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RADIOLOGIA_-_M_DULO_III_-_Exames_Contrastados

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Técnico em 
Radiologia
 
Módulo III
Exames Contrastados, Mamografia e Densitometria Óssea
Introdução
Nesta disciplina serão estudadas as estruturas e funções do corpo que utilizam técnicas de imagens com contrastes para realçar os órgãos ou estruturas de alguma região. O principal objetivo é identificar estruturas e patologias, visando o conhecimento de alterações causadas pelas lesões. 
História
Em 1896, Após a descoberta dos raios-x, foi publicado o primeiro estudo conhecido usando contraste, uma radiografia do estômago e do intestino de um porco.
Era possível observar as suas estruturas e destacar a substância contrastada em relação a outras estruturas adjacentes. 
Em 1897, O primeiro estudo comparando a radiopacidade de diversos agentes de contraste incluiu o iodeto de potássio, brometo de potássio, subnitrato de bismuto, e outros.
História
Em novembro de 1912, os médicos Lackett e Stenvard descobriram ar nos ventrículos cerebrais ocasionados por uma fratura do crânio. 
Em 1918 Walter E. Dandy descobriu que, ao injetar ar por uma agulha, diretamente nos ventrículos cerebrais, estes se destacavam na radiografia, permitindo, assim, uma observação de referência espacial, além dos acidentes ósseos, pneumo-encefalografia. 
O contraste iodado foi utilizado pela primeira vez por E. H. Weld, administrado por via intravenosa em 1918, cuja substância era iodeto de sódio.
História
Em julho de 1927, o neurocirurgião Português Egaz Moniz desenvolveu a angiografia cerebral pela introdução de contraste na artéria carótida, com punção cervical. 
Em 1931, J. Licord desenvolveu a mielografia com a introdução de um produto radiopaco no espaço subaracnoideo lombar. 
Em 1952, foi desenvolvida a técnica da angiografia da artéria vertebral por punção da artéria femoral na coxa, passando um cateter que ia até a região cervical, pela aorta.
História
Em 1953, O exame contrastado com um cateter pela árvore arterial permitiu progredir, também apresentando grande evolução de materiais e técnicas que tornaram possível navegar em regiões antes não alcançadas. 
Em 1960 Wallindford, em um de seus testes, descobriu o uso de ácido metrizoico, triiodado e metal acetamido benzoico, cujos compostos são os agentes de contraste iodado padrão.
Em 1970 através de cateteres para angiografia, começou se a ocluir (embolização) os vasos tumorais e ou aneurismáticos surgindo assim à radiologia intervencionista e terapêutica.
História
Em 1970, surgiu a radiologia intervencionista e terapêutica e J. Hounsfield desenvolver a Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio X a um computador. 
Em 1971, realizou-se o primeiro estudo de um crânio, em Londres. 
Em 1972 foi introduzido o novo método para a formação de imagens a partir de raios-X, a tomografia.
História
Em 1973, nos EUA e em alguns países da Europa foram instalados os primeiros aparelhos de tomografia computadorizada para exames de crânio. No ano seguinte, teve início o uso da tomografia computadorizada para exames dos demais segmentos do corpo.
Em 1980 é introduzida a angiografia digital. Entretanto, apesar da grande evolução, com redução da morbidade e da mortalidade, ainda se apresentavam algumas complicações relacionadas aos meios de contraste.
História
Há muito tempo os métodos de exame por imagem incorporaram os chamados exames contrastados, utilizando um meio de contraste, seja iodado iônico ou não iônico e o baritado, sendo este último usado somente em área gastrointestinal.
Administrados nos pacientes por via ora ou venosa, em certos casos podem ocorrer às chamadas reações adversas, que alteram o sistema do organismo do paciente, variando de leves alergias com ou sem a verificação de náuseas a convulsões ou choque anafilático e óbito.
Contrastes Radiológicos
Esse exame é indicado quando o contraste natural não é suficiente para a visualização de detalhes anatômicos pela técnica radiográfica convencional. 
Os órgãos e estruturas tornam-se visíveis pela ingestão ou injeção de substâncias chamadas de contrastes, que absorvem os raios-X, aumentando o contraste da imagem e facilitando o exame morfofuncional das estruturas preenchidas por fluidos.
São utilizados para aumentar (positivos) ou reduzir (negativos) o coeficiente de atenuação aos raios X de um tecido ou órgão para que destaque as estruturas que o rodeiam tornando-as visíveis nas radiografias.
Contrastes Radiológicos
Classificação dos Meios de Contrastes
Os meios de contrastes são classificados como: 
Administração; 
Solubilidade; 
Capacidade de interagir com os raios-X.
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
COM SULFATO DE BÁRIO (BASO4):
a) Não é reabsorvido pelo sistema biológico, devendo somente ser utilizado no trato digestório, quando não há indicações de perfurações de vísceras;
b) Deve ser misturado à água, formando uma solução coloidal, ou seja, ele não se dissolve, ficando em suspensão e tendendo a se precipitar com a solução em repouso (sempre antes da sua utilização deve ser agitada);
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
COM SULFATO DE BÁRIO (BASO4):
c) Sua viscosidade está diretamente relacionada ao grau de diluição, por água, aplicado ao composto, tornando-o mais ou menos denso (BaSO4 é disponível como “pó” ou suspensão baritada em diversas concentrações).
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
COM SULFATO DE BÁRIO (BASO4):
Bário Ralo 
Preparado com uma parte de BaSO4 , assume a consistência de um milk-shake ralo, sendo indicado para estudo do TGI.
Bário Denso 
 assume a consistência de um cereal cozido, preparado com três ou quatro partes de BaSO4, sendo mais difícil de engolir indicado para o estudo do esôfago porque desce lentamente e tende a aderir a esta mucosa.
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
COM SULFATO DE BÁRIO (BASO4):
Indicações:
Deve ser indicado como meio de contraste radiopaco nos estudos radiológicos do trato digestório (esôfago, estômago, duodeno, intestino e cólon). Pode ser usado para marcar alguma estrutura na pele, com o objetivo de esclarecer dúvidas, como, por exemplo, a papila mamária (mamilo) na radiografia de tórax em PA.
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
COM SULFATO DE BÁRIO (BASO4):
Contraindicações :
A hipersensibilidade (reação alérgica) ao BaSO4 é muito rara. Se há suspeita de perfuração (intestinal ou esofagiana), deve-se usar um meio de contraste iodado hidrossolúvel pois o organismo é incapaz de eliminar o sulfato de bário se este entrar na cavidade abdominal. De acordo com Oliveira (2014), o seu extravasamento para a cavidade peritoneal pode levar a uma peritonite aguda.
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
COM SULFATO DE BÁRIO (BASO4):
Cuidados :
A suspensão baritada em exames do estômago ou cólon após algum tempo pode perder suas características radiológicas ficando aglomerados em flocos, sendo esse aspecto denominado floculação do meio de contraste baritado.
Tende a se tornar endurecido nas fezes, tornando difícil a evacuação, podendo levar a um quadro de fecaloma. O paciente deve ser orientado a aumentar a ingestão de líquidos e, se houver necessidade fazer uso de laxativos tendo como parâmetro pelo menos uma evacuação por dia, nos dois dias consecutivos ao exame.
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
IODADO:
O tipo iônico:
Possui alta osmolalidade e quando em solução, se dissocia em duas partículas, sendo um ânion radiopaco e um cátion radiotransparente. Induzem à maior probabilidade de reações biofisiológicas adversas.
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
IODADO:
O tipo iônico:
Apresentandoas seguintes caracteristicas:
a) Solução hipertônica (alta osmoralidade), em que a concentração da solução de contraste é maior que a do sangue;
b) Pode causar espasmos, obstruções vasculares, induzir a hemorragias, causar edemas e aumento da temperatura corporal de modo desconfortável;
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
IODADO:
Indicação: é indicado para vários tipos de estudos radiológicos, tais como: sistema urinário, sistema vascular, fistulografias etc.; Durante a infusão endovenosa, o paciente geralmente relata “calor pelo corpo”, “um gosto metálico na boca” e eventualmente náuseas. Estes sintomas desaparecem tão logo a infusão é encerrada;
Contrastes Radiológicos
Características dos Contrastes Artificiais Positivos
IODADO:
Contraindicação: paciente diabético em uso de cloridrato de metformina não deve receber contraste iodado, pois a associação com iodo pode determinar o desenvolvimento de insuficiência renal aguda;
Características dos Contrastes 
Artificiais Negativos
O ar (ambiente), ou dióxido de carbono (CO2), é usado como meio de contraste radiológico radiotransparente. O uso de técnicas de duplo contraste auxilia no diagnostico de determinadas doenças.
O meio de contraste radiopaco é o sulfato de bário de alta densidade, para proporcionar bom revestimento da mucosa gástrica.
Características dos Contrastes 
Artificiais Negativos
O departamento fornece um copo de sulfato de bário, pré-medido, comercialmente produzido, no qual o técnico necessita apenas acrescentar água e misturar bem. 
Para introduzir o ar ambiente, são feitos pequenos orifícios com alfinete no canudo usado pelo paciente. À medida que ele bebe a mistura de bário, o ar entra. O dióxido de carbono é criado quando o paciente ingere cristais produtores de gás.
Características dos Contrastes 
Artificiais Negativos
O desenvolvimento de novas técnicas de imagem como TC, RM e PET fez com que muitos destes procedimentos caíssem em desuso, tal como a pneumoencefalografia. 
Os exames contrastados serão apresentados com base nos sistemas que se encontram em sua maioria na região abdominal, tais como :
a) Sistema digestório, que engloba exames como a seriografia do esôfago, estômago e duodeno; o trânsito intestinal e o enema opaco;
b) Sistema urinário, no qual serão enfatizados a urografia excretora e a uretrocistografia feminina e masculina;
Características dos Contrastes 
Artificiais Negativos
c) Sistema reprodutor, em que o exame radiológico da região reprodutora feminina é denominado histerossalpingografia. O exame é um procedimento realizado exclusivamente pelo médico. No entanto, o técnico atua auxiliando-o no que se refere à execução das radiografias.
Anatomia Radiológica 
O Sistema digestivo inclui todo o canal alimentar e vários órgãos acessórios. O canal alimentar começa na cavidade oral (boca), continua como faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, que termina como ânus. Os órgãos acessórios da digestão incluem glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
Anatomia Radiológica 
O sistema digestivo realiza três funções primárias:
a) Ingestão de água, vitaminas e minerais, mais a ingestão e digestão de alimento;
b) Absorção de partículas de alimento digeridas, juntamente com água, vitaminas e elementos essenciais do canal alimentar para os capilares sanguíneos ou linfáticos;
c) Eliminação de qualquer material não utilizado na forma de escórias semissólidas.
Cavidade do Corpo Humano
O corpo é composto de espaços abertos ou cavidades, que contêm arranjos compactos e bem ordenados de órgãos internos, 
como ilustram a figura a seguir.
As duas principais cavidades do corpo são: ventral (torácica e abdominopélvica) e dorsal (craniana e espinal). A cavidade ventral inclui 
a cavidade torácica. Suas outras subdivisões são chamadas cavidades pleurais direita e esquerda.
Cavidade do Corpo Humano
A cavidade ventral está dividida interiormente em cavidade abdominal e cavidade pélvica. Como não existe uma divisão física, esta cavidade é chamada de abdominopélvica. 
Contudo, estas cavidades são separadas fisicamente pelo diafragma. Para tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade abdominopélvica, os anatomistas dividiram esta cavidade em nove regiões, sendo definidas da seguinte forma:
1) Regiões abdominopélvicas superior - hipocôndrio direito e esquerdo e epigástrio;
2) Regiões médias – regiões laterais direita e esquerda e região umbilical;
3) Regiões inferiores - Regiões inguinais direita e esquerda e região púbica (hipogástrio).
Cavidade do Corpo Humano
3) Regiões inferiores - Regiões inguinais direita e esquerda e região púbica (hipogástrio).
Cavidade do Corpo Humano
A cavidade abdominopélvica está dividida em três regiões, a saber:
Primeira região superior – no nível da nona costela;
Segunda região média – entre a 
nona costela e os ossos do quadril;
Terceira região inferior – no nível superior aos ossos do quadril.
Esta região também pode ser dividida em quatro quadrantes que mostram a relação dos órgãos internos abdominais.
Cavidade do Corpo Humano
Tal método é frequentemente utilizado para localizar uma dor ou descrever a localização de um tumor. 
Os planos sagital, mediano e transversal passam através do umbigo e dividem a região abdominopélvica.
A cavidade dorsal inclui o espaço interior do crânio que contém o encéfalo, e é chamada de cavidade craniana, enquanto que espaço interior da coluna vertebral é chamado de cavidade espinal vertebral.
Cavidade do Corpo Humano
A distribuição dos órgãos em cada cavidade é ilustrada a partir do Quadro a seguir:
Anatomia Radiológica do Trato Gastrointestinal 
Anatomia radiológica do trato gastrointestinal alto (esôfago, estomago e duodeno):
Observam-se para esta região as seguintes subdivisões:
1) Parte distal do esôfago (posição retrocárdica);
2) Incisura cárdica;
3) Parte abdominal do esôfago;
4) Óstio cárdico;
5) Parte cárdica (cárdia).
Anatomia Radiológica do Trato Gastrointestinal 
Os exames realizados nesta região são observados a seguir:
Esofagografia ou deglutição de bário: 
O exame radiológico especifico da faringe e do esôfago é denominado esofagografia ou deglutição de bário. Este procedimento estuda a forma e a função da deglutição ao nível da faringe e do esôfago;
Anatomia Radiológica do Trato Gastrointestinal 
Seriografia gastrointestinal alta (GI alta): 
É o exame radiológico que estuda o esôfago distal, estômago e duodeno. Outras designações da seriografia gastrointestinal alta (Cinefluorografia) incluem GIA, GI ou, mais comumente, GI alta. O sulfato de bário misturado à água é o contraste preferido para todo o canal alimentar. A área de densidade negativa (branca) na radiologia indica a área do estômago e do duodeno com sulfato de bário.
Anatomia Radiológica do Trato Gastrointestinal 
Existem sete cavidades que se comunicam com as três porções da faringe. As duas cavidades nasais e as duas timpânicas conectam-se à nasofaringe. 
As cavidades timpânicas dos ouvidos médios unem-se à nasofaringe através das tubas auditivas ou de Eustáquio. A cavidade oral (boca) comunica-se posteriormente com a orofaringe e inferiormente, a laringofaringe conecta-se às aberturas da laringe e do esôfago.
Anatomia Radiológica do Trato Gastrointestinal 
A terceira parte do canal alimentar é o esôfago, um canal muscular, com cerca de 25 cm de comprimento, que se estende da laringofaringe até o estômago. 
A aorta torácica descendente situa-se entre o esôfago distal e a porção inferior da coluna torácica. O coração, dentro de seu saco pericárdico, situa-se imediatamente posterior ao esterno, anterior ao esôfago e superior ao diafragma.
Anatomia Radiológica do Trato Gastrointestinal 
O esôfago é essencialmente vertical quando desceaté o estômago. Este tubo de deglutição é a parte mais estreita de todo o canal alimentar. 
Ele é mais estreito, primeiro, em sua extremidade proximal onde entra no tórax, e, segundo, onde atravessa o diafragma na abertura ou hiato esofágico. Perfura o diafragma ao nível da vertebra torácica (T10).
Deglutição e Peristalse
O esôfago contém camadas de músculo esquelético (circular e longitudinal) em seu terço superior, músculos esquelético e liso em seu terço médio, e músculo liso em seu terço inferior. 
Ao contrário da traqueia, o esôfago é um tubo colabável que só se abre quando ocorre deglutição. O processo de deglutição continua nele após originar-se na boca e na faringe, enquanto os líquidos tendem a ir à boca e faringe para o estômago basicamente por gravidade. Um bolo de material sólido tende a passar por gravidade e peristalse.
Deglutição e Peristalse
A peristalse é uma serie de contrações musculares, semelhantes a ondas, que impulsionam materiais sólidos e semissólidos através do canal alimentar tubular. 
O bolo de sulfato de bário, observado no esôfago, está descendendo para o estômago por gravidade e por peristalse. 
O esôfago também é observado cheio de bário, com uma contração peristáltica normal na porção inferior. 
Deglutição e Peristalse
Este paciente também possui um marcapasso na porção médio-superior do tórax. O acumulo de bário no estômago é observado em ambas radiografias.
O estômago, localizado entre o esôfago e o intestino delgado, é a porção mais dilatada do canal alimentar. Quando vazio, tende a colabar, quando recebe o alimento e o líquido deglutidos, expande significativamente. O formato e a posição do estômago são altamente variáveis, e estas ocorrem de acordo com o estereótipo de cada indivíduo.
Deglutição e Peristalse
O formato e a posição do estômago são altamente variáveis, e estas ocorrem de acordo com o estereótipo de cada indivíduo.
Hiperestênico
Refere-se aos 5% da população 
O Tórax e o Abdome são muito largos e profundos ântero-posteriormente.
Os pulmões são curtos, e o diafragma é alto.
A Vesícula biliar está elevada e quase transversa, localizando-se bem à direita da linha média
O cólon transverso é elevado, e todo o intestino grosso tende a se alojar na periferia da cavidade abdominal.
Estomago
Intestino
Grosso
Flexura E
Esplênica
Flexura D
Hepática
 A nível de T11 e T12 temos:
O Estomago elevado e
 transverso
 
Hiperestênico
Estênico 
É o tipo corporal médio que é sendo mais magro do que hiperestênico.
O estômago lembra um J deitado, se estende de T10 a T11 -T12.
A vesícula biliar é menos transversa e se localiza no meio entre a parede abdominal lateral e a linha média.
A flexura esplênica do intestino grosso é frequentemente muito elevada, localizando-se logo abaixo do diafragma esquerdo
A nível de T10 e L2 temos:
 O Estômago
A nível de L2 próximo 
a linha Medial temos:
A Porção Pilórica do
Estomago e o Bulbo
 Duodenal
Estênico 
Hipoestênicos/ Astênicos 
São os indivíduos mais magros
Os Pulmões são mais estreitos e compridos, com o diafragma mais baixo.
O Intestino grosso está muito 
 rebaixado no abdome com sua maior porção na região pélvica.
O Estômago tem a forma de J e situa-se mais baixo no abdome, e vai de T11 até abaixo das cristas ilíacas. Com sua porção vertical à esquerda da linha média
VESICULA BILIAR
ESTÔMAGO 
Pulmões
D
E
A nível de T11 e L4 temos:
Estômago mais rebaixado 
 e vertical.
A nível de L3 temos:
Bulbo Duodenal na
 linha Média
A nível de L3 a L4 temos:
Porção Pilórica a 
 esquerda da linha medial.
Hipoestênicos/ Astênicos 
Deglutição e Peristalse
A junção esofagogástrica (óstio cardíaco) é a abertura entre o esôfago e o estômago, protegida por músculos circulares do esfíncter cardíaco. 
Esta abertura (a junção esofagogástrica), na prática, é comumente denominada óstio cardíaco e diz respeito à relação deste orifício com aquela parte do diafragma, próxima do coração sobre a qual este repousa. 
Deglutição e Peristalse
Diretamente acima deste orifício, observa-se uma incisura chamada de incisura cardíaca. Esta porção abdominal distal do esôfago curva-se subitamente em uma porção levemente expandida do esôfago denominada antro cardíaco.
A abertura ou o orifício que deixa a porção distal do estômago é designada óstio pilórico, algumas vezes chamado apenas de piloro.
Deglutição e Peristalse
O esfíncter pilórico neste orifício muscular espesso relaxa periodicamente durante a digestão para permitir que o conteúdo gástrico passe para a primeira parte do intestino delgado, o duodeno.
O estômago é composto por três subdivisões principais: o fundo, o corpo, a porção pilórica. 
A porção pilórica do estômago é frequentemente dividida em duas partes: 
a) O antro pilórico. 
b) O canal pilórico estreitado, que termina no esfíncter pilórico.
Deglutição e Peristalse
Quando o estômago está vazio, o revestimento interno forma numerosas pregas longitudinais, as pregas gástricas, comumente chamadas de rugas. Acredita-se que o canal gástrico, formado por rugas ao longo de pequena curvatura, conduza os líquidos diretamente para o piloro.
Deglutição e Peristalse
O duodeno é a ultima parte do Sistema GI alto, a primeira porção do intestino delgado. O duodeno tem cerca de 25 cm de comprimento e é porção mais curta, mais larga e mais fixa do intestino delgado. Tem a alça em forma de C e está intimamente relacionado à cabeça do pâncreas, formando estruturas retroperitoneais, isto é, estão localizados atrás do peritônio parietal.
Deglutição e Peristalse
O duodeno consiste em quatro partes:
A primeira porção (superior) começa no piloro, é denominado bulbo duodenal. Tem formato algo semelhante ao da ponta de uma seta. O bulbo duodenal é facilmente localizado durante estudos com bário de trato GI alto e deve ser cuidadosamente estudado, pois esta área é um local comum de úlcera.
A segunda parte do duodeno é a porção (descendente), o segmento mais longo, que recebe o ducto colédoco e o ducto pancreático principal.
Anatomia radiológica do trato gastrointestinal baixo (duodeno, jejuno, íleo)
Observam-se para esta região as seguintes subdivisões:
1) Ampola do duodeno (“bulbo” do duodeno);
2) Canal pilórico;
3) Flexura duodeno jejunal;
4) Cólon transverso;
5) Corpo gástrico;
6) Parte descendente do duodeno;
7) Parte ascendente do duodeno;
8) Parte horizontal do duodeno;
9) Jejuno;
10) Íleo.
Anatomia radiológica do trato gastrointestinal baixo (duodeno, jejuno, íleo)
O Intestino grosso começa no quadrante inferior direito, imediatamente lateral a válvula ileocecal. Está dividido em quatro partes: 
Ceco:
O Ceco está na extremidade proximal do intestino grosso. Trata-se de uma grande bolsa cega localizada abaixo do nível da válvula ileocecal.
Anatomia radiológica do trato gastrointestinal baixo (duodeno, jejuno, íleo)
Colo:
Se divide em quatro partes e duas flexuras: colo ascendente, colo transverso, colo descendente, colo sigmoide e as flexuras direita (hepática) e esquerda (esplênica), de acordo com Thibodeau. A função primária do cólon é a eliminação de fezes (defecação).
Reto e canal anal:
O reto se estende do colo sigmoide até o ânus. A parte final do intestino grosso é contraída para formar o canal anal. A ampola retal é a porção dilatada do reto, localizada anteriormente ao cóccix. A direção inicial é para baixo e para trás.
Anatomia radiológica do trato gastrointestinal baixo (duodeno, jejuno, íleo)
Vesícula biliar:
Tem como função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino. 
As funções do fígado são:
a) Produção da bílis,
b) Metabolização dos hidratos de carbono, proteínas e lipídeos absorvidos no tubo digestivo, uma passagem indispensável para o aproveitamento orgânico dos nutrientes;Anatomia radiológica do trato gastrointestinal baixo (duodeno, jejuno, íleo)
Vesícula biliar:
As funções do fígado são:
c) Armazenamento dos hidratos de carbono (em forma de glicogénio), minerais (nomeadamente o ferro) e vitaminas;
d) Depuração de inúmeros elementos transportados pelo sangue, como resíduos, hormonas, medicamentos e drogas, cuja acumulação no organismo se torna tóxica; e,
e) Síntese de inúmeras substâncias, em especial proteínas (albumina, factores plasmáticos da coagulação, etc.) e vitaminas (complexo vitamínico B, vitamina K).
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
O sistema urinário composto por:
1) Extremidade superior do rim;
2) 12ª costela;
3) Grupo superior de cálices renais;
4) Grupo médio de cálices renais;
5) Pelve renal;
6) Grupo inferior de cálices renais;
7) Rim esquerdo (parênquima);
8) Rim direito (parênquima);
9) Extremidade inferior do rim;
10) Ureter;
11) Margem do músculo psoas maior;
12) Parte distal do ureter;
13) Bexiga urinária.
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
Os exames realizados nesta região são
1) O nefrograma;
2) Urografia (excretora e retrograda-pielografia);
3) Uretrocistografia retrogada e miccional;
4) Cistografia.
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
RINS
Os rins ficam localizados nos quadrantes superiores direito e esquerdo,e possuem em média de 10 a 12cm de largura e 2,5cm de espessura, sendo o direito mais baixo que o esquerdo.
Tem como função filtrar o sangue e remover resíduos, tanto provindos do esgotamento normal do tecido do organismo, como dos alimentos. Regular o equilíbrio dos minerais e da água do organismo.
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
RINS
Os resíduos, o excesso de minerais e a água formam a urina
Liberam hormônios que estimulam a produção das hemácias (eritropoetina) e regulam a pressão sanguínea (renina).
Convertem a vitamina D em sua forma ativa, o que é essencial para ossos saudáveis.
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
URETER
A ureter se comunica com o rim e com a bexiga. Possui em média de 10 a 12cm de largura e 2,5cm de espessura, sendo o direito mais baixo que o esquerdo. 
Tem como funções eliminar a urina armazenada na bexiga e servir como uma passagem para o sêmen (apenas no caso masculino).
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
BEXIGA
A bexiga está situada na região hipogástrica e funciona como um reservatório para a urina, expelindo-a do corpo com a ajuda da uretra. 
Normalmente, a bexiga contém um pequeno volume de urina. À medida que se aproxima de 250 ml, surge o desejo de esvaziamento vesicalm controlado voluntáriamente.Sua capacidade total varia entre 350 e 500 ml. À medida que a bexiga vai se enchendo, o desejo de urinar se torna cada vez mais urgente, e, se a pressão interna aumentar demais, pode haver micção involuntária.
Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
BEXIGA
A bexiga masculinam, dependendo de seu estado, sua maior parte se situa diretamente posterior à margem superior da sínfise pública (vazia) ou acima do nível da sínfise pública (distendida).
A bexiga feminina situa-se atrás ou acima da margem superior da sínfise pública, dependendo do grau de distensão vesical.
Anatomia Radiológica dos Órgãos 
Genitais Femininos
Observamos a seguinte composição dos órgãos genitais femininos:
1) Ovários (2);
2) Trompas falopianas (2);
3) Útero; 
4) Vagina.
Anatomia Radiológica dos Órgãos 
Genitais Femininos
Consistem de um grupo de órgãos internos (ovários, tubas uterinas ou ovidutos, útero e vagina) e outro de órgãos externos (monte do púbis, os lábios maiores e menores do pudendo (vulva), o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores).
As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino
Tem como principal função a produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento. 
O exame realizado nesta região é histerossalpingografia, um procedimento radiográfico que mostra melhor a cavidade uterina e a permeabilidade (grau de abertura) das tubas uterinas. 
A cavidade uterina é delineada pela injeção de um contraste através da cérvice. A forma e o contorno da cavidade uterina são avaliados para detectar qualquer processo patológico uterino.
O contraste utilizado é não-iônico em base oleosa ou hidrossolúvel. O mais comum é o contraste hidrossolúvel.
Anatomia Radiológica dos Órgãos 
Genitais Femininos
O Equipamento
O equipamento utilizado para a execução desses exames contrastados geralmente é o fluoroscópio. 
Trata-se de um exame dinâmico, em que o diagnóstico pode ser definido por meio da observação do fluxo do contraste. 
Uma das principais características da fluoroscopia é permitir a realização de estudos dinâmicos e, com isso, visibilizar o movimento de estruturas e líquidos internos ao organismo, em tempo real, com alta resolução temporal.
O Equipamento
Os sistemas fluoroscópicos modernos usam intensificadores de imagens acoplados a um circuito fechado de televisão. 
Outra inovação é a fluoroscopia pulsada com taxa de quadro (frames) variável, que estabelece melhor eficiência na dose, com maior qualidade de imagem. 
O sistema fluoroscópico baseia-se em tecnologia similar àquelas utilizadas em sistema de televisão, que geram 30 quadros por segundos. 
O Equipamento
De modo geral, as imagens não são gravadas, mas, quando necessário, gravadores de vídeo de alta qualidade são utilizados. 
O sistema não permite a aquisição de uma sequência de imagens digitais em tempo real, e sim as produz como filme.
Componentes do Sistema Fluoroscópico 
Os tubos de Raios-X
Esquema de um fluoroscópio 
Componentes do Sistema Fluoroscópico 
Os tubos de Raios-X
Fluoroscópio Phillips 
Procedimento para a Realização do Exame 
Exames radiológicos do sistema digestório necessitam de meios de contraste para se obter boa visibilidade das estruturas de interesse. As únicas regiões do trato do gastrointestinal (TGI) que podem ser vistas em radiografias comuns, sem o auxílio de meios de contraste radiopaco, são:
a) Fundo do estômago com presença de bolha gástrica, sendo a imagem vista a partir do posicionamento do usuário em ortostase; 
b) Porções do intestino grosso, devido à presença de ar nas alças intestinais, bem como bolo fecal que ali se acumula.
Procedimento para a Realização do Exame 
Esôfago: 
A Esofagografia é o exame contrastado da faringe e dos três segmentos que compõem o tubo esofágico normal. São eles: 
o esôfago cervical, torácico e abdominal.
Procedimento para a Realização do Exame 
Esôfago: 
Estas incidências poderão ser realizadas em ortostática ou com inclinação da mesa, de acordo com o fluxo de contraste no sistema do indivíduo em questão. Na ingestão do contraste radiográfico, sulfato de bário, deve ser acompanhado por ½ comprimido de cristais de CO2 produzindo o duplo contraste desejado, em volume de aproximadamente 100 a 150 ml.
Procedimento para a Realização do Exame 
Esôfago: 
A esofagografia pode ser realizada sem a utilização da fluoroscopia. Com o sistema fluoroscópico, o contraste deve ser administrado com o aparelho em funcionamento, já sendo realizado o exame de esôfago.A avaliação da motilidade esofágica em tempo real proporciona melhor precisão na aquisição de imagens.
Posicionamento para TGA - esôfago – lateral - AP ou PA
Procedimento para a Realização do Exame 
Estômago: 
O objetivo das sequências radiográficas é observar todas as porções que compõem o estômago. São elas a cárdia, fundo do estômago, corpo do estômago, antro e piloro (VIEIRA, 2014).
O paciente em posição de Fowler, como ilustra as Figuras a seguir, deve ser orientado para deglutir o contraste. A imagem é capturada no momento em que o meio de contraste estiver sendo visibilizado no interiordo estômago e a alça duodenal em seu arco. 
Procedimento para a Realização do Exame 
Estômago: 
Posicionamento radiológico – incidência AP, lateral e OPD para estômago
Procedimento para a Realização do Exame 
Duodeno: 
O bulbo duodenal deve ser visibilizado sem superposição do piloro. Na Figura ao lado observa-se a mesa sem inclinação, com o usuário em decúbito dorsal obliquado 40° a 70°, deixando o lado esquerdo mais próximo ao receptor de imagem, para
evidenciar toda extensão do estômago e o duodeno. O feixe central, ao nível da primeira vértebra lombar, incide com a área de interesse no centro do receptor de imagem.
Procedimento para a Realização do Exame 
Duodeno: 
Como na fluoroscopia as imagens são capturadas em tempo real, o posicionamento do paciente é diferente da radiografia, devido à ingestão do contraste.
Posicionamento - estômago e duodeno – OAD 35º a 40º, PA e OPE
Procedimento para a Realização do Exame 
Trato gastrointestinal alto: esôfago, estômago e duodeno: 
A seriografia é uma série de radiografias que tem como objetivo avaliar a região do tratogastrointestinal alto (esôfago, estômago e duodeno). 
Este exame é indicado para identificar as causas de disfagias, sejam elas por deglutição de corpo estranho, hérnia de hiato, carcinoma, entre outros. 
É semelhante ao exame de esofagografia com a complementação das imagens das regiões anatômicas do estômago e duodeno.
Procedimento para a Realização do Exame 
Endoscopia digestiva alta (Esofagogastroduodenoscopia) 
A endoscopia digestiva alta é realizada para avaliar sintomas de dores abdominais persistentes, náusea, vômitos, dificuldade de engolir ou azia. 
Permite ao médico examinar a região gastrintestinal superior do paciente, que inclui o esôfago, estômago e duodeno. 
O exame de endoscopia é mais preciso que o exame de raio-X para detectar inflamações, úlceras ou tumores no esôfago, estômago ou duodeno.
Procedimento para a Realização do Exame 
Endoscopia digestiva alta (Esofagogastroduodenoscopia) 
A endoscopia digestiva alta pode detectar o câncer mais cedo e pode distinguir entre condições cancerígenas e não-cancerígenas, por meio de biópsias das áreas suspeitas. 
O médico utiliza um tubo fino e flexível chamado de endoscópio, que possui uma luz e uma câmera de vídeo na extremidade, permitindo a visualização de todo o trajeto percorrido durante o exame, desde a boca até as porções inicias do duodeno, como podemos ver na imagem a seguir:
Procedimento para a Realização do Exame 
Endoscopia digestiva alta (Esofagogastroduodenoscopia) 
Posicionamento para esofagogastroduodenoscopia
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
Seu objetivo visibilizar a região do intestino delgado, forma e função, além de identificar patologias que interferem com o trânsito intestinal do paciente.
Este exame se inicia com a SEED (seriografia do esôfago, estômago e duodeno), para documentar a trajetória do meio de contraste. 
Recomenda-se a utilização da fluoroscopia quando for necessária a compressão, que auxilia na dissociação de estruturas de determinada região.
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
Não é possível estimar o tempo da duração deste exame, pois dependerá da motilidade do intestino de cada usuário. Em condições normais, estima-se uma duração de 2 a 3 horas.
Como este estudo também examina a função do intestino delgado, o procedimento precisa ser cronometrado. Inicia a contagem do tempo a partir do momento em que o paciente ingeriu uma dose substancial (pelo menos 3/4 de xícara) de contraste radiográfico.
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
Não é possível estimar o tempo da duração deste exame, pois dependerá da motilidade do intestino de cada usuário. Em condições normais, estima-se uma duração de 2 a 3 horas.
Como este estudo também examina a função do intestino delgado, o procedimento precisa ser cronometrado. Inicia a contagem do tempo a partir do momento em que o paciente ingeriu uma dose substancial (pelo menos 3/4 de xícara) de contraste radiográfico.
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
Nesta incidência, o paciente se encontra em decúbito dorsal, com o eixo y dos feixes de radiação coincidente com o plano médio sagital que se encontra alinhado com a linha central da mesa, e o eixo x cruzando nas cristas ilíacas e coincidindo com o centro do receptor de imagem. As pernas ficam levemente afastadas e os braços deverão estar relaxados ao lado do corpo.
O feixe central deverá estar a 1 m de distância foco receptor de imagem. Deve ser selecionado de acordo com o biótipo do usuário. A radiografia deve ser executada no processo expiratório.
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
Com a radiografia em mãos, é importante solicitar ao médico radiologista autorização para iniciar a rotina do procedimento com uso do contraste, após a ingestão do contraste de sulfato de bário pelo paciente (aproximadamente 500 ml). 
Ele será colocado com o abdome na mesma posição anterior, após 30 min contados a partir da ingestão, para então realizar a radiografia AP de abdome com contraste.
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
A incidência posteroanterior tem o objetivo de observar a região do intestino delgado, já contrastada, e mais próxima do receptor de imagem. De modo geral, é realizada 1 hora após o início do exame. 
Para tanto, o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral. Deve-se oferecer apoio para a região da cabeça.
Procedimento para a Realização do Exame 
Trânsito intestinal 
Posicionamento radiológico – incidência PA para abdome
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
É o exame radiológico cujo foco principal é estudar a forma e a função do intestino grosso (cólon), de modo a detectar quaisquer alterações abdominais através do uso do sulfato de bário como meio de contraste.
O estudo de todo o intestino grosso inclui enema baritado com contraste simples e o enema com duplo contraste. A técnica de expansão do cólon, conhecida como duplo contraste, consiste insuflando-se o ar no interior do intestino, deixando a mucosa com resquícios do sulfato de bário, denominada de “Técnica de Malmo”
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
É necessário que nas imagens sejam identificadas as seguintes estruturas: ceco, cólon ascendente evidenciando a flexura hepática, cólon transverso evidenciando a flexura esplênica, cólon descendente, cólon sigmoide e Reto. 
Semelhante ao exame anterior, com a radiografia em mãos, deve-se solicitar ao médico radiologista autorização para iniciar a rotina.
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
Para a inserção da sonda, o paciente será colocado na posição de Sims. O médico radiologista fará o exame de toque para garantir que não há uma fissura e nem obstruções na região do ânus/reto, que possam impedir a inserção da sonda. A sonda utilizada neste procedimento é a de Foley.
Deve-se introduzir, via retal, 2 a 5 cm a sonda de Foley, com o uso de pomada anestésica. O balonete deve ser inflado e tracionado, de modo que seja vedado o canal anal. A fluoroscopia é utilizada para a certificação da localização correta da sonda. Deve-se administrar o contraste, deixando-o fluir lentamente na última porção do TGI.
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
Posição de Sims 
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
O sulfato de bário ou a combinação 
deste e de ar durante o clister opaco é administrado com o uso de um recipiente para enema, do tipo sistema fechado. 
Um cateter de enema é acoplado à extremidade do equipo que será introduzido no reto do paciente.
Diversos tipos de bicos de enema estão disponíveis. Os catetereschamados de retenção são usados nos pacientes que têm esfíncter anal relaxado ou naqueles que, não conseguem reter o enema 
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
O tipo retenção de contraste-ar é necessário para injetar ar, através de um tubo separado, dentro do cólon, por meio do qual se mistura com bário para um exame com duplo contraste. O posicionamento do paciente deverá se modificar, facilitando o fluxo do contraste do reto até o ceco, da seguinte forma, como ilustram as figuras a seguir:
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
a) decúbito ventral em OAE: o contraste fluí do reto ao ângulo esplênico;
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
b) decúbito ventral em OAD: o contraste flui do ângulo esplênico ao ângulo hepático;
Procedimento para a Realização do Exame 
Intestino grosso 
decúbito lateral D: o contraste flui do ângulo hepático ao fundo do ceco.
Procedimento para a Realização do Exame 
Posição DD - Região reto sigmoide (Incidência AP de Reto)
Esta posição é observada pela incidência anteroposterior, em que o paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas unidas e braços relaxados ao lado do corpo. O paciente deve ser posicionado com o plano médio sagital em alinhamento com a linha central da mesa.
O feixe central deve incidir 5 cm abaixo e entre as espinhas ilíacas anterossuperiores. O receptor de imagem indicado é o formato 24 cm x 30 cm no sentido longitudinal, conforme mostra a imagem a seguir: 
Procedimento para a Realização do Exame 
Posição DD - Região reto sigmoide (Incidência AP de Reto)
Posicionamento radiológico – incidência AP para reto
Procedimento para a Realização do Exame 
Posição DD - Região reto sigmoide (Incidência AP de Reto)
Quando utiliza o fluoroscópio, as posições aplicadas são TGB clister opaco OAD e OEA (vistas nas imagens a seguir). Nelas se podem visualizar obstruções, incluindo íleo paralítico, volvo e intussuscepção. O enema baritado com duplo contraste é ideal para revelar diverticulose, pólipos e alterações da mucosa.
A flexura cólica direita e o cólon ascendente e sigmoide são vistos "abertamente" sem sobreposição importante. Todo o intestino grosso é incluído, com a possível exceção da flexura cólica esquerda, que é mais demonstrada em posição OAE. 
A ampola retaI deve ser incluída na margem inferior da radiografia.
Procedimento para a Realização do Exame 
Posição DD - Região reto sigmoide (Incidência AP de Reto)
Posicionamento para clister opaco – OAD e OEA
Procedimento para a Realização do Exame 
Posição DD - Região reto sigmoide (Incidência AP de Reto)
Observam-se na imagem a seguir, as posições OPE – flexura cólica direita (hepática) e porções ascendentes e retossigmoidea, que devem aparecer "abertas" sem sobreposição importante; e a posição OPD - a flexura cólica esquerda (esplênica) e porção descendente, que devem aparecer "abertamente", sem sobreposição apreciável. Todo o intestino grosso contrastado, inclusive a ampola retal, deve ser incluído.
Procedimento para a Realização do Exame 
Posição DD - Região reto sigmoide (Incidência AP de Reto)
Posicionamento para clister opaco – OPE e OPD
Sistema urinário
No sistema urinário observam-se os exames de urografia excretora, radiografia simples de abdome e radiografias da região renal.
Sistema urinário
Urografia excretora
Os exames do aparelho urinário não podem ser realizados com o uso de contraste baritado, em função de sua toxicidade. O uso do mesmo pelo acesso endovenoso conduziria o paciente a um choque, induzindo-o à morte. 
Atenção: uma das características do contraste Sulfato de Bário é que ele é insolúvel, o que significa dizer que - se houver extravasamento - pode ocasionar danos à saúde do paciente. O paciente que fizer uso de fármacos como a metformina devem suspender o uso, com supervisão e orientação médica.
Sistema urinário
Radiografia da região renal
Após a radiografia simples de abdome, será iniciado o procedimento para a realização da Radiografia da região renal (nefrograma). O contraste iodado será administrado via endovenosa. 
O objetivo é observar exclusivamente a região renal, a partir de uma radiografia de 3 min. É importante identificar a temporização de cada imagem obtida. Se o equipamento disponibilizar a tomografia linear, é importante fazer uso desta ferramenta. Caso contrário, deve-se executar a radiografia normalmente. 
Sistema urinário
Radiografia da região renal
Posicionamento radiológico – incidência AP para nefrograma
Sistema urinário
Radiografia da região renal com compressão
Neste tipo de procedimento, se reproduz o posicionamento anterior e faz-se uso da faixa de compressão sendo indicada a temporização de 5 min após o início da injeção do meio de contraste. Tal procedimento auxilia na retenção do contraste.
Sistema urinário
Sistema reprodutor feminino
A histerossalpingografia tem como objetivo avaliar o sistema reprodutor feminino por meio de radiografias contrastadas. 
A Radiografia da região pélvica - incidência AP é realizada para controle, em seguida é realizado o procedimento de contraste, em que a paciente é colocada na Posição de Litotomia para iniciar o exame.
O médico injeta uma quantidade pequena de contraste, com o objetivo de avaliar a camada da mucosa. Em seguida, aplica uma quantidade significativa de contraste, com o objetivo de preencher o útero e as trompas.
Sistema urinário
Sistema reprodutor feminino
Posicionamento de litotomia
Patologias Tratadas com os Exames Contrastados
As patologias do trato gastrointestinal alto dizem respeito à região do esôfago. Nele, são observados casos de disfagia, bolsa faríngea, corpos estranhos e demais anomalias. 
A disfagia, por exemplo, é a indicação mais frequente para a solicitação de exames radiográficos do esôfago. 
Protocolos de Raios-X Contrastados
Os Raios-X contrastados devem ser acompanhados de um protocolo, conforme podemos observar a seguir:
Protocolos de Raios-X Contrastados
Protocolos de Raios-X Contrastados
Protocolos de Raios-X Contrastados
Protocolos de Raios-X Contrastados
Protocolos de Raios-X Contrastados

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