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Sistema Predial de Coleta de Esgoto Sanitário Prof. Dr. Alfredo Akira Ohnuma Jr. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Depto de Eng. Sanitária e do Meio Ambiente Instalações Hidráulicas I • CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. R. J. Livros Técnicos e Científicos Ed. S.A. • MACINTYRE, ARCHIBALD JOSEPH . Instalações Hidráulicas. 3. Ed. Rio De Janeiro: LTC, 1996. 739 p. • NETTO, JOSÉ M. DE A.; MELO, V. O. Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. 185 p. • NBR’s e notas de aula BIBLIOGRAFIA Normas * Descrição NBR 5626/20 Instalações Prediais de Água Fria e Água Quente NBR 10897/06 Instalações internas de GLP NBR 13932/97 Instalações Internas de GN NBR 8160/83 Instalações Prediais de Esgotos Sanitários NBR 10844/89 Instalações Prediais de Água Pluviais NBR 15527/19 Água de Chuva Normas principais adotadas * disponíveis no AVA Número mínimo de aparelhos Caminho do Esgoto Caminho do Esgoto Nesta disciplina, daremos mais atenção ao Esgoto Doméstico. 4.1.1 O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado. [NBR 8160:1999] Generalidades [NBR 8160:1999] Objetivos [NBR 8160:1999] a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores; b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização; d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; e) permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis; f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação; g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções. Objetivos [NBR 8160:1999] 4.1.3.1 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas. 4.1.4 A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser feita: a) em rede pública de coleta de esgoto sanitário, quando ela existir; b) em sistema particular de tratamento, quando não houver rede pública de coleta de esgoto sanitário. Sistema e disposição final [NBR 8160:1999] Sistemas prediais de coleta de Esgoto Sanitário Sistemas prediais de coleta de Esgoto Sanitário Sistemas prediais de coleta de Esgoto Sanitário Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Ramal de descarga Caixa Sifonada Tubo de Queda Ramal de esgoto Caixa de Inspeção Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Esquema Coluna de Ventilação Dimensionamento do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Ramal de descarga Ramal de esgoto Tubo de Queda Dimensionamento do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Dimensionamento do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Ramal de Descarga: tubulação destinada a receber efluentes diretamente dos aparelhos sanitários. Ramal de Esgoto: tubulação destinada a receber efluentes diretamente dos ramais de descarga. Tubo de Queda (T.Q): tubulação vertical destinada a receber efluentes dos subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. Subcoletores: recebem efluentes de 1 ou + T.Q ou Ramal de Esgoto. Coletor Predial: trecho horizontal entre a última inserção de subcoletores, ramal de esgoto ou de descarga ou T.Q e a rede pública. Ramal de ventilação: tubo de ventilação ligada ao ramal de descarga, por um lado, e a coluna de ventilação pelo outro lado. Coluna de ventilação: tubo de ventilação vertical que tem a extremidade superior aberta à atmosfera. Definições Sistemas prediais de coleta de Esgoto Sanitário Caixa Sifonada Com formato cilíndrico, a caixa sifonada é destinada a receber os efluentes de um conjunto de aparelhos assim como as águas provenientes de lavagem de pisos. Fabricadas em PVC com DN 100 mm, 125 mm e 150 mm e podem possuir de 1 a 7 entradas de efluentes e esgotos. Os chuveiros e águas de lavagem de pisos podem ser coletados em ralos simples (secos), associados ou não à caixa sifonada. Porém, por estética, projetistas preferem localizar a caixa sifonada no box do chuveiro. Nesse caso, o ralo não de estar localizado no centro geométrico do boxe, abaixo do chuveiro. 4.2.2.4 As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo providos de desconector próprio. Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Componentes do Sistema de coleta de Esgoto Sanitário Caixa de Esgoto Sifonada Girafácil Caixa de Inspeção de Esgoto Esquema de RD, RE, RV, CV, TQ 4.2.6.1 Caixas de Gordura É recomendado o uso de caixas de gordura quando os efluentes con3verem resíduos gordurosos (óleos, graxas), de forma possibilitar a retenção e posterior remoção e evitar a obstrução da rede de esgoto. Quando o uso de caixa de gordura não for exigido pela autoridade pública competente, a sua adoção fica a critério do proje6sta. As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de ven6lação. As pias de cozinha ou máquinas de lavar louças instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o esgoto para caixas de gordura cole6vas, sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares. O dimensionamento das caixas de gordura deve seguir o item 5.1.5.1 da NBR 8160:1999. 4.2.6.1 Caixas de Gordura 4.2.6.1 Caixas de Gordura 4.2.6.2 Caixas e Dispositivos de Inspeção O interior das tubulações, embu3das ou não, deve ser acessível por intermédio de disposi3vos de inspeção. Para garan3r a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições: a) a distância entre dois disposi&vos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m; b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o disposi&vo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; e c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os disposi3vos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m. Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita. Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser instaladas a menos de 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas. As caixas de inspeção normalmente são de alvenaria ou concreto, mas podem ser encontradas em PVC. 4.2.6.2 Caixas e Dispositivos de Inspeção < 25 m< 15 m < 10 m 5.1.1.1 Todo desconector deve sa3sfazer às seguintes condições: a) ter fecho hídrico com altura mínima de 0,05 m; b) apresentar oriScio de saída com diâmetro igual ou superior ao do ramal de descarga a ele conectado. 5.1.1.2 As caixas sifonadas devem ter as seguintes caracterís3cas mínimas: a)ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC; b)ser de DN 125, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC; c)ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC. 5.1.1 Desconectores Dimensionamento Ramais de Descarga OS aparelhos não relacionados na Tabela anterior devemser es3madas UHC’s correspondentes e o dimensionamento segue os valores: 4.2.3.2 Recomendam-se as seguintes declividades mínimas: a)2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75; b)1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100. Dimensionamento Ramais de Esgoto Dimensionamento Tubos de Queda Dimensionamento Tubos de Queda O Dmin do tubo de queda que recebe efluente da bacia sanitária é de 100mm; O Dmin do tubo de queda que recebe efluente de pias de copa, cozinha e despejo é de 75mm; O Diâmetro do tubo de queda deve ser sempre maior ou igual ao da tubulação a ele interligada. Dimensionamento Coletores Ramal de Ventilação Dimensionamento Ramal de Ventilação Colunas de ventilação Componentes do sistema de coleta de Esgoto Sanitário Relembrando Consultar NBR 08160 – 1999: Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário NBR/NBR%2008160%20-%201999%20-%20Sistemas%20Prediais%20de%20Esgoto%20Sanit%C3%A1rio%20-%20Projeto%20e%20Execu%C3%A7%C3%A3o.pdf Etapas de Projeto Instalações Prediais Hidráulicas Concepção do Projeto Determinação de vazões Dimensionamento das instalações Características da edificação: tipo de prédio; ambientes; aparelhos sanitários; tipo de abastecimento; reservatórios Uso de dados e tabelas das normas; capacidade dos equipamentos Fundamentos básicos da Hidráulica: equações simplificadas e uso das normas • Definir Grupo • Seleção de projeto • Definição de critérios técnicos • Produtos finais Projeto de Instalações Hidráulicas
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