamente com algumas literaturas servem de base para elaboração de projetos em geral e serão de grande utilidade. Esse caso especifico trata-se da elaboração de um projeto de rede de esgoto para o Residencial Jardim Europa, localizado no município de Jaru-Ro, a 243 quilômetros de Porto Velho, e para tal fez-se necessário a utilização de algumas ferramentas computacionais como o Microsoft foce Excel, para elaboração de planilhas, e também o AutoCAD que serviu para analisar as curvas de nível e fazer os desenhos necessários para apresentação do projeto. Sendo que as curvas nível foi fornecida pela construtora João de barro, uma das responsáveis pela execução do projeto do residencial. Nível utilizadas podem ser consultadas no APENDICE B- UTOCAD PROJETO REDE DE ESGOTO. Um dos fatores mais relevante para elaboração e estudo deste projeto de rede de esgoto para o Residencial Jardim Europa é que a área de ocupação destinada aos moradores das 394 casas oferecidas e aproximadamente 1576 pessoas, é ofertada com sistema de tratamento individual de foça séptica mais sumidouro, um sistema frequentemente utilizado na região. Porém o residencial tem um tamanho considerável e terá uma alta demanda de água e consequentemente produzirá um alto volume de dejetos. Palavras chave: Rede de esgoto, esgoto sanitário, vazão, declividade, tenção trativa. 1 INTRODUÇÃO Visando o desenvolvimento das funções urbanas com relação a aspectos social, econômico e institucional o Subsistema de Esgotos Sanitários tem a função de afastar a água distribuída à população após o seu uso, sem comprometer o meio ambiente. Sendo assim, este subsistema constitui-se no complemento necessário do subsistema de abastecimento de água e cada trecho da rede de distribuição de água deve corresponder ao da rede coletora de água servida. De acordo com a ABNT–NBR7229/93, esgoto sanitário vem a ser água residuária composta de esgoto doméstico, despejo industrial admissível ao tratamento conjunto como esgoto doméstico e a água de infiltração. Do ponto de vista social o esgoto sanitário pode evitar a poluição do solo e dos mananciais de abastecimento de água, propiciar a promoção de novos hábitos higiênicos na população e evitar o contato de vetores com as fezes. Do ponto de vista econômico há uma diminuição das despesas com o tratamento de doenças evitáveis, redução do custo do tratamento da água de abastecimento, pela prevenção da poluição dos mananciais e preservação da fauna aquática, especialmente os criadouros de peixes. Na América do Sul os Incas e vizinhos de língua quíchua, desenvolveram adiantados conhecimentos em engenharia sanitária como atestam ruínas de sistemas de esgoto e drenagem de áreas encharcadas, em suas cidades. O primeiro Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Brasil foi implantado no Rio de Janeiro em 1857. Somente na primeira década do século XX é que foi implantado o primeiro SES da região norte do Brasil na cidade de Belém. (FERNANDES, 1997, P.3) Um fator considerável para elaboração e estudo do projeto de rede de esgoto para o Residencial Jardim Europa é que a área de ocupação destinada aos moradores das 394 casas. Tem implantado no local o sistema de tratamento individual com fossa séptica mais sumidouro, um sistema frequentemente utilizado na região. Porém o residencial tem um tamanho considerável e terá uma alta demanda de água e consequentemente produzirá um alto volume de dejetos. Soluções individuais podem ser mais onerosas quando se aumenta a população. A problemática desse trabalho desse trabalho é elaborar um projeto de rede de esgoto para o condomínio de casas populares no município de Jaru-RO. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 ÁREA PARA A CONCEPÇÃO DO PROJETO Assim como outras cidades da região norte, e principalmente do estado Rondônia, Jaru tem uma grande demanda por tratamento de esgoto sanitário. O trabalho em estudo trata-se da elaboração de um projeto de rede de esgoto para o Residencial Jardim Europa, localizado no município de Jaru-Ro, a 243 quilômetros de Porto Velho. O empreendimento é composto por 394 casas populares, sendo que parte será destinada a famílias prejudicadas por uma enchente em março do ano de 2016. A distribuição dos lotes no terreno pode ser observada Figura 2.1 1 Localização Residencial Jardim Europa, localizado no município de Jaru-Ro. Figura 2.1 1 Localização Residencial Jardim Europa, localizado no município de Jaru-Ro Fonte: Google Earth. As obras fazem parte dos programas Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e Morada Nova, do governo de Rondônia e totalizou o valor de 8.222.050,75. R$. No residencial foi implantado o sistema de coleta individual de foça séptica e sumidouro, como pode ser visto na Figura 2.1 2 foças séptica mais sumidouro, sistema implantado no residencial Jardim Europa Jaru-RO. . Figura 2.1 2: Fossa séptica mais sumidouro, sistema implantado no residencial Jardim Europa Jaru-RO. Esse tipo de sistema pode se encaixar bem em áreas rurais onde a demanda por tratamento de esgoto é menor, más como dito anteriormente, soluções individuais podem ser mais onerosas quando aumente-se a população. Então torna-se necessário a consideração de uma opção mais viável e que traga um retorno a longo prazo, em aspectos sociais, culturais e ambientais trazendo melhorias para o ambiente em questão. O tratamento através de rede de esgoto e seus benefícios são bem conhecidos e para que possa ser considerada sua implantação se faz necessário a elaboração do seu projeto de implantação. Para o dimensionamento da rede coletora deste trabalho foram empregadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo utilizadas diretamente apenas a ABNT NBR 9648 e ABNT NBR 9649 (ambas de 1986), ABNT NBR 7367 de 1988, ABNT NBR 9814 de 1987 e ABNT NBR de 12266 de 1992. No dimensionamento foi empregado o uso de planilhas eletrônicas em que se fez necessário a utilização do aplicativo Microsoft office Excel para elaborar as mesmas. 2.2 TRAÇADO DA REDE COLETORA Segundo Tsutiya e Além Sobrinho (2000), o traçado da rede coletora de esgoto está estreitamente relacionado à topografia da cidade, uma vez que o escoamento se processa segundo caimento do terreno. As curvas de nível utilizada no projeto em questão, dispostas de metro a metro, foram disponibilizadas pela construtora João de Barro, que é uma das empresas responsável pela execução do residencial Jardim Europa, e pode ser vista no APENDICE B - AUTOCAD PROJETO REDE DE ESGOTO. Analisando o terreno e sua topografia foi definido o traçado por gravidade para que se projetasse uma rede de esgoto funcional e não tão onerosa. Feito isso foram definidos os elementos de cálculo para o dimensionamento dos coletores. Os coletores e os trechos foram numerados de montante para jusante, conforme o fluxo do escoamento de esgoto sanitário.O traçado da rede coletora de esgoto está estreitamente relacionado à topografia da cidade, uma vez que o escoamento se processa segundo o caimento do terreno. Assim, pode-se ter os seguintes tipos de rede: perpendicular, leque, radial ou distrital. (SOBRINHO, 2000,) Neste projeto analisado, o traçado da rede adotado é o radial ou distrital, onde este sistema é caracterizado por topografias relativamente planas. A interpolação foi feita com base na cota do eixo de rolamento, já que o mesmo está implantado e pode nos trazer maior precisão com relação a declividade pois estaremos analisando o terreno em sua condição atual. A rede será executada a 1/3 do leito carroçável do lado mais baixo da mesma. No dimensionamento, obteve-se os seguintes elementos hidráulicos e construtivos. Os elementos hidráulicos que é constituído pela vazão, velocidade, tenção trativa. E também os elementos construtivos que são profundidade, recobrimento e desníveis. 2.3 ESTUDO DA POPULAÇÃO Segundo a NBR12211/1992, a população residente deve ser avaliada de acordo o seguinte critério: Mediante a extrapolação de tendências de crescimento, definidas por dados estatísticos suficientes para constituir uma série histórica, observando-se a aplicação de modelos matemáticos (mínimos quadrados) aos dados censitários do IBGE, -deve ser escolhida como curva representativa de crescimento futuro, aquela que melhor se ajustar aos dados censitários o emprego de métodos que consideremos índices de natalidade, mortalidade, crescimento vegetativo e correntes migratórias. 2.3.1 CALCULO DA POPULAÇÃO Para este estudo em questão, os lotes não se enquadram na Tabela 2.3.1 1 Distribuição e Densidade demográfica, pois a área dos lotes contidos no residencial são menores que a área do lote padrão apresentado pela tabela, e tem também o fato de que o residencial é desligado da cidade tendo influência apenas das casas implantadas no projeto Levando isso em conta, para este caso podemos perceber que multiplicando o número de casas pela quantidade média de moradores por habitação, podemos estimar a quantidade de pessoas que moram no residencial. Características urbanas dos bairros (ocupações homogêneas) Densidade demográfica de saturação (hab/ha) Extensão média de arruamento (m/ha) Bairros residenciais de luxo com lote padrão de 800 m2 100 150 Bairros residenciais médios com lote padrão de 450 m2 120 180 Bairros mistos populares com lote padrão de 250 m2 150 200 Bairro misto residencial-comercial com predominância de prédios com 3 ou 4 pavimentos 300 150 Bairros residenciais com predominância de Edifícios de apartamentos com 10 a 12 pavimentos 450 150 Bairros misto residencial-comercial e industrial da zona urbana, com predominância de comércio e indústrias artesanais e leves 600 150 Bairros comerciais com predominância de edifício de escritórios 1.000 200 Fonte: SABESP, 2012Tabela 2.3.1 1 Distribuição e Densidade demográfica O número de moradores por domicílio caiu 13,2% na última década no Brasil, segundo o Censo 2010. Em 2000, a média era de 3,8 moradores por domicílio. A média atual ficou em 3,3. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o fenômeno ocorre pelo aumento no número de moradias ocupadas, que passou de 45 milhões em 2000 para 56,5 milhões em 2010. A região Norte é a que apresenta o maior número de moradores por domicílio: 4. No Nordeste, a média é de 3,5 moradores por domicílio. Já a região Sul é a que apresenta o menor número, com 3,1 moradores por domicílio. De acordo com o IBGE, a tendência é que o declínio acompanhe as baixas taxas de fecundidade. Para o cálculo da população neste trabalho utilizaremos a equação número 1, conforme sege a baixo. P= NxC (1) Onde: N= número de pessoas por casa C= quantidade de casas no residencial P= população Como visto, neste caso o número de casas construída no residencial foi de 394 casas e levando em conta o dado do censo de 4 habitantes por casa. P= 394x4= 1576 pessoas Também deve ser previsto que haverá crescimento populacional no munícipio no futuro, portanto deve ser realizado métodos para cálculo da população, entre eles crescimento aritmético e geométrico. Para prever a população para x anos conforme considerações do projetista, ou seja, é realizado dimensionamento para início de plano e final de plano, onde a população é distinta, e os dois planos devem atender as exigências das normas regulamentadoras. Como já citado anteriormente o bairro é afastado da cidade, e para este caso será considerado que já está sendo utilizando a população final, uma vez que o sistema será construído para este condomínio. 2.4 CONTRIBUIÇÃO PER CAPTA DE ESGOTO A contribuição de esgotos é normalmente calculada a partir do consumo per capita empregado para os projetos de sistemas de abastecimento de água. No entanto, para o dimensionamento do sistema de esgotamento sanitário deve ser utilizado o consumo per capita efetivo, aquele registrado na micromedição da rede de distribuição de agua descartando-se, portanto, as perdas do sistema de abastecimento. (Rodrigues., 2008, p. 65). O consumo per capita (q) é um parâmetro variável entre diferentes localidades, depende de alguns fatores, como hábitos higiênicos, temperatura da região, valor da tarifa, dentre outros. Para este projeto será considerado um consumo per capito de (q) para residências populares ou rurais conforme a tabela 2.4 1, tabela de estimativa de consumo predial médio diário, estipula com o valor de 120 L/dia por recomendação da CAERD onde indica que deve ser considerado duas pessoas por dormitório. Tabela 2.4 1 Tabela de Estimativa de Consumo Predial Médio Diário Prédio Consumo (L / dia) (4) Alojamentos provisórios 80 per capita (*) Ambulatórios 25 per capita (*) Apartamentos (2) 200 per capita (*) Casas populares ou rurais (2) 120 per capita (**) Residências (2) 150 per capita (**) Residências de luxo (2) 300 per capita (**) Cavalariças 100 por cavalo (*) Cinemas e teatros 2 por lugar (*) Edifícios públicos ou comerciais (3) 50 per capita (**) Escolas - com período integral 100 per capita (**) Escolas - Internatos 150 per capita (*) Escolas - por período (até 3 ) 50 per capita (**) Escritórios (3) 50 per capita (**) Estações ferroviárias, rodoviárias e metroviárias. 25 por passageiro (**) Garagens 50 por automóvel (**) Hotéis c/ cozinha e lavanderias 300 por hóspede (**) Hotéis s/ cozinha e lavanderias 120 por hóspede (*) Jardins 1,5 por m² (**) Lava-rápidos automáticos de veículos 250 por veículo (*) Lavanderias 30 por kg de roupa (*) Matadouros - Animais de grande porte 300 por cabeça abatida (*) Matadouros - Animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida (*) Mercados 5 por m² de área (*) Oficinas de costura 50 per capita (**) Oficinas de reparo de automóveis 300 per capita (**) Orfanatos - Asilos - Berçários 150 per capita (**) Creches 50 per capita (*) Postos de abastecimento e serviço automotivos 150 por veículo (*) Presídios 300 por preso (**) Quartéis 150 per capita (**) Restaurantes e similares 25 por refeição (**) Templos 2 por lugar (*) Fonte: TOMAZ, 2000 Observação: (1) esta tabela poderá ser utilizada para prédio ou categoria de consumidor que não constar no Anexo B Considerar a ocupação de 2 pessoas por dormitório. Considerar 1 pessoa para cada 10 m2 de área construída. O período de apuração da média diária é de um mês corrido. Conforme recomendado pela ABNT NBR 9649:1986, o valor do coeficiente de retorno (C) utilizado neste projeto é de 0,80, ou seja, 80 % do consumo de água efetivo per capita. 2.5 COEFICIENTES DE VARIAÇÃO DE VAZÃODe acordo com ABNT NBR 9649:1986. São considerados conforme segue na Tabela 2.5 1 descrição dos coeficientes Tabela 1 Tabela 2.5 1 descrição dos coeficientes K1 coeficiente de máxima vazão diária Relação entre a maior vazão diária verificada no ano e a vazão média anual K2 coeficiente de máxima vazão horária Relação entre a maior vazão observada em um dia e a vazão média horária no mesmo dia K3 coeficiente de mínima vazão horária Relação entre a vazão mínima e a vazão média anual Na falta de valores obtidos através de medições ou devido a carência de dados sobre vazões de esgotos nos municípios localizados no interior dos estados brasileiros, ABNT (1986) recomenda o uso de K1 = 1,2, K2 = 1,5 e K3 = 0,5. Esses valores são admitidos constantes ao longo do tempo, qualquer que seja a população existente na área. A norma ABNT NBR 9649:1986 também indica uma taxa de infiltração com o valor entre 0,05 l/s.km e 1,00 l/s.km. No projeto e será adotado um calor de a 0,05 l/s.km. isso pelo fato de gerar uma vazão menor que pode resultar e uma tubulação com dimensões menores, tornando o projeto mais barato. 2.6 VAZÃO A vazão máxima de final de plano, ou seja, a vazão para o alcance final do projeto e utilizada no dimensionamento das redes coletoras de esgotos para definir a capacidade que o coletor deve atender. A vazão máxima horária de início de plano (em um dia qualquer) e utilizada para a verificação das condições de autolimpeza do coletor, que deve ocorrer pelo menos uma vez ao dia. (Rodrigues., 2008, p. 68). A NBR 9649/1986, recomenda que em qualquer trecho da rede coletora, o menor valor da vazão a ser utilizado nos cálculos é de 1,5 L/s Segundo Além Sobrinho e Tsutiya (2000), as vazões medias, inicial e final, de esgoto doméstico (Qd,i ) e (Qd,f ) podem ser calculadas pelas seguintes expressões: Para encontrar as vazões, inicial e final de plano dos coletores de esgoto, foram utilizadas as Equações (2) e (3), respectivamente. (2) (3) Onde: C _ coeficiente de retorno Pi _ população de início de plano, em hab. Pf _ população de fim de plano, em hab. qi _ consumo de agua efetivo per capita de início de plano, em L/hab.dia. qf _ consumo de agua efetivo per capita de fim de plano, em L/hab.dia As vazões de infiltração inicial e final são calculadas em função do comprimento da rede coletora em cada etapa de projeto. 2.7 TAXA DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR Após o cálculo das vazões totais de início e final de plano, podem ser calculadas as respectivas taxas de contribuição inicial e final (linear ou por unidade de área) para o posterior cálculo das redes coletoras. -Taxa de contribuição linear (Tx) refere-se à vazão por unidade de comprimento da rede coletora: No cálculo da taxa de contribuição para início e final de plano serão utilizadas as Equações 4, 5 e 6. = (4) = (5) Onde: Tx,i e Tx,f= Taxa linear por metro de tubulação (L/s.m) inicial e final. Li- Comprimento total da rede coletora de início de plano, em m ou Km. Lf- Comprimento total da rede coletora de fim de plano, em m ou Km. Tinf- Taxa de contribuição de infiltração, em L/s.m ou L/s.km Qt- contribuição por trecho Qt= (6) 2.8 DECLIVIDADE A declividade adotada de uma rede coletora de esgoto pode ser a própria inclinação do terreno, ou ser calculada em função da vazão do trecho, exceto para casos particulares onde ambas não atendam as orientações da ABNT NBR 9649:1986. As seguintes equações são utilizadas para cálculo de declividade (Equação 7,8 e 9). Declividade do terreno: It = (6) Declividade mínima: (7) Declividade máxima: 4,65* (8) A norma também cita que a maior declividade admissível é a qual proporcione velocidade final igual a 5,0 m/s, pois, qualquer velocidade maior que está pode ser considerado regime turbulento, podendo ocasionar deteriorações e outros danos ao material do tubo coletor, e também promover falhas no processo de escoamento do fluído. 2.9 COTA DE MONTANTE E JUSANTE Para encontrar a cota de montante e de jusante de cada trecho foi necessário a utilização através da interpolação das curvas de níveis do loteamento, apresentadas pelo topografo em CAD, no APENDICE B- AUTOCAD PROJETO REDE DE ESGOTO. Para calcular as cotas foram coletados os dados das curvas de níveis e lançados na planilha eletrônica no Excel de acordo com o traçado da rede, e a localização dos pv´s. 2. 10 CONTRIBUIÇÃO POR TRECHO E VAZÃO DE MONTANTE E JUSANTE A contribuição do trecho é a somatória de todas as coletas de contribuições de águas residuais das residências ao longo da rede coletora de esgoto entre dois órgãos acessórios, quando esses órgãos são encontrados em esquinas as contribuições que chegam nele são somadas com as contribuições dos outros trechos que também chegam nele, para dimensionamento hidráulico e construtivo do trecho de rede de esgoto posterior. Deve-se observar que, nos trechos onde não há contribuição anterior ao mesmo, popularmente chamados de pontas secas, a contribuição inicial será igual a zero. 2.11 PROFUNDIDADE DO COLETOR A profundidade mínima de assentamento de um coletor de esgoto deve satisfazer a dois critérios: (1) garantir a carga hidráulica mínima para que haja escoamento dos domicílios e industrias ligados à rede; e (2) Proteção contra pressões externas que possam danificar os tubos. A profundidade mínima deve ser a maior considerando os dois critérios. Também para análise da profundidade mínima deve ser levado em consideração o recobrimento conforme orientação da ABNT NBR 9649:1986, para coletor assentado no leito da via de tráfego o mesmo não deve ser inferior a 0,90m. 2.12 ÓRGÃOS ACESSÓRIOS Segundo a ABNT NBR 9649:1986, devem ser construídos poços de visitas (PV) ou tubo de inspeção de limpeza (TIL) em todos os pontos singulares da rede coletora. Neste projeto foram adotados os dois tipos de órgãos acessórios PV – Poço de visita e TIL – Tubo de inspeção de limpeza. O critério para o emprego dos mesmos foram as recomendações da ABNT NBR 9649:1986, que diz que os poços de visitas devem ser obrigatoriamente usados nos seguintes casos: na reunião de mais de dois trechos ao coletor; na reunião que exige tubo de queda; nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas e nos casos quando a profundidade for maior ou igual a 3,00 m. O tubo de inspeção de limpeza somente pode ser usado para substituir o poço de visita, quando: na reunião de até dois trechos ao coletor (três entradas e uma saída); nos pontos com degrau de altura inferior a 0,50m; e a jusante de ligações prediais cujas contribuições podem acarretar problema de manutenção. 2.13 DIÂMETRO Segundo a ABNT NBR 9649:1986, o diâmetro mínimo do coletor não deve ser inferior a DN 100mm. Nesse projeto será usado o diâmetro mínimo Segundo a Norma técnica SABESP NTS 025 (2006), que é também a recomendação da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia CAERD, o diâmetro mínimo do coletor não deve ser inferior a DN 150mm, valor este que atende a ABNT NBR 9649:1986, geralmente indicado para facilitar limpeza e inspeção. 2.14 LÂMINA LIQUIDA A lâmina d’água deve, no máximo alcançar 75% do diâmetro do coletor para garantia de condições de escoamento livre e de ventilação. São determinadas admitindo-se o escoamento em regime permanente e uniforme e para a vazão final Qf (situação de lâmina máxima de projeto). Quando a velocidade final Vf for superior a velocidade crítica Vc, a maior lâmina admissível, segundo a NBR 9649/86, será de 50%do diâmetro. 2.15 TENÇÃO TRATIVA A Tensão Trativa ou Tensão de Arraste é definida como a Tensão Tangencial (ou cisalhante), exercida pelo fluido sobre as paredes da canalização. Apesar de que se admita, para o dimensionamento das tubulações de esgoto, movimento uniforme, O movimento do líquido é na realidade variado. A tensão trativa crítica é definida como uma tensão mínima necessária para o início do movimento das partículas depositadas nas tubulações de esgoto. A NBR9649 de 1986 recomenda o valor de 1 Pa (1 N/m2) como a Tensão Trativa Mínima aceitável em coletores de Esgoto. Para cálculo da tenção trativa utilizaremos a equação 9 conforme segue a baixo. Tenção trativa x RH x Ip (9) Onde: = tensão trativa média [Pa] RH = raio hidráulico [m] Ip = declividade de projeto da tubulação [m/m] ץ = peso específico do líquido [Kgf/m3] 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Neste item será apresentado, separadamente, os dados de entrada e os respectivos resultados obtidos nesse projeto que serão apresentados em planilhas. Será analisado, também neste item as peculiaridades de pontos adversos e se necessário será pontuado e comentado fazendo assim que o conteúdo possa ter um melhor entendimento. Os dados pontuados neste item podem ser vistos na integra no APÊNDICE- A -Planilha de cálculo. 3.1 DADOS DE ENTRADA PARA DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA Segue na Tabela 3.1 1 os resultados dos dados de entrada do projeto. Esses dados são muito importantes para o projeto pois servirá de base para cálculo da taxa de contribuição inicial, que por consequência influencia na contribuição de cada trecho de cada trecho. É importante lembrar que esses dados irão influenciar em todo o dimensionamento da rede coletora, então deve-se dar uma atenção especial a esses dados pois eles podem determinar muitos fatores essenciais. Tabela 3.1 1 Dados para o dimensionamento do Sistema de esgotamento do projeto proposto. Parâmetros Valor Pop. do loteamento – Inicial – (Pi ) hab 1576 Pop. do loteamento– Final ( Pf) hab 1576 Per Capita de Água ( l/hab.d ) 120 Coef. de Contrib. Diária ( K1 ) 1,2 Coef. de Contrib. Horária ( K2 ) 1,5 Taxa de Infilt. (TI ) – l/s.km 0,5 Coef. de Manning (n ) 0,013 Diâmetro mínimo* 150mm Profundidade Mínima 1,2 m. 3.2 EXTENÇÃO DA REDE COLETORA DE ESGOTO Após o desenvolvimento do traçado foi possível somar a extensão de cada trecho, a somatória de todos os trechos deu 2997,18 metros sendo que o maior trecho foi o trecho 1.6 da bacia 1 medindo 101,14 metros como pode ser visto na Tabela 3.2 1 Extensão de cada trecho a somatória das extensões total. Bacia 1 Bacia2 trecho extensão (m) trecho extensão (m) trecho extensão (m) trecho extensão (m) 1.1 95.72 5.3 53 9.4 74.33 1.1 100 1.2 50.43 6.1 64.23 9.5 50 1.2 27.92 2.1 54 6.2 86.05 10.1 88.02 1.3 26.23 2.2 70.9 6.3 100 9.6 50 2.1 91.77 1.3 100.34 1.7 103.03 2.2 50.06 3.1 85 7.1 40.05 1.4 61.92 3.2 85.93 7.2 78.52 3.1 61.92 1.4 49.41 7.3 78.52 3.2 70.5 1.5 100.15 7.4 78.52 1.5 98.97 1.6 101.14 8.1 38 4.1 85.27 4.1 40.91 8.2 50.02 4.2 57.09 4.2 100 9.1 41.31 = 2997,18 5.1 59 9.2 70 5.2 59 9.3 70 Tabela 3.2 1 Extensão de cada trecho a somatória das extensões total. 3.3 VAZÃO A vazão de foi calculada utilizando as equações conforme indicado no item 2.6 e 2.7. Onde foram encontradas as taxas de contribuição linear e a contribuição de cada trecho. Após calcular as vazões observou-se que na maioria dos casos, a não ser o trecho 1.7 da bacia 1, a vazão deu menor que a mínima recomendada pela NBR 9649/1986, que recomenda que em qualquer trecho da rede coletora, o menor valor da vazão a ser utilizado na maioria dos cálculos é de 1,5 L/s, como podemos ver na Tabela 3.3 1. Tabela de resultados da vazão de início e final de plano e vazão adotada. Tabela 3.3 1 Tabela de resultados da vazão de início e final de plano e vazão adotada trecho extensão (m) taxa de contribuição linear (L/s.km) contribuição por trecho (l/s) vazão de montante (l/s) vazão de jusante (l/s) vazão minima NBR vazão adotada trecho extensão (m) taxa de contribuição linear (L/s.km) contribuição por trecho (l/s) vazão de montante (l/s) vazão de jusante (l/s) vazão minima NBR vazão adotada inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final inicial E final Bacia 1 bacia 2 1.1 95.72 0.0013764 0.13174900 0 0.131749008 1.5 1.5 1.1 100 0.0013764 0.13764 0 0.13764 1.5 1.5 0.001552 0.14855744 0 0.1485574 1.5 1.5 0.001552 0.1552 0 0.1552 1.5 1.5 1.2 50.43 0.0013764 0.06941185 0.13174900 0.2011608 1.5 1.5 1.2 27.92 0.0013764 0.03842908 0.13764 0.17606908 1.5 1.5 0.001552 0.07826736 0.14855744 0.2268248 1.5 1.5 0.001552 0.04333184 0.1552 0.19853184 1.5 1.5 2.1 54 0.0013764 0.0743256 0 0.074325 1.5 1.5 1.3 26.23 0.0013764 0.03610297 0.21217206 0.21217206 1.5 1.5 0.001552 0.083808 0 0.083808 1.5 1.5 0.001552 0.04070896 0.2392408 0.2392408 1.5 1.5 2.2 70.9 0.0013764 0.09758676 0.0743256 0.1719123 1.5 1.5 2.1 91.77 0.0013764 0.12631222 0 0.12631222 1.5 1.5 0.001552 0.1100368 0.083808 0.193844 1.5 1.5 0.001552 0.14242704 0 0.14242704 1.5 1.5 1.3 100.34 0.0013764 0.13810797 0.37307322 0.5111811 1.5 1.5 2.2 50.06 0.0013764 0.06890258 0.12631222 0.19521481 1.5 1.5 0.001552 0.15572768 0.4206696 0.5763972 1.5 1.5 0.001552 0.07769312 0.14242704 0.22012016 1.5 1.5 3.1 85 0.0013764 0.116994 0 0.116994 1.5 1.5 1.4 61.92 0.0013764 0.08522668 0.40738687 0.49261356 1.5 1.5 0.001552 0.13192 0 0.13192 1.5 1.5 0.001552 0.09609984 0.45936096 0.5554608 1.5 1.5 3.2 85.93 0.0013764 0.11827405 0.116994 0.2352680 1.5 1.5 3.1 61.92 0.0013764 0.08522668 0 0.08522668 1.5 1.5 0.001552 0.13336336 0.13192 0.2652833 1.5 1.5 0.001552 0.09609984 0 0.09609984 1.5 1.5 1.4 49.41 0.0013764 0.06800792 0.45626283 0.5242707 1.5 1.5 3.2 70.5 0.0013764 0.0970362 0.08522668 0.18226288 1.5 1.5 0.001552 0.07668432 0.51447248 0.591156 1.5 1.5 0.001552 0.109416 0.09609984 0.20551584 1.5 1.5 1.5 100.15 0.0013764 0.13784646 0.81445717 0.9523036 1.5 1.5 1.5 98.97 0.0013764 0.13622230 0.67487644 0.81109875 1.5 1.5 0.001552 0.1554328 0.91836496 1.0737977 1.5 1.5 0.001552 0.15360144 0.76097664 0.91457808 1.5 1.5 1.6 101.14 0.0013764 0.13920909 0.95230363 1.0915127 1.5 1.5 4.1 85.27 0.0013764 0.11736568 0 0.11736562 1.5 1.5 0.001552 0.15696928 1.07379776 1.2307670 1.5 1.5 0.001552 0.13233904 0 0.13233904 1.5 1.5 4.1 40.91 0.0013764 0.05630852 0 0.8576348 1.5 1.5 4.2 57.09 0.0013764 0.07857867 0.11736562 0.19594430 1.5 1.5 0.001552 0.06349232 0 0.967051 1.5 1.5 0.001552 0.08860368 0.13233904 0.22094272 1.5 1.5 4.2 100 0.0013764 0.13764 0.05630852 0.19394851.5 1.5 0.001552 0.1552 0.06349232 0.2186923 1.5 1.5 5.1 59 0.0013764 0.0812076 0 0.081207 1.5 1.5 0.001552 0.091568 0 0.091568 1.5 1.5 5.2 59 0.0013764 0.0812076 0.0812076 0.1624152 1.5 1.5 0.001552 0.091568 0.091568 0.183136 1.5 1.5 5.3 53 0.0013764 0.0729492 0.1624152 0.2353644 1.5 1.5 0.001552 0.082256 0.183136 0.173824 1.5 1.5 6.1 64.23 0.0013764 0.08840617 0 0.088406 1.5 1.5 0.001552 0.09968496 0 0.0996849 1.5 1.5 6.2 86.05 0.0013764 0.11843922 0.08846172 0.2068453 1.5 1.5 0.001552 0.1335496 0.09968496 0.2332345 1.5 1.5 6.3 100 0.0013764 0.13764 0.2068453 0.3444853 1.5 1.5 0.001552 0.1552 0.23323456 0.3884345 1.5 1.5 1.7 103.03 0.0013764 0.14181049 1.86531104 2.0071215 1.5 1.865311044 0.001552 0.15990256 2.10328592 2.2631884 1.5 2.10328592 7.1 40.05 0.0013764 0.05512482 0 0.0551248 1.5 1.5 0.001552 0.0621576 0 0.062157 1.5 1.5 7.2 78.52 0.0013764 0.10807492 0.05512482 0.9495508 1.5 1.5 0.001552 0.12186304 0.0621576 1.07069376 1.5 1.5 7.3 78.52 0.0013764 0.10807492 0.16319974 0.2712746 1.5 1.5 0.001552 0.12186304 0.18402064 0.3058368 1.5 1.5 7.4 78.52 0.0013764 0.10807492 0.27127467 0.3793496 1.5 1.5 0.001552 0.12186304 0.30588368 0.4277467 1.5 1.5 8.1 38 0.0013764 0.0523032 0 0.052303 1.5 1.5 0.001552 0.058976 0 0.058976 1.5 1.5 8.2 50.02 0.0013764 0.06884752 0.0523032 0.1211507 1.5 1.5 0.001552 0.07763104 0.058976 0.13660704 1.5 1.5 9.1 41.31 0.0013764 0.0568590 0 0.056890 1.5 1.5 0.001552 0.06411312 0 0.0641131 1.5 1.5 9.2 70 0.0013764 0.096348 0.05685908 0.153207084 1.5 1.5 0.001552 0.10864 0.06411312 1.62378 1.5 1.5 9.3 70 0.0013764 0.096348 0.15320708 0.249555 1.5 1.5 0.001552 0.10864 0.17275312 0.2813312 1.5 1.5 9.4 74.33 0.0013764 0.10230781 0.24955508 0.3518628 1.5 1.5 0.001552 0.11536016 0.28139312 0.39675328 1.5 1.5 9.5 50 0.0013764 0.06882 0.85236322 0.9211832 1.5 1.5 0.001552 0.0776 0.96110704 1.03870704 1.5 1.5 10.1 88.02 0.0013764 0.12150728 0 0.121150 1.5 1.5 0.001552 0.13660704 0 0.1366070 1.5 1.5 9.6 50 0.0013764 0.06882 1.04233395 1.1111539 1.5 1.5 0.001552 0.0776 1.17531408 1.2529140 1.5 1.5 3.4 INTERPOLAÇÃO DA CURVA DE NÍVEL A altura do terreno nos pontos onde foram previstos os órgãos acessórios foi calculado conforme interpolação da curva de nível APENDICE B- AUTOCAD PROJETO REDE DE ESGOTO, essas curvas foram disponibilizadas pela construtora João de Barro que é uma das empresas responsável pela execução do residencial Jardim Europa. A interpolação foi utilizada cota de eixo utilizando o critério onde foi escolhido dois pontos conhecidos mais próximos do órgão estudado. Após escolher os pontos coletar suas respectivas distancias e alturas foi feita a interpolação. Cota pv = (10) Onde Distancia da menor altura Distância da maior altura Cota da menor altura Cota da maior altura E os resultados obtidos na interpolação do projeto em estudo podem ser observados na Tabela 3.4 1 interpolação da curva de nível e a cota de cada posso de visita. PV´S COTA DE REFERENCIA 1 E 2 DISTANCIA DAS RESPECTIVAS REFERENCIAS Cota PV´S COTA DE REFERENC IA 1 E 2 DISTANCI A DAS RESPECTIV AS REFERENC IAS Cota PV01 169.98 10.58 169.8931 PV01 172.14 2.42 172.0943 169.82 8.9 171.93 8.71 PV02 162.76 7.79 162.6284 PV02 165.40 4.35 165.3121 162.6 1.68 165.12 9.5 PV03 164.87 8.38 164.6654 PV03 166.38 10.13 166.2383 164.38 11.69 166.09 10.6 PV04 166.67 11.64 166.6283 PV04 169.97 3.22 169.8515 166.61 5.1 169.62 6.29 PV05 162.2 2.5 162.0564 PV05 169.07 1.15 169.0536 161.62 7.6 168.92 9.4 PV06 156.42 10.71 156.1513 PV06 165.93 6.62 165.5563 155.94 8.42 164.45 19.6 PV07 155.25 8.24 155.1045 PV07 170.08 3.86 170.026 154.94 9.32 169.94 6.15 PV08 156.83 2.32 156.7581 PV08 165.95 6.48 165.5903 156.72 1.23 165.35 4.33 PV09 153.06 4.96 152.7807 PV09 162.21 7.95 162.0018 152.56 3.92 161.78 8.47 PV10 151.42 8.86 151.3758 PV10 162.82 3.89 162.7573 151.31 13.21 162.68 4.8 PV11 170.22 8.73 170.0918 PV11 159.61 4.17 159.352 169.95 9.65 158.76 9.57 PV12 172.06 2.43 171.9452 PV12 156.62 10.93 156.4574 171.59 7.52 156.29 11.25 PV13 160.41 0.46 160.3896 160.26 2.93 PV14 159.15 11.84 159.0517 158.98 8.64 PV15 160.57 4.73 160.8563 161.34 7.99 PV16 172.14 9.54 171.9705 171.93 2.28 PV17 170.61 6.13 170.2972 170.09 4.06 PV18 162.82 4.26 162.6787 162.27 12.32 PV19 153.00 2.68 152.8891 152.44 10.85 PV20 165.12 8.33 165.0987 165.09 3.38 PV21 166.03 3.63 165.34 164.38 5.05 PV22 166.13 4.95 166.0343 165.93 5.4 PV23 165.57 8.48 165.4365 165.39 2.95 PV24 163.69 20.97 162.7429 162.35 8.7 PV25 161.80 3.08 161.7328 161.66 3.34 PV26 163.57 7.51 163.002 162.26 9.81 PV27 160.35 0.85 160.2062 156.97 19.13 PV28 162.20 8.51 162.1203 162.02 10.7 PV29 160.71 8.88 160.1983 160.06 2.4 PV30 158.93 9.97 158.8632 158.86 0.47 PV31 159.50 9.63 159.2656 159.05 8.86 PV32 157.18 7.89 156.5747 156.34 3.06 PV33 153.86 4.75 153.6154 153.36 4.96 Bacia 1 Bacia 2 Tabela 3.4 1 Interpolação da curva de nível e a cota de cada posso de visita 3.5 PROFUNDIDADE DO COLETOR A profundidade mínima do coletor visando atender as cotas das ligações prediais deve ser determinada através da seguinte equação, retirada de Sobrinho e Tsutiya (2000): Hmin a I L hc h (11) Onde: hmin = profundidade mínima do coletor (m), a = distância entre geratriz inferior interna do coletor público e a geratriz inferior interna do ramal predial (m), Ip = declividade do ramal predial (m/m). L = distância entre o coletor público e a caixa de inspeção (m). h = desnível entre a via pública e o aparelho sanitário de cota mais baixa (m). hc = altura da caixa de inspeção (m). A profundidade mínima do coletor deste projeto no início de cada trecho é de 1,20, atendendo a ABNT NBR 9649:1986, quanto ao recobrimento mínimo no leito carroçável, enquanto a profundidade máxima foi de 4,37 metros no PV33, essa cota de fundurafoi mais alta pelo fato de ter que corrigir a declividade no trecho do qual esse poço de visita é jusante, e o poço de visita a montante dele, o PV19, já estar a uma profundidade relativamente alta de 3,17 metros como pode ser visto na Tabela 3.5 1 profundidade do coletor. Tabela 3.5 1 profundidade do coletor Bacia 1 Bacia 1 Bacia 2 trecho PV´S cota do terreno (m) profundidade do coletor cota de assentamento trecho PV´S cota do terreno (m) profundidad e do coletor cota de assentamento trecho PV´S cota do terreno (m) profundidade do coletor cota de assentamento montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante montante e jusante 1.1 PV01-PV02 169.893101 1.2 168.6931006 6.2 PV17-PV18 170.297184 1.2 169.0971835 1.1 PV01-PV02 172.09434 1.2 170.8943396 162.628384 1.2 161.4283844 162.678685 1.2 161.4786852 165.312058 1.2 164.1120578 1.2 PV02-PV05 162.628384 1.2 161.4283844 6.3 PV18-PV19 162.678685 1.2 161.4786852 1.2 PV02-PV03 165.312058 1.2 164.1120578 162.056436 1.2 160.8564356 152.889076 3.17298669 149.7160894 166.238288 2.253145404 163.9851421 2.1 PV03-PV04 164.665406 1.2 163.4654061 1.7 PV19-PV33 152.889076 3.17298669 149.7160894 1.3 PV03-PV06 166.238288 2.253145404 163.9851421 166.62828 3.408340741 163.2199388 153.615407 4.37 149.2454068 165.556331 1.7 163.856331 2.2 PV04-PV05 166.62828 3.408340741 163.2199388 7.1 PV20-PV21 165.098659 1.2 163.8986593 2.1 PV04-PV05 169.851493 1.2 168.6514932 162.056436 1.2 160.8564356 165.339965 3.17298669 162.1669787 169.053649 1.2 167.8536493 1.3 PV05-PV08 162.056436 1.2 160.8564356 7.2 PV21-PV22 165.339965 3.17298669 162.1669787 2.2 PV05-PV06 169.053649 1.2 167.8536493 156.758113 1.2 155.5581127 166.034348 4.23 161.8043478 165.556331 1.7 163.856331 3.1 PV06-PV07 156.15127 1.2 154.9512703 7.3 PV22-PV23 166.034348 4.23 161.8043478 1.4 PV06-PV09 165.556331 1.7 163.856331 155.104533 1.2 153.904533 165.436457 4 161.4364567 162.001809 1.2 160.8018088 3.2 PV07-PV08 155.104533 1.2 153.904533 7.4 PV23-PV25 165.436457 4 161.4364567 3.1 PV07-P08 170.026014 1.2 168.826014 156.758113 3.244190773 153.5139219 161.732835 1.2 160.5328349 165.590333 1.2 164.390333 1.4 PV08-PV09 156.758113 3.244190773 153.5139219 8.1 PV24-PV25 162.742922 1.2 161.5429221 3.2 PV08-PV09 165.590333 1.2 164.390333 152.780721 1.2 151.5807207 161.732835 1.2 160.5328349 162.001809 1.2 160.8018088 1.5 PV09-PV10 152.780721 1.2 151.5807207 8.2 PV25-PV30 161.732835 1.2 160.5328349 1.5 PV09-PV12 162.001809 1.2 160.8018088 151.375841 1.2 150.1758405 158.863151 1.2 157.6631513 156.457381 1.2 155.2573805 1.6 PV10-PV19 151.375841 1.2 150.1758405 9.1 PV26-PV27 163.00198 1.2 161.8019804 4.1 PV10-PV11 162.75733 1.2 161.5573303 152.889076 3.172986688 149.7160894 160.206206 1.2 159.0062062 159.352031 1.2 158.1520306 4.1 PV11-PV12 170.091757 1.2 168.8917573 9.2 PV27-PV28 160.206206 1.2 159.0062062 4.2 PV11-PV12 159.352031 12 147.3520306 171.945216 3.239422906 168.7057932 162.12026 3.43225236 158.6880079 156.457381 12 144.4573805 4.2 PV12-PV15 171.945216 3.239422906 168.7057932 9.3 PV28-PV29 162.12026 3.43225236 158.6880079 160.856329 1.2 159.6563286 160.198298 2 158.1982979 5.1 PV13-PV14 160.389646 1.2 159.189646 9.4 PV29-PV30 160.198298 2 158.1982979 159.051719 1.2 157.8517188 158.863151 1.2 157.6631513 5.2 PV14-PV15 159.051719 1.2 157.8517188 9.5 PV30-PV32 158.863151 1.2 157.6631513 160.856329 3.272805566 157.5835231 156.57474 1.2 155.3747397 5.3 PV15-PV18 160.856329 1.2 159.6563286 10.1 PV31-PV32 159.26563 1.2 158.0656301 162.678685 3.263278107 159.4154071 156.57474 1.2 155.3747397 6.1 PV016-PV17 171.970508 1.2 170.7705076 9.6 PV32-PV33 156.57474 1.2 155.3747397 170.297184 1.2 169.0971835 153.615407 4.37 149.2454068 6.2 PV17-PV18 170.297184 1.2 169.0971835 6.2 PV17-PV18 170.297184 1.2 169.0971835 162.678685 1.2 161.4786852 162.678685 1.2 161.4786852 6.3 PV18-PV19 162.678685 1.2 161.4786852 6.3 PV18-PV19 162.678685 1.2 161.4786852 152.889076 3.172986688 149.7160894 152.889076 3.17298669 149.7160894 1.7 PV19-PV33 152.889076 3.172986688 149.7160894 1.7 PV19-PV33 152.889076 3.17298669 149.7160894 153.615407 4.37 149.2454068 153.615407 4.37 149.2454068 7.1 PV20-PV21 165.098659 1.2 163.8986593 7.1 PV20-PV21 165.098659 1.2 163.8986593 165.339965 3.172986688 162.1669787 165.339965 3.17298669 162.1669787 7.2 PV21-PV22 165.339965 3.172986688 162.1669787 7.2 PV21-PV22 165.339965 3.17298669 162.1669787 166.034348 4.23 161.8043478 166.034348 4.23 161.8043478 7.3 PV22-PV23 166.034348 4.23 161.8043478 7.3 PV22-PV23 166.034348 4.23 161.8043478 165.436457 4 161.4364567 165.436457 4 161.4364567 7.4 PV23-PV25 165.436457 4 161.4364567 7.4 PV23-PV25 165.436457 4 161.4364567 161.732835 1.2 160.5328349 161.732835 1.2 160.5328349 8.1 PV24-PV25 162.742922 1.2 161.5429221 8.1 PV24-PV25 162.742922 1.2 161.5429221 161.732835 1.2 160.5328349 161.732835 1.2 160.5328349 8.2 PV25-PV30 161.732835 1.2 160.5328349 8.2 PV25-PV30 161.732835 1.2 160.5328349 158.863151 1.2 157.6631513 158.863151 1.2 157.6631513 9.1 PV26-PV27 163.00198 1.2 161.8019804 9.1 PV26-PV27 163.00198 1.2 161.8019804 160.206206 1.2 159.0062062 160.206206 1.2 159.0062062 9.2 PV27-PV28 160.206206 1.2 159.0062062 9.2 PV27-PV28 160.206206 1.2 159.0062062 162.12026 3.432252362 158.6880079 162.12026 3.43225236 158.6880079 9.3 PV28-PV29 162.12026 3.432252362 158.6880079 9.3 PV28-PV29 162.12026 3.43225236 158.6880079 160.198298 2 158.1982979 160.198298 2 158.1982979 9.4 PV29-PV30 160.198298 2 158.1982979 9.4 PV29-PV30 160.198298 2 158.1982979 158.863151 1.2 157.6631513 158.863151 1.2 157.6631513 9.5 PV30-PV32 158.863151 1.2 157.6631513 9.5 PV30-PV32 158.863151 1.2 157.6631513 156.57474 1.2 155.3747397 156.57474 1.2 155.3747397 10.1 PV31-PV32 159.26563 1.2 158.0656301 10.1 PV31-PV32 159.26563 1.2 158.0656301 156.57474 1.2 155.3747397 156.57474 1.2 155.3747397 9.6 PV32-PV33 156.57474 1.2 155.3747397 9.6 PV32-PV33 156.57474 1.2155.3747397 153.615407 4.37 149.2454068 153.615407 4.37 149.2454068 3.6 DECLIVIDADE Em alguns casos a declividade deu negativa, ou seja, sai de uma cota mais baixa na montante para uma mais alta na jusante. Como pode-se perceber nesses casos foram utilizadas as declividades mínimas, isso se dá pelo fato de que a declividade mínima garante que estará sendo respeitada a menor declividade que pode haver e dará uma menor profundidade aos coletores fazendo com que a escavação do solo, para assentamento dos coletores, seja a menor possível. Nos demais casos foram utilizada a declividade do terreno, tendo em vista que as velocidades deram relativamente baixas variando entre 0,4142 e 1,315 m/s, velocidade bem menor que a máxima recomendada pela NBR 9649/1986 que diz que máxima declividade admissível é aquela para a qual se tenha vf = 5 m/s. Pelo fato de alguns PV´S terem sua profundidade aumentada, isso ocorre nos pontos de encontro de trechos em que o PV tem a cota de assentamento mais profunda para atender a declividade mínima e consequentemente faz com que os trechos que compartilham o mesmo poço de visita exijam adaptações. Isso gerou uma diferença, na declividade adotada e a de projeto em alguns trechos, como podemos ver na Tabela 3.6 1 Declividades mínimas, de terreno, declividade adotada e declividade de projeto em cada trecho. Tabela 3.6 1 Declividades mínimas, de terreno, declividade adotada e declividade de projeto em cada trecho Bacia 1 Bacia 1 Bacia 2 trecho declividade minima (m/m) declividade do terreno (m/m) declividade adotada (m/m) Declividade de projeto (m/m) trecho declividade minima (m/m) declividade do terreno (m/m) declividade adotada (m/m) Declividade de projeto (m/m) trecho declividade minima (m/m) declividade do terreno (m/m) declividade adotada (m/m) Declividade de projeto (m/m) 1.1 0.00454569 0.075895489 0.07589549 0.07589549 6.2 0.00454569 0.088535716 0.088535716 0.088535716 1.1 0.00454569 0.067822819 0.067822819 0.067822819 0.00454569 0.00454569 0.00454569 1.2 0.00454569 0.011341438 0.01134144 0.01134144 6.3 0.00454569 0.09789609 0.09789609 0.117625957 1.2 0.00454569 -0.033174418 0.00454569 0.00454569 0.00454569 0.00454569 0.00454569 2.1 0.00454569 -0.036349509 0.00454569 0.00454569 1.7 0.00454569 -0.007049701 0.004103076 0.004568404 1.3 0.00454569 0.025999103 0.025999103 0.004910829 0.00454569 0.004103076 0.00454569 2.2 0.00454569 0.064482989 0.06448299 0.03333573 7.1 0.003877935 -0.006025123 0.00454569 0.043237965 2.1 0.00454569 0.008693951 0.008693951 0.008693951 0.00454569 0.00454569 0.00454569 1.3 0.00454569 0.052803697 0.0528037 0.0528037 7.2 0.00454569 -0.008843382 0.00454569 0.004618326 2.2 0.00454569 0.06986253 0.06986253 0.079850544 0.00454569 0.00454569 0.00454569 3.1 0.00454569 0.012314556 0.01231456 0.01231456 7.3 0.00454569 0.007614508 0.007614508 0.004685318 1.4 0.00454569 0.057405076 0.057405076 0.04933014 0.00454569 0.00454569 0.00454569 3.2 0.00454569 -0.019243333 0.00454569 0.00454569 7.4 0.00454569 0.047167878 0.047167878 0.011508174 3.1 0.00454569 0.071635674 0.071635674 0.071635674 0.00454569 0.00454569 0.00454569 1.4 0.00454569 0.080497712 0.08049771 0.03912571 8.1 0.00454569 0.026581243 0.026581243 0.026581243 3.2 0.00454569 0.050901053 0.050901053 0.050901053 0.00454569 0.00454569 0.00454569 1.5 0.00454569 0.01402776 0.01402776 0.01402776 8.2 0.00454569 0.057370723 0.057370723 0.057370723 1.5 0.00454569 0.056021302 0.056021302 0.056021302 0.00454569 0.00454569 0.00454569 1.6 0.00454569 -0.001071341 0.00454569 0.00454569 9.1 0.00454569 0.067677903 0.067677903 0.067677903 4.1 0.00454569 0.039935495 0.039935495 0.039935495 0.00454569 0.00454569 0.00454569 4.1 0.00454569 -0.045305762 0.00454569 0.00454569 9.2 0.00454569 -0.02734363 0.00454569 0.00454569 4.2 0.00454569 0.050703276 0.050703276 0.050703276 0.00454569 0.00454569 0.00454569 4.2 0.00454569 0.110888875 0.11088887 0.09049465 9.3 0.00454569 0.027456606 0.027456606 0.006995858 0.00454569 0.00454569 5.1 0.00454569 0.022676733 0.02267673 0.02267673 9.4 0.00454569 0.017962418 0.017962418 0.007199604 0.00454569 0.00454569 5.2 0.00454569 -0.030586608 0.00454569 0.00454569 9.5 0.00454569 0.045768232 0.045768232 0.045768232 0.00454569 0.00454569 5.3 0.00454569 -0.034384086 0.00454569 0.00454569 10.1 0.00454569 0.030571351 0.030571351 0.030571351 0.00454569 0.00454569 6.1 0.00454569 0.026052064 0.02605206 0.02605206 9.6 0.00454569 0.059186659 0.059186659 0.122586659 0.00454569 0.00454569 3.7 DIAMETRO DO TUBO COLETOR Para o critério de escolha do diâmetro dos coletores foi utilizado a Tabela para Dimensionamento e Verificação de Tubulações de Esgoto - Fórmula de Manning com n=0.013 ANEXO A e em todos os casos Qi / deu menor que Qi / =0,1569 que é o limitador para utilizar diâmetro a cima de 150 mm, por tanto todos os trechos estarão conforme orientação da Norma técnica SABESP NTS 025, (2006). Onde o mesmo é superior ao diâmetro mínimo exigido na ABNT NBR 9649:1986. Então, será adotado para este projeto em todos os trechos o diâmetro mínimo de 150 mm. 3.8 INTERPOLAÇÕES E RESULTADOS DE VALORES CONSULTADOS EM TABELAS 3.8.1 LÂMINA LIQUIDA (y/d) Após encontrarmos a vazão e a declividade de cada trecho fica relativamente fácil encontrarmos a lâmina líquida, pois basta interpolar os valores já conhecidos da Tabela ANEXO A Tabela para Dimensionamento e Verificação de Tubulações de Esgoto com o valor intermediário encontrado através da equação (12) (12) Onde: Q= Vazão I= declividade Em todos os casos Qi / deu menor que Qi / =0,1569 que é o limitador para utilizar diâmetro a cima de 150 mm. 3.8.2 VELOCIDADE O processo para encontrar a velocidade se assemelha a do processo para encontrar a lâmina liquida, utilizando tabela ANEXO A Tabela para Dimensionamento e Verificação de Tubulações de Esgoto. A velocidade mínima estabelece o transporte da matéria sólida e adquire especial importância na prevenção e controle da geração de sulfatos e na garantia de minimizar a deposição de partículas sólidas no interior da canalização A velocidade mínima corresponde a uma determinada declividade mínima, que é definida em função da tensão trativa mínima admissível. A tensão trativa mínima adotada foi de 1,0 Pa. As velocidades deram relativamente baixas variando entre 0,4142 e 1,315 m/s, (13) Onde: V= velocidade I= Declividade 3.8.3 RAIO HIDRÁULICO O raio hidráulico, assim como a lâmina liquida e a velocidade pode ser obtido através da interpolação de valores conhecidos, utilizando a Tabela ANEXO B - Condutos circulares parcialmente cheios, e os valores (y/d) encontrados. Os valores dos subitens discutidosnesse item podem ser conferidos na Tabela 3.8.3. Tabela 3.8.3 Resultado da Lamina liquida, Raio Hidráulico e velocidades Baacia 1 Baacia 1 Baacia 2 trecho Lâmina liquida (y/d) Vi e Vf (m/s) Raio Hidraulico inicial e final trecho Lâmina liquida (y/d) Vi e Vf (m/s) Raio Hidraulico inicial e final trecho Lâmina liquida (y/d) Vi e Vf (m/s) Raio Hidraulico inicial e final 1.1 0.128748 1.13404 0.012086 6.2 0.124226 1.179457 0.011693 1.1 0.132171 1.104484 0.012384 1.2 0.205451 0.573254 0.018523 6.3 0.115442 1.296824 0.010915 1.2 0.257837 0.414202 0.022578 2.1 0.257837 0.414202 0.022578 1.7 0.28803 0.441821 0.024788 1.3 0.252936 0.425982 0.02221 0.306592 0.457523 0.0261 2.2 0.157282 0.835883 0.014558 7.1 0.148337 0.919234 0.01379 2.1 0.219356 0.521612 0.019629 1.3 0.140518 1.044367 0.01311 7.2 0.256816 0.416582 0.022501 2.2 0.127264 1.147946 0.011957 3.1 0.201507 0.590689 0.01821 7.3 0.255895 0.418761 0.022432 1.4 0.142974 1.029285 0.013324 3.2 0.257837 0.414202 0.022578 7.4 0.20474 0.576293 0.018467 3.1 0.130482 1.118651 0.012237 1.4 0.151637 0.885918 0.014075 8.1 0.166074 0.771642 0.0153 3.2 0.141832 1.036169 0.013224 1.5 0.194877 0.617775 0.017675 8.2 0.139844 1.023057 0.013051 1.5 0.138451 1.057902 0.01293 1.6 0.257837 0.414202 0.023317 9.1 0.132238 1.103937 0.01239 4.1 0.150947 0.892613 0.014016 4.1 0.257837 0.414202 0.022578 9.2 0.257837 0.414202 0.022578 4.2 0.141973 1.035309 0.013237 4.2 0.123504 1.187917 0.01163 9.3 0.232754 0.486153 0.020675 5.1 0.172866 0.730718 0.015866 9.4 0.229863 0.487893 0.020449 5.2 0.257837 0.414202 0.022578 9.5 0.145777 1.013256 0.013568 5.3 0.257837 0.414202 0.022578 10.1 0.160526 0.81046 0.014834 6.1 0.166905 0.766281 0.01537 9.6 0.114266 1.31532 0.010809 3.9 TENÇÃO TRATIVA E VELOCIDADE CRÍTICA Com os valores dos itens anteriores obtidos nos itens anteriores e levando em consideração as equações 14 e 15 podemos facilmente chegar aos valores da tenção trativa e velocidade crítica. x RH x Ip (14) (15) Onde: = tensão trativa média [Pa] RH = raio hidráulico [m] Ip = declividade de projeto da tubulação [m/m] ץ = peso específico do líquido [Kgf/m3] Vc = velocidade crítica, m/s; RH= raio hidráulico para a vazão final, m; g= aceleração da gravidade, m/s2 Os valores de tensão trativa foram satisfatórios e atenderam o valor mínimo estipulado pela norma NBR-9649 que diz que a tensão não pode ser menor que 1 Pascal. Para a velocidade crítica também atenderam os requisitos, pois em todos os casos ela deu maior que a velocidade de fim de plano e seus resultados pode ser conferido na Tabela 3.9 1 resultado final da tensão trativa e da velocidade crítica. Tabela 3.9 1 Resultado final da tenção trativa e da velocidade critica Bacia 1 Bacia 1 Bacia 2 trecho σt (pa) vc (m/s) trecho σt (pa) vc (m/s) trecho σt (pa) vc (m/s) 1.1 9.172787 2.065991 6.1 4.004197 2.32982 1.1 8.399103 2.09129 1.2 2.100819 2.557679 6.2 10.35218 2.032088 1.2 1.026317 2.823752 2.1 1.026317 2.823752 6.3 12.83863 1.963331 1.3 1.090704 2.800669 2.2 4.852875 2.267411 1.7 1.132422 3.036013 2.1 1.706519 2.63289 1.3 6.922613 2.151734 7.1 5.962642 2.206848 2.2 9.547684 2.054924 3.1 2.24246 2.535938 7.2 1.039179 2.818958 1.4 6.572613 2.169195 3.2 1.026317 2.823752 7.3 1.051018 2.814629 3.1 8.766026 2.078847 1.4 5.506926 2.229509 7.4 2.125198 2.553773 3.2 6.731361 2.161095 1.5 2.479413 2.498423 8.1 4.066997 2.324529 1.5 7.243666 2.13692 1.6 1.059912 2.869595 8.2 7.487676 2.146911 4.1 5.597344 2.224832 4.1 1.026317 2.823752 9.1 8.385102 2.091782 4.2 6.711417 2.162095 4.2 10.5244 2.026623 9.2 1.026317 2.823752 5.1 3.597985 2.367147 9.3 1.446382 2.702133 5.2 1.026317 2.823752 9.4 1.472272 2.687358 5.3 1.026317 2.823752 9.5 6.209645 2.188956 6.1 4.004197 2.32982 10.1 4.535018 2.288853 6.2 10.35218 2.032088 9.6 13.25029 1.953786 4 COMCLUSÃO Podemos concluir que a melhor opção, na elaboração do traçado, foi dividir a rede coletor em duas bacias levando em conta que a topografia é acidentada e geraria uma profundidade muito alta dos coletores se fosse escolhido implantar apenas uma bacia. Pode ser observado que, para o projeto em estudo foram atendidas as exigências da ABNT NBR 9649 em seus diferentes aspectos como na velocidade crítica e na tensão trativa bem como diâmetro e outros elementos. Como já sabemos o projeto é um sistema viável e são inúmeros os benefícios que o mesmo pode trazer seja na saúde da população na limpeza da cidade ou até mesmo em fatores que não podemos ver a olho nu, más que são de extrema importância para a sociedade, como a contaminação do lançou freático. A longo prazo e pode ser uma opção de sistema a ser implantado no local. REFERÊNCIAS ______. ABNT NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986. ______. ABNT NBR 9648: Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986. ______. ABNT NBR 12201: Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro, 1992. ______. ABNT NBR 7229: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. 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