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Biologia Geral - Slides de Aula Unidade II

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Unidade II
BIOLOGIA GERAL
Profa. Dra. Claudia Figueiredo
Biologia molecular
 A biologia molecular é uma área que vem crescendo nos 
últimos anos, trazendo um novo vocabulário para o 
nosso cotidiano.
 As técnicas de manipulação do DNA só foi possível com o 
avanço da microscopia e novos equipamentos especializados, 
e descoberta das enzimas de restrição que conseguem clivar 
o DNA.
 Tivemos a inseminação artificial, a fecundação in vitro, o 
sequenciamento do genoma, as expectativas em terapia 
genômica, nos transplantes de órgãos.
 Os microrganismos tem um papel de destaque na biologia 
molecular, pois os plasmídeos das bactérias são ótimos 
vetores de replicação e transferência de sequências 
de DNA alvo da manipulação.
Clonagem
 As técnicas de clonagem se iniciaram a partir de um congresso 
em 1972, onde cientistas resolveram testar as enzimas de 
restrição para inserir uma sequência de DNA e reproduzi-la 
dentro de uma bactéria.
 Esta técnica ficou conhecida como DNA recombinante. 
E serviu de base para inúmeras experiências de 
manipulação gênica.
 A cópia idêntica realizada pelos plasmídeos formavam clones.
 Atualmente, conhecemos a clonagem reprodutiva: copia um 
indivíduo. O núcleo de uma célula somática é colocado no lugar 
do núcleo de um óvulo, após multiplicação é inserido em um 
útero, no caso de humanos.
 E a clonagem terapêutica: segue as mesmas etapas.
Mas, não é inserido no útero, é fonte de células-tronco.
Organismos Geneticamente modificados (OGM)
 Organismo Geneticamente Modificado é aquele que passou 
por manipulação do seu DNA.
 O melhoramento genético sempre foi muito utilizado na 
agricultura e pecuária para se obter maiores rendimentos, 
muito antes de se conhecer a biologia molecular.
 A seleção de melhores características dentro de uma espécie 
– é uma manipulação – é um OGM, pois a seleção é artificial.
 Logo, quando você realiza cruzamentos dentro da mesma 
espécie, você tem um OGM.
 Um clone passou por alterações em seu DNA, portanto é um 
clone e ao mesmo tempo é um OGM.
 Dentro de culturas comerciais, esta prática é mais rentável. 
Mas, seu ponto fraco é: diminui a variabilidade genética.
Transgênicos
 A transgenia consiste na manipulação gênica de inserção de 
novas características antes inexistentes em uma determinada 
espécie, onde se utilizam técnicas de DNA recombinante – e 
manipulação gênica – são OGMs. 
 Inicialmente, os transgênicos ganharam mercado mas culturas 
vegetais. Mas, existem plantas e animais transgênicos.
Já temos 3 gerações de transgênicos:
1ª geração: plantas resistentes a pragas.
2ª geração: alimentos com maior valor nutricional
3ª geração: animais e plantas associados à produção de 
medicamentos.
 No Brasil, desde 2015, legislação prevê rotulagem 
à partir de 1% de transgênicos no produto final.
Bases da hereditariedade
 No núcleo encontramos os ácidos 
nucleicos formados por nucleotídeos 
(uma pentose, as bases nitrogenadas 
e o ácido fosfórico).
 DNA – é o ácido desoxirribonucleico, 
tem como bases nitrogenadas a 
adenina, a guanina, a citosina e a 
timina, sempre formando pares 
(A-T/C-G). DNA é helicoidal, fita dupla.
 RNA – é o ácido ribonucleico, tem 
como bases nitrogenadas a adenina, 
a guanina, a citosina e a uracila,
sempre formando pares ( A-U/C-G). 
RNA é fita simples.
Fonte: AMABIS, J. M., MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia moderna: 
volume único. 4. ed. – São Paulo: Moderna, 2006, página 135.
Cadeia
polipeptíca
Nucleotídeo
Gametogênese
 Gametogênese: processo de formação das células 
germinativas, os gametas sexuais, a partir da meiose.
 Espermatogênese: processo de meiose das células masculinas, 
nos túbulos seminíferos, dentro dos testículos, se inicia na 
puberdade e não tem uma idade fixa para terminar.
 O amadurecimento e diferenciação dos espermatozoides leva 
de 40 até 60 dias, onde há a formação do acrossoma, perda do 
citoplasma, formação do flagelo com mitocôndrias na base.
 Ovulogênese: processo de meiose das células femininas, nos 
ovários, se inicia ainda no período fetal, ficam inertes desde o 
nascimento até a puberdade. Período fértil dura 45 a 50 anos.
 Na diferenciação do óvulo temos a formação de novas 
camadas, a zona pelúcida e a corona radiata.
 Geralmente é liberado um óvulo por mês.
Fecundação 
 A fecundação é a união do óvulo e espermatozoide, ocorre 
nas trompas, entre o ovário e o útero.
 O óvulo é uma célula grande com todas as organelas e o 
espermatozoide é uma célula pequena e carrega apenas o 
núcleo (informação genética).
 Apenas o núcleo do espermatozoide penetra no óvulo. O 
flagelo e as mitocôndrias ficam de fora. A fusão dos dois 
núcleos, forma um zigoto.
Clivagem ou segmentação: início das divisões do zigoto. Neste 
momento a divisão é de mitose. E possui fases:
 Mórula: divisões iniciais entre 3 e 4º dia após fecundação.
 Blástula: divisão evolui e forma cavidade interna
 Gástrula: divisão e formação dos folhetos embrionários.
Histologia
 Os folhetos germinativos darão origem a todos os tecidos e 
órgãos do corpo. São em número de três: o endoderma, mais 
interno, o mesoderma que é o folheto intermediário e o 
ectoderma que é o folheto mais externo.
 O corpo humano possui quatro tipos básicos de tecidos com 
algumas respectivas subdivisões: tecido epitelial, tecido 
conjuntivo, tecido muscular, tecido nervoso.
 Tecido epitelial: revestem e protegem o corpo externamente, 
forrando cavidades internas, fabricando secreções que 
lubrificam a pele, absorvendo alimentos do intestino, 
recebendo estímulos do meio ambiente.
O tecido epitelial pode ser classificado em: 
 Epitélio de revestimento ou protetor e 
Epitélio glandular ou secretor.
Histologia
 Os tecidos conjuntivos são a denominação geral de tecidos 
que se enquadram em diversas variedades de tecidos que tem 
origem comum no mesoderma da gástrula. 
Fonte: Figueiredo, C. F. S., 2017
Histologia
 Tecido muscular: formado por tecido muscular liso 
(involuntária) – presente na maioria dos órgãos e estruturas com 
movimentação constante como musculatura do tubo digestivo, 
musculatura pulmonar.
 E tecido muscular estriado (esquelético e cardíaco).
 A musculatura estriada esquelética (voluntário) conseguimos 
controlar sua atividade conforme nossa intenção, como a 
musculatura dos membros.
 O músculo estriado cardíaco tem aparência de músculo 
voluntário. Mas tem função de músculo involuntário.
 Tecido nervoso: encontramos dois tipos básicos de célula, os 
neurônios (responsável pela atividade do S. Nervoso), cujos 
impulsos tem velocidade aumentada pela bainha de mielina e as 
células da neuroglia (sustentação e preenchimento).
Interatividade
A gestação após os 40 anos de idade é considerada um fator 
agravante para o aparecimento de crianças com Síndrome de 
Down. Isto ocorre devido ao fato de:
Assinale a alternativa correta: 
a) Mulheres após os 40 anos sofrem de hipertensão e diabetes.
b) Mulheres na menopausa precisam realizar inseminação 
artificial.
c) Após os 40 anos de idade os homens não fabricam 
espermatozoides.
d) Em mulheres após os 40 anos de idade há maior chance de 
erros na meiose devido a idade dos óvulos.
e) Homens e mulheres após os 40 anos de idade 
apresentam maiores erros na gametogênese.
Sistema Cardiovascular
 O sistema cardiovascular 
é um sistema fechado, 
composto pelo coração e 
vasos sanguíneos e o sangue.
 O coração é formado por 
quatro câmaras: átrios direito 
e esquerdo, ventrículos direito 
e esquerdo.
 O lado direito e esquerdo 
são separados por umsepto.
 Válvulas átrio ventriculares: 
entre átrios e ventrículos.
 Válvulas semilunares: 
entre ventrículos e artérias.
Fonte: Disponível em: < http://intercatcardiologia.com.br/conheca-seu-
problema/o-coracao-normal-anatomia-basica-e-circulacao-do-sangue/ > 
Veia Cava Superior
Atrio Direito
Septo Interatrial
Valva AV Direita
Ventrículo Direito
Veia Cava Inferior
Aorta
Artéria Pulmonar
Veias Pulmonares
Atrio Esquerdo
Valva AV Esquerda
Ventrículo Esquerdo
Septo Interventricular
Sistema cardiovascular
 O coração funciona como uma bomba que garante a 
circulação do sangue e com isso temos: a distribuição de 
nutrientes, gases respiratórios, hormônios, anticorpos, e 
ajuda no controle da temperatura corpórea.
 A circulação é dupla e completa: sistêmica (grande) e 
pulmonar (pequena), onde sangue venoso e arterial não 
se misturam.
 A circulação sistêmica: na sístole, leva sangue arterial do 
ventrículo esquerdo para todo o corpo (perfusão tecidual), e 
volta com sangue venoso para o átrio direito durante 
a diástole.
 A circulação pulmonar: leva sangue venoso do ventrículo 
direito para o pulmão (hematose pulmonar) e traz 
sangue arterial para o ventrículo esquerdo.
Sistema cardiovascular
 A atividade elétrica do coração pode ser medida pelo ECG.
 A geração dos impulsos elétricos (autocondução) se inicia no 
nodo sinoatrial, propagação pelos átrios direito e esquerdo, 
chega no nodo atrioventricular, segue pelo feixe de His e se 
espalhando pelas fibras de Purkinje nos ventrículos.
 Possuímos três tipos de vasos sanguíneos: artérias (parede 
espessa), veias (parede fina) e capilares sanguíneos 
(pouco calibre).
 O sangue é composto pela parte líquida (plasma) e parte 
sólida (hemácias, leucócitos e plaquetas).
 Um adulto de aproximadamente 1,70m de altura, possui em 
média 4,5 litros de sangue, uma frequência cardíaca de 75 
batimentos por minuto (em repouso) e uma pressão 
arterial de 120 mmHg x 80 mmHg.
Sistema respiratório
 O sistema respiratório humano realiza as trocas gasosas, e 
participa do equilíbrio ácido/base. 
 É constituído de um par de pulmões e das vias respiratórias 
(fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, 
bronquíolos e alvéolos pulmonares que se mantém abertos 
graças a presença do líquido surfactante).
 Temos a zona de condução (espaço morto) sem trocas gasosas 
e a zona respiratória (trocas gasosas – com alvéolos).
 A hematose pulmonar ocorre nos alvéolos, através da troca de 
gases (CO2 e O2) entre alvéolos e capilares sanguíneos, por 
difusão (sangue venoso  sangue arterial).
 Para que ocorra inspiração (entrada) e a expiração (saída de ar) 
são mobilizados os músculos intercostais, o diafragma 
e as costelas.
Sistema digestório
 O sistema digestório é composto por trato gastrointestinal 
(boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e 
grosso, ânus) e estruturas anexas (língua, dentes, glândulas 
salivares, fígado e pâncreas).
 Tem como função a digestão e absorção de nutrientes. E 
realiza atividades como: motilidade, secreção, digestão e 
absorção.
 Temos a digestão mecânica com função de trituração, 
realizada pelos dentes, deglutição e movimentos peristálticos e 
parte química com função de quebra das moléculas realizada 
pelas enzimas.
 Carboidratos são quebrados na boca e intestino, lipídios são 
quebrados na boca, estômago e intestino e proteínas 
são quebradas no estômago e intestino.
Sistema digestório
 O estômago possui três camadas de musculatura e secreta 
suco gástrico.
 A secreção gástrica é dividida em 3 fases: cefálica (estimulada 
pelo olfato, visão e paladar), gástrica (estimulada pela 
distensão do estômago) e intestinal (produtos da digestão que 
diminuem a secreção estomacal).
 O intestino é um longo tubo dividido em intestino delgado 
composto por: duodeno (digestão), Jejuno (principal sítio de 
absorção) e íleo, e intestino grosso. 
 As vilosidades do intestino aumentam a superfície de 
absorção dos nutrientes.
 Para auxiliar na digestão o intestino recebe a secreção 
pancreática, bicarbonato e secreção biliar.
Sistema renal
 O sistema renal ou excretor é formado por um par de rins que 
filtram o sangue e pelas vias urinárias (ureteres, bexiga e 
uretra) que conduzem a urina até sua eliminação.
 Os rins se localizam na região posterior do abdome ao nível da 
12ª vertebra torácica e o rim direito é ligeiramente abaixo do rim 
esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.
 O néfron é a unidade morfofuncional do rim: é composto pelo 
glomérulo, túbulo contorcido proximal, Alça de Henle, túbulo 
contorcido distal e túbulo coletor.
 No glomérulo ocorre a filtração e ao longo do túbulo ocorre 
reabsorção e secreção de substâncias.
 Cada rim possui cerca de 1 milhão de néfrons, sendo que 90% 
são corticais.
Sistema renal
Entre as funções renais, temos: 
 Eliminar substâncias tóxicas do metabolismo (clearance renal-
quanto uma substância é depurada do plasma por minuto).
 Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano.
 Regular o equilíbrio ácido-base do organismo.
 Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal 
eliminando o excesso de água do organismo.
 Produção de hormônios: Eritropoetina (estimula a produção 
de hemácias), renina (eleva a pressão arterial), vitamina D 
(atua no metabolismo ósseo e regula a concentração de cálcio 
e fósforo no organismo), prostaglandinas.
 Realiza glioconeogênese.
Sistema nervoso
O sistema nervoso humano é composto do encéfalo, medula 
espinhal, nervos e gânglios nervosos e é constituído 
fundamentalmente pelo tecido nervoso que apresenta dois 
componentes principais: 
 Neurônios: composto por dendritos, corpo celular e axônio 
com terminações, e transmitem a informação através de 
impulsos nervosos e sinapses (passagem da informação de 
um neurônio para um próximo segmento).
 Células da glia ou neuróglia – sustentam os neurônios, 
realizam comunicação interna, não geram e não transmitem 
impulsos nervosos.
 O corpo humano possui aproximadamente 100 bilhões 
de neurônios e possui de 10 vezes este número de 
células da glia.
Sistema nervoso
 Quando o neurônio é estimulado, ocorre o potencial de 
ação, e ocasiona uma onda de alterações elétricas em 
sua membrana.
 Os impulsos nervosos propagando-se em um único sentido, 
das extremidades dendríticas para o corpo celular e segue 
para a extremidade do axônio.
 Nos axônios podemos ter a bainha de mielina que aumenta a 
velocidade de transmissão do impulso nervoso.
 O sistema nervoso central é constituído do encéfalo e da 
medula espinhal, que são envolvidos pelas meninges 
(membranas de tecido conjuntivo).
 A região que une o encéfalo e a medula é chamada de tronco 
cerebral. Na região sobreposta ao tronco cerebral, 
encontramos o cerebelo.
Interatividade
Analise as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. No rim ocorre reabsorção, pois ocorre reaproveitamento dos 
nutrientes que já foram absorvidos no intestino.
II. No túbulo ocorre reabsorção devido a reliberação de enzimas 
que quebram as macromoléculas.
III. Os rins realizam excreção, não há reabsorção ou reliberação.
a) Somente I está correta.
b) Somente II está correta.
c) Somente III está correta.
d) Somente I e II estão corretas.
e) Somente II e III estão corretas.
Meio Ambiente
 O estudo das interações entre os organismos vivos (fatores 
bióticos) e suas relações com o meio em que vive (fatores 
abióticos), é realizado pela Ecologia.
 No ambiente podemos perceber um nível de organização que 
se inicia no organismo  população  comunidade 
ecossistema biosfera.
Entre os seres vivos, as interações podem ser: 
 Intra-específica (mesma espécie) ou extra-específica (espécies 
diferentes).
 Harmônicas (benéficas) ou desarmônicas (prejudiciais).
 Para estudar as interações dos organismos com o ambiente 
a Ecologia analisa o fluxo de energia ao longo da cadeia 
trófica e a ciclagem da matéria, através dos ciclos 
biogeoquímicos.
Relações
Harmônicas
Relações
Desarmônicas
Intra-específicas
Inter-específicas
Inter-específicas
Intra-específicas
Colônias
Sociedades
Cooperação
Mutualismo
Comensalismo
Canibalismo
Competição
Amensalismo
Predatismo
Parasitismo
Competição
Sinfilia
Tipos de interações
Fonte: Figueiredo, C. F. S. R (2017)
Ecossistemas ou Sistemas Ecológicos 
 Ecossistema ou sistema ecológico estuda a interação entre 
organismos e meio físico, destacando o fluxo de energia e 
matéria entre as partes.
 Presença de organismos produtores, consumidores e 
decompositores e ambiente físico favorável.
 Podemos dividir os ecossistemas em:
 Ecossistemas terrestres: os biomas, cujos componentes 
básicos são o solo, o clima e a vegetação.
 Ecossistemas aquáticos: marinho, de água doce, estuários 
(mangues), cujo os componentes estão baseados em 
características físicas do corpo de água como a salinidade, 
movimentação tanto vertical como horizontal e profundidade.
Biomas climáticos
 Os principais biomas estão divididos em zonas: tropicais, 
temperadas, boreais e polares.
 Divisão conforme latitudes, a norte ou sul do Equador.
 Tipos de vegetação adaptados aos diferentes climas da terra.
 Zonas tropicais com vegetações de florestas tropicais e 
savanas.
 Zonas temperadas, florestas sazonais, florestas úmidas, 
campos e desertos, bosques de arbustos.
 Zonas polares com vegetação de tundra, próxima ao ártico, 
terreno permanentemente congelado.
 Os biomas brasileiros: florestas amazônica, caatinga, cerrado, 
mata de araucária, pampas, mata atlântica, mata dos cocais, 
pantanal, vegetação litorânea (dunas, mangues e restingas).
Fluxo de energia nos Ecossistemas
 Os organismos que compõem um ecossistema podem ser 
agrupados por seus hábitos alimentares (níveis tróficos). 
 A sequência de níveis tróficos representa o caminho que tanto 
a energia como a matéria percorrem um ecossistema. 
 A matéria, pode ser reciclada, o que não servir de alimento 
para outro nível será metabolizada pelos decompositores, e 
parte destas substâncias poderão ser novamente 
reaproveitadas pelos vegetais. 
 A fonte de energia de qualquer ecossistema é o sol. 
Nos organismos, a energia percorre os níveis tróficos.
 Através do processo de fotossíntese, a energia do sol é fixada 
pelos produtores (organismos autótrofos), e disponibilizadas 
para os consumidores (organismos heterótrofos).
Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas
 Uma sequência de organismos onde cada um serve de fonte 
de alimento para o outro recebe o nome de cadeia alimentar.
 Teias alimentares são a interligações entre as cadeias 
alimentares. 
 Ocorre perda de energia durante a realização de atividades, na 
eliminação de excretas e na passagem de um nível trófico 
para outro.
 Embora a nossa fonte primária de energia (sol) seja 
inesgotável, existe um material necessário para síntese 
orgânica e as sucessivas transformações energéticas, que 
existem em quantidades limitadas no meio ambiente, por isso 
devem ser recicladas.
 A reciclagem dos elementos químicos na natureza é 
realizada através dos ciclos biogeoquímicos.
Fluxo de matéria nos ecossistemas
 Para manter seu desenvolvimento, os organismos vivos 
necessitam de nutrientes, que retiram do meio em que vivem.
 Estes nutrientes são compostos por átomos que podem ser 
requeridos em maior quantidade como carbono, hidrogênio, 
oxigênio, fósforo, enxofre, nitrogênio ou em menores 
quantidades como ferro, zinco, sódio, manganês.
 Os ciclos biogeoquímicos possuem reservatórios, locais que 
concentram uma quantidade maior de determinado elemento. 
Estes reservatórios podem ser gasosos, sedimentares ou 
mistos.
 Todos os ciclos biogeoquímicos estão ocorrendo 
simultaneamente na natureza.
Ciclos biogeoquímicos
 Ciclo hidrológico: A energia do sol provoca aumento da 
temperatura e evaporação das águas dos rios, lagos e oceano. 
 O vapor de água na atmosfera se condensa formando nuvens 
que se precipitam caem em forma de chuva, granizo ou neve. 
 A água da chuva pode infiltrar ou escoar pelo solo, voltando 
para rios, lagos e oceano.
 Ciclo do carbono e oxigênio: os vegetais durante a 
fotossíntese assimilam CO2 e liberam O2. Animais e vegetais 
ao realizarem a respiração assimilam o O2 e liberam CO2.
 O carbono (carbonatos) nos sistemas aquáticos ainda se 
acumulam em locais profundos onde a longo tempo 
formarão rochas.
 Com a atividade vulcânica ou mudanças em eras 
geológicas o carbono volta a recircular.
Ciclos biogeoquímicos
Ciclo do Nitrogênio: apenas algumas bactérias no solo ou
associadas à raízes de plantas (leguminosas) conseguem fixar o
nitrogênio do ar (N2), através de processos de:
 Fixação: fixação no (N2 ) como amônia (NH3).
 Nitrificação: (Nitrosação e a Nitratação)
Nitrosação: transformação de amônia (NH3) em nitrito (NO2-).
Nitratação: o nitrito (NO2
-) é transformado em nitrato (NO3
-).
 Amonificação: liberação (NH3), pela matéria em decomposição
 Denitrificação: quebra do nitrato (NO3
-) em (N2) e liberação para
atmosfera.
Ciclos biogeoquímicos
 Ciclo do fósforo: O fósforo possui um ciclo sedimentar, fica 
inerte em rochas por milhões de anos, sendo disponibilizado 
pelo, intemperismo e atividade geológica. 
 Em contato com o solo e oceano e fica disponível para os 
vegetais e animais marinhos, se deposita em sedimentos 
profundos, onde em milhões de anos formará novas rochas. 
 Ciclo do enxofre: O enxofre possui um ciclo misto com 
reservatório sedimentar e gasoso, marcado pela ação de 
bactérias especializadas.
 É liberado na natureza pela atividade vulcânica, decomposição de 
material orgânico e excretas animais.
 Com a chuva o enxofre infiltra no solo, é assimilado pelos 
vegetais e toda a cadeia alimentar.
 Em meio aquático se sedimenta formando novas rochas.
Interatividade
Nas cadeias tróficas um organismo se alimenta de outro 
conforme uma ordem. Nas teias, ocorre uma conexão entre as 
cadeias, mostrando que a ordem dos organismos pode variar 
conforme seus componentes. 
Assinale a alternativa correta sobre o que as cadeias e teias 
alimentares representam.
a) Ciclos biogeoquímicos.
b) Fluxo de energia e matéria no ecossistema.
c) Os organismos produtores.
d) Os organismos decompositores.
e) Os organismos consumidores.
Gestão ambiental dos recursos naturais
 Recurso natural é qualquer insumo de que os organismos, e 
ecossistemas necessitam para sua manutenção. 
 De acordo com sua natureza, os recursos naturais podem ser 
diferenciados como: minerais, energéticos, hídricos e 
biológicos.
 De acordo com sua velocidade de renovação, podem se 
diferenciados em renováveis e não renováveis.
 Os recursos renováveis: ficam disponíveis graças aos ciclos 
naturais, são infinitos desde que o consumo respeite a oferta, 
como a água, a biomassa, energia solar, energia eólica.
 Os recursos não renováveis tem sua utilização limitada, pois 
sua formação requer milhões de anos, a velocidade de 
consumo é superior que a renovação e tendem ao 
esgotamento, como o petróleo e os minérios.
Gestão ambiental dos recursos naturais
 A economia mundial se desenvolveu sobre alicerces dos 
combustíveis não renováveis, principalmente o petróleo.
 Como sua formaçãoprecisa de milhões de anos, e temos 
várias previsões de esgotamento destas reservas, o fato nos 
levou as tentativas de desenvolvimento de energias 
alternativas baseadas nos recursos renováveis.
 Energia hidrelétrica: que usa a força correnteza de rios.
 Energia marémotriz: que usa a força das ondas marinhas.
 Energia eólica: que usa a força dos ventos.
 Energia geotérmica: que usa o calor liberado pelo interior do 
planeta.
 Biogás/biolíquido: biomassa convertida em combustível.
Problemas ambientais
 Muitos problemas ambientais se agravaram com o pouco 
cuidado que sempre tivemos com a natureza.
 A poluição do ar: A combustão de materiais produz energia 
em forma de calor consumindo oxigênio e liberação de gás 
carbônico.
 A queima de combustíveis derivados de petróleo libera os 
poluentes primparios: monóxido de carbono (CO); óxidos de 
nitrogênio (NOx); hidrocarbonetos (HC); óxidos de enxofre 
(Sox) e Partículados.
 Os poluentes na atmosfera sofrem reações químicas, 
produzindo novos compostos, os poluentes secundários, 
irritantes à saúde
 As principais fontes poluentes são os automóveis 
(móveis) e as fábricas (fixa).
Problemas ambientais
 Efeito estufa: Causado pela emissão de gases do efeito estufa 
como o gás carbônico, metano, clorofluorcarbonetos, que na 
atmosfera retém o aquecimento dos raios solares por mais 
tempo, elevando a temperatura global, destruição da camada 
de ozônio.
 Outros problemas derivaram do efeito estufa e já demonstram 
efeitos, como: o aquecimento global, o derretimento das 
calotas polares, alteração das estações climáticas causando 
tornados, ventos fortes, tempestades.
 Chuva ácida: muitos poluentes em contato com o vapor de 
água na atmosfera reagem e formam poluentes secundários 
que dão origem a substâncias ácidas como ácido sulfúrico 
(H2SO4) e o ácido carbônico (H2CO3), que deixam a chuva mais 
ácida causando efeito nos vegetais, animais e construções.
Problemas ambientais
 Erosão: diminuição da quantidade de nutrientes do solo, 
causada pela quantidade e intensidade das chuvas, estrutura 
e composição geológica do terreno, declividade, cobertura 
vegetal, desmatamento, queimadas, atividades agropastoris, 
substituição da mata original por plantações.
 Magnificação trófica (bioacumulação): utilização excessiva de 
fertilizantes e agrotóxicos que podem alterar as 
características do solo, podem se acumular nos organismos 
vivos, tendo efeito potencializado pela cadeia trófica.
 Impurezas mais comuns encontradas em fertilizantes 
comerciais (adubos sintéticos) são: Arsênio, Cádmio, Cromo, 
Cobalto, Cobre, Chumbo, Níquel, Selênio, Vanádio, Zinco.
 Agrotóxicos, drenados para o solo, atacam a 
microbiota, reduzindo a produtividade.
Problemas ambientais
 Resíduos sólidos: originados da atividade humana (lixo), 
sujeitos a decomposição, liberação de gases, chorume, 
proliferação de vetores, contaminação do ar, solo e água doce 
e marinha.
 Maior incidência de doenças relacionadas ao saneamento 
básico, agravados pela disposição a céu aberto (lixões). 
 Eutrofização: Associado ao despejo de matéria orgânica 
Esgoto, e se agrava em águas calmas.
 Favorecem a proliferação de algas, aguapés, que recobrem o 
corpo de água, impedindo a entrada de raios de sol.
 Sem luz, não há fotossíntese pelos produtores, não há 
renovação do oxigênio, organismos começam a morrer e se 
depositar no fundo do corpo de água alterando a cor e 
odor da água.
Desenvolvimento sustentável 
 As intervenções humanas alteram as intensidades dos fluxos 
energéticos e, com isso, geram impactos na natureza.
 Assim, o planejamento ambiental articula-se com o princípio 
do desenvolvimento sustentável.
 Empresas, pessoas e instituições públicas ou privadas devem 
relacionar-se com os bens naturais na perspectiva de 
utilização com conservação, preservação e recuperação dos 
recursos naturais, que são de interesse público.
 A sustentabilidade se baseia na utilização dos recursos 
naturais de forma consciente, de maneira a preservá-los para 
utilização das gerações futuras.
 Para que um empreendimento humano seja sustentável esse 
precisa ser ecologicamente correto, economicamente viável, 
socialmente justo e culturalmente diverso.
Gestão ambiental
 Diversas ações podem ser consideradas como sustentáveis: 
educação ambiental, exploração dos recursos naturais de 
forma controlada, preservação das áreas verdes, produção e 
do consumo de produtos orgânicos, uso de energias limpas, 
reciclagem de resíduos sólidos, consumo consciente de água,
 mudança de processos e matérias primas em indústria para 
poluir menos, instalação de equipamentos de controle da 
emissão de gases, recuperação de áreas degradadas, 
implantação de sistemas de ILPF etc.
 A recuperação de áreas degradadas tem como objetivos 
principais a integridade física, química e a biológica do solo 
(estrutura), além de recuperar a capacidade produtiva (função) 
de alimentos, matérias-primas ou mesmo prestação de 
serviços ambientais.
Recuperação de áreas degradadas
 Para a recuperação de uma área degradada é necessário uma 
avaliação de solo, com análises laboratoriais sobre o 
conteúdo de nutrientes, salinidade, pH, dureza, irrigação.
 É necessário entender o que causou a degradação, para que o 
processo possa ser eliminado e realizar as correções do solo.
 Em alguns casos de solo contaminado existem algumas 
alternativas para realizar a remediação do local. 
 Biorremediação: é a utilização de organismos vivos, 
especialmente micro-organismos, para degradar ou 
transformar poluentes ambientais em substancias de menor 
toxicidade (combustíveis e solventes orgânicos).
 Fitorremediação: uso de vegetação para a descontaminação 
de solos e sedimentos (metais, derivados de petróleo, 
pesticidas, explosivos, solventes clorados).
Interatividade
O mercúrio é o único metal líquido em temperatura ambiente. 
Um garimpo clandestino utilizava mercúrio para evidenciar o 
ouro no material de mineração. O mercúrio era utilizado na beira 
de um rio, os peixes nadavam no meio do mercúrio, os 
garimpeiros usavam a água do mesmo rio para beber, cozinhar, 
tomar banho e pescar. Neste caso, podemos afirmar que:
Assinale a alternativa correta:
a) O mercúrio ficou bioacumulado na cadeia trófica.
b) Os peixes ficaram contaminados.
c) A correnteza da água diluiu o mercúrio e nada aconteceu.
d) As pessoas desenvolveram problemas hepáticos.
e) Os peixes morreram.
ATÉ A PRÓXIMA

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