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Meningite Clínica e Cirurgia II Anatomia Meninges Dura-máter Aracnóide Espaço Subaracnóide Pia-máter Membranas de tecido conjuntivo que revestem e protegem o encéfalo e a medula- espinhal. Definição Processo inflamatório que acomete as meninges; Sistema nervoso central; Líquor cefalorraquidiano (LCR); EPIDEMIOLOGIA Ocorrência mundial; Todas as faixas etárias; Faixa de risco: crianças (1 a 5 anos) idosos Brasil: 9.282 caos registrados em 2015 Média de 11.500 casos/ano de meningite viral Incidência decrescente ao longo dos anos; M. bacteriana maior taxa de mortalidade; Centros epidemiológicos casos de meningites contagiosas ou transmissíveis podem acarretar surtos, epidemias; ETIOLOGIA Origem Infecciosa Bactérias (Neisseria meningitidis: meningocócica) Vírus (Sarampo, Caxumba, HIV 1, Herpes simples- tipo 1 e 2) Fungos (Candida albicans) Protozários * Podem levar a um quadro de meningite crônica Parasitas (Ameba) Origem Não Infecciosa Lesões Físicas (traumatismo craniano) Reações Químicas Medicamentos Alergias Câncer FISIOPATOLOGIA Doença perigosa e fatal; Lesões mentais, motoras e auditivas; A doença pode ocorre em qualquer período do ano: M. bacterianas: períodos de inverno M. virais: verão e o começo do outono Período de incubação: 2 a 10 dias, com média de 3 a 4 dias; Transmissão agente etiológico; Contato direto: via respiratória, através de gotículas e secreções do nariz e garganta, ao tossir, falar ou espirrar. FISIOPATOLOGIA Meningite bacteriana Grave; Maioria dos casos; Bactéria corrente sanguínea do indivíduo região do sistema nervoso central líquido cefalorraquidiano; Desencadeada por: otite, amigdalite, sinusite, pneumonia; Identificar o agente etiológico tratamento correto evolução rápida; AGENTEETIOLÓGICO CAUSA (INFECÇÕES) CONTÁGIO INDIVÍDUOACOMETIDO StreptococcusPneumoniae (Pneumococo) Ouvido e até pneumonia Maiscomum Todos NeisseriaMeningitidis Trato respiratório (correntesanguínea) Alto Grau Adolescentes e Jovens adultos Haemophilusinfluenzae Trato respiratório (correntesanguínea) Baixo (vacina) Crianças ListeriaMonocytogenes ------------ --------- Gestantes, recém-nascidos,idosos Doença Meningocócica (DM) Meningite eSeps Alto grau de mortalidade Todos (criançase adolescentes) FISIOPATOLOGIA Meningite viral Meningite Asséptica; Mais frequentes; Menor gravidade, resposta inflamatória intracelular; Evolui para a cura e raramente deixam sequelas; Sem a necessidade de um tratamento específico; Crianças com menos de 5 anos; Transmissão: saliva, fezes, água, alimentos e objetos contaminados. AGENTEETIOLÓGICO OBSERVAÇÕES Enterovírus (Ecovírus e Coxsackievírus) Mais comum transmissor; Reside no trato digestivo; Vírus do Herpes simples (HSV) Geralmente tipo 2 (HSV-2); Arbovírus Transmitidos por mosquitos (Aedes Aegypti); Arenavírus Roedores domésticos(urina) CoriomeningiteLinfocítica; Cronificação; Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Imunidade Baixa MANIFESTAÇÕES CLINICAS Febre; Cefaleia intensa; Náuseas e Vômitos; Rigidez na nuca; Exantema petequial; Delírio e coma; Fotofobia; Alto grau de comprometimento encefálico: Convulsões Paralisias Tremores Grito meníngeo manipulação; Abaulamento da fontanela (moleira tensa ou elevada); Síndrome infecciosa; Síndrome hipertensão intracraniana; Síndrome comprometimento meníngeo; MANIFESTAÇÕES CLINICAS Meningite DIAGNÓSTICO Anamnese Exame Físico Exame Laboratorial Exame Físico Punção liquórica entre L3 e S1; Avaliação bioquímica, citológica e microbiológica do LCR; Verificar niveis de glicose, proteínas, cloreto e lactato, celularidade, e bacterioscopia para Gram; Exame Laboratorial PCR reação em cadeia pela polimerase; ELISA método imune enzimático; Imunofluorescência marcação de anticorpos específicos com substâncias fluorescentes *Não são tão utilizados como rotina diagnóstica Outros métodos PROGNOSTICO Meningite Viral: evolução benigna, quase sempre sem sequelas. Meningite Bacteriana: complicações e sequelas são mais frequentes. Sequelas mais comuns: perda de audição, distúrbios de linguagem, visuais, motores e de comportamento, atraso cognitivo. TRATAMENTOS CLINICOS O tratamento das meningites virais é de suporte: Antitérmicos; Antieméticos; Hidratação adequada; Melhorar as condições gerais; TRATAMENTOS CLINICOS O tratamento da meningite bacteriana deve ser imediato; Inicialmente, contra os agentes etiológicos mais frequentes dentro da cada faixa etária; Depois de identificado o agente, adequar a terapia; TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO Fase hospitalar: manutenção dos sinais vitais, prevenção de complicações e sequelas. Aspiração de secreções Mobilizações posturais TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO Sequelas; Fisioterapia neurofuncional imediata; Recuperar o máximo de independência do paciente; Prevenção Higienização das mãos; Higienização e ventilação do ambiente; Cuidado com os alimentos; Evitar o contato direto ou proximidade com pessoas contaminadas; Vacinação: vacina meningocócica B; vacina meningocócica C conjugada; vacina meningocócica conjugada quadrivalente (ACWY); vacina pentavalente; vacina Pneumocócica 10 valente conjugada; vacina BCG; *Disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde. Prevenção Silva, Helena Caetano Gonçalves; Mezarobba, Naiara. Meningite no Brazil em 2015: O panorama da Atualidade. Publicado em: Arq. Catarin Med. 2018 jan-mar; 47 (1): 34-46. Disponível em: http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/227/224. Acesso em: 15 fev. 2019. Hermes Pardini, Medicina, Saúde e Bem-estar. Meningite: Tipos, Tratamentos, Sintomas e Prevenção. Disponível em: http://hermespardini.com.br/blog/?p=416. Acesso em: 15 fev. 2019. Sociedade Brasileira de Infectologia. Meningite. Disponível em: https://www.infectologia.org.br/pg/962/meningites. Acesso em: 15 fev. 2019. Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Saúde. Revisão da Cartilha “Meningite tudo o que você precisa saber”, SES/ RJ- 1989, 7° edição. 2014. Disponível em: http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=oYMjRsWixmg%3D. Acesso em: 15 fev. 2019. Secretaria da Saúde. Meningite. Disponível em: http://www.saude.rs.gov.br/meningite. Acesso em: 15 fev. 2019. Médicos sem fronteira. Meningite. Disponível em: https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/meningite. Acesso em: 15 fev. 2019. Secretaria da Saúde. Meningite. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2825. Acesso em: 15 fev. 2019. Ministério da Saúde. Meningite: causa, sintomas, prevenção e tratamento. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em: 15 fev. 2019. Referências Bibliográficas Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Governo de Santa Catarina, Secretaria do Estado da Saúde. Disponível em: http://www.dive.sc.gov.br/meningite/perguntas-respostas.php. Acesso em: 15 fev. 2019. Meningite é uma doença inflamatória e pode ser fatal. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/noticias/Meningite-%C3%A9-uma-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-e-pode-ser-fatal. Acesso em: 15 fev. 2019. Entrevistas- Meningite com Dr. Esper Kallás. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/meningite-2/. Acesso em: 15 fev. 2019. Dicas em Saúde. Meningite. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/103meningite.html. Acesso em: 15 fev. 2019. Sobre Meningites. Meningites. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/meningites.html. Acesso em: 15 fev. 2019. Prats, João Antonio G. G.; Gaspar, Alan Jelaleti; Ribeiro, Ana Bárbara G.; Paula, Gabriel Domingos De; Boas, Luciana Vicente de S. P. V.; Sá, FernandoPereira de. Revisão sistemática do uso da dexametasona como terapia adjuvante na meningite bacteriana em crianças. Publicado em: Rev. paul. pediatr. vol.30 no.4 São Paulo Dec. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000400018. Acesso em: 15 fev. 2019. Referências Bibliográficas Obrigado! Alunas: Cristina Monik França e Costa Gabrielle do Amaral Costa Jeniffer Silva dos Santos
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