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AUDITORIA FISCAL E TRIBUTARIA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
ATIVIDADE AVALIATIVA
 
Trabalho da disciplina:
Auditoria Fiscal e Tributária
Tema: Testes de Auditoria e Controle Interno
 Código do aluno: 201810029295
2018
Nome: Carmen Sílvia Inocêncio Riccetto CÓDIGO: 201810029295
Disciplina: Auditoria Fiscal e Tributária
AULA 1 - Auditoria conceito, objetivo e trabalho
Objetivo:.. Reconhecer conceitos, objetivos e tipo de auditoria e compreender o papel de um auditor.
Conteúdo:. Foram apresentados a auditoria, o papel de trabalho do auditor, a forma de tributação das empresas e um aprofundamento no sistema tributário nacional.
Exemplo Prático citado em aula: Nesta aula, foi exemplificada a função do auditor fiscal ( avaliar os relatórios de forma fidedigna para proporcionar maior credibilidade às demonstrações financeiras e relatórios contábeis para atender a administração da empresa e o fisco.), O Auditor fiscal, analisa todas as obrigações acessórias, sendo um profissional qualificado para essa função, ou seja, Bacharel em Ciências Contábeis, inscrito no CRC, sendo capaz de auditar e emitir parecer. A partir a Lei 638/2007, as demonstrações contábeis começaram a ser padronizadas, facilitando a análise. A Obrigatoriedade de contratação de um Auditor Externo e publicação do seu balanço, passou a vigorar, para empresas com ativos superiores a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). O objeto da auditoria, são todos os elementos que controlam o patrimônio, sendo eles, registros contábeis, papéis, documentos, lançamentos e anotações que comprovem a legitimidade dos atos administrativos. É feito por amostragem. Ex.: Selecionam um mês específico, e fazem levantamento se todos os procedimentos naquele período, está fidedigno. O Auditor, pode questionar os lançamentos, inclusive de terceiros, e caso desconfie de algo suspeito pode solicitar uma carta de circularização. Exemplo prático: foi verificado um valor muito alto no contas à receber da empresa, nesse caso, o auditor seleciona uns cinco clientes e encaminha a carta para eles, solicitando informações se realmente devem aqueles valores para a empresa. Após o retorno, essa carta é arquivada no processo de auditoria. O Auditor também pode ir ao banco, caso desconfie de alguma aplicação financeira, e questionar se o saldo está correto solicitando um relatório do banco, caso duvide dos números do balanço por exemplo. A auditoria também reflete sobre a riqueza Patrimonial da Empresa, e diversas áreas. Por exemplo.: Na área administrativa, pode reduzir a ineficiência de funcionários desatualizados, que não costumam estudar a legislação como deveria, realizando questionamentos e explicando que a legislação mudou, mostrando confiabilidade também no seu trabalho. Na área fiscal, o auditor realiza a validação de todas as obrigações acessórias por amostragem, verificando se realmente 
foram seguidos os procedimentos de acordo com a legislação, podendo sugerir mudanças nos procedimentos caso perceba irregularidades que possam chamar a atenção do fisco. Na formação do custo do produto, ajudando a empresa encontrar um ponto de equilíbrio e trazer rentabilidade para a empresa. O resultado de uma auditória, geralmente não é divulgado em empresas Multinacionais, pois o objetivo é melhorar os processos. Já no caso do setor público, os resultados estão sempre evidentes na mídia.
 AULA 2 - Testes de Auditoria e Controle Interno
Objetivo:.. Reconhecer os fundamentos do papel de trabalho do auditor; compreender os testes de auditoria e avaliar a sua utilização; reconhecer a importância dos controles internos.
Conteúdo:. Foram, apresentadas as normas de auditoria e seus testes como também a fundamentação da importância dos controles internos com base na NBCT 12 e NBC P 01.
Exemplo Prático citado em aula: Nesta aula, verificou-se os conhecimentos, que um auditor tributário precisa ter (conhecimento profundo em legislação tributária, no âmbito Estadual, Federal e Municipal), prática na apuração dos impostos (benefícios para abater dos impostos à pagar), sistemas de tributação (Lucro Real, Presumido e Optante pelo Simples Nacional), tributos sobre as apurações de compra e venda (cumulativo e não cumulativo), contribuições previdenciárias (novidades na implantação do e-social, que vai exigir qualidade das informações das retenções na fonte (abatimento e impostos devidos). Foi esclarecido o conceito de Auditoria Tributária como instrumento importante para gestão de uma empresa, através da unificação das informações de todos os departamentos da empresa, cuidando da fiscalização de forma eficaz e eficiente de todos os pagamentos e recuperação dos impostos, taxas de despesas. Ex.: Verifica se o pagamento dos impostos foram feitos nas datas corretas, se o responsável pela escrituração verificou se os impostos foram recuperados de forma correta e ajuda nas informações e implementações importantes. Foi visto também, a importância do planejamento do trabalho (separação dos livros fiscais de entrada e saída, obrigações acessórias, relatórios que o contribuinte utilizou para apurar os impostos, se foi aplicado o crédito corretamente, se as declarações já entregues precisam de alguma retificação). Foi explicado também os testes aplicados durante a auditoria, sendo eles.: Testes de Observância.: segurança de que os controles internos estão em efetivo funcionamento. Exemplo.: Funcionário que tem dificuldade de adaptação as novas mudanças tecnológicas e costuma realizar lançamentos manuais, causando riscos de erros e possíveis fraudes para a empresa. É muito comum encontrar esse tipo de erro, pois o sistema é parametrizado para calcular tudo automaticamente. Inspeção.: Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Observação.: acompanhar processos, procedimentos e sua execução. Investigação.: Obtenção de informações e pessoas Físicas e Jurídicas conhecedoras das transações e das operações dentro e fora da entidade. Testes Substantivos.: visam obtenção de evidências quanto a exatidão validade dos dados, produzidos pelo sistema de informação. Exemplo.: Existência real que as transações registradas realmente tenham ocorrido. 
Parte interessada: que os interessados naquele registro tenham obtido as informações em sua totalidade. Avaliação e Aferição.: Que os itens que compõem o registro, tenham sido avaliados corretamente. Tomar cuidado coma cultura da empresa, principalmente com funcionários resistentes a mudanças, com muito tempo de casa. Divulgação.: Que as transações e registros tenham sido corretamente divulgadas. Foi exemplificada também, a diferença entre erros e fraude. Erro.: algo que você não tinha muito conhecimento e deixou passar. Fraude.: Omissão de informações ou declaração falsa as autoridades fazendárias.
AULA 3 - Revisão de contas de Balanço
Objetivo:.. Reconhecer de forma geral as Normas Brasileiras de Contabilidade, isto é, uma visão macro sobre os demonstrativos contábeis de acordo com o CPC 26.
Conteúdo: Foi dada uma noção das Normas Brasileiras de Contabilidade, isto é, uma visão geral sobre os demonstrativos contábeis de acordo com o CPC 26.
Exemplo Prático citado em aula: Nessa aula, vimos um pouco sobre a revisão de contas e balanços, conforme resumo.: Caixa.: Bem que envolve grande risco e é difícil de ser controlado. A qualidade do controle interno do caixa e banco, é o que vai determinar a significa pagar mais impostos. O Auditor deve acompanhar a contagem do caixa, sempre na presença do funcionário responsável (tesouraria). Exemplo prático visto em aula.: O funcionário realiza uma compra emergencial e acaba não entregando a nota fiscal no dia da compra, isso prejudica a fidedignidade desse caixa. Banco.: Geralmente as empresas adotam ERP, que cuida automaticamente de cada área (financeiro, fiscal, contabilidade). Os saldos bancários devem sempre estar batendo com os extratos.No caso das Aplicações Financeiras, sempre solicitar o relatório contábil e os extratos. Contas a receber.: Na conta de clientes, o objetivo é verificar a existência real do valor. A escolha é feita aleatoriamente sempre selecionando clientes com fluxo alto, enviando carta para o cliente e verificando se realmente existe o valor a ser pago para a empresa. Adiantamento de fornecedores.: Verifica-se se foi adiantamento a fornecedores pendentes de notas fiscais e se foi feito há muito tempo. Adiantamento de viagem.: deve ser verificado periodicamente as pendências de acerto de viagem. Adiantamento de funcionários.: Deve constar em folha e não deve conter saldo, pois é sempre descontado do salário. Impostos a recuperar.: Encaminhar Declaração Anual para ter suporte para fazer a compensação desses tributos. Estoque.: Confrontar o saldo contábil com o relatório de inventário, registros de baixas com perdas e consumo. Mútuo.: O Auditor deve verificar se tem contrato de mútuo, cobranças e encargos de IR e IOF. Imobilizado.: Subgrupo do ativo não circulante. Verificar a existência do imobilizado, se as despesas estão contabilizadas. Crédito de Pis e Cofins sobre imobilizado.: Exemplo.: Compras de máquinas para ajudar gerar receitas (crédito a partir da aquisição dos equipamentos), construções e edificações. Ativo Intangível.: Bens destinados a manutenção da companhia. Exemplo.: Marcas e patentes, Softwares. Mensalmente deverão ser contabilizadas a amortização desses bens em conta redutora específica. 
Passivo Circulante.: Ex: fornecedores, adiantamentos de clientes, empréstimos, salários a pagar, provisões de férias e 13º salario, obrigações tributárias e financiamentos. Confrontar o relatório de contas a pagar com a lista de fornecedores em aberto no balanço contábil; Verificar a liquidação subsequente dos fornecedores (por amostragem dos fornecedores mais significativos);Observar se os encargos financeiros de pagamento de fornecedores em atraso estão sendo contabilizadas na conta de despesa financeira. Empréstimos e Financiamentos.: Verificar: Contratos que estabelecem seu valor, forma de pagamento, garantias e etc; Verificar os juros e despesas financeiras que são dedutíveis de IRPJ e CSLL, os encargos financeiros descontados antecipadamente(recebimentos liq. do empréstimo) devem ser registrados na conta redutora encargos financeiros a transcorrer e ser apropriado pelo regime de competência – tempo transcorrido. Tributos.: Verificar incidência e contabilização do PIS e COFINS; Verificar incidência e contabilização do ISS, ICMS e IPI, bem como confrontar com os respectivos livros de apurações; Verificar contabilização do INSS e FGTS; Verificar o subsequente pagamento dos impostos; Obs: Multas por infração fiscal e multas de mora. Contas a pagar.: Confrontar com relatório financeiro o contas a pagar; Verificar a liquidação subsequente dos saldos; Verificar saldos a pagar pendentes, aberto a tempos. Contas a pagar por regime de caixa.: Agua, luz e telefone; Seguros (de vida, acidentes, cargas); Despesas de leasing; Aluguel a pagar. Provisões Trabalhistas.: A provisão de férias é dedutível na apuração do Lucro Real conforme art. 337 do RIR. Os encargos calculados sobre a provisão do 13º salário (FGTS 8%, INSS (empresa 20%+ SAT + Terceiros + percentual de aposentadoria especial se houver) Provisão de 13º salario e de encargos sociais	. A provisão do 13º sal é dedutível como custo ou despesa operacional na apuração do Lucro Real, conforme art. 338 RIR, também são dedutíveis os encargos calculados sobre a provisão do 13º sal, como FGTS 8%, INSS (empresa 20% + SAT+ Terceiros + percentual de aposentadoria especial se houver). O 13º sal é devido até o dia 20 de dezembro de cada ano, então dificilmente estará provisionado nos saldos do balanço de 31 de dezembro. No entanto o lançamento contábil mês a mês da provisão de 13º sal. E encargos evita que a empresa antecipe IRPJ E CSLL indevidamente. PLR.: A pessoa jurídica poderá deduzir como despesa operacional as participações atribuídas aos empregados nos lucros ou resultados dentro do próprio exercício de sua constituição, ou seja, a participação não precisa estar paga para ser dedutível, podendo ser contabilizada no balanço pelo regime de competência. Patrimônio Líquido.: Examinar as movimentações ocorridas no PL atrás do razão contábil; Verificação da realização da reserva de reavaliação, pois quando as depreciações calculadas sobre a reavaliação de bens são contabilizadas em contas de resultados, estas devem ser transferidas da conta de lucro/prejuízos acumulados (PL) para a conta Reserva de Reavaliação (PL) e adicionadas ao lucro real e a CSL; Verificação do capital social, se está conforme o contrato social vigente.
AULA 4 - Sistema tributário nacional, hierarquia das leis, tributos diretos e indiretos e obrigações tributárias
Objetivo: reconhecer as NBCs; avaliar saldo de contas de patrimônio.
Conteúdo.: foram apresentadas as Normas de Direito Tributário: Legislação tributária; Obrigações principais e acessórias; Crédito Tributário — definição; Hierarquia das leis e Tributos Diretos e Indiretos.
Exemplo Prático citado em aula: Nesta aula, evidenciou-se a CTN (Código Tributário Nacional), que é a lei norteadora da aplicabilidade dos tributos, que vai regrar em relação ao fato gerador, obrigações acessórias e todos os direitos e deveres do contribuinte. Foi visto os princípios tributários, sendo eles.: Legalidade.: Os Estados não podem corar tributos que não estejam no princípio legal. Anterioridade.: Exemplo.: Grande Empresa que trabalha com orçamentos (pessimista ou otimista), sobre o quanto pretende vender e quanto vai pagar de tributos. O principal objetivo é não surpreender o contribuinte no exercício financeiro. Irretroatividade.; Exemplo.: No meio do ano surgiu um novo imposto, nesse caso a cobrança só pode acontecer, a partir da data anunciada, e não em períodos anteriores a mudança legal. Isonomia.: Visa tratar todas as empresas sem discriminação. Vedação do confisco.: É vetado ao Estado, cobrar tributos com efeito de confisco, e se aposse indevidamente de bens do contribuinte. Capacidade Contributiva.: Exemplo.: Contribuinte do IR (Pessoa que ganha mais, paga mais, conforme tabela progressiva) Não usurpar a capacidade de sobrevivência do cidadão. Foi falado da hierarquia das Leis, citando exemplo da Emenda de 2015, onde foi alterada a as vendas interestaduais no que refere-se ao ICMS. Cada Estado interpreta a lei de acordo com a sua conveniência. Quando um contribuinte de outro Estado, efetua uma compra presencial, conforme interpretação do Estado de SP, não será necessário recolher o diferencial de alíquotas. Outro assunto polêmico é sobre o SPED Fiscal, é uma obrigação nova e não está legalmente constituída, não podendo realizar cobrança de multas. Obrigações Acessórias.: Contribuinte contribui com o pagamento dos impostos. Exemplo.: Quando o contribuinte realiza uma compra, realiza a escrituração no livro de entrada e quando realiza uma venda, escritura no livro de saída, e no final do período é realizada a apuração do ICMS a recolher (saldo devedor) ou a transportar (saldo credor). A CTN Art. 115, fala do fato gerador e quais são as obrigações acessórias a ser entregue ao Fisco. Administração Tributária.: Fiscaliza, Arrecada, e aplica a Legislação. Fiscalização.: Pessoas Físicas e Jurídicas estão sujeitas a prestar informações e serem fiscalizadas pela Administração Tributária. Auto de Infração.: Documento Formal pelo qual a administração pública aponta o ilícito praticado. Dívida Ativa.: Últimos procedimentos para o contribuinte realizar o parcelamento de suas dívidas. O não pagamento recai sob a apreensão de algum bem.
AULA 5 - Normas da Escrituração fiscal, Obrigações acessórias: DCTF e SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) Lalur
Objetivo: Reconhecer os tipos de relatórios e parecer do auditor; analisar as demonstrações contábeis e financeiras.
Conteúdo.: foram apresentadas as Normas de escrituração fiscal e as principaiso Contribuições e DCTF.
Exemplo Prático citado em aula: Nesta aula, foram destaques as Normas de escrituração e suas obrigações acessórias como segue abaixo.: Escrituração.: Registrar os fatos contábeis que ocorrem em um determinado período. Exemplo de vídeo aula.: Um Funcionário escriturou um saldo contábil como transferência para o “caixa dois”, onde na verdade, ele quis dizer que a transferência era para o caixa da filial número dois. Porém é preciso tomar muito cuidado com os históricos, pois pode ocasionar ao fisco uma interpretação de algo ilícito. A NBC T2.1 trata da formalidade da escrituração contábil. Os Históricos devem ser padronizados para facilitar o entendimento do analista contábil e do auditor. Em casos de contratos, é muito importante registrar corretamente e manter os documentos em local de fácil acesso para atender futuras auditorias. O registro fiscal é a base para todas as declarações acessórias. A NBC T2.2 trata de todos os documentos contábeis, livros, papéis, registros e outras peças que apoiam ou compõem a escrituração contábil. Os fatos contábeis devem ter documentos que comprovem e sustentem os lançamentos. O contador é o responsável pela guarda dos documentos. Demonstrações Financeiras.: Expõe de forma resumida os fatos registrados pela contabilidade. Demonstrações Contábeis.: DRE, DMPL,DFC,DVA. No caso de companhia aberta, serão complementadas por notas explicativas. Balanço Patrimonial.: Deve ser divulgado no final do ano. Demonstração de Resultado do Exercício.: Confrontar as receitas e despesas para verificar se houve lucro ou prejuízo. Declaração de Lucros ou prejuízos Acumulados.: É a representação dos lucros ou prejuízos acumulados no início do exercício e as modificações ocorridas conforme Art. 186. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.: Obrigatória para companhias de capital aberto. Evidencia a movimentação das contas do Patrimônio Líquido. Demonstração de Fluxo de Caixa.: Indica a origem e a aplicação de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período. Demonstrativo do Valor Adicionado.: Evidencia os valores correspondentes a formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período. Mostra onde foi aplicado os recursos da empresa. A emenda 42/2003, trouxe o SPED e seus subgrupos que trouxe benefícios como: redução de custos com armazenamento, eliminação de papéis, simplificação das obrigações acessórias e redução de práticas fraudulentas.
AULA 6 - Apuração de tributos incidentes sobre faturamento e créditos tributários 
Objetivo: Compreender o que é a auditoria tributária; reconhecer os tipos de sistema tributários.
Conteúdo.: foi apresentado os tributos incidentes sobre o faturamento conforme os tópicos:
1- Princípio da não cumulatividade - Impostos indiretos;
2- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal;
3- Tributos sobre o faturamento - PIS/PASEP e COFINS;
4- Contribuições Cumulativas;
5- Contribuições não Cumulativas;
6- Contabilização do PIS/PASEP e COFINS.
Exemplo Prático citado em aula: Nesta aula, o foco foi a apuração dos impostos sobre as vendas, exemplificadas conforme tópicos abaixo.: Os tributos incidentes sobre o faturamento são aqueles que tributam as receitas no momento da entrega do produto ou serviço, através da nota fiscal. São eles: PIS/PASEP, COFIS, ISS E O SIMPLES que na realidade é uma forma de tributação unificada. A apuração do Pis e Cofins, podem ser cumulativo com alíquotas destacadas diretamente sobre a vendas sem apropriação de créditos através das alíquotas 0,65% de Pis e 3% de Cofins. A Base de cálculo para o Pis e Cofins não cumulativo, sob alíquotas de Pis 1,65% e Cofins 7,60% é: a receita bruta da pessoa jurídica, a totalidade de receita auferidas, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Serão excluídas ou deduzidas: As vendas canceladas e os descontos incondicionais; O IPI destacado nas NF e o ICMS cobrado a titulo de substituto tributário; As reversões de provisões anteriormente constituídas e as recuperações de créditos baixadas; Os resultados positivos de participações societárias; As receitas de venda de bens do ativo permanente; As receitas de recursos recebidos a titulo de repasse do governo; As receitas de exportação; As receitas de serviços prestados a pessoas residentes ou domiciliadas no exterior; Receitas de transporte internacional de cargas e etc. A apuração do ISS, incide sobre a prestação de serviços, conforme alíquota de cada município, com base na Lei Complementar 116 de julho/2003. O Icms é um imposto não cumulativo (art. 155, paragrafo 2, inciso I CF), compensando o valor em cada etapa. Base de calculo é determinada pela lei complementar 87/96: Na saída de mercadoria de estabelecimento contribuinte; Na prestação de serviço de transporte interestadual; No fornecimento de mercadoria com prestação de serviço não compreendidos na competência tributária dos municípios; na hipótese de desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; Alíquotas: Fica a cargo do senado federal fixar as alíquotas interestadual. EC 87/2015. ICMS Recuperável: Para as empresas contribuintes do ICMS as mercadorias adquiridas para revenda podem ter o ICMS recuperado no período em face do valor devido, devendo estar escriturado no livro de entra e saída, bem como na apuração do ICMS. O IPI é Cobrado pela União definido pela CF art. 153 . Compete à União instituir impostos sobre: importação de produtos estrangeiros; exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; renda e proventos de qualquer natureza; produtos industrializados; O imposto previsto no inciso IV: será seletivo, em função da essencialidade do produto; será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. Imposto seletivo em função essencial do produto, quanto mais essencial for o produto, menos deverá ser a incidência do imposto sobre ele. A reciproca também é verdadeira. IPI não cumulativo, poderá incidir varias vezes sobre a mesma mercadoria nas varias etapas de um processo econômico. A lei estabelece que as pessoas jurídicas contribuinte do IPI sigam um método no qual são registradas as operação de entrada e saída gerando saldo credores e devedores.
AULA 7 - Obrigações acessórias, folha de pagamento e PME
Objetivo: Reconhecer as normas de escrituração; compreender os créditos fiscais e as apurações; analisar as escriturações digitais.
Conteúdo.: foram apresentados os tributos sobre a folha de pagamentos, as obrigações acessórias referentes à folha e, de forma geral, as obrigações das Pequenas e Médias Empresas.
Exemplo Prático citado em aula: Nesta aula, o foco foi as obrigações acessórias sobre a folha de pagamento conforme o resumo abaixo.:
A contribuição do INSS é repartida proporcionalmente entre empregados e empregadores conforme a Lei nº 8212/91 “ art.20 A contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de forma não cumulativa, observado o disposto no art. 28, de acordo com a seguinte tabela:
	Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquota (%)
	Até R$ 1.556,94
	8
	De R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92
	9
	De R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82
	11
Da contribuição da empresa:
“Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:  vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a formade utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. 
” decorrente dos riscos ambientais de trabalho: 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. Sobre o total das contribuições da remunerações pagas ou creditadas, para os seguintes Fundos e Entidades (terceiros): SEBRAE (0,6%); SENAI, SENAC OU SENAT (1,0%) INCRA (0,2%); SALARIO EDUCAÇÃO (2,5%) SESI, SESC, OU SEST (1,5%). Contribuição ao FGTS.: O FGTS foi instituído em 1966. É regido pela lei 8036/1990. O FGTS é uma reserva constituída por depósitos realizados por empregadores, com base na remuneração do empregado.“§ 2º As contas vinculadas em nome dos trabalhadores são absolutamente impenhoráveis.” “15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida. no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a lei 4090/1962.”Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações: Demissão sem justa causa; Extinção total da empresa; Aposentadoria concedida pela previdência social; Falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento. O empregador deve depositário FGTS até dia 7 de cada mês, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8,0% referentes todos os pagamentos de natureza salarial (remuneração) referentes ao mês anterior, representando cerca de 1 salario por ano. O pagamento é feito por meio de documento próprio a GFIP- guia de recolhimento do fundo de garantia do tempo de serviço e informações a previdência social, instituída pela Lei 9528/1997. este documento é gerado pelo sistema empresa de recolhimento do FGTS e informações a previdência social (SEFIP).
IRRF sobre rendimentos.: O imposto é calculado mediante aplicação de tabela progressiva do período divulgada pela Receita Federal do Brasil.
	Base de cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a deduzir do IRPF (R$)
	Até 1.903,98
	-
	-
	De 1.903,99 até 2.826,65
	7,5
	142,80
	De 2.826,66 até 3.751,05
	15
	354,80
	De 3.751,06 até 4.664,68
	22,5
	636,13
	Acima de 4.664,68
	27,5
	869,36
Deduções:
As importâncias pagas a titulo de pensão alimentícia, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente; Dedução de R$ 189,59 por dependente a partir de abril de 2015 e posteriores; A contribuição para a previdência social; A quantia de R$ 1.903,98 a partir de abril de 2015 correspondente a parcela isenta do rendimentos provenientes de aposentadoria para maiores de 65 anos .O imposto será recolhido em DARF pela fonte pagadora, até o dia 20 do mês subsequente aquele em que tiverem ocorrido os fatos geradores. E-Social: O e-social está funcionando para o empregado domestico com a aprovação da Emenda Constitucional n° 72, o empregado doméstico passou a ter novos direitos. Alguns deles entraram em vigor imediatamente, enquanto outros dependiam de regulamentação e, agora, com a edição da Lei Complementar nº 150, de 2015, já podem ser exercidos pelos empregados domésticos.
AULA 8 - Tributos, gestão tributária, contabilidade
Objetivo:. Compreender o crédito tributário; analisar as obrigações; aplicar os conhecimentos nas apurações tributárias.
Conteúdo.: Foi abordado os tributos incidentes sobre a renda, conforme tópicos a seguir:
• IRPJ/CSLL;
• Fato gerador do IR;
• Base de cálculo;
• Contribuinte;
• Da legislação ordinária do IR;
• Período de apuração e ano-calendário;
• Pagamento trimestral do IR.
Exemplo Prático citado em aula: 
A base de calculo do lucro real são as receitas deduzidas dos custos e despesas do período de acordo com a legislação. A apuração do lucro real é feita na parte A do livro de apuração do lucro real o (LALUR), mediante adições e exclusões ao lucro liquido do período de apuração, podendo ser trimestral ou anual, do imposto e das compensações de prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda. A escrituração passa a ser por meio digital, SPED ECF. Limitação da compensação do prejuízo fiscal e da base negativa da CSLL – lucro Real A partir de janeiro de 1996 a compensação do prejuízo fiscal (IRPJ) e da base negativa da contribuição social sobre o lucro liquido (CSLL) esta limitada a 30% do lucro do exercício após adições e exclusões do lucro real. A legislação fiscal vigente do imposto de renda estabelece que a compensação de prejuízo fiscal apurado em um exercício social anterior, devidamente registrado e controlado no livro de apuração do lucro real, está limitada a 30% do valor do lucro liquido ajustado e, ainda, que ficará extinta dentro do prazo limite de quatro anos a partir do ano-calendário seguinte ao de apuração do prejuízo fiscal. Lucro Real Trimestral.: A empresa que opta pelo lucro real trimestral deverá a cada trimestre ( 31 de março; 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro) levantar balancete acumulado no período e apurar definitivamente o IR e a CSLL.O lucro real trimestral é menos vantajosa em razão da empresa ficar limitada em compensar os prejuízos fiscais dentro do próprio ano em 30% do seu lucro. Não se enquadra nessa regra os casos de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades. O prazo para recolhimento do imposto é até o ultimo dia útil do mês subsequente ao do trimestre encerrado. O imposto devido poderá ser pago em ate 3 cotas mensais iguais e sucessivas com vencimento no ultimo dia útil dos três meses subsequentes ao encerramento do trimestre. Essas cotas não podem ser inferiores a R$ 1.000,00, e o impostos de valor inferior a R$ 2.000,00 deverá ser pago em conta única. Lucro Real Anual: As pessoa jurídicas sujeitas a tributação com base no regime do lucro real poderão optar pela sua apuração anual correspondente ao período de janeiro a dezembro de cada ano. No encerramento do exercício as pessoas jurídicas que optarem por essa forma de recolhimento deverão calcular o imposto devido com base no lucro real anual, apurado em 31 de dezembro, de forma idêntica a descrita as pessoas jurídicas com apuração trimestral do imposto elaborar uma declaração de ajuste. 
O saldo da diferença entre o imposto devido com base no lucro real anual e o somatório das importâncias pagas por estimativa durante o ano será: Se positivo, pago em cota única ate o ultimo do mês de março do ano subsequente, acrescido de juros equivalentes a taxa Selic, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro ate o ultimo dia do mês anterior ao pagamento, e de 1,0% no mês do pagamento; Se negativo, compensado com o imposto devido a partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, assegurada a alternativa de requerer a restituição do montante pago a maior. Esse saldo será acrescido de juros equivalentes a taxa Selic acumulada mensalmente, a partir de 1º de janeiro até o mês anterior ao da restituição ou compensação, e de 1,0% relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada a restituição ou compensação. Determinação do IR devido: A alíquota do impostode renda em vigor no ano-calendário é de 15% sobre o lucro real apurado pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto. Adicional a parcela que exceder o resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo numero dos meses do respectivo período de apuração se sujeita a incidência do adicional, a alíquota de 10%. Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de calculo estima mensal, no caso de pessoa jurídica que tenham optado pela apuração anual do imposto de renda, que exceder a R$ 20.000,00. A alíquota adicional é única para todas as pessoas jurídicas. Pode ainda deduzir do valor apurado: Os incisivos fiscais relativos ao PAT, ao programa de desenvolvimento tecnológico industrial e agropecuário, doações e patrocínios de caractere cultural e artístico; O imposto de retido na fonte sobre as receitas que integram a base de calculo, exceto aquele que incide sobre o rendimentos de aplicações financeiras; O saldo referente a períodos anteriores do IRPJ pago a maior ou indevidamente. A partir de 1º de maio de 2008, a alíquota da CSLL é de: 15% nos casos das pessoas jurídicas de seguros privados, de capitalização e das referidas nos incisos I a VII da lei complementar 105/2001; 9% no caso das demais pessoa jurídicas. Forma de apuração A CSSL apurada pelo lucro real anual, ocorre por duas opções: com base no faturamento mensal da empresa, acrescida das demais receitas, e com base em balanços e balancetes de suspensão ou redução acumulados mensalmente, devendo a opção ser a mesma do IRPJ. Base de Cálculo Pessoas Jurídicas de Natureza Comercial, Industrial ou de Prestação de Serviços. A base de cálculo da CSLL, em cada mês, será determinada pela soma: de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período; Atenção: A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, é de 32% (trinta e dois por cento), para as atividades de: prestação de serviços em geral, observado o disposto no item 2 deste atenção; intermediação de negócios; administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. 
AULA ESCOLHIDA: AULA 2
TEMA: Testes de Auditoria e Controle Interno
FONTE DA NOTÍCIA: http://midianews.com.br/politica/apos-auditoria-sefaz-multa-sete-empresas-em-r-3652-milhoes/268991
Após auditoria, Sefaz multa sete empresas em R$ 365,2 milhões
Valor foi constituído por meio de auditoria tributária realizada pela Superintendência de Fiscalização
Sefaz-MT multa em R$ 365,2 milhões empresas de comunicação e energia elétrica
DA REDAÇÃO 
A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) multou em R$ 307,2 milhões sete empresas do segmento de energia elétrica que estavam atuando em desacordo com a legislação vigente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
 Além desse valor, foram lançados de ofício R$ 58.254.549,68 em autos de infração para empresas do segmento de comunicação, por descumprimento de obrigação tributária.
 A constituição dos valores foi possível graças à auditoria fiscal realizada pela equipe da Superintendência de Fiscalização (Sufis) da Sefaz.
 Quanto às empresas do segmento de energia, o trabalho começou no fim do ano passado e foi concluído em maio. A partir disso, foram identificadas operações de acúmulo e transferência de créditos fiscais realizadas de forma indevida, sem amparo legal.
 A equipe de fiscalização constatou que as empresas deixaram de recolher ICMS por acumular, transferir e apropriar créditos fiscais indevidamente. No montante constituído estão inclusos: o valor original do ICMS, que deixou de ser recolhido; correção monetária; juros e multa.
 O superintendente de Fiscalização da Sefaz, Eliel Barros Pinheiro, afirma que um dos objetivos da Sufis é manter em grau elevado, por parte dos contribuintes, a percepção do risco envolvido na tomada de decisão de descumprir a norma tributária.
 “Por isso, continuaremos com as auditorias fiscais para recuperar valores de possíveis desvios no cumprimento voluntário das obrigações tributárias principal e acessória pelos contribuintes de Mato Grosso”, observou.
 De acordo com Eliel, as auditorias são importantes justamente por resultados como esse, em que são constituídos créditos tributários.
 “Com o empenho de toda a equipe de fiscalização, valores que deixaram de entrar no cofre do Estado espontaneamente são agora cobrados. Esperamos que as empresas autuadas entrem no recolhimento espontâneo do imposto e saibam que o Fisco está ativo, presente e fiscalizando”, reforçou.
 Cabe agora aos contribuintes notificados recolherem os valores devidos ou, considerando o amplo direito de defesa e do contraditório, recorrerem por meio de processo administrativo.
Conclusão.: No caso dessa matéria, o fisco utilizou da estrutura de seus próprios auditores fiscais, como os auditores da RFB, para ter a segurança da apuração e da arrecadação dos tributos e cumprir seu papel de agente arrecadatório e fiscalizador, onde foi descoberto créditos de ICMS acumulados de forma indevida, sem comprovação fiscal, fato que ocasionou essas multas altíssimas, evidenciando o papel importante do Auditor Fiscal. Conforme estudos da Aula 2 (Testes de Auditoria e Controle Interno), as empresa de energia elétrica cometeu sonegação fiscal conforme Lei 8.137/90, pois omitiu informações falsas às autoridades fazendárias, inserindo elementos inexatos ou omitindo operação de qualquer natureza em documento ou livro exigido pela lei fiscal.
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