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Algas: Organismos Antigos e Importantes

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Algas
O termo algas é genérico, não possuindo significado taxonômico (como espécie, família ou gênero); 
Inclui organismos que possuem clorofila a e um talo não diferenciado em raiz, caule ou folhas. Estão entre os organismos mais antigos da Terra, com representantes fósseis de aproximadamente 3,5 bilhões de anos.
Possivelmente, as algas estão relacionadas ao acúmulo de oxigênio na atmosfera desempenhando, nos dias atuais, importante papel na manutenção dos níveis de O2 na atmosfera. 
São importantes produtores primários em seus ecossistemas. 
Além de clorofila, possuem outros pigmentos, que lhes conferem colorações avermelhadas, azuladas, pardas ou nigrescentes.
Entre as formas unicelulares, existem indivíduos flagelados (Chlorophyta e Dinophyta) e aflagelados (Chlorophyta, Bacillariophyta, Dinophyta e Rhodophyta). 
As algas também apresentam formas pluricelulares, que podem ser:
Filamentosas ou parenquimatosas. 
As filamentosas variam desde uma única sequência linear de células, até formas mais complexas, originando talos foliáceos, cilíndricos, crostosos, etc. Formam-se a partir de sucessivas divisões celulares. Os filamentos podem ser simples ou ramificados. Podem ocorrer em plâncton e bento de água doce ou marinha. 
Nas formas parenquimatosas as divisões celulares ocorrem em diversos planos, originando tecidos bi (dois) ou tridimensionais. Lâminas 1-2-dimensionais podem ocorrer em Chloropyta, Rhodophyta e Phaeophyta; os talos parenquimatosos tridimensionais ocorrem apenas em Phaeophyta marinhas. 
Também existem as formas cenocíticas, cujo talo é constituído por filamentos tubulares que não estão divididos em células. Exclusivas de certas espécies de Chlorophyta, a maioria marinha. Podem possuir um único filamento ou vários; nesse caso, formam um talo pseudoparenquimatoso. 
Às algas verdes é atribuída a origem das plantas terrestres, após o surgimento de certas adaptações, como sistema subterrâneo, cutícula e mudanças no processo reprodutivo. Assim como as briófitas (plantas similares às que primeiro conquistaram o ambiente terrestre), essas algas não apresentam sistema vascular. 
As ordens Coleochaetales e Charales apresentam muitas semelhanças com as plantas terrestres, referentes a detalhes da divisão celular e reprodução sexuada; ambas apresentam fragmoblasto de microtúbulos durante a citocinese e são oogâmicas, com anterozóides muito semelhantes aos das briófitas. 
Algas com clorofila a e c
Divisão: Phaeophyta, bacillariophyta e dinophyta
Phaeophyta - Algas pardas, feofíceas
Eucariontes, pluricelulares;
Podem apresentar um ou vários cloroplastos: Clorofila a, c1 e c2;
Xantofilas (fucoxantina) e carotenos: que confere a cor marrom-dourada, a xantofila, outro carotenoide, confere a cor marrom-escura ou verde-oliva;
Reserva energética: laminarina, manitol e óleos;
A parede celular é constituída por polissacarídeos do tipo: celulose, ácido aglínico e fucoidina;
Ainda com a parede celular, as algas pardas são as únicas que possuem plasmodesmos, microtúbulos que permitem a conexão entre uma célula e outra;
Presença de flagelos nos gametas e/ou esporos;
A morfologia básica para as algas pardas é designada por talos:
Um corpo vegetativo que pode ser constituído desde filamentos simples ramificados até os mais complexos conhecidos como pseudoparenquimatosos, que se assemelham ao parênquima, encontrado em outros organismos, agregações de filamentos ramificados que parecem tecidos verdadeiros. Talo filamentoso: unisseriado, ereto, ramificado ou não, partindo de uma porção prostrada;
Maioria marinha de águas frias;
Não existem formas unicelulares ou coloniais;
Formas bentônicas (fixas em substratos): rizoides para fixação e porções dilatadas no talo (“flutuadores”) para permitir movimentação do talo
Ciclo de vida
Realizam reprodução sexuada, sendo que algumas algas desse grupo possuem ciclo:
Haplodiplobiônticos: Podem também ter ciclos de vida semelhantes às plantas, onde alternam fases em que são indivíduos haploides e diploides, além de se reproduzirem alternadamente por reprodução sexuada e assexuada. Nesse ciclo, chamado de haplodiplobiôntico, os indivíduos diploides (2n) realizam meioses espóricas, produzindo esporos haploides (n). Estes esporos sofrem repetidas mitoses que darão origem a uma nova alga, chamada de gametófito (n). Os gametófitos, por sua vez, produzem gametas (n) que ao se juntarem produzirão um zigoto (2n) que produzirá novamente indivíduos diploides (2n) – os esporófitos;
E outras algas possuem ciclo diplonte: onde indivíduos diploides (2n) realizam meiose para produzirem gametas haploides (n);
Os exemplares mais conhecidos desse grupo são os sargaços (algas do gênero Sargassum) que possuem bolsas para flutuar, bastante comuns no litoral brasileiro, e as algas do gênero Laminaria, também comuns no litoral brasileiro e comestíveis.
Além desses dois ciclos mais comuns, elas podem ter um terceiro ciclo: o haplonte. Neste ciclo, ocorre meiose logo após a formação do zigoto (2n), originando sempre apenas indivíduos haploides.
Importância econômica: alimento – Undaria: Wakame; Laminaria: Kombu
Bacillariophyta – algas pardas, diatomáceas
As diatomáceas são unicelulares ou coloniais
Algas pardas subdivide em estramenópilas;
Ambientes de água doce ou ambientes terrestres e úmidos, mais diversos ambientes, suspensos na coluna d´água ou aderidos a diversos substratos: 
Macrófitas (epifíticas);
Rochas (epilíticas);
Animais (epizóicas); 
Grãos de areia (episâmicas); 
Sedimento (epipélicas)
Os cloroplastos das diatomáceas possuem clorofila do tipo a e c, xantofilas (fucoxantina) e carotenos (betacarotenos), mas algumas poucas espécies são capazes de resistir heterotroficamente a condições de pouca luz e de baixa disponibilidade de matéria orgânica;
A reserva energética é um polissacarídeo solúvel em água: a crisolaminarina (outros tipos são os lipídios, estocados em vacúolos) e óleos;
A parede celular é constituída por valvas em duas metades, as frústulas, que se sobrepõem e são compostas por sílica opalina polimerizada - SiO2) com aberturas para se conectarem ao meio externo.
Presença de flagelos nos gametas masculinos – Ordem: Centrales
Algumas são saprófitas (organismos, entre os quais plantas, fungos e outros seres, que se alimentam absorvendo substâncias orgânicas normalmente provenientes de matéria orgânica em decomposição), enquanto outras podem viver simbioticamente. As plantas saprófitas não possuem capacidade de fazer a fotossíntese;
A maioria ocorre no fitoplâncton, mas algumas vivem fixas em substratos ao fundo de ambientes aquáticos (bentônicas);
Há relatos de espécies em ambientes terrestres úmidos; crescendo sobre plantas (epífitas), animais (epizoicas), ou sobre sedimentos (epilíticas). 
Existem aquelas que vivem em simbiose com esponjas ou foraminíferos;
A maioria das espécies é autótrofa, com algumas obrigatórias; existem aquelas heterótrofas que fagocitam material orgânico dissolvido
Ciclo de vida: vegetativa, espórica e gamética
Reprodução assexuada
Ocorre por divisão celular (divisão binária) com separação das frústulas para as células-filhas que reduzem o tamanho e reconstitui a outra valva. Cada célula filha forma uma nova hipoteca que se encaixa na metade “materna” da carapaça.
Após uma série de divisões celulares, as diatomáceas podem reduzir o tamanho em níveis críticos e, então, pode ocorrer intervenção da reprodução sexuada com a formação do zigoto e o tamanho do organismo se reestabelece. Em outros casos a reprodução sexuada é influenciada por mudanças do ambiente físico.
As algas pardas reproduzem-se sexuadamente por meiose gamética ou espórica com alternância de gerações heteromórficas. Esporos e gametas masculinos apresentam flagelos do tipo heteroconta, sendo estas as únicas células flageladas do ciclo de vida das faeófitas.
Importância econômica: 
Terras de diatomáceas, depósitos de frústulas no fundo do mar ao passar do tempo;
Usoextensivo de filtro de líquidos;
Empregados também como abrasivo – diatomito;
Indicadores de camadas de petróleo e gás natural;
Produção de ácido domóico (neurotoxina) que podem ser acumulados por moluscos, causando envenenamento nos seres humanos.
Dinophyta – dinoflagelados
Eucariontes;
Os dinoflagelados possuem vários cloroplastos e os pigmentos fotossintéticos são clorofila do tipo a e c2, que geralmente mascaram-se em presença dos carotenoides, xantofila (peridinina, neoperidinina, dinixantina, etc) e carotenos (principalmente betacarotenos);
Reserva energética: amido e óleos e como em todos os protistas, há vacúolo contrátil;
Parede celular quando presente, é composta de celulose;
Presença de dois flagelos;
A maioria dos dinoflagelados é unicelular, há raros representantes filamentosos, coloniais, ameboides ou cocoides;
Encontrados principalmente em ambiente marinho (plâncton marinho), alguns representantes em água doce;
A maioria é planctônica e ocorrem desde os polos até os trópicos, estes mais representados;
Podem adquirir aspectos vermiformes quando parasitas de certos anelídeos;
Podem ser fotossintetizantes (algumas simbióticas com animais) ou heterotróficos (saprófitas ou parasitas);
Há muitas particularidades com relação à morfologia, pois apresentam dois flagelos (biflagelados), um deles se posiciona em um sulco localizado na porção mediana, enquanto que o outro situa-se perpendicularmente. Desta forma, o movimento (batimento) destes flagelos faz com que os dinoflagelados girem como um peão. Algumas espécies não possuem flagelos, apenas em suas células reprodutoras;
Outra característica peculiar é a presença de tecas, que são placas celulósicas rígidas e estão situadas no interior de vesiculas sob a membrana plasmática. Alguns dinoflagelados são atecados (sem teca);
A maioria dos dinoflagelados fagocitam partículas orgânicas dissolvidas, pois não possuem elementos fotossintéticos. Contudo, muitos representantes possuem estes elementos e mesmo assim se alimentam de matéria orgânica dissolvida. Quando os organismos utilizam dois métodos para realizar a nutrição são referidos como mixotróficos (mixotrofia);
Representantes desta divisão podem causar marés vermelhas: morte dos peixes por consumo excessivo de oxigênio e produção de toxinas;
Importância ecológica/econômica:
Essenciais para cimentação, indispensável para a formação e sobrevivência de recifes e corais (revestem-se de carbonato de cálcio tornando-se rígidos);
Dinoflagelados sem a presença da teca são simbiontes (zooxantelas) e vivem associados a esponjas, medusas, corais, polvos, tunicados, anêmonas-do-mar, caramujos, medusas, lulas e outros protistas.
Além de trocas benéficas, a cor do organismo se refere a cor do dinoflagelado.
Quando as condições ambientais estão desfavoráveis, os dinoflagelados encistam e se depositam ao fundo dos ambientes aquáticos, permanecendo por anos. Quando as condições se tornam favoráveis, estes organismos voltam a prosperar. As correntes podem movimentar estes cistos para outras localidades e isso pode ser uma explicação para as florações (maré vermelha) que são causadas por estes organismos acontecerem em locais diferentes.
Alguns dinoflagelados são bioluminescentes e isso se deve a presença de luciferina e a enzima luciferase, a mesma encontrada em vagalumes, fungos e outros organismos. Os dinoflagelados são estimulados mecanicamente resultando em flashes de luz.
4. Rhodophyta – rodofíceas, algas vermelhas
Eucariontes;
Unicelulares: Battrachospermum sp
Clorofila a e d;
Ficobilinas (b, r e c-ficoeritrina), são os pigmentos que predominam e que conferem a cor vermelhas das algas mascarando a cor verde da clorofila, xantofilas e carotenos;
Reserva energética: amido das florídeas, molécula semelhante ao glicogênio e permanece armazenada no citoplasma celular;
Este grupo de algas possui ausência total de flagelos;
As células não possuem centríolos e no lugar destes estão os anéis polares para auxiliar a divisão celular; raros são os representantes unicelulares, a maioria é filamentosa, com arranjos de camadas celulares diferenciados, ou agrupados de maneira que formem um pseudoparênquima;
Estes talos não possuem plasmodesmos, assim, os filamentos se conectam por conexões celulares primárias;
Parede celular – Ágar (parte externa), celulose (parte interna), carragenano (parte externa), dando aspecto escorregadio para as algas
Algumas podem possuir carbonato de cálcio – Algas Coralínaceas;
Maioria marinha bentônica;
Poucas espécies de água doce;
Filamentosas: os filamentos podem agregar-se de forma a compor uma estrutura pseudoparenquimatosa ou laminar – Porphyra.
Poucas são representantes de água doce, com o gênero Cyanidium, alga filamentosa capaz de habitar fontes termais ácidas.
Ciclo de vida
Vegetativa: fragmentação do talo;
Espórica: produção de monósporos que são liberados na água do mar;
Gamética: quando presente, verifica-se a oogamia, sendo o gameta feminino: carpogônio, o masculino: espermácio;
Alternância de gerações – meiose espórica.
Importância ecológica/econômica:
Rodófitas sem ágares – cosméticos;
Algas vermelhas, ricas em cálcio, contribuem para a formação de recifes calcários;
O carragenano e o ágar são substâncias oriundas de galactanos sulfatados presentes na parede celular de algas vermelhas e são muito utilizadas como espessantes e geleificantes de alimentos, mas também em indústrias farmacêuticas e laboratoriais;
Há algas comestíveis, como a “nori” e as algas coralináceas podem ser utilizadas como adubo calcário e até em próteses ósseas.
Divisão Charophyta
Ordem Charales, família Characeae;
Algas de água doce e as vezes salobra;
Plantas verdes, próximos dos Embriófitos;
Forma de crescimento apical, ereto, com talos diferenciados em regiões noidais e internoidais; 
Gêneros representativos: Chara e Nitella

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