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Meningite bacteriana e viral

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Meningites e Leptospirose
Professoras : Ms Adriana Ribas e Ms Amanda Portugal
MENINGITE
Processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
BACTERIANAS: 
 Neisseria meningitidis (meningococo), Haemophilus influenzae; Streptococcus pneumoniae (pneumococo); Mycobacterium tuberculosis; Staphylococcus aureus; Pseudomona aeruginosa; Escherichia coli; Klebsiella sp; Enterobacter sp; Salmonella sp; Proteus sp; Leptospira SP.
VIRAIS: 
 Vírus do sarampo; Vírus da caxumba, HIV 1; Vírus do grupo Herpes; Varicela zoster; Citomegalovírus.
FÚNGICAS E POR PROTOZOÁRIOS:
 Cryptococcus neoformans; Candida albicans; Toxoplasma gondii; Trypanosoma cruzi; Plasmodium SP; Taenia solium; Cysticercus cellulosae.
meningites
Infecção bacteriana aguda causadora da Meningite Meningocócica e da Meningococcemia, sendo esta a forma mais grave da evolução da doença;
AGENTE ETIOLÓGICO: 
Neisseria meningitidis (meningococo)
Existem 12 sorogrupos de meningococos, classificados em: A, B, C, E, H, I, K, L, W, X, Y e Z. Os sorogrupos A, B, C, Y, W e X são os principais responsáveis pela ocorrência de epidemias.
*A rede pública oferece a vacina contra o subtipo C.
DOENÇA MENINGOCÓCICA
RESERVATÓRIO: 
Homem (nasofaringe).
INCIDÊNCIA:
Maior entre adolescentes e adultos jovens e em camadas socioeconômicas menos privilegiadas.
MODO DE TRANSMISSÃO: 
  Pessoa a pessoa – vias respiratórias: gotículas e secreções da nasofaringe
INCUBAÇÃO:
Em média, de 3 a 4 dias, podendo variar 
de 2 a 10 dias. 
DOENÇA MENINGOCÓCICA
Virulência da Cepa
Imunidade do Hospedeiro
Capacidade eliminação na corrente sanguínea
DOENÇA MENINGOCÓCICA
VULNERABILIDADE: 
Crianças menores de 5 anos
SUSCETIBILIDADE:
Infecções respiratórias virais recentes (Influenza)
Aglomeração no domicílio
Tabagismo (passivo ou ativo)
Condições socioeconômicas menos privilegiadas 
Contato íntimo com portadores (Domiciliar: risco 500 a 800 
vezes maior)
TRANSMISSIBILIDADE: 
Em geral, a bactéria é eliminada da nasofaringe após 24 horas de 
antibitocoterapia 
adequada.
 Febre alta
Palidez
Fácies de doença aguda
Mialgias
Mal-estar generalizado
Astenia
Petéquias
Dificuldade respiratória
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Síndrome Infecciosa
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Síndrome de irritação meníngea
Sinal de Laségue
 Sinal de  Kernig
 Sinal de  Brudzinski
  Opistótono
 Rigidez de nuca,  Hipertonia abdominal e Hiperestesia cutânea
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Síndrome de hipertensão intracraniana
 Abaulamento de fontanela em lactentes
 Pupila dilatada e hiperemia da conjuntiva
  
Irritabilidade, Fotofobia,  Vômitos em jato, Cefaleia intensa,
PA elevada, taquipnéia, bradicardia, crises convulsivas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Síndrome encefálica  
Alterações da consciência: sonolência, torpor, obnubilação, estado confusional, coma.
Distúrbios do comportamento: delírios, alucinações.
Convulsões generalizadas
Tremores, vertigem, excitabilidade
Alterações da via piramidal: hiporreflexia, sinal de Babinski, retenção urinária e fecal, priapismo
COMPLICAÇÕES 
Convulsões 
Perda da audição, 
Distúrbio na fala, 
Retardo mental, 
Anormalidade motora,
Distúrbios visuais. 
Meningococcemia: 
Coma (em algumas horas). 
Elevadas taxas de letalidade (>40%)
Óbitos nas primeiras 48 horas do início dos sintomas.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
PADRÃO OURO: Cultura bacteriana
Pode ser realizada com diversos tipos de fluidos corporais, principalmente líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue e raspado de lesões petequeais
ANTIBIOTICOTERAPIA
Penicilina, Ampicilina ou Ceftriaxone(criança)
Ceftriaxone (adulto)
Sistema Único de Saúde (SUS)
 Meningocócica C
VACINAS
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
Doença endêmica, com ocorrência de surtos esporádicos.
 O meningococo é a principal causa de meningite bacteriana no país. 
Coeficientes de Incidência: menos de um caso para cada 100.000 habitantes, entre os anos de 2014 e 2016.
30% dos casos notificados ocorrem em crianças menores de 5 anos de idade
A letalidade da doença no Brasil situa-se em torno de 20% nos últimos anos. Na forma mais grave, a meningococcemia, a letalidade chega a quase 50%.  
Doença de notificação compulsória, sendo os surtos e os aglomerados de casos ou óbitos de notificação imediata. 
 Incubação maior que 3 dias
Evolução lenta
Bom prognóstico
Tratamento em geral sintomático
Duração do quadro geralmente 
inferior a uma semana
MENINGITE VIRAL
AGENTE ETIOLÓGICO: 
Os principais são os vírus do gênero Enterovírus.
Os demais são:
MENINGITE VIRAL
Brasil, 2019
RESERVATÓRIO: 
Homem.
INCIDÊNCIA:
Maior entre crianças.
MODO DE TRANSMISSÃO: 
  Enterovírus - predomina a via fecal-oral, podendo ocorrer também por via respiratória.
INCUBAÇÃO:
Enterovírus -  entre 7 e 14 dias, podendo variar de 2 a 35 dias.
MENINGITE VIRAL
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Febre
Mal-estar geral
Náusea 
Dor abdominal, diarreia
Irritação meníngea, com rigidez de nuca e vômitos. 
Tosse, faringite
Erupção cutânea
Diagnóstico laboratorial 
O diagnóstico etiológico dos casos suspeitos de meningite viral é de extrema importância para a vigilância epidemiológica, quando se trata de situação de surto.
 
Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite viral dependem do agente etiológico: 
• sorologia (pesquisa de anticorpos IgG e IgM) – soro; 
• isolamento viral em cultura celular – líquor e fezes; 
• reação em cadeia da polimerase (PCR) – LCR, soro e outras amostras; 
• exame quimiocitológico do líquor. 
 
COMPLICAÇÕES
Em geral o restabelecimento do paciente é completo, mas em alguns casos pode permanecer alguma debilidade, como espasmos musculares, insônia e mudanças de personalidade. 
A duração do quadro é geralmente inferior a uma semana. 
Tratamento
O tratamento antiviral específico não tem sido amplamente utilizado. Em geral, utiliza-se o tratamento de suporte, com avaliação criteriosa e acompanhamento clínico.
Tratamentos específicos somente estão preconizados para a meningite herpética (HSV 1 e 2 e VZV)com aciclovir endovenoso.
Na caxumba, a gamaglobulina específica hiperimune pode diminuir a incidência de orquite, porém não melhora a síndrome neurológica.
AÇÕES DO ENFERMEIRO
  Realizar notificação compulsória
 Manter precauções com gotículas por 24 horas após o início da antibioticoterapia (Se Meningite Bacteriana)
 Contactar comunicantes
 Verificar frequentemente sinais vitais
Ser rigoroso quanto aos horários de administração de antibióticos
Controlar hipertermia, administrando-se antitérmicos e aplicando compressas frias
 Em caso de haver petéquias demarcá-las (evolução rápida das mesmas indica evolução rápida da doença e maior gravidade)
Avaliar periodicamente o nível de consciência do 	paciente (Escala de Glasgow)
 Manter cabeceira elevada a 30º para diminuir a pressão intracraniana
REFERÊNCIA
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único - 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 
REFERÊNCIAS

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