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Prof. Luiz Carlos UNIDADE II Tópicos de Atuação Profissional Assume papel central nos programas educacionais. Grande responsabilidade pelo sucesso do sistema público de educação no país. Profissionalização: Formação satisfatória. Duração adequada da jornada de trabalho. Boa estruturação da carreira de docente. Boa remuneração. Papel do professor Fonte: http://talents.adtalembrasil.com.br Aspecto fundamental para qualquer profissão, principalmente numa sociedade sob a lógica capitalista. Atratividade de bons profissionais para a carreira e de alunos bem preparados para os cursos de licenciatura. Valorização social do professor num contexto de precarização e flexibilização do trabalho docente em decorrência das reformas educacionais recentes. Financiamento dos sistemas de ensino, uma vez que o custeio dos salários dos professores representa em torno de 60% dos custos das Secretarias de Educação e é, portanto, um item chave para as projeções de investimentos no setor. Remuneração Sexo: 81,6% são mulheres. 96,8% do total na Educação Infantil. 64,2% do total no Ensino Médio. Idade: 33,7% entre 26 e 35 anos. 32,8% entre 36 e 45 anos. 20,1% entre 46 e 55 anos. A faixa etária aumenta entre os professores atuando no Ensino Médio! Perfil do professor na educação básica Brancos (47,51%) Pardos (43,42%) Negros (7,52%) Amarelos (1,1%) Indígenas (0,42%) Raça: 61,8% brancos. 36,6% afrodescendentes (negros ou pardos). 1% amarelo. 0,6% indígena. 37,9% não declararam sua raça ao INEP. Comparação com o último Censo (2010): Perfil do professor na educação básica Fonte: adaptado de: IBGE Grupos étnicos no Brasil (censo de 2010) Problema constante e crescente. Envolve: Condições de atendimento escolar e organização do sistema de ensino. Rumos e abrangência do ensino secundário (Ensino Médio). Hipóteses: Agravamento das condições econômicas nas últimas décadas do século XX. Deterioração do sistema de ensino por conta da expansão sem aumento adequado nos investimentos no setor. Interferências de alguns organismos internacionais. Precarização Trata-se de um fator extremamente importante por estabelecer uma relação entre a atividade docente e as práticas curriculares. A expansão no sistema de ensino (século XX) fez com que se fizesse necessário o aumento no número de profissionais docentes. 1990 a 1995: ocorreu aumento acima de 10% no número de docentes nos Ensinos Fundamental e Médio. Expansão do número de docentes Fonte: https://www.socia lbauru.com.br 97,9 96,1 91,2 74,4 64,4 46,7 2,1 3,9 8,8 25,6 35,6 53,3 0 20 40 60 80 100 120 Creche Pré-Escola Fundamental Anos Iniciais Fundamental Anos Finais Ensino Médio Educação Profissional Feminino Masculino A necessidade de maior número de professores permitiu que as mulheres fossem absorvidas em maior número na área docente. 2003: o número de mulheres docentes era quase o dobro do número de homens. Professores x professoras Fonte: adaptado de: MEC/INEP/DEED A maior parcela dos professores do ensino básico atua no turno matutino. Entretanto, cerca de 30% atuam em mais de um turno, sendo que 4% em três turnos de trabalho. Turno Fonte: MEC/INEP/DEED Turno Total de professores Número % Total 1.882.961 100% Somente matutino 739.899 39,3 Somente vespertino 321.289 17,1 Somente noturno 140.111 7,4 Matutino e vespertino 353.731 18,8 Matutino e noturno 144.112 7,7 Vespertino e noturno 71.408 3,8 Matutino, vespertino e noturno 112.411 6,0 De acordo com a maioria dos pesquisadores, qual o motivo para que a maior parcela de docentes atuando no ensino básico seja de mulheres? a) Expansão do sistema de ensino no final do século XX. b) Maior aderência das mulheres com a profissão de docente. c) Obrigação legal. d) Entrada de mais mulheres no mercado de trabalho devido ao aumento da PEA. e) Exigência de órgãos internacionais. Interatividade Idade Fonte: MEC/INEP/DEED Etapa de ensino Professores/Idade Número Média Moda Educação básica 1.882.961 38 30 Educação Infantil 324.248 35 28 Creche 95.643 35 28 Pré-escola 240.543 36 28 Ensino Fundamental 1.310.287 39 42 Anos iniciais 685.025 38 41 Anos finais 736.502 39 42 Ensino Médio 414.555 40 42 O Brasil é considerado o segundo país com docentes mais jovens na Educação Fundamental e o quarto em relação aos docentes do Ensino Médio. Motivo: devido à expansão ocorrida no século XX não existia uma reserva de docentes para assumir o posto em sala de aula. Solução governamental: Contratação de pessoal sem habilitação por meio de medidas variadas de autorização para lecionar. Medidas de certificação de pessoal por meio de certos tipos de exames que apontem, pelo menos, o domínio dos conteúdos a serem ensinados por parte dos candidatos à docência. Idade Varia de acordo com a região do país e com o nível de ensino que o professor atua. Maranhão apresentava, em 2004, apenas 10% dos professores com nível superior. São Paulo apresentava, em 2004, cerca de 76% dos professores com nível superior Dados do Censo Educacional de 2007 (MEC): 61,7% dos professores da educação básica apresentavam formação em licenciatura. 54,9% dos professores do Ensino Fundamental apresentavam formação em licenciatura. Formação Nas séries finais do Ensino Fundamental: 73,4% com licenciatura em nível superior e que, portanto, correspondiam ao conjunto com a escolaridade exigida para lecionar nessas séries (5ª a 8ª) ou anos (6º ao 9º) do Ensino Fundamental. Apesar de ainda existir um percentual elevado de professores que não possuem habilitação legal para atuar no Ensino Fundamental é importante destacar que a maior parte deles apresenta nível médio com habilitação para o magistério. 56,8% dos professores atuam em até quatro turmas. 60,7% lecionam apenas uma disciplina. Resultado: carga de trabalho elevada já que um mesmo professor é regente de classe em um maior número de turmas, porém tende a lecionar a mesma disciplina em todas elas. Formação Professores mais novos têm pouco contato com os mais experientes. Precarização do ensino, pois deixam de ser trocadas informações relevantes a respeito do comportamento de turmas ou formas alternativas de abordar o assunto na sala de aula. Conteúdos diversificados acabam sendo outro fator de precarização já que existe uma limitação na capacidade do docente dominar tantos conteúdos escolares diferentes. Falta de habilitação adequada gera má formação pedagógica e pode acarretar em problemas para enfrentar a realidade escolar e que, sabidamente, será bem diversa da realidade que presenciou como aluno. Troca de informações, conteúdos e habilitação correta Remuneração considerada baixa quando comparada a outras profissões que exijam nível superior. Baixo salário pode acarretar em aumento na carga horária. OCDE: o salário do docente brasileiro está abaixo da média dos 46 membros do organismo internacional. Baixo salário pode dificultar o aperfeiçoamento e atualizações necessários para a atividade do docente. Apenas 47,9% dos docentes tem acesso à leitura especializada (UNESCO). Apenas 22,9% adquirem livros didáticos continuamente. Salário Brasil: carga horária mínima de 800h/ano para toda a educação fundamental e média. Na maioria dos países, essas atividades correspondem a 10% e 50% da atividade semanal do docente. Por conta das tarefas administrativas, as atividades de HTPC acabam sendo muitopouco usadas para rever, debater ou obter auxílios coletivos relativos a questões de efetivação do currículo. Horas-atividade costumam ser utilizadas pelos docentes fora do ambiente escolar. Os professores das séries iniciais dobram a jornada assumindo carga horária em escolas de redes públicas diferentes – estadual e municipal – ou em escolas públicas e privadas. Carga horária Censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), ligado ao MEC (BRASIL, 2017), revela uma média de alunos por turma de 30,4 no Ensino Médio; de 23 no Ensino Fundamental; e de 16,3 na Educação Infantil. Relação entre professor e alunos: em média, de acordo com o site do INEP/MEC, essa relação estava em 14,9 alunos por professor nos países da OCDE, enquanto o mesmo índice era de 25,23 alunos por professor no ano de 2009, no Brasil. Professores são responsáveis por várias turmas em diferentes turnos. Existe grande rotatividade de professores nas escolas entre os anos letivos. Existe grande itinerância dos professores entre escolas em um mesmo dia, nos diferentes turnos. Tamanho das turmas, rotatividade e itinerância As mudanças curriculares acabaram por mudar o foco dos conteúdos e permitiram a organização do processo pedagógico de forma que ele resulte em um aprendizado contínuo e com avanços diferenciados aos alunos. Organizações curriculares baseadas em projetos: Vantagem: boa aceitação e a possibilidade de direcionamento do trabalho com os alunos. Surgem maiores relações entre as disciplinas. Desvantagem: empobrecimento do processo pedagógico quando diante de escolas onde se constatam condições adversas. Forte rejeição dos docentes a práticas como a aprovação continuada e ao regime de ciclos. Currículo Estrutura curricular em torno de disciplinas organizadas em base comum nacional e parte diversificada. Projetos: reitera-se o valor da interdisciplinaridade e acrescenta-se a indicação de transversalidade no currículo. Propõe-se, com tal tratamento, que se integrem as disciplinas da atual base comum nacional a princípios ou temas de vida cidadã, que podem desenvolver-se na forma de projetos, compondo a parte diversificada do currículo, ou como temas transversais. Maior integração gera forte impacto sobre a aprendizagem dos alunos, já que eles utilizarão procedimentos comuns em disciplinas para acessar o conhecimento, bem como na utilização de conceitos e organização de tarefas. Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) De acordo com os dados da OCDE, Unesco e MEC; temos no país um grande problema de rotatividade e itinerância entre os docentes. Esses problemas seriam: a) Migração de alunos entre turmas sem o devido questionamento, bem como mudança de turno. b) Mudança constante dos alunos nas turmas, bem como o grande deslocamento que muitos desses alunos têm de fazer para chegar à escola. c) Mudança constante dos docentes presentes nas escolas, bem como a necessidade de se deslocar para regiões diferentes nos turnos letivos. d) Mudança constante de professores em uma mesma disciplina, bem como grande deslocamento entre as salas nas grandes escolas. e) Mudança constante entre docentes em diferentes turnos, bem como entre as escolas. Interatividade Vive, atualmente, fase de modernização e estruturação. Deve ser vista como espaço de autonomia pedagógica, curricular e profissional. Busca constante de harmonia entre liberdade e responsabilidade. Até 1950: vinculação do aluno a uma tripla dimensão, a citar, cognitiva, afetiva e motora. Discurso pedagógico mantinha forte atenção nas metodologias de ensino. Entre 1950 e 1960: aumento da importância das interações no processo educativo de forma a se buscarem pedagogias não diretivas. Valorização da vivência no ambiente escolar em detrimento do chamado saber escolar. Necessidade de maior comunicação, partilha, diálogo e cooperação: técnicas de animação e expressão. Escola Entre 1960 e 1970: período de forte crítica às instituições de ensino no país. Pedagogia sai do ambiente escolar. Período de diversificação do papel do professor, maior análise política e intervenção social dentro do ambiente escolar. Entre 1970 e 1980: aumento da presença de correntes pedagógicas preocupadas com a racionalização e a eficácia do ensino. O processo de ensino-aprendizagem volta a se centralizar na turma e sala de aula. Período atual: escola como organização de ensino (gestão, auditoria, avaliação). Relativa autonomia e responsabilidade compartilhada (professores, alunos, pais e comunidade). Escola Baseada em três dimensões: Estrutura física. Estrutura administrativa. Estrutura social. Organização escolar Fonte: Agência Brasil – EBC Recursos materiais. Edifício escolar. Turmas e número de alunos. Organização dos espaços internos. Estrutura física Fonte: Agência Brasil – EBC Gestão, direção, controle, inspeção e tomada de decisão necessários para a manutenção da eficiência do processo educativo e do próprio ambiente escolar. Envolverá tanto os docentes quanto o pessoal auxiliar, bem como deverá levar em conta a participação da comunidade e a relação com as autoridades centrais e locais. Estrutura administrativa Fonte: Agência Brasil – EBC Relação entre alunos, professores e funcionários. Responsabilização e participação ativa dos pais. Criação de um ambiente de democracia interna, mantendo o clima social adequado e com boa cultura organizacional. Estrutura social Fonte: Agência Brasil – EBC Deve buscar um ambiente de maior autonomia e respostas rápidas para os problemas cotidianos. Maior responsabilização dos atores sociais e profissionais envolvidos. Criar uma identidade própria na unidade de ensino. Liderança organizacional: papel de promover estratégias centradas na atuação de projetos de trabalho e deve buscar maior sinergia entre todos os envolvidos. Planejamento do currículo: gestão do tempo e estruturação. Gestão eficiente dos recursos humanos: criar um ambiente de segurança e estabilidade. Planos de incentivo e bem-estar no local de trabalho. Investir na formação dos profissionais. Eficiência no ambiente escolar Permite mobilizar um conjunto de ações e inter-relações sociais voltados a um mesmo objetivo. Necessário mapear o tipo de envolvimento de cada grupo. Pais: influenciam no processo educativo e continuidade do ambiente da sala de aula em casa. Quando participantes das decisões e apoiadores dos projetos educacionais, eles podem se motivar e se envolver no estímulo formativo dos seus filhos. Vizinhos: terão uma preocupação maior com a forma como a atividade dentro da escola afeta a vizinhança. Autoridades: desenvolver avaliações frequentes que forneçam feedbacks, consultorias e recursos que alavancam o desempenho da instituição. Envolvimento da comunidade Diversos grupos da comunidade devem estar inseridos no projeto educacional. Famílias devem ser incluídas durante a tomada de decisões, pois aumenta o senso de participação e gera maior interesse nas ações construtivas dentro do ambiente escolar. MEC e Secretarias de Educação não devem ter posição apenas de ditar diretrizes e controles administrativos. Avaliações trazem visibilidade sobre diferentes perspectivas organizacionais. Podem, portanto, auxiliar na tomada de decisões de forma mais preventiva, proativa e planejada. Autoavaliações: permitem avaliar a qualificação e o adequado funcionamento de forma a levar ao aperfeiçoamento das suasatividades e estruturas. Projeto escolar: atores e avaliação institucional Espectro escolar: estrutura física e projeto educacional. Avaliação da gestão. Espectro pedagógico: relações entre alunos e professores, gestão curricular e as formas como os recursos são aplicados de forma didática e garantam a transferência do conhecimento e do aprendizado. Espectro profissional: desenvolvimento da carreira dos profissionais envolvidos, corpo docente, administrativo e áreas de suporte organizacional e a capacidade técnica de execução dos serviços. Avaliações podem ser internas (formação contínua, inovação ou acompanhamento dos projetos) ou externas (mais formal e visa a suprir à administração informações de uma forma investigativa sobre suas práticas institucionais). Espectros de avaliação Com respeito à evolução histórica das instituições de ensino no país, indique a afirmação correta: a) No período atual, a pedagogia saiu do ambiente escolar chegando até a comunidade onde a unidade escolar está inserida. b) Até a década de 1950, existia um forte questionamento político no ambiente escolar. c) Necessidade de maior comunicação, partilha, diálogo e cooperação foi introduzida no ambiente escolar a partir da década de 1960. d) No período atual, a escola tem relativa autonomia e busca uma responsabilidade compartilhada no ensino. e) Até 1980 existia um forte componente de valorização do ambiente escolar. Interatividade Ensino básico e secundário: A maior parte dos alunos europeus perfaz, pelo menos, 9 ou 10 anos de escolaridade. Uma vez que a escolaridade obrigatória varia de país para país, a idade para entrar para a escola também é variável, embora se situe, geralmente, entre os 5 e os 6 anos de idade. Os sistemas de ensino europeus asseguram uma formação geral e diversificada, transmitindo aos alunos os conhecimentos e as competências essenciais de que necessitarão no futuro. Política educacional – modelo europeu Fonte: https://nazonadoeuro.com/2015/09/27/como-funciona-o-sistema-escolar-alemao/ Ensino superior: 4000 instituições de ensino superior, com mais de 19 milhões de estudantes e 1500 mil funcionários. Ano após ano, as universidades europeias ocupam lugares de destaque entre as 100 melhores universidades do mundo. Apesar disso, as mensalidades pagas pelos estudantes não são, em geral, muito elevadas. Ensino e formação profissionais: Permite adquirir as competências necessárias para competir no atual mercado de trabalho global. Característico de determinados setores ou carreiras profissionais. Pode constituir uma alternativa ao programa de estudos do ensino secundário, pós-secundário ou superior, embora não seja equivalente a um curso superior. Política educacional – modelo europeu Controle sobre o ensino escolar depende, primordialmente, dos estados e das comunidades locais. Lei proíbe que o Governo Federal interfira na área. Grosso modo, podemos dizer que o sistema de ensino norte-americano compreende 12 anos ou “graus” (do 1º ao 12º) de ensino prévios ao ingresso no ensino superior. Eles se dividem em três etapas: Elementary school. Cinco graus dos 6 aos 11 anos. Middle school. Três graus dos 11 aos 14 anos. High school. Quatro graus dos 14 aos 18 anos. Após concluir o grau 12, os alunos podem seguir para o Ensino Superior, que pode ser profissionalizante e/ou técnico (2 anos), profissional e universitário (4 anos). Política educacional – modelo americano Nas universidades (também chamadas colleges), os alunos podem obter um diploma de graduação, chamado Bachelor's degree, e os estudantes que o obtêm são considerados undergraduates. Os estudos posteriores a esse diploma são os mestrados e os alunos que o obtêm são considerados graduates. Também se pode fazer um doutorado (PhD), que costuma durar três anos e baseia-se na pesquisa. Política educacional – modelo americano Fonte: http://www.universia.com. br/ Modelo baseado na expansão da educação básica: Maior democratização do acesso à educação. Massificação do sistema de ensino sem que houvesse a transferência ou aplicação correta dos recursos. Retirada da classe média do sistema público (Brasil e Colômbia). Maior descentralização administrativa, financeira e pedagógica: Escolas com maior autonomia, maior responsabilidade e maior número de atividades internas de gestão. Não é possível seguir, integralmente, modelos europeu ou norte-americano. Existe grande carência de acesso e deficiência na qualidade. Política educacional – América Latina Reformas educacionais: Centralização na escola de todo o planejamento e gestão. Mudanças na forma de financiamento do sistema educativo no país. Maior regularidade e planejamento dos exames nacionais de avaliação dos estudantes e da instituição de ensino. Maior participação da comunidade na gestão escolar. Existe pouca integração no continente*. Reformas do sistema educacional – América Latina Foto: Escola “A Espiral”, no Chile Artigos 12, 13 e 14, da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n. 9.394/96. Parâmetros Curriculares Nacionais e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Professores devem participar da elaboração do projeto pedagógico e adotar maior flexibilidade e transversalidade em suas práticas por meio dos currículos e das avaliações. Algumas redes públicas passaram a adotar a organização escolar por ciclos como resposta à crise educacional e em contraposição ao antigo sistema seriado. Programas especiais têm sido desenvolvidos com o intuito de transferir tarefas e obrigações dos órgãos centrais para as unidades escolares e, com isso, passa a ser possível para a escola a busca por melhoria na gestão e na captação de recursos externos. Reformas do sistema educacional – Brasil Gestão participativa (LDB e ECA): maior envolvimento de professores e comunidade na reestruturação do trabalho pedagógico. Criação de conselhos (pais). Maior responsabilidade do docente sobre o desempenho do aluno. Avaliação sistemática do desempenho do aluno. Trabalho docente passou a contemplar as atividades em sala, reuniões pedagógicas, gestão escolar, planejamento pedagógico e outras diversas atividades. Necessidade de se criar um tema transversal (trabalhado por toda a escola), definir projetos e discutir saídas e estratégias para desafios encontrados no local onde a unidade escolar está inserida. Ainda vigora um sistema híbrido no país**. Reformas do sistema educacional – Brasil Existe uma grande diferença entre os modelos europeu e americano tanto com relação à educação básica quanto ao ensino superior. Em relação a esse último, existe uma forte distinção entre os dois modelos que é: a) Modelo europeu considera a educação profissionalizante como uma das formas de educação superior. b) Modelo americano considera o mesmo tempo para a educação profissionalizante e as demais categorias de ensino superior. c) Modelo europeu considera a educação profissionalizante como não sendo parte da educação superior. d) Modelo americano considera um tempo menor no ensino de pós-graduação que o modelo americano. e) Modelo europeu considera 12 anos de estudo na educação básica. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!