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AULA 1,2 – MUTAÇÃO E POLIMORFISMO MUTAÇÃO - Mudança da sequência de nucleotídeos ou no arranjo do DNA - mutação = variabilidade - ocorre espontaneamente - mutações: genômicas, cromossômicas e genicas MUTAÇÕES GENÔMICAS - altera número de cromossomos pela aneuploidia (perda ou adição de cromossomos inteiros) - ORIGEM: não disjunção\ segregação meiótica (ocorre por gestantes em idade avançada) - EXEMPLO: Síndrome de Down * trissomia do 21 (possui 47 cromossomos) * aspectos faciais dimorficos, hipotonia, estatura baixa, prega simiesca MUTAÇÃO CROMOSSOMICA - altera a estrutura de cromossomos específicos, tipos: *DUPLICAÇÃO *DELEÇÕES retira partes do cromossomo Terminal: retira parte final do cromossomo Intersticial: retira parte do meio do cromossomo * INVERSÕES giro de 180º paracentrica: inversão de áreas sem o centromero pericenrica: inversão em áreas de centrômero *TRANSLOCAÇÃO troca de material genético entre cromossomos não homólogos Cromossomos derivados: cromossomo que possui maior parte do outro MUTAÇÕES GÊNICAS - altera a sequencia do DNA dos genomas nucleares ou mitocondriais - origens: * ERRO NA DUPLICAÇÃO DO DNA * LESÃO DO DNA E FALHA NO REPARO: despurinação, desmetilação e desaminação. TIPOS DE MUTAÇÕES GENICAS SUBSTITUIÇÃO DE PAR DE BASES - afeta uma única base (pontual) isso terá varias consequências a. MUTAÇÃO DO SENTIDO ERRADO - um aminoácido diferente modifica toda a proteia - se uma base é alterado (em vez de CAC fica CCC ) na transcrição do RNA também sera trancrito errado e condifica outra proteína b. MUTAÇÃO DE TERMINO DE CADEIA TERMINAL - com a mudança de base (em vez de ATA fica ATT), ao ser transcrita pelo RNA essa mudança faz um Stop Codon (UAA) e para a transcrição nesse ponto - prejudica todo resto que seria codificado em proteínas - isso é denominado “Mutação sem sentido” c. MUTAÇÃO NO PROCESSAMENTO DO RNA - processamento normal do RNA: retirada dos introns, adição dos exons, adição da cauda poli A 3’ e adição do CAP no 5’. JUNÇÕES EXON- INTRON OU INTRON- EXON *sinalizam para proteínas quebrarem regiões entre exon e intron *porem pode ocorrer uma mutação nessa região e a proteína não consegue identificar entre essa região exon – intron e não o dividem * RNAm final terá porções de introns SUBSTITUIÇÃO DE BASE DO ÍNTRON * mutação no meio do intron que imita a região de quebra entre exons e intron * então a quebra ocorrera no meio do intron e o RNAm terá partes de intron e exons d. HOTPOTS - transição: mudança dentro as mesma classe A G , C T - transversão: mudança de diferentes classes G T , A C , C G , A T - citocina sofre muito o processo de metilação e forma 5 metil citosina, normalmente isso ocorre quando tem guanina do lado (CG) - quando 5 metil citosina perde amina forma timina – proc de transição - CG: ponto quente para mutação do genoma DELEÇÕES DE INSERÇÕES a. PEQUENAS DELEÇÕES E PEQUENAS INSERÇÕES - altera poucos nucleotídeos, porem mais freuquentes - pode ser múltiplo de 3 ou não múltiplo de 3 - não múltiplo de 3 modifica a matriz, 1 base da trica é deletado e só fica com 2 - múltiplo de 3 não muda a matriz, porem fica com mais aminoácidos b. GRANDES DELEÇÕES E GRANDES INSERÇÕES - comum a deleção do gene da distrofina distrofia muscular de Duchenne - afeta o gene X - a proteína distrofina é muito encontrada em m. cardíaco, liso e esquelético e neurologico - FENOTIPO: hipotonia, hipertrofia da panturrilha, comprometimento intelectual - expectativa de vida: 18 anos c. EFEITO DE RECOMBINAÇÃO - envolve deleção ou duplicação mediada por recombinação entre sequencias de DNA idênticas ou similares - Ex: recombinação de membros da família ALU do gene LDLR ( hipercolestorolemia familiar) - crossing over desigual deleção genica da alfa- globina na alfa talassemia MUTAÇÕES DINAMICAS - aumento de repetições de trinucleotideos - o individuo normal tem de 6 à 50 CGG - indivíduos entre 51 à 199 não tem a síndrome mais tem o gene - ex: SINDROME DO X-FRAGIL crianças que nascem mais de 200 copias do trinucleotideos CGG no gene FMR1 - essa ampliação ocorre durante a gametogênese - tende a aumentar de tamanho de uma geração para outra - mais comum em meninos - FENOTIPO: autismo, ansiosos e hiperativos POLIMORFISMO - Quando uma variante é tão comum que é encontrada em mais de 1% de cromossomos na população geral. - Quando a variante não atingiu 1% ela se chama variante rara, mas pode se tornar um polimorfismo. - Classificados de acordo como uma sequência de DNA varia entre os diferentes alelos. - Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) - Possui 2 alelos correspondendo a duas diferentes bases que ocupam uma localização em particular no genoma. Ex: ACGT AGGT (2 alelos agora). É o mais simples e o mais comum. POLIMORFISMO POR INSERÇÃO – DELEÇÃO - variações causadas pela inserção ou deleção (indels) de quantidades entre 2 e 100 nucleotídeos INDELS - SIMPLES: 2 alelos – original e polimórfico, presença ou ausência do segmento inserido ou deletado - MULTIALÉTICA: 5 ou mais alelos, número variável de um segmento de DNA que é repetido em tandem microssatélite STRP (2 a 4 nucleotídeos) e minissatélite VNTR (5 a 100 nucleotídeos) POLIMORFISMO NO NUMERO DE CÓPIAS (CNPs ou CNVs) - variação no número de copias de grandes segmentos - pode ter 200 a 2000 copias de nucleotídeos - pode ter 2 ou múltiplos alelos dependendo da quantidade de copias presentes
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