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Nutrição Humana: Alimentos e Nutrientes

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1 
 
NUTRIÇÃO 
HUMANA 
INTRODUÇÃO 
Alimentos produtos de origem animal 
e vegetal que são consumidas pelo homem para 
fornecer ao corpo nutriente e energia. 
DIETA conjunto de alimentos e bebidas 
que o individuo consome. 
Funções dos Alimentos 
 Satisfação sensorial 
 Redução de riscos de doenças 
 Fornecimento de nutrientes (proteínas, 
carboidratos, minerais, lipídios, 
vitaminas macro e micronutrientes). 
Nutrientes 
Macronutrientes 
 Fornecem energia 
 Degradados do Trato Gastrointestinal 
 Proteínas 
 Consumo 
Micronutrientes 
 Não fornecem energia 
 Absorvidos inalterados 
 Cálcio e potássio 
 Consumo 
Metabolismo Energético 
 Carboidrato 4kcal/g 
 Proteínas 4kcal/g 
 Lipídios 9kcal/g 
 
 
Metabolismo 
Conjunto de reações químicas por meio dos 
quais os nutrientes são degradados 
 Produção de energia 
 Estruturas corporais 
CARBOIDRATOS 
Digestão O amido chega à boca na 
vai sofrer ação de uma enzima alfa-amilase 
salivar quebra o resto de amido em 
OLIGOSSACARIDEO (MALTOSE E 
ISOMALTOSE). Quando chegar ao intestino 
a CCK ira estimular o pâncreas a produzir 
suco pancreático que é a alfa amilase-
pancreática, e ira quebrar em 
OLIGOSSACARIDEO (MALTOSE E 
ISOMALTOSE). Eles irão sofrer a ação de 
uma enzima DESRRAMIFICADORA 
GLICOSIDASE, que vai quebras os 
oligossacarídeo para DISSACARIDEOS 
(SACAROSE E LACTOSE) e irão sofrer ação da 
enzima DISSACARIDASE: maltase, isomaltase, 
sacarase e lactase e serão monossacarídeos 
(glicose, galactose e frutose). 
 
 
2 
 
 
 
ABSORCÃO A glicose e a galactose são 
absorvidas por transporte ativo na membrana 
APICAL pelo co-transportador SGLT1. Quando 
entram na célula proporciona energia. A 
frutose é absorvida por mecanismo da difusão 
facilitada GLUT5 a frutose não gasta energia. 
Depois de absorvidas elas saem pela GLUT2 e 
vai para corrente sanguínea. 
 
Destinos metabólicos no 
jejum e pós prandial dos 
carboidratos 
No momento de jejum, quando houver 
predomínio do glucagon sobre a insulina, a 
glicogenólise será ativada e o fígado passa a 
exportar a glicose que havia armazenado 
sob a forma de glicogênio. Como o 
glicogênio é uma reserva limitada e 
somente pode suprir a demanda de glicose 
no organismo por algumas horas, o fígado 
lança mão de outro recurso, a 
gliconeogênese 
 
LIPIDIOS 
DIGESTÃO Na boca ocorre a 
digestão de uma enzima LIPASE LINGUAL 
que vai começar a quebra, quando chega no 
estomago a gordura vai ser empurrada pra 
cima e para baixo e quando ela vai estar 
exposta a ação LIPASE GASTRICA. Quando 
chega no intestino a presença da gordura 
vai fazer com que a CCK ative e estimule a 
liberação do SUCO PANCREATICO e sofrera 
a ação de 3 enzimas: LIPASE, FOSFOLIPASE 
E ESTERASE. 
 
Produto final: AC. GRAXO LIVRE 
COLESTEROL LIVRE 
LISOFOSFOGLICERIDEO 
ESTER DE COLESTEROL LIVRE 
MONOCILGLICEROL 
ABSORCÃO Lipases intestinais 
hidrolisam os triacilglicerois TAG, assim os 
ácidos graxos são absorvidos pela mucosa 
intestinal e reconvertidos em TAG. Os 
triacilglicerois juntamente com o colesterol e as 
apoliproteinas forma o QUILOMICRON. 
Os quilomicrons migram para o sistema 
linfático e depois para a corrente sanguínea e 
seguem para os tecidos. No sangue o HDLvai 
doar 3 estruturas para o quilomicron: APOB48, 
APOC2, APOE e depois vai para os adipócitos. 
Quando sair dos adipócitos do tamanho menor 
ai ira voltar na forma de QUILOMICRON 
REMANESCENTE e vai levar o colesterol para o 
fígado. O receptor de APOE vai servir para o 
fígado reconhecer a nova forma de QM. Para 
sair tem que ir à forma de LDL e esse TAG vai 
ser distribuído no sangue e quebrado e ira 
reduzir do tamanho e vai sair na forma de IDL e 
continua sendo quebrado para o LDL e 
distribuído pelos tecidos. 
3 
 
Destinos metabólicos no 
jejum e pós prandial dos 
lipídios 
No período pós prandial, estimulado pela 
insulina, os ácidos graxos podem ser 
sintetizados em alta velocidade pelo fígado 
a partir de moléculas de acetil-coA. Os 
ácidos graxos sintetizados pelo fígado serão 
exportados através das lipoproteínas 
transportadoras VLDL até o tecido adiposo, 
local onde serão armazenados. Toda vez 
que o consumo de alimentos exceder a 
demanda energética teremos o acúmulo de 
reservas (glicogênio e triglicerídeos). No 
entanto, a capacidade de armazenamento 
de glicogênio é bastante limitada quando 
comparada a de triglicerídeos. 
PROTEINAS 
DIGESTÃO A digestão começa pelo 
estomago a proteínas encontradas nele 
estimula a secreção do hormônio 
GASTRINA, que estimula à produção de 
ÁCIDO CLORIDRICO que sintetiza e excreta 
a enzima PEPSINA. Esta enzima é secreta 
pelas glândulas oxinticas localizadas na 
superfície interna do corpo e do fundo do 
estomago. Depois libera OLIGOPEPTIDEOS 
de cadeia longa. A entrada do aminoácido 
no intestino estimula a secreção de enzimas 
PROTCOLITICA E PEPTIDASES. Pela ação 
das peptidases e dipeptidades na borda e 
pela ação sequencial da 
AMINOPEPTIDADES E DA 
CARBOXIPEPTIDASES, nas proteínas 
ingeridas são finalmente degradadas 
resultando uma mistura de aminoácidos 
livres, que são absorvidos pelas células 
epiteliais que revestem o intestino e caem 
na corrente sanguínea e vão ate o fígado. 
 
 
 
BALANÇO NITROGENADO 
É a diferença entre o nitrogênio ingerido e o 
nitrogênio excretado pela urina, fezes e 
outras perdas. 
nitrogênio ingerido > nitrogênio excretado 
 nitrogênio ingerido = nitrogênio excretado 
 nitrogênio ingerido < nitrogênio excretado 
 DESAMINAÇÃO 
É a retirada do grupo amina na forma de 
amônia e se transforma em cetoácido. 
TRANSAMINAÇÃO 
É a transferência de um grupo amina para 
formar um novo aminoácido. 
Destinos metabólicos no 
jejum e pós prandial de 
proteína 
No período pós-prandial, quando a 
concentração de aminoácidos na corrente 
circulatória é alta, a oxidação completa de 
4 
 
aminoácidos fornece uma quantidade de 
energia significativa para o tecido hepático. Os 
aminoácidos podem ser totalmente oxidados 
pelo fígado, ou ainda, ser convertidos em 
glicose ou corpos cetônicos. A produção de 
glicogênio a partir de aminoácidos 
provenientes da dieta (gliconeogênese pós-
prandial) é particularmente estimulada por 
dietas ricas em proteínas e pode persistir por 
algum tempo mesmo após o término de uma 
refeição. Nos momentos de jejum, o fígado 
passa a receber aminoácidos do tecido 
muscular priorizando a gliconeogênese. O 
fígado participa ativamente do catabolismo 
protéico, já que o ciclo da uréia é exclusivo do 
tecido hepático, e é a forma preferencial de 
excreção de nitrogênio advindo da proteólise. 
TRANSPORTE SANGUINEO – 
LIPOPROTEINAS 
A lipoproteína consiste em um conjunto 
composto por proteínas e lipídeos, organizados 
de modo a facilitar o transporte dos lipídeos 
pelo plasma sanguíneo. 
A estrutura básica das lipoproteínas é idêntica, 
variando somente de tamanho e proporção 
entre os seus componentes. A fração proteica é 
composta por apoproteínas, enquanto que a 
parte lipídica é formada por colesterol, 
triglicerídeos e fosfoglicerídeos. De acordo com 
as suas características físico-químicas são 
divididas em: quilomícrons, VLDL (lipoproteína 
de muito baixa densidade), LDL (lipoproteína 
de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta 
densidade). 
QUILOMICRONS 
Consistem em moléculas grandes de 
lipoproteínas sintetizadas pelas células do 
intestino, formado em 85-95% de triglicerídeos 
de origem alimentar (exógeno), pequena 
quantidade de colesterol livre, fosfolipídeos e 
1-2% de proteínas. Uma vez quepossui muito 
mais lipídeos do que proteínas, os quilomícrons 
são menos densos do que o plasma sanguíneo, 
flutuando nesse líquido, conferindo um aspecto 
leitoso ao mesmo, levando a formação de uma 
camada cremosa quando este é deixado em 
repouso. 
VLDL 
 São lipoproteínas de grande tamanho, porém 
menores do que os quilomícrons, sintetizadas 
no fígado. Sua composição compreende 50% de 
triglicerídeos, 40% de colesterol e fosfolipídeos 
e 10% de proteínas, especialmente a Apo B-
100, Apo C e alguma Apo E. 
LDL 
O LDL, que são as lipoproteínas de baixa 
densidade, são partículas diminutas que, 
mesmo quando em grandes concentrações, não 
são capazes de turvar o plasma. 
Aproximadamente 25% desta lipoproteína são 
composta por proteínas, em particular a Apo B-
100 e pequena quantidade de Apo C, o resto é 
composto por fosfolipídeos e triglicerídeos. O 
LDL é a lipoproteínas que mais transporta 
colesterol para locais onde ela exerce uma 
função fisiológica, como, por exemplo, para a 
produção de esteroides. Em sua grande 
maioria, são produzidos a partir de 
lipoproteínas VLDL. 
HDL 
As lipoproteínas HDL são partículas pequenas, 
compostas de 50% por proteínas 
(especialmente a Apo A I e II, e uma pequena 
parcela de Apo C e Apo E), 20% de colesterol, 
30% de triglicerídeos e vestígios de 
fosfolipídeos. Esta lipoproteína se divide em 
duas subclasses distintas: HDL 2 e HDL 3. Estas 
subclasses são distintas em tamanho, 
composição e densidade, principalmente no 
que diz respeito ao tipo de apoproteínas. 
Possuem a função de carrear o colesterol até o 
fígado diretamente, ou transferem ésteres de 
colesterol para outras lipoproteínas, em 
especial as VLDL. A HDL 2 é conhecida pelo 
papel protetor na formação de aterosclerose.

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