Buscar

Exames Contrastados Radiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXAMES CONTRASTADOS
Semana 01: 13/02/14	
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E DO PLANO DE ENSINO (PEA = Plano de Ensino e Aprendizagem).
Semana 02: 20/02/14
HISTÓRICO DOS MEIOS DE CONTRASTES:
Uso dos primeiros contrastes artificiais, em 1896 quando Haescheck e Lindenthal introduziram uma mistura de bismuto, chumbo e bário em uma mão amputada, realizando a primeira angiografia.
Em 1923 de forma casual: observação urográfica de um paciente sob tratamento de sífilis com iodeto de potássio mostrava moderada radiodensidade.
Em 1930 a Schering lançou no mercado a primeira geração de contrastes iodados urográficos.
Em 1960 desenvolvimento de contrastes não iônicos (onde acontece a substituição do sal anterior (iodo) por grupos covalentes amida e glucomida, garantindo solubilidade em água, baixa osmolaridade e baixa toxicidade).
Semana 03: 27/02/14
DIVISÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES:
Meios de Contrastes são substâncias químicas utilizadas em radiologia com o objetivo de permitir a suficiente diferenciação entre estruturas vizinhas que possuem densidade similar, pois permitem a diferenciação de estruturas anatômicas e patologias vascularizadas, das demais.
Nos exames radiográficos algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido à opacidade dos tecidos. Os ossos, os pulmões preenchidos pelo ar, o coração e outros tecidos produzem um contraste natural.
Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, impedindo a sua perfeita visualização, como exemplo temos os rins.
Dois órgãos de densidade e número atômico semelhante não são distinguíveis aos raios-X. Os meios de contraste são, portanto, necessários para criar um contraste artificial entre o órgão a ser diagnosticado e o tecido vizinho.
Os meios de contraste utilizados nos exames Diagnóstico por Imagem são compostos fabricados a partir de três substâncias com diferentes utilidades: o iodo, o bário e o gadolínio.
Semana 04:
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES: Os meios de contrastes são classificados como iodado ou não iodado e baritado.
Trata-se de meios radiopacos (os raios não conseguem atravessar) administrados por via oral ou intravenosa e, no exame de raios-X, eles aparecem em cor branca (ou seja, radiopacas ou radiotransparentes) no local onde estiverem.
Os agentes de contraste devem satisfazer algumas condições que justifique o seu amplo uso na pratica clinica. As principais são:
- Baixa toxicidade;
- Fácil administração, sem modificação química;
- Eliminação fácil;
- Fornecer contraste adequado.
Condições que influenciam na Qualidade do Exame:
• Via de administração: determina, em parte, a quantidade de substância que chegará ao órgão estudado;
• Dose de contraste;
• Velocidade de injeção;
• Calibre do cateter: em função da viscosidade da solução utilizada;
• Temperatura da substância: principalmente no uso de contrastes iodados iônicos (interfere na sua viscosidade);
• Retardo e tempo de scan: maximizar o estudo da fase arterial venosa.
Classificação dos Meios de Contraste:
Os meios de contraste são classificados quanto à capacidade de absorção deradiação,solubilidade, via de administração e composição química.
1.CAPACIDADE DE ABSORVER RADIAÇÃO:
a) Positivos ou radiopacos: Quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas.
b) Negativos ou radio transparentes: É o caso do ar e dos gases que permitem a passagem dos Raios-X mais facilmente servindo assim como contraste negativo. (Exemplo: radiografias de duplo contraste, ar e bário).
Os meios de contrastes positivos tem peso atômico elevado determinando alta absorção dos raios-X. 
Estes meios de contrastes são basicamente de dois grupos: Iodados e Baritados.
Os meios de contraste negativos tem baixo peso atômico, com mínima absorção dos raios-x e são representados por elementos gasosos como o ar atmosférico e gás carbônico.
2.SOLUBILIDADE:
a) Hidrossolúveis: dissolve-se em água.
b) Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios (gordura).
c) Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário.
 3.VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
- Via oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca. EX: Sulfato de Bário para o Esôfago (Esofagograma).
- Via intravenosa (ou endovenosa): quando o meio de contraste é ministrado na veia. EX: Urografia excretora.
- Endocavitários: Quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se comunicam com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc.). EX: Histerossalpingografia, Clister opaco.
- Intracavitários: o meio de contraste é administrado através de um orifício não natural. Ex.: Colangiografia pelo dreno.
- Via retal.
4.COMPOSIÇÃO QUÌMICA:
- Iodados: São os que possuem Iodo em sua fórmula, sendo este elemento o material radiopaco.
- Não Iodados: Não contêm Iodo, mas utilizam substâncias bário (sulfato de bário) e gadolínio em sua fórmula.
Observação: Não se usa nenhum meio de contraste na Tomografia quando o caso é de traumatismo craniano, o paciente é alérgico ou não autoriza.
Volume de Contraste nos Exames de Rotina: 
O volume médio de contraste no paciente adulto é de 1 a 1,5 ml por quilograma.
Em crianças a dose média é de 2 ml por quilograma.
Nos exames de angiotomografia o volume é de 1,5 a 2 ml por quilograma.
Contraste iodado para administração por via oral é diluído em grande volume de água para ingestão lenta e espaçado.
A diluição deste meio depende do protocolo do serviço. Na média utilizam-se 40 ml de contraste para um litro de água para os exames do sistema digestório e administração por via oral.
Administração do Contraste:
A administração do contraste iodado é feito de preferência por via intravenosa. Na grande maioria dos exames, o contraste pode ser injetado manualmente. Há tempo para o profissional que administra o contraste (enfermagem), deixar a sala de exames antes do início da aquisição dos cortes.
Neste caso, o profissional (enfermagem) deverá estar seguro de que o paciente não está apresentando nenhuma reação adversa que exija um pronto-atendimento ou então monitorá-lo, para intervir, se necessário.
Nos exames de angiotomografia, perfusão e exames de rotina do abdome e tórax com aquisição de fases arteriais, venosas ou outras, a injeção deve ser feita mecanicamente por meio de bomba injetora de contraste.
A velocidade de injeção do meio de contraste depende do protocolo do serviço, mas em geral é de 03 (três) ml por segundo.
(01) - MEIOS DE CONTRASTEIODADO:
São meios de contrastes com base químicos no Iodo e largamente utilizados em radiologia, com uso frequente em exames Radiológicos Convencionais e Tomografia Computadorizada. 
São estes meios de contrastes utilizados em exames cardiovasculares. 
 Fonte: www.mediscan.com.br
Os Meios de Contraste “Iodados” podem ser: iônicos e não iônicos.
Meio de Contraste Iodado Iônico:
O contraste iodado iônico contém um composto molecular de base, o ácido benzoico, ao qual se ligam três átomos de iodo; um cátion (íon positivo), que é um sal (sódio, elemento químico Na) ou (meglumina, antimoniato de meglumina – AM) e ajuda na solubilidade do meio de contraste; e um ânion (íon negativo), diatrizoato ou ioxitalamato, que ajuda a estabilizar o contraste.
Solubilidade: é a quantidade máxima que uma substância pode dissolver-se em um líquido, expresso em mol/L, g/L ou em porcentagem % g/mL (soluto/solvente). (São muito ou pouco solúvel em água?).
Quando o contraste é injetado, o cátion ou o ânion se dissociam e ficam livres na corrente sanguínea (elétrons livres), podendo, dessa forma, alterar a homeostase (equilíbrio osmótico) e causar reação alérgica. (DAMAS, 2006, p.433).
Quando houver apenas um anel benzênico no composto triiodado, o contraste é dito monômero.
Quando o composto tiver dois anéis benzênicos na sua constituição molecular, diremos que este é dímero.
Meio de Contraste Iodado Não Iônico:
O contraste iodado não iônico, criado na década de 1980 nos EUA, contém um composto molecular base, grupo amida ou glicose que não são dissociáveis, ao qual se ligamtrês átomos de iodo (e não mais o cátion).
A função orgânica das amidas é caracterizada por compostos formados através da substituição de átomos de hidrogênio da molécula de amônia (NH3) por radicais acila. Assim como, pela ligação direta do nitrogênio com um grupo carbonilas (C=O).
Quando administrado por via intravenosa, não causa separação de íons, por isso é chamado de não iônico (não produz íons – elétrons, circulantes na corrente sanguínea), sendo mais difícil de alterar a homeostase e, consequentemente, tendo menor probabilidade de causar reação alérgica. (DAMAS, 2006, p.433).
DIFERENÇA ENTRE CONTRASTE IODADO IÔNICO E NÃO IÔNICO:
Os contrastes triiodado atuais podem ser do tipo iônico, aqueles que se encontra em solução, dissociam-se em íons (cátions e ânions), e os não iônicos que quando em solução mantém a estrutura molecular íntegra.
Segundo (COSTA, NÓBREGA), os contrastes iônicos e não iônicos diferem pela osmolalidade (concentração).
Osmolalidade: é o número de partículaspor quilograma (kg) de massa. É representado por mosmol/kg de água. 
Ou seja, a Osmolalidade representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas de água. 
Observação: Não confunda Osmolalidade com Osmolaridade.
Osmolaridade está relacionada com o número de partículas na solução. Uma solução, 1 molar contém 1 mol de soluto (6 x 10²³ partículas) em um litro de solução.
A osmolalidade sanguínea é da ordem de 290 mOsm/kg. Os meios de contraste iodados apresentam osmolalidade que atingem até 1.800 mOsm/kg. (FUNARI, 2013, P. 148).
Exemplo de Meio de ContrasteIodado Iônico:
Nome genérico: Ioxitalamato de meglumina
Nome comercial: Telebrix 30
Osmolalidade (temperatura de 37%): 1.710 mOsm/Kg.
Exemplo de Meio de Contraste Iodado Não Iônico:
Nome genérico: Iohexol
Nome comercial: Omnipaque 180
Osmolalidade (37%):844 mOsm/Kg.
Continuação:
Diferença entre contraste iodado iônico e não iônico:
Nos contrastes iodados, quanto maior a osmolalidade, maior a intolerância e a probabilidade de reação alérgica.
O contraste iodado de tipo não iônico possui baixa osmolalidade e quando em solução não se dissocia. É mais bem tolerado pelo organismo humano.
Meios de contraste com osmolalidade próxima do sangue (290 mOsm/kg) são denominadas isosmolar. 
Dois agentes de contraste vêm sendo considerados, ainda que sem provas conclusivas de sua eficiência: N-acetylcysteine (n-AC) e o iodixanol, que é o único meio de contraste iodado não iônico e isosmolar disponível neste momento. (LEAL, 2006, p.24).
Esses meios em apresentação não iônica são os mais bem tolerados pelos pacientes. 
Estudo comparativo através de gráfico (LEAL, 2006).
- Uma solução pode ter natureza iônica ou não iônica conforme sua estrutura química, mas todas apresentam algumas propriedades que estão relacionadas à solução do soluto:
Densidade: é o número de átomos de iodo por milímetro de solução, 
Viscosidade: é uma característica relativa à fluidez dos líquidos. É a força necessária para injetar substancia através de um cateter. 
A viscosidade aumenta com a concentração da solução e com o peso molecular; meios de contraste não iônico dímero tem maior viscosidade que meio de contraste não iônico monomérico. A viscosidade é menor quanto maior a temperatura.
CONCLUSÃO:
Os meios de contraste iônicos e não iônicos contêm em sua composição química o Iodo.
Contraste iodado Iônico (são iodados de alta osmolalidade): são contrastes com osmolalidade muito superior ao do plasma sanguíneo (de 6 a 8 vezes), compostos pelos contrastes iônicos. Está associado ao maior risco de efeitos adversos. 
Contrastes Não Iônicos (são iodados de baixa osmolalidade) têm menor osmolalidade que o grupo anterior, porém, são 2 a 3 vezes mais osmolares que o plasma. 
Contraste iodado isosmolar: são contrastes com osmolalidade igual ao do plasma (290 mOsm/l) e, teoricamente, com menor risco de reações adversas, principalmente de nefropatia induzida pelo contraste. 
Semana 05:
FÓRMULA QUÍMICA DOS MEIOS DE CONTRASTE – ANEL BENZÊNICO:
Cadeia de Anel Benzênico são agrupamentos de cadeias clínicas formadas por moléculas de Carbono e Hidrogênio superácidas, juntamente com os átomos de iodo.
Os meios de contrastes têm como base um Anel benzênico.
A estrutura química comum à maioria destes compostos é a molécula de benzeno à qual se ligam vários átomos de iodo.
A radiopacidade depende da concentração do iodo na solução de contraste, que naturalmente resulta do número de átomos de iodo na molécula. 
A osmolalidade depende do número das partículas em solução, sobretudo como íons, podendo atingir valores 5 a 8 vezes superiores à osmolalidade plasmática. 
Osmolalidade:
É a capacidade molecular do contraste em dissolver suas substâncias no tecido extracelular, mais especificamente na membrana celular.
A osmolalidade refere-se ao número de miliosmole por quilo de solução. Enquanto que a osmolaridade refere-se ao número de miliosmole por litro de solução.
A elevada concentração osmótica tem vários inconvenientes, entre os quais a modificação da forma dos eritrócitos (ou hemácia ou glóbulo vermelho) que se tornam mais agregáveis aumentando a viscosidade do sangue na microcirculação.
O objetivo a atingir com estes contrastes é obter a mais alta radiopacidade com a menor osmolalidade possível.
Os meios de contraste iodados agrupam-se em:
a) Compostos de alta osmolalidade:
São os meios de contraste convencionais - englobam monômeros triiodado (geralmente iônicos): amidotrizoato, iodamida, ioxitalamato, etc. utilizados por via intravenosa em urografia e angiografia; o amidotrizoato e o ioxitalamato são também utilizados por via oral ou retal; iopodato, ácido iopanóico, entre outros - utilizado por via oral, em colecistografia.
b) Compostos de média osmolalidade:
São hiperosmolares mais em menor grau que os anteriores. 
Correspondem a compostos não iônicos como o iomeprol, iopamidol, o ioversol, com osmolalidade entre 410 mOms/kg e 630 mOms/kg.
A osmolalidade do sangue é de 290 mOms/kg.
c) Compostos de baixa osmolalidade:
A introdução dos compostos iodados de baixa osmolalidade condicionou uma diminuição significativa dos efeitos adversos destes contrastes. São preferíveis, em especial, quando é necessário administrar grandes doses, por exemplo, em angiografias e em doentes com insuficiência renal.
Devido ao elevado custo destes contrastes, tem sido recomendado reservá-los para os doentes incluídos em grupos de risco: insuficiência renal, diabetes, história anterior de efeitos adversos com contrastes iodados, insuficiência cardíaca.
 (02) - CONTRASTES A BASE DE BÁRIO:
Os meios de contraste baritados contem em sua estrutura o elemento químico
Bário. O Sulfato de Bário é a forma química mais usada como meio de contraste e pode ser encontrado em forma de pó ou suspensão coloidal pronta para o uso. 
É administrado por via oral ou retal e usado para estudo radiológico do tubo digestivo.
 Fonte: http://qnint.sbq.org.br
Contraindicação no Uso de Sulfato de Bário:
Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer chance de que possa escapar para a cavidade peritoneal. 
Isso pode ocorrer através de vísceras perfuradas, ou no ato cirúrgico se este suceder o procedimento radiológico. 
Em qualquer um dos dois casos, deve ser usado então, o contraste iodado hidrossolúvel, que pode ser facilmente removido por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; por outro lado, se essas substâncias passarem para a cavidade peritoneal, o organismo pode absorvê-la facilmente.
Quanto ao sulfato de bário não será absorvido, e deverá ser removido pelo cirurgião, de qualquer lugar em que seja encontrado fora do canal alimentar. Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso todo paciente deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica.
Observação: O sulfato de bário não pode, sob nenhuma circunstância, ser injetado na corrente sanguínea do paciente, pois este nãoé diluído no plasma sanguíneo.
(03) - CONTRASTES A BASE DE GADOLÍNIO:
São utilizados apenas na veia em exames de ressonância magnética. São contrastes extremamente seguros e que dificilmente causam alergias e raramente têm contraindicações.
 Fonte: www.mediscan.com.br
Anamnese (Entrevista para o Uso de Contraste):
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente.
Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas ou técnicas corretas de serem aplicadas. 
Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares.
O objetivo da anamnese no Setor de Radiologia é identificar pacientes alérgicos ou parcialmente alérgicos que, ao realizam exames com o uso de contraste, possam apresentar reações alérgicas ao mesmo.
Modelo de Entrevista para o Uso de Contraste:
Observação: 
Não se usa nenhum meio de contraste na Radiologia quando o caso é de traumatismo craniano, o paciente é alérgico ou não autoriza.
Semana 06:
MECANISMO DE AÇÃO DA REAÇÃO ADVERSA:
Reações aos meios de contraste iodado:
As reações ao contraste iodado podem ser classificadas em leves, moderadas e graves.
Reações leves: náuseas, vômitos, urticária (manchas avermelhadas), prurido (coceira), rinorréia (secreção pelo nariz).
Reações moderadas: edema facial, cefaleia, dispneia (falta de ar), broncoespasmo (dificuldade para respirar), taquicardia ou bradicardia.
Reações graves: edema de glote (popularmente conhecido como “garganta fechada”), choque anafilático (choque circulatório), edema pulmonar (acúmulo de fluido nos pulmões), síncope (desmaio) e parada respiratória.
Observação: Todos os pacientes que realizam exame com meio de contraste iodado deve permanecer com acesso venoso por até 30 minutos após a injeção do meio de contraste. Esse procedimento é importante porque algumas reações, inclusive grave, têm início tardio.
Nefropatia induzida por contraste: 
Significa um aumento da creatina sérica de 0,5 mg/dl ou 25% acima da linha de base, 48 horas após o uso de meios de contraste iodado.
Prevenção da nefropatia induzida por meio de contraste:
Como medida de prevenção, deve-se manter uma boa hidratação antes do uso do meio de contraste.
Paciente diabético que faz uso de metformina: 
Só deve ser submetido ao uso de meios de contraste iodado após a suspensão do medicamento (metformina) por 48 horas antes do exame e 48 horas depois.
A nefropatia induzida por meio de contraste em paciente diabético que faz uso de metformina pode levar à superconcentração de metformina, hipoglicemia, coma e óbito.
Fatores que aumentam o risco de reação ao meio de contraste iodado:
- Diabetes mellitus;
- Insuficiência renal;
- Cardiopatia ou pneumopatia grave;
- Asma;
- Reação prévia ao meio de contraste;
- História de alergia;
- Paciente muito idoso ou jovem demais;
- Anemia falciforme;
- Herpes;
- Mieloma múltiplo.
Observação: Os meios de contrastes não podem ser aspirados, isso induz ao edema de pulmão (acúmulo de líquido nos pulmões).
Semana 07:
TRATAMENTO DAS REAÇÕES ADVERSAS:
Os medicamentos (drogas) usados durante uma reação adversa aos meios de contraste são 04 categorias de drogas como:
Anti-histamínicos: alivia o prurido (coceira).
Corticosteroides: anti-inflamatório e antialérgico.
Anticolinérgicos: inibi a produção de acetilcolina (neurotransmissor do setor colinérgico do SNA – Sistema Nervoso Autônomo). Função: controla funções como a respiração, circulação sanguínea e temperatura corporal.
Agonistas adrenérgicos: fármacos que atuam no sistema respiratório.
Semana 08:
PRIMEIRA AVALIAÇÃO.
Semana 09:
EXAMES CONTRASTADOS
Equipamentos:
Equipamento de fluoroscopia e Raios-X Convencional ou digital.
Exames Contrastados do Sistema Digestório
O Sistema Digestório inclui todo o canal alimentar e vários órgãos acessórios.
Pode-se dizer que o canal alimentar é composto por:
- Boca
- Faringe
- Esôfago
- Estômago
- Duodeno
- Intestino delgado
- intestino grosso (cólon) e
- Ânus
Os órgãos acessórios da digestão incluem:
- Os dentes
- As glândulas salivares
- O pâncreas
- O fígado
- A vesícula biliar.
Funções do Sistema Digestório:
O sistema digestório realiza três funções básicas:
1ª) – Ingestão de água, vitaminas, minerais, mais a ingestão e digestão de alimentos. 
2ª) – Absorção de partículas de alimentos digeridos, juntamente com a água, vitaminas e elementos essenciais, do canal alimentar para os capilares sanguíneos ou linfáticos.
3ª) – Eliminação de qualquer material não utilizado, na forma de escórias sólidas.
Tipos de Exames contrastados do sistema digestório:
- Esofagografia ou Serigrafia do Esôfago
- Enema Baritado
- Trânsito de Delgado
Exames Menos Realizados:
- Colecistograma Oral (CCO)
- Colangiografia Operatória
- Colangiografia Laparoscópica
- Colangiografia trans-hepática percutânea
- Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER)
- Mielografia.
01)ESOFAGOGRAFIA ou SERIOGRAFIA DO ESÔFAGO:
Radiografia em série para o exame funcional de órgãos cavitários.
Objetivo:
Avaliar o esôfago e a faringe durante a deglutição utilizando contraste radiopaco e, às vezes, radiotransparente. A avaliação é feita através de radiografias.
Indicações:
Disfagia (dificuldade de deglutição);
Refluxo esofágico;
Hérnia de hiato (projeção da parte superior do estômago para dentro do tórax através de rasgo ou fraqueza no diafragma);
Varizes esofagianas (veias dilatadas e tortuosas, geralmente localizadas no terço inferior do esôfago);
Acalasia (caracterizam-se pela ausência de contrações musculares, movimentos peristálticos);
Esofagite (inflamação da mucosa que recobre o interior do esôfago);
Corpos estranhos;
Carcinoma do esôfago.
Contraindicações:
Pacientes alérgicos ao sulfato de bário;
Gestantes.
Equipamento:
É utilizada a fluoroscopia, sendo que o esôfago é visualizado durante a deglutição do bário.
Contraste:
É utilizado o sulfato de bário. Às vezes, é utilizado o contraste radiotransparente (citrato de cálcio ou de magnésio) para produção de dióxido de carbono, quando não há gases no esôfago. Esses contrastes deixam a região do esôfago visível para detectar lesões ou patologias.
Deve ser utilizado copo com bário e canudo para o paciente deglutir sem se levantar do posicionamento.
Cuidados:
Orientar o paciente a colocar o avental de proteção radiológica, fazer os posicionamentos conforme orientação do profissional das técnicas radiológicas e deglutir o contraste conforme orientação do médico radiologista.
O paciente deve manter jejum de 08 horas.
Manobras:
Para a visualização do refluxo esofágico, realizam-se algumas manobras descritas a seguir:
- Manobra de Mueller: expirar e inspirar contra a glote fechada;
- Manobra de Valsalva: inspirar e segurar a respiração fazendo força com o abdome; 
- Teste da água: tomar um gole de água e observar se o bário não volta do estômago (regurgitar);
- Técnica do compressor: comprimir o estômago para visualizar se há refluxo;
- Manobra do toque dos dedos do pé: o paciente coloca as mãos nos pés e sob ação da gravidade ocorre a regurgitação do estômago para o esôfago.
Realização do Exame:
Em primeiro lugar efetua-se o posicionamento OAD (Oblíqua Anterior Direita) e OAE (Oblíqua Anterior Esquerda);
Filme: 24x30 cm, no sentido longitudinal em relação ao Raio Central (RC);
Posição: Decúbito Ventral (DV) – com o corpo angulado 35 a 40º, em posição de nadador com a mão esquerda apoiada na mesa, segurando o copo com bário e a perna do mesmo lado flexionada;
Posição: Ortostática–Angulado de 35 a 40º, com o lado direito encostado na estativa e a mão esquerda segurando o copocom bário;
Raio Central: Perpendicular, direcionado para região de T4 – T6;
Respiração: Apneia.
Observação:
A posição DV faz com que o esôfago encha-se mais lentamente do que a posição ortostática. Após efetuar o posicionamento para o lado direito, efetuar também para o lado esquerdo (OAD e OAE) .
Efetuar o posicionamento em AP (Ântero-posterior).
Filme: 24x30 cm, no sentido longitudinal;
Posição: Decúbito Dorsal (DD) e Ortostático, com uma das mãos segurando o copo com contraste;
Raio Central: Perpendicular, direcionado para o osso esterno;
Respiração: Apneia.
Observação:
Esse posicionamento também pode ser efetuado em PA (Póstero-Anterior) DV (Decúbito Ventral). Em posição ortostática, o contraste passa muito rápido pelo esôfago (ação da gravidade) e por isso não é muito indicado.
Efetuar o posicionamento em lateral:
Filme: 24x30 cm, no sentido longitudinal;
Posição: Decúbito Lateral (DL) ou Ortostático, com as pernasflexionadas e as mãos próximas à cabeça, com a opção de uma delas segurar o contraste;
Raio Central: Perpendicular, direcionado para a região do osso esterno;
Respiração: Apneia.
02)EED = ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO:
Objetivo: 
Estudar radiologicamente a forma e a função do esôfago distal, estômago e duodeno, bem como detectar condições anatômicas e funcionais normais.
Indicações Clínicas:
As úlceras pépticas, que incluem úlceras gástricas e duodenais, são erosões da mucosa causadas por várias condições fisiológicas ou ambientais, tais como secreções gástricas excessivas, estresse, dieta e tabagismo. Se não tratada, a úlcera pode levar a uma perfuração do estômago ou duodeno. A úlcera da mucosa geralmente se encherá de sulfato de bário durante o exame.
- Uma hérnia de hiato é uma condição na qual uma parte do estômago herniará através da abertura diafragmática.
- A gastrite é uma inflamação da mucosa que se desenvolve em resposta a várias condições fisiológicas e ambientais.
Gastrite aguda: apresentará sintomas intensos de dor e desconforto.
Gastrite crônica: é uma condição intermitente que pode ser produzida por alterações da dieta, estresse ou outros fatores.
- Os tumores no estômago ou duodeno podem ser carcinomas ou benignos.
- Um pólipo é uma pequena massa que cresce a partir da parede da mucosa. Poderá ser um crescimento benigno ou maligno.
- Os divertículos(semelhante a uma bolsa), são um enfraquecimento e saliência da porção na parede da mucosa. Embora benignos, podem causar perfuração, se não tratados. Um EED com duplo meio de contraste é melhor para diagnosticar quaisquer tumores ou divertículos.
Contraste:
Sulfato de bário comprado em solução. O contraste iodado hidrossolúvel é utilizado em casos de suspeita de perfuração intestinal; não pode ser utilizado o contraste lipossolúvel, pois ele é de difícil excreção, o que dificultaria os casos pré-cirúrgicos.
O duplo contraste também é muito utilizado; utiliza-se sulfato de bário mais ar ambiente, dióxido de carbono ou nitrogênio. O dióxido de carbono é mais utilizado por ser tolerado e absorvido após o procedimento.
Preparo do Paciente:
Jejum absoluto de 08 a 10 horas antes do exame.
O paciente é instruído a não fumar e não mascar chicletes, durante o período de jejum. Estas atividades tendem a aumentar as secreções gástricas e a salivação.
O Exame:
O paciente deverá ingerir cerca de 350 ml de contraste sulfato de bário, sendo:
Na 1ª fase, ingerir 150 ml, em três tomadas, ou seja, 50 ml de cada vez;
Na primeira deglutição, será realizada a projeção AP (ântero-posterior) do esôfago;
Na segunda deglutição, a projeção esôfago oblíqua (OAD);
Na terceira deglutição, a projeção perfil.
Em seguida, é aconselhável o estudo da válvula cardíaca. Para tanto, o paciente deve se posicionar em ortostático, na projeção oblíqua OPD.
Posteriormente ao estudo da válvula cardíaca em ortostase, o paciente irá tomar o restante do contraste, podendo chegar até 350 ml.
Dependendo da estrutura gástrica do indivíduo, serão realizados estudos dos fundos gástricos, pequenos e grandes curvaturas, corpo, antro e esfíncter pilórico.
O bulbo duodenal deverá ser estudado cheio e vazio até seu segmento horizontal ascendente, antes que haja muito extravasamento para as alças jejunais. Sendo assim, é necessário realizar a manobra de Valsalva, que consiste em colocar o paciente de preferência em Trendelenburg, respirando fundo, forçando a saída do ar, sem deixa-lo sair, causando assim, uns esforços abdominais, dando ênfase ao estudo da cárdia (hiato esofágico). 
Este estudo poderá ser complementado, solicitando que o paciente tome um grande gole de água em Trendelenburg, obtendo aquisições de imagens no momento da passagem do líquido pela região cárdia e fundo gástrico.
Serão então, realizadas radiografias panorâmicas em projeções PA.
- O duplo contraste consiste na ingestão de um agente antiácido para estudo das mucosas. Outras manobras podem ser realizadas a critério médico.
Observação:
O duodeno á a primeira parte do intestino delgado, e sua melhor visualização serão em AP – PA – OAD e OPE.
R.C. (Raio Central) - Posicionado dinamicamente guiado pela fluoroscopia.
Fonte: http://www.pediatriasaopaulo.usp.br
03)TRÂNSITO INTESTINAL:(SISTEMA GASTROINTESTINAL BAIXO)
Objetivo:
Estudar a forma e a função dos seus três componentes (Duodeno, Jejuno e Íleo), bem como detectar quais quer condições anormais.
Como este estudo também examina a função do intestino delgado, o procedimento deve ter tempo controlado. O tempo deve começar a ser contado quando o paciente terminar de beber o último copo de meio de contraste.
Indicações Clínicas:
- Enterite: é um termo que descreve a inflamação e/ou infecções do intestino delgado. Quando o estômago também é envolvido, a condição é descrita como gastrenterite.
- Neoplasias:é um termo que descreve “nova formação”, (neo = novo + plasia = formação), ou seja, formação de um tecido novo, que pode ser benigno ou maligno (canceroso). O exame de Trânsito Intestinal pode demonstrar um estreitamento ou bloqueio em razão da neoplasia.
- Síndrome da má absorção: são condições nas quais o trato gastrintestinal do paciente é incapaz de processar e absorver determinados nutrientes. Durante o trânsito intestinal, a mucosa do intestino delgado pode estar edemaciada ou espessada em virtude de constante irritação.
- Íleo: é uma obstrução do intestino delgado, na qual o jejuno proximal está significativamente distendido com ar.
Contraindicações:
Há duas contraindicações restritas aos estudos do trato intestinal.
Primeira: pacientes pré-cirúrgicos e pacientes com suspeita de perfuração de víscera oca não devem receber sulfato de bário. Em seu lugar, deve ser usado meio de contraste iodado, hidrossolúvel. Em pacientes jovens desidratados, deve-se ter cuidado ao usar um meio de contraste hidrossolúvel.
Em virtude de sua natureza hipertônica, tendem a retirar água para o intestino, levando a um aumento de desidratação.
Segunda:O sulfato de bário por via oral é contraindicado em pacientes com uma possível obstrução do intestino grosso. Primeiro, deve ser excluída uma obstrução do intestino grosso com uma rotina para abdome agudo e um enema opaco.
Preparo do Paciente:
Instruir o paciente para chegar ao departamento de radiologia com o estômago vazio. Para um exame marcado pela manhã, o paciente deve ficar em dieta zero, a partir das 20h00min horas, na véspera do exame até o horário do exame. Sólidos e líquidos devem ser suspensos durante, no mínimo, oito horas, antes do exame. O paciente também é instruído a não fumar ou mascar chicletes durante o período de dieta zero. Estas atividades tendem a aumentar as secreções gástricas e a salivação.
O Exame:
O paciente deverá ingerir cerca de 300 ml de contraste e aguardar de 15 a 30 minutos, para começar o exame.
Resumo de Exposições:
Radiografia de abdome simples (imagem piloto);
15 minutos, abdome em AP (Ântero-posterior), decúbito dorsal;
30 minutos, abdome em AP, decúbito dorsal;
45 minutos, abdome em PA (Póstero-anterior),decúbito ventral;
60 minutos, abdome em PA;
90 minutos, abdome em PA;
120 minutos, abdome em PA;
180 minutos, abdome em PA;
240 minutos, abdome em PA.
E, a critério médico, fazer uma radiografia com 24 horas para finalizar o exame.
04)ENEMA OPACO (também chamado de Clister Opaco ou Enema Baritado):
Definição:Exame contrastado do intestino grosso.
Objetivo:
Estudar radiologicamente a forma e a função do intestino grosso (ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente, colo sigmoide, reto e canal anal), bem como detectar quaisquer condições anormais. 
Tanto o Enema Opaco com contraste simples quanto com duplo contraste incluem um estudo de todo o intestino grosso, enquanto que o defecograma é um estudo funcional da porção distal, isto é, o ânus e o reto.
Indicações Clínicas:
- Diverticulite:formação de bolsas e quistos no intestino grosso (cólon).
- Colite: inflamação do intestino grosso ou cólon.
- Neoplasias: tumores benignos e malignos.
- Volvo:torção completa (rotação de 180 graus ou mais) de uma alça intestinal. O suprimento sanguíneo no local é comprometido, levando a obstrução e necrose ou morte localizada do tecido.
- Pólipos:tumores não cancerosos ou neoplasmas.
- Apendicite:é o resultado da inflamação do apêndice por restos fecais, concentração de bactérias, déficit de oxigênio e outras, ocorrendo em indivíduos de aproximadamente 20 a 30 anos.
Apêndice (também chamado de Apêndice cecal ou Apêndice vermiforme) é uma extensão tubular que existe no início do intestino grosso.
Função: Seu revestimento interno é rico em células imunes que monitoram o ambiente intestinal.
Fonte: http://diariodebiologia.com
Fig. Radiografia com o Apêndice inflamado.
Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/apendice_e_desnecessario_mas_util.html
Contraindicações:
Pacientes com suspeita de perfuração ou obstrução do intestino grosso não devem receber o contraste de sulfato de bário e nem iodado.
Gestantes;
Pacientes alérgicos ao iodo ou sulfato de bário;
Pacientes que efetuaram biópsia durante a retossigmoidoscopia ou colonoscopia não devem receber sulfato de bário, a porção envolvida da parede do cólon pode estar enfraquecida, o que pode levar á perfuração durante o exame contrastado de Enema Opaco.
Preparo do Paciente Adulto:
O preparo do paciente para um Enema Opaco é mais complicado que o preparo para o estômago e intestino delgado. Entretanto, o objetivo final é o mesmo.
A porção de O Canal Alimentar a ser examinada deve estar vazia. A limpeza completa de todo o intestino grosso é de extrema importância para o estudo contrastado satisfatório do intestino grosso.
Durante as 24 horas que antecedem o exame, o paciente deve ingerir somente líquido.
Na véspera (10 horas), o paciente deve tomar quatro colheres das de sopa de hidróxido de alumínio (serve para acidez gástrica). Tomar um vidro de laxante, de acordo com as recomendações da clínica onde irá realizar o exame. Tomar o laxante entre 20 e 22 horas.
No dia do exame, o paciente deve tomar cerca de 75mg de dimeticona (luftal), que pode ser ingerida junto com qualquer líquido. 
Cerca de três horas antes do exame, deve ser feita uma lavagem intestinal com dois litros de água pura, fervida e morna (no serviço de raios-X).
Entre 30 e 60 minutos antes do exame, administrar 01 ml de atropina (injetável), com a finalidade de “secar a mucosa do cólon”.
No caso de pacientes com diarreias intensas, prisão de ventre ou operados do intestino grosso, deve ser alterada a rotina do preparo cima. De acordo com o médico radiologista.
Material Utilizado:
Sulfato de bário;
Água filtrada;
Soro fisiológico;
Sonda retal;
Luvas estéreis;
Irrigador;
Insuflador de ar;
Pomada anestésica;
Gazes;
Povidine (antisséptico);
Avental limpo;
Bolsa de colostomia tipo caraia.
Sonda retal.
Método Imagenológico:
Realizar a radiografia piloto, contendo todo o trato gastrintestinal (GI); fazer procedimento de limpeza do ânus e região periférica e introduzir contraste até atingir o nível do ângulo hepático (flexura); posteriormente, submeter o paciente a algumas manobras abdominais, a fim de que o contraste alcance a região do colón cecal.
Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se em projeção AP (abdome panorâmico).
Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se de 200 a 300cc de ar através do insuflador até causar certo desconforto ao paciente (cólica), obtendo-se assim o duplo contraste (Prova de Fischer), radiografando o paciente em projeções PA (todo o intestino grosso).
Logo em seguida, coloca-se o paciente em P (perfil), visualizando-se assim o reto em perfil.
Depois são realizadas as projeções:
1 – OAD para visualização detalhada da flexura esplênica;
2 –OAE para visualização detalhada da flexura hepática;
3 – AP com uma angulação no RC entre 20º e 30º cranial (axial de sínfise púbica), para estudo do cólon sigmoide de frente;
4 – Realiza-se em ortostático: OAD e OAE, para visualização de cólon transverso.
05)ENEMA OPACO PELA COLOSTOMIA (ou Clister Opaco):
Indicação:Estudo do Intestino Grosso – Cólon.
Contraste Utilizado:
Solução de sulfato de bário. Este exame deverá ser realizado com a presença do médico gastroenterologista.
Paciente:
Sobre o plano da mesa – em DD (Decúbito Dorsal).
PMS: Vertical com LCM
Membros superiores: estendidos ao longo do tronco.
Membros inferiores: estendidos.
Filme: 30x40 ou 35x43 cm – longitudinal.
Chassi: colocado no bucky – borda inferior ao nível do púbis.
D.F.F.: 01 (um) metro.
Visão: panorâmica.
R.C.: vertical, perpendicular ao filme, penetrando cerca de 2 cm acima da crista ilíaca.
- Realiza-se uma radiografia do abdome – simples – em AP.
- Esta radiografia simples servirá para verificação da técnica a ser empregada, o posicionamento e, se possível, para a visualização de qualquer irregularidade que o paciente possa apresentar.
- Após a realização da radiografia piloto, faz-se a assepsia da colostomia, usando apenas soro fisiológico.
- Neste exame, a sonda é injetada na própria colostomia, levando o contraste para os dois sentidos do intestino grosso.
1º - Levando o contraste em direção ao final do intestino grosso (reto);
2º - Levando o contraste em direção ao início do intestino grosso (ceco).
Observação: A quantidade de contraste a ser utilizada vai depender de quanto o mesmo fluir. Se não for possível o contraste chegar até o reto, toma-se a seguinte providência:
Passa-se a sonda através do reto do paciente e injeta-se o contraste até que o mesmo chegue à colostomia.
Depois são realizadas as projeções:
Serão realizadas várias radiografias, todas em visão panorâmica.
AP e PA;
Flexura esplênica em OAD;
Flexura hepática em OAE;
Perfil de reto;
Axial de bacia (pelve) com o RC inclinado em 30º cranial. Em relação à vertical, penetrando no sigmoide que se chama Chassard-Lapine.
06)ENEMA OPACO PARA CRIANÇA:
Indicação:
Estudo do Intestino Grosso – Cólon.
Objetivo:
Estudo de megacólon (aumento do diâmetro do reto sigmoide).
Colite (inflamação do intestino).
Preparo do Contraste:
O contraste a ser utilizado será a sulfato de bário – via retal.
50 ml de sulfato de bário misturado com 150 ml de soro fisiológico ou água.
O contraste deverá ser colocado em recipiente aberto, pois, para injetá-lo não deverá ser pressionado, podendo deste modo, penetrar naturalmente.
O recipiente deverá ter o irrigador munido de sonda retal de 10 a 14, variando de acordo com a criança a ser examinada.
Após a introdução da sonda retal, o irrigador deverá ser colocado no ponto mais alto do suporte para soro.
Preparo do Paciente:
Não deverá ser dado laxante para a criança.
Em caso de suspeita de megacólon ou constipação intestinal, o preparo será dado somente por solicitação médica.
O Exame:
Paciente: em DV (Decúbito Ventral);
Filme: 18x24 ou 24x30 cm –longitudinal (variando de acordo com o tamanho da criança em exame);
Chassi:colocado no bucky – borda inferior do púbis;
Identificação: Lado direito do paciente, sempre.
Visão: todasas radiografias em visão panorâmica;
DFF: 01 (um) metro;
RC (Raio Central): vertical – perpendicular ao filme – penetrando ao nível da crista ilíaca.
Serão Feitas Radiografias de Abdome: AP – PA; OAD; OAC.
Radiografia de reto: Perfil
Observação: No exame de Enema Opaco para Criança, deverá ser realizada radiografia tardia, ou seja, no dia seguinte ao exame. Será uma radiografia simples de abdome.
Esta radiografia servirá para verificar se a criança conseguiu evacuar. Caso isto não tenha ocorrido, deverá ser realizada uma lavagem intestinal com fleet-enema (fosfato sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico).
07 – COLANGIOGRAFIA OPERATÓRIA:
O exame é realizado no momento da cirurgia para retirada da vesícula biliar.
Contraste utilizado:
Solução de composto orgânico iodado atóxico.
Objetivo:
Investigar o trato biliar;
Fazer um estudo funcional da ampola hepatopancreática;
Localizar quaisquer cálculos não detectados anteriormente;
Detectar pequenas lesões, estreitamento dos ductos biliares.
Paciente:
Sobre o plano da mesa cirúrgica – em DD.
Filme: 24x30 ou 35x35 cm.
DFF: 01 (um) metro.
R.C.: Vertical – perpendicular ao filme – penetrando 5 cm acima da crista ilíaca.
Haverá um dreno previamente instalado, para que o médico possa injetar o contraste na região própria do fígado do paciente.
Serão realizadas três radiografias, que deverão ser enumeradas:
O médico injetará através do dreno, 5 ml de contraste. Realiza-se a primeira radiografia no ato da injeção do contraste, Aguardam-se dois minutos e o médico injetará através do dreno, mais 5 ml de contraste e realiza-se a segunda radiografia, também no ato da injeção.
À critério médico será realizada a terceira radiografia.
O médico injetará através do dreno, mais 10 ml de contraste.
Para esta terceira radiografia quem determina o tempo de aguardo é o médico.
Finalidade:
Visualizar a árvore biliar (colédoco).
As radiografias são obtidas com a cooperação do cirurgião-anestesista, que fará o paciente ficar em apneia.
O cirurgião localiza o centro do exame para a localização do filme radiográfico (chassi).
Com as radiografias reveladas e colocadas no negatoscópio para visão do cirurgião, serádado sequência ou término do exame.
08 – COLANGIOGRAFIA PELO DRENO DE KEHR:
Também denominada Colangiografia Pós-Operatória ou tardia, é feita normalmente no setor de radiologia.
Exame realizado para se verificar possíveis cálculos (litíase) nos ductos biliares não localizados no ato cirúrgico. 
O paciente se encontra com um cateter (tubo T) no ducto colédoco, introduzido pelo cirurgião no momento da operação.
Objetivo:
As Colangiografias pelo Dreno de Kehr (tubo T) são realizadas para:
Visualizar quaisquer cálculos (litíase) residuais ou previamente não detectados;
Avaliar o estado do sistema ducto biliar;
Demonstrar pequenas lesões, estenoses (estreitamento anormal) ou dilatações dentro dos ductos biliares.
Preparo:
Antes do início do exame é realizada uma assepsia do dreno para a retirada de ar, evitando uma possível pseudo-imagem (imagem falsa). Se possível observar o refluxo da bile. Assim que o refluxo atravessar todo o cateter, conecta-se uma seringa ao cateter, com 15 ml de contraste iodado.
O Exame Radiológico:
O procedimento mais indicado é a fluoroscopia, mas quando são realizados em aparelhos de raios-X convencionais, sem TV, os procedimentos deverão ser os seguintes:
1 – Realizar radiografias piloto para verificação de técnicas e posicionamentos apropriados;
2 – Injetar de 3 a 5 ml de contraste iodado e radiografar as vias biliares;
3 – Aguardar cerca de três minutos para que o contraste se encaminhe para o duodeno e, na sequência, radiografar as vias biliares;
4 – Injetar o restante do contraste, cerca de 10 ml, e novamente radiografar as vias biliares.
 Fonte: www.scielo.com
09 – MIELOGRAFIA
Indicação: Estudo da medula espinal.
A Mielografia consiste na introdução de uma substância de contraste no espaço subaracnóide espinhal para torná-lo visível às radiografias. 
É um estudo radiológico da medula espinhal e de suas raízes nervosas, utilizada para confirmar a presença de uma lesão de que se têm fortes suspeitas clínica para se identificar à extensão, o nível e o tamanho da lesão, para se encontrar múltiplas lesões ou para se excluir esta possibilidade.
No passado, a Mielografia frequentemente era considerada um procedimento especial. Entretanto, com o avanço da tecnologia e o aperfeiçoamento dos meios de contraste, a Mielografia não é mais considerada um exame contrastado de rotina.
A medula espinhal e as raízes nervosas são delimitadas injetando-se um meio de contraste no espaço subaracnóide do canal vertebral. O formato e o contorno do meio de contraste são avaliados para detectar possível patologia. 
A maioria das patologias ocorre nas regiões da coluna lombar ou cervical; assim, a Mielografia é realizada com maior frequência nestas áreas.
Indicações clínicas:
A Mielografia é realizada para detectar várias lesões que podem estar presentes dentro do canal espinhal ou podem estar salientando-se para o interior do canal. Estas lesões incluem, mais comumente:
Tumores cancerosos ou benignos, cistos e núcleo pulposo herniado (herniação da porção interna de um disco espinhal). 
Se houver patologias, a Mielografia serve para distinguir a extensão, o tamanho e o nível da lesão. O outro aspecto importante da Mielografia é a capacidade de determinar se existem múltiplas lesões. O achado patológico mais comum da Mielografia é um núcleo pulposo herniado (hérnia de disco).
O Exame:
Paciente em DD (Decúbito Dorsal), PMS sobre a L.C.M., realiza-se uma radiografia simples da região a ser radiografa (região cervical, torácica ou lombar). Após a punção do canal raquidiano, injeta-se 20 ml de contraste iodado e realizam-se as seguintes incidências:
1- realizar uma radiografia em AP;
2- realizar uma radiografia em P (perfil);
3- realizar radiografias em oblíquas direita e esquerda (OD e OE).
- R-C. - perpendicular à região, entrando no centro da mesma.
- Chassis - variando com o tamanho da região, ou seja, o chassi a ser utilizado deve compreender toda a região de estudo.
Fonte: marcotuliosette.site.med.br
Exame Contrastado das Glândulas Salivares
As glândulas salivares localizam-se no interior e também em torno da cavidade bucal tendo como objetivo principal a produção e secreção da saliva.
São glândulas exócrinas que produzem saliva, possui funções digestivas, lubrificantes e protetoras. 
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo).
Divide-se em: glândula parótida, sublingual e submandibular.
Fonte: Portalsaofrancisco.com.br
SIALOGRAFIA
Objetivo:
É um exame radiológico que estuda as glândulas salivares com um meio de contraste iodado infundido no ducto, obtendo-se imagens chamadas Sialografia.
Apesar do Ultrassom, Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética serem excelentes formas de avaliar as imagens das glândulas salivares, elas não visualizam o interior dos condutos salivares na mesma proporção que a Sialografia.
Indicações:
- Suspeita clinica de cálculos;
- Lesão expansiva intra e extra glandular;
- Xerostomia (boca seca ou secura da boca);
Contraindicações:
Infecção aguda das glândulas salivares.
Preparo do Paciente:
- Trazer um limão para produzir uma estimulação reflexa da produção da saliva.
- Jejum absoluto de seis horas.
- O paciente é orientado a não fumar e nem mascar chicletes.
- O paciente deve ser instruído a tirar quaisquer dentaduras ou outras próteses dentárias removíveis. Todos os itens radiopacos tais como joias, devem ser retirados da região da cabeça e pescoço. 
- É utilizado um scalp fino (21 a 25), o qual deve possuir uma ponta romba, que por suavez deve ser introduzida no Canal de Stenon (canal parotídeo). 
- Para melhor visualização do orifício do Canal de Stenon pede-se que o paciente antes do exame, esprema a metade de um limão dentro da boca (prova de estímulo).
- Feito isso, injeta-se 03 ml de contraste iodado diluído em água.
Incidências:
São realizadas incidências como as da mandíbula.
AP ou PA, Perfil e Oblíqua.
Limitações:
Se não tem secreção no momento do exame, o conduto não é identificado, portanto não é possível realizar o exame. Às vezes os condutos são bastante estreitos e não podem ser dilatados.
Se o meio de contraste não é infundido no conduto correto, pode-se realizar diagnóstico incorreto.
Fonte: Portalsaofrancisco.com.br
Fonte: www.radioinmama.com.br
Exames Contrastados do Sistema Urinário
O sistema urinário filtra resíduos metabólicos presentes no sangue e os remove do organismo através de um sistema de tubos.
O sangue é filtrado nos rins. As artérias renais levam o sangue até os rins e as veias renais coletam o sangue após a filtragem.
Cada rim possui cerca de um milhão de pequenas unidades chamadas de néfrons. Cada néfron é constituído por um tubo e uma unidade filtrante, chamada de glomérulo. 
A unidade filtrante (glomérulo) é composta por uma rede capilar sanguínea envolta por uma membrana, a cápsula de Bowman.
O processo de filtração produz um líquido aquoso que, após ser processado nos túbulos dos néfrons, sai dos rins na forma de urina, através dos ureteres para a bexiga urinária, onde é estocada até o momento de ser eliminada, através de outro tubo a uretra.
Os exames do Sistema urinário estão entre os procedimentos contrastados mais comuns realizados no setor de radiologia.
Métodos de Exame do Sistema Urinário:
É frequentemente o exame radiológico inicial em casos de:
- Dores urinárias;
- Infecção do trato urinário;
- Algumas massas renais;
- Nefrocalcinose (disfunção renal em que existe um aumento da quantidade de cálcio nos rins);
- Hematúria (presença de sangue na urina);
- Obstrução aguda;
- Urolitíase (cálculo renal);
- Anormalidade congênita.
Tipos de Exames contrastados do Sistema Urinário:
- Urografia Excretora.
- Uretrocistografia Retrógada.
- Uretrocistografia Miccional.
01 - UROGRAFIA EXCRETORA:
Exame radiológico não invasivo, que tem por finalidade examinar a dinâmica do sistema urinário.
Objetivo:
Visualizar a porção coletora do sistema urinário e avaliar a capacidade funcional dos rins.
Urografia excretora.
Indicação do Exame:
- Infecção no trato urinário;
- Cálculos renais;
- Hematúria (sangue na urina).
- Dor no flanco (região entre as costas e o abdômen superior é o flanco).
Preparo do Paciente:
Na véspera do exame, durante o dia, evitar ao máximo a ingestão de líquidos e alimentos que deixem resíduos (vegetais, legumes, frutas ácidas, feijão, etc.). No jantar, dieta o mais leve possível. Às 22h00min horas, tomar dois comprimidos de laxante e manter jejum absoluto até a hora do exame.
Preparo da sala:
Material: scalp, duas seringas de 20 ml, algodão embebido em álcool iodado, esparadrapo ou fita, contraste hidrossolúvel e carrinho de emergência. Procedimento realizado pelo profissional de enfermagem.
Realizando o Exame de Urografia Excretora:
Solução de Contraste: Composto hidrossolúvel de iodo (solução injetável endovenosa), 1,5 ml por quilo do paciente.
Este exame (somente é realizado com a presença de um médico urologista-radiologista), para procedimentos no caso de alergia ao meio de contraste ou parada cardíaca.
- Paciente em DD (Decúbito Dorsal), realiza-se uma radiografia piloto (Abdome Simples), para verificação de técnica, posicionamento e preparo intestinal adequado.
Filme: 24x30 ou 30x40 cm – transversal base inferior do chassi ao nível da crista ilíaca.
- Após a realização da radiografia piloto, aplica-se a faixa de compressão ao nível do umbigo e um isopor colocado do umbigo para baixo. ´
Em seguida, deverá ser administrada, via endovenosa, 50 ml de contraste.
Aplicada à solução de contraste, começa-se há cronometrar o tempo, 00 minuto. Será realizada a 1ª radiografia.
- 05 min.: Passados 05 minutos, realizar a segunda radiografia localizada dos rins - Visão Panorâmica.
- 10 min.: Passados 10 minutos, realiza-se a terceira radiografia localizada dos rins.
- Retira-se a faixa de compressão.
- 15 min.: Passados 15 minutos, realiza-se a quarta radiografia, contendo desde os cálices renais até a bexiga urinária – Visão Panorâmica.
- 25/30 min.: Passados de 25 a 30 minutos realiza-se a quinta radiografia, Abdome – visão panorâmica.Filme 30x40 ou 35x43 cm transversal – base inferior do chassi ao nível do púbis.
* Realizada esta última radiografia, espera-se o paciente encher a bexiga e, com o auxílio do cilindro de extensão, realiza-se a sexta radiografia (Bexiga Cheia) – Visão Localizada.Filme 18 x 24 cm – transversal.
* Em seguida o paciente esvaziará a bexiga e, com o auxílio do cilindro de extensão realiza-se a sétima radiografia pós-miccional (Bexiga Vazia) – Visão Localizada.Filme18 x 24 cm – transversal.
02 – URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA (também chamado de Cistografia):
Objetivo:
Uretrocistografia Retrógrada é o estudo radiológico contrastado da extensão da uretra masculina e bexiga urinária (estuda a forma e a função), feito por meio de cateterismo vesical (sonda).
Fonte: http://www.tecnologiaradiologica.com
Nesse exame usa-se uma seringa com adaptador especial ao pênis e disparam-se os raios-X quando é introduzida a quantidade necessária de contraste.
Quando não se tem o adaptador, injeta-se o contraste pela sonda, tendo-se o cuidado de retirá-la antes de se radiografar (se deixar a sonda não será possível avaliar a real situação do canal luz-uretra).
Aparelho Reprodutor Masculino:
Indicações:
- Estenose uretral (estreitamento);
- Fístula (uma comunicação entre dois órgãos ou vasos que normalmente não se comunicam);
- Tumores (neoplasias).
Material Utilizado:
- Soro fisiológico;
- Contraste iodado;
- Gazes;
- Luvas estéreis;
- Seringa 20 ml;
- Cuba rim de inox;
- Anestésico em gel 2%;
- Sonda para meato urinário;
- Material antisséptico;
- Pinça;
- Oliva de adaptação (garra metálica) “Clampe de Brodey).
Procedimento:
O preparo do contraste é realizado na cuba de rim onde se mistura o soro fisiológico (50%) e o contraste iodado (50%).
Realizar assepsia do meato urinário e regiões periféricas.
Conectar a sonda acoplada à seringa cheia de contraste no meato urinário (uretra).
A garra metálica é utilizada para fixação da sonda no órgão masculino.
Posicionamento:
Coloca-se o chassi sob a coxa do paciente (o pênis deverá está fixado por esparadrapo ou fita adesiva à coxa, para evitar que se movimente durante o exame).
Realizando o Exame de Uretrocistografia Retrógrada:
- R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 04 cm acima da sínfise púbica.
- Chassis 24 x 30 panorâmico transversal.
- Realiza-se primeiramente uma radiografia simples, sem contraste para avaliar o posicionamento e a técnica.
- Realizam-se radiografias em OAD e OAE no momento em que se está injetando contraste pela uretra a fim de se poder visualizar o “trânsito” do contraste pela uretra.
- Nas uretrografias miccionais, coloca-se um coletor de urina ou um receptáculo sob o meato urinário e pede-se ao paciente que urine o contraste que foi injetado, disparando simultaneamente os raios-X no momento em que o jato começar a sair.
Observação:
O chassi 30 x 40 é utilizado nas exposições com paciente urinando para que, se houver refluxo ureteral, conseguiremos visualizar todo o refluxo e verificar até que ponto chegou.
03 – URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL (ou Cistografia):
Objetivo:
O exame de Uretrocistografia Miccional proporciona um estudo da uretra, bexiga e visualização de refluxo vesico-ureteral e é realizado em ambos os sexos.
Quando feito em indivíduos do sexo masculino, habitualmente realiza-se a fase retrógrada, antecedendo a fase miccional.
Indicações Clínicas:
- Traumatismo;
- Perda involuntáriade urina (incontinência urinária);
- Infecção urinária;
- Estenose de uretra.
Material Utilizado:
Soro fisiológico (500 ml), contraste iodado, sonda vesical, cuba rim, material antisséptico, anestésico gel 2%, pinça, gazes e luvas. 
Realiza-se assepsiando meato urinário e regiões periféricas.
Realizando o Exame de Uretrocistografia Miccional:
- R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 04 cm acima da sínfise púbica.
- Chassis 24 x 30 panorâmico transversal.
Com o paciente em DD (Decúbito Dorsal), deve-se realizar uma radiografia simples de bexiga em AP (Ântero-Posterior), para verificação da técnica empregada, posicionamento e variações anatômicas.
Após a radiografia simples, deve-se introduzir uma sonda vesical na bexiga através da uretra para a realização do exame.
A sonda estará conectada a um frasco de soro fisiológico de 500 ml, o qual estará disposto a seguinte forma: 450 ml de soro e 50 ml de contraste iodado.
1 – Radiografar a bexiga urinária com pequeno enchimento, 100 ml em AP;
2 - Radiografar a bexiga urinária com médio enchimento, 300 ml em AP;
3 - Radiografar a bexiga urinária com grande enchimento, 400 ml a 500 ml em AP;
4 –Radiografar a bexiga urinária cheia nas posições OD e OE;
5 – Realizar radiografia em OD e OE, com o paciente urinando;
6 – Realizar radiografia pós-miccional em Ortostático.
Observação:
O chassi 30 x 40 é utilizado nas exposições com paciente urinando para que, se houver refluxo ureteral, conseguiremos visualizar todo o refluxo e verificar até que ponto chegou.
Fonte: clinicaronaldobarreira.com.br
04 – URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL (CRIANÇA);
Em criança (menino), não se executa a retrógrada.
Objetivo:
Demonstrar a bexiga e uretra dos pacientes.
Indicações Clínicas:
- Incontinência urinária, uretra em peão (alargamento da uretra), refluxo vesico-uretral, estenose de uretra e traumatismo.
Procedimentos:
A injeção do meio de contraste é feita via sonda uretral. Por ela enche-se a bexiga do paciente, que sentirá vontade de urinar.
Meio de Contraste:
Contraste positivo hidrossolúvel (telebrix – Iopamirom, etc.), soro fisiológico.
Material Utilizado:
Pinça em garra especial e esterilizada;
Gaze, cuba rim, polvedini tópico, xilocaína gel, luvas estéreis, seringa de 20 ml, soro fisiológico, contraste iodado.
Uma sonda uretral Nº 4 ou 6 para crianças.
Uma sonda uretral Nº 8 para adultos.
Documentação do Exame:
01 –Radiografia simples;
02 – Bexiga cheia;
03 – Paciente em fase miccional oblíqua Direita e Esquerda 30º.
04 – Pós-miccional.
Proporções de Contraste: diluição em função da idade:
De RN (recém-nascido) há seis meses, 70 ml de soro + 20 ml de contraste;
De seis meses a um ano, 100 ml de soro + 30 ml de contraste;
De um ano a quatro anos, 160 ml de soro + 40 ml de contraste;
De quatro anos em diante, 190 ml de soro + 60 ml de contraste;
Realizando o Exame de Uretrocistografia Miccional em Criança:
- R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 04 cm acima da sínfise púbica.
- Chassis 18 x 24 cm panorâmico transversal;
- Chassis 24 x 30 cm panorâmico transversal (OD e OE localizada da bexiga);
- Chassis 30 x 40 cm panorâmico longitudinal (OD e OE miccional).
Observação:
O chassi 30 x 40 é utilizado nas exposições com paciente urinando para que, se houver refluxo ureteral, conseguiremos visualizar todo o refluxo e verificar até que ponto chegou.
Fonte: www.scielo.br
05 – URETROCISTOGRAFIA COM CORRENTINHA:
Objetivo:
A Uretrocistografia com Correntinha é um exame radiológico realizado no sexo feminino, para estudo da uretra e região da base da bexiga urinária.
Indicações:
- Estenose uretral;
- Prolapso da base da bexiga (corresponde à descida do útero e da vagina);
- Incontinência de esforço urinário;
- Mensura do ângulo entre a uretra e a bexiga.
Material utilizado:
- Soro fisiológico;
- Contraste iodado;
- Gazes;
- Luvas estéreis;
- Seringa;
- Cuba rim;
- Sonda vesical;
- Material asséptico;
- Correntinha: cádia de contas metálicas.
Procedimentos:
- O preparo do contraste é realizado na cuba rim, onde se mistura 50% de soro fisiológico e 50% de contraste.
- Realiza-se assepsia do meato urinário e regiões periféricas.
- Introduz-se a sonda uretral até a bexiga.
- O médico introduz uma correntinha metálica flexível na bexiga.
- São feitas radiografias com correntinha (cádia de contas metálicas) em AP e Perfil, ambas em ortostática, enquanto se solicita que a paciente faça esforço para urinar. 
Realizando o Exame de Uretrocistografia com Correntinha:
1 – Realizar radiografia simples do abdome (piloto), em projeções AP, chassi 30 x 40 ou 35 x 43 cm, para visualizar o sistema urinário e adequar a técnica.
Para introduzir a sonda, conecta-se o contraste e logo após se introduz a correntinha;
2 – Após a introdução da correntinha, é realizada a primeira radiografia em AP, em chassi 24 x 30 cm longitudinal;
3 – Realiza-se a segunda radiografia em P (perfil), chassi 24 x 30 cm transversal;
4 –Realiza-se a terceira radiografia em P (perfil), pedindo agora para a paciente realizar esforço, simulando a saída da urina, porém sem deixa-la sair (manobra de Valsalva); Retirar a correntinha.
5 –Se possível radiografar a paciente micconando após a retirada da correntinha;
6 – Realizar a última radiografia pós-miccional.
06 – CISTOGRAFIA
Objetivo:
Cistografia é um exame contrastado para examinar a bexiga urinária.
É normalmente realizada associada à Uretrocistografia, porém, eventualmente é realizada individualmente quando o objetivo é observar somente a bexiga.
Preparo do Paciente:
Dieta leve na véspera do exame. Às 22h00min horas, tomar dois comprimidos laxantes e manter jejum até a hora do exame.
Material utilizado:
- Soro fisiológico;
- Contraste iodado;
- Gazes;
- Luvas estéreis;
- Produto antisséptico;
- Seringa;
- Cuba rim;
- Pinça;
- Sonda vesical.
Procedimentos:
O paciente deve esvaziar a bexiga antes do exame.
A bexiga então é cheia com meio de contraste diluído, permite-se que o meio de contraste flua apenas pela ação da gravidade, utilizando uma seringa asséptica ou infusão por gotejamento.
Nunca se deve ter pressa e tentar introduzir o meio de contraste sob pressão. Houve caso de ruptura da bexiga pelo uso de pressão desnecessária.
Radiografias:
Radiografias realizadas em DD.
1ª – Incidência simples (imagem piloto) como para sacro cóccix;
2ª – Incidência para pequeno enchimento 100 ml;
3ª – Incidência para médio enchimento 250 ml;
4ª – Incidência em AP, como para a radiografia de sacro cóccix, RC angulado de 10 a 15º caudal, entrando na sínfise púbica.
5ª –Incidência realizada em Perfil.
6ª e 7ª –Incidências oblíquas: OAD e OAE.
Observação:
Observar os procedimentos estéreis. Cuidado para não contaminar o material: grande risco de infecção.
Exames Contrastados do Sistema Reprodutor 
Masculino e Feminino
O Sistema Reprodutor inclui aqueles órgãos que produzem, transportam e armazenam células germinativas.
Os testículos no homem e ovários na mulher produzem células germinativas maduras. 
- Os órgãos de transporte e de armazenamento do homem incluem o ducto deferente, a próstata e o pênis. 
- Os órgãos de transporte e de armazenamento na mulher são as tubas uterinas (antes chamadas de trompas de Falópio), o útero e a vagina.
As melhores imagens dos órgãos genitais femininos são obtidas pela Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Ultrassonografia. 
A doença em geral é facilmente identificada por seu tecido de origem, embora possa ser difícil determinar-se isto nas grandes lesões. As doenças importantes envolvem o útero, o colo uterino e os ovários. 
A doença infecciosa, denominada Doença Inflamatória Pélvica, é comum, mas de difícil detecção, a não ser quando está presente um abscesso bem definido. 
A gravidez e suas complicações são consideradas importantes em mulheres pré-menopausa. 
Tumores ocorrem em todos os grupos etários. Eles são geralmente:
- Neoplasias ovarianas e cervicais: em mulheres mais jovens;
- Tumores endometriais:em mulheres mais idosas. 
Os sintomas das condições malignas pélvicas incluem:
Dor, sangramento uterino e os efeitos por compressão ou invasão do trato urinário ou digestório.
Os fatores clínicos mais importantes na avaliação são:
A idade, a história menstrual, a presença ou ausência de febre e o resultado de um teste de gravidez sensível.
Sistema Reprodutor Feminino:
HISTEROSSALPINGOGRAFIA (HSG)
Objetivo:
Exame Contrastado das Tubas Uterinas.
Indicação:
- Oclusão das tubas uterinas;
- Estreitamento (estenose);
- Neoplasia.
Preparo do Paciente:
- Período indicado para a realização do exame: 7º ao 13º dia do ciclo menstrual.
Contraindicação:
- Possibilidade de gravidez;
- Curetagem recente;
- Alergia;
- Não ter relação sexual até três dias antes do exame;
- Menstruação;
- Falta de higiene íntima;
Pedir para a paciente trazer absorvente íntimo.
Material Utilizado:
- Espéculo vaginal;
- Cuba rim;
- Pinça;
- Material antisséptico;
- Soro fisiológico;
- Sonda;
- Seringa;
- Contraste iodado lipossolúvel;
- Histerômetro (aparelho próprio para o exame, em forma de garra).
Procedimento do exame:
Com a paciente em decúbito dorsal realiza-se uma radiografia simples da região pélvica. Esta radiografia irá servir para estudo prévio da região, condições anatômicas e verificação da técnica.
Após a realização da radiografia simples, deverá ser injetado contraste (preferencialmente lipossolúvel) por um aparelho próprio (Histerômetro) que será introduzido via endovaginal no colo uterino e realizar as seguintes radiografias:
1- realizar uma radiografia em decúbito dorsal;
2- realizar duas radiografias, uma de OD (oblíqua direita) e outra em OE (oblíqua esquerda);
3- realizar uma radiografia em perfil.
- R.C. - perpendicular à pelve, entrando aproximadamente 05 cm abaixo da Crista Ilíaca.
- Chassis- 18x24 ou 24 x 30 cm.
Técnica alternativa:
A paciente em decúbito dorsal, sendo que a paciente deverá ficar em posição ginecológica (Litotomia), realiza-se uma radiografia simples da região pélvica.
Após a realização da radiografia simples, deverão ser injetados 10 ml de contraste lipossolúvel, por um aparelho próprio (Histerômetro) que será introduzido via endovaginal no colo uterino.
1- Injeta-se 03 ml de contraste e realiza-se a primeira radiografia;
2- Injeta-se mais 03 ml de contraste e realiza-se a segunda radiografia;
3- injeta-se mais 04 ml de contraste e realiza-se a terceira radiografia;
4- Injeta-se 05 ml de ar na cavidade uterina por meio do Histerômetro e realiza-se a quarta radiografia;
Todas as radiografias em Visão Panorâmica, chassi 18 x 24 ou 24 x 30 cm (transversal).
Àcritério médico: Realiza-se a Prova de Cotte:
5- Aguarda-se 5 minutos e realiza-se uma radiografia em decúbito dorsal, denominada "Prova de Cotte”.
- R.C. - perpendicular à pelve, entrando aproximadamente 05 cm abaixo da Crista Ilíaca.
FONTE: www.endometriose.net.br
Sistema Reprodutor Masculino:
CAVERNOSOGRAFIA
Objetivo:
Exame realizado no homem para verificar ejaculação precoce e impotência sexual.
Contraste Utilizado:
Meio de contraste iodado (Papaverina ou Hypaque).
Este exame somente será realizado com a presença de um médico vascular.
Preparo para Realização do Exame:
Não tem preparo.
Procedimento do exame:
Paciente: em DD (Decúbito Dorsal);
Filme: 24x30 cm – Transversal. Visão panorâmica.
Realiza-se uma radiografia simples (piloto) sem contraste – região pélvica em AP.Esta radiografia serve para verificação da técnica e posicionamento.
Após a realização da radiografia piloto, o médico injetará 05 ml de contraste na região cavernosa do pênis.
Aguarda cerca de 30 minutos para que o paciente fique com o pênis ereto. Quando o paciente estiver com o pênis ereto, realizam-se as radiografias da região pélvica:
- Oblíqua Anterior Direita (OAD);
- Oblíqua Anterior Esquerda (OAE);
- Perfil (P).
Injeção do Meio de Contraste:
Fonte: www.impotenzaonline.org
Fonte: www.manualmasculino.com.br
EXAMES ESPECIAIS
DACRIOCISTOGRAFIA (DCG):
O aparelho lacrimal inclui a glândula lacrimal, que secreta as lágrimas, o saco lacrimal e os ductos lacrimais, por meio dos quais as lagrimas chegam até o nariz.
A glândula lacrimal está localizada na região superior externa da órbita e libera lágrimas que lavam os olhos, as quais são conduzidas para o saco lacrimal através de pequenos canais chamados de punta lacrimal.
Fonte: www.scielo.br
Material Utilizado:
- Contraste iodado Lipiodol;
- Scalp 27, invertendo a posição da agulha;
- Seringa;
- Gazes para limpeza dos resíduos de contraste.
Procedimento do Exame:
Após anestesiar o olho a ser examinado com duas gotas de colírio anestésico, deve-se introduzir o cateter no orifício interno da órbita (ducto lacrimal) e injetar de 3 a 5 ml de contraste iodado diluído em água (60% contraste e 40% de água).
Filme: 18x24 na transversal.
Neste momento, ou seja, ao injetar o contraste realizam-se as incidências:
1ª – Crânio AP localizada;
2ª – Crânio tangencial (15º) localizada;
3ª –Face Wather’s (invertido), utilizada para estudo do saco lacrimal.
4ª – Perfil face – localizada.
Indicação Clínica:
Obstrução do canal lacrimal.
Fonte: www.rb.org.br
Fonte: www.rb.org.br
REFERÊNCIA
- LEAL, Robson, LUCIA DOS SANTOS, ANA, (et. al). Posicionamentos em Exames Contrastados. Editora Escolar (Corpus). São Paulo, 2006.
- NÓBREGA, Almir Inácio da – Tecnologia Radiológica e Diagnóstica por Imagem. 3ª edição, Editora Difusão. São Caetano do Sul/SP, 2009.
- DAMAS, Karina Ferrassa – Tratado Prático de radiologia. 1ª edição, Editora Yendis. São Caetano do Sul/SP, 2006.
- BONTRAGER, Kenneth L. - Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 1ª edição. Rio de Janeiro: Campus – Elsevier, 2007.
Sites:
portaldaradiologia.com
www.radioinmama.com.br/meioscontraste.html
http://www.medicina.ufmg.br/imagemdasemana/index.php?caso=112 (estudo de caso).

Continue navegando