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Behaviorismo vs Psicanálise

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Faculdade de Educação de Porto Velho (UNIRON)
Tema: Behaviorismo
Disciplina
Psicologia da Educação
Professora: Elgislani 
Acadêmicos:
 Cleuciane Albuquerque
Henrique Douglas
Jayr Torres
Luana Balcevicz
Poliana Pereira
BEHAVIORISMO
(Comportamentalismo)
Estudo do comportamento dos indivíduos.
Behaviore : Termo Inglês, que significa Comportamento.
Biografia dos Autores.
John Watson 1878- 1958
John Watson – (1878-1958)
Psicólogo norte-americano nascido em 1878, John Watson foi professor de psicologia experimental, tendo-se notabilizado pelo fato de ter sido o iniciador do behaviorismo. 
Segundo o behaviorismo, os únicos elementos relevantes para a psicologia são as manifestações observáveis no comportamento. 
Teoria esta que defendeu e fundamentou num artigo publicado em 1913 e intitulado “Psicologia como behaviorista a vê”. Negando qualquer valor relevante à introspecção, limitou-se ao estudo das relações entre os estímulos e as respostas dadas pelos indivíduos.
Morreu no dia 25 de setembro 1958.
 disponível em : http://www.infoescola.com/psicologia/b-f-skinner-e-o-behaviorismo
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990).
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990).
Burrhus Frederic Skinner, autor e psicólogo que viveu de 1904 a 1990. O tema mais marcante de sua obra é o behaviorismo radical,
Com a publicação da obra “Estudos conceituais na análise do comportamento”, no ano de 1945, Skinner questiona o behaviorismo metodológico de orientação positivista.
De acordo com o psicólogo, o behaviorismo radical seria uma filosofia da ciência. O modelo utilizado para a análise é o de seleção por consequências, sem a utilização de variáveis que não sejam físicas. 
Dedicou-se durante anos em atividades que envolviam experiências práticas com animais como pombos e ratos, baseando-se nessas observações para produção de seus livros. 
Sua obsessão pela observação do comportamento animal era tamanha que, quando teve uma filha, criou um berço climatizado e, na época, isso deu origem a um boato de que estaria aplicando em sua filha as mesmas experiências que fazia com ratos e pombos.
Skinner começa a dar aulas em Harvard no ano de 1948. Faleceu em 1990.
Disponível em: http://www.infoescola.com/psicologia/b-f-skinner-e-o-behaviorismo/
Ivan Pavlov – (1849-1936)
Ivan Pavlov (1849-1936)
Pavlov era filho de um sacerdote e começou a estudar Fisiologia aos 26 anos, depois de ter-se dedicado também à Teologia e às Ciências Naturais. 
Estudou principalmente a fisiologia da digestão e, sobretudo, realizou investigações com cães, examinando sua salivação e os sucos gástricos. Baseou seus estudos no condicionamento: fez a experiência de alimentar os cães ao som de uma música determinada; posteriormente, ao ouvirem apenas a música, suas cobaias reagiram com secreção de saliva e de sucos gástricos.
 A distinção entre o reflexo condicionado e o não-condicionado tornou-se básica para a psicologia que estuda a reflexologia e a mecânica. Foi essa a direção que tomou, mais tarde, a chamada corrente "behaviorista", segundo a qual ocorre no cérebro humano uma série de reações reflexas e de comparação. Em 1904, Pavlov obteve o Prêmio Nobel de Fisiologia e de Medicina.
Disponível em: http://www.infoescola.com/psicologia/Ivan-Pavlov-e-o-behaviorismo.
Behaviorismo vs Psicanálise
“Segundo Watson, uma Psicologia científica não deve ousar dedicar-se a compreender o ser humano por intermédio da introspecção e nem conceituar aquilo que não é passível de ser objetivamente apreendido”.
Ex: Podemos observar certas atitudes de uma pessoa e podemos chamar de atitudes neuróticas, más não é legítimo atribuí-las a algo que não seja diretamente visível, como o conflito entre id e superego .
Marcus Vinícius, 2ª Edição- 2002. Cap. II. Pisc. da Educação.
Difícil situação da Psicologia
Os conceitos do Comportamentalismo, fizeram com que a Psicologia precisasse recorrer a subjetividade humana, algo extremamente variável, para poderem comprovar seu corpo teórico. 
Segundo Watson, “Ao ingressar neste terreno a Psicologia deixa de ser Científica”.
Tendo em vista os parâmetros que poderiam tornar a Psicologia Científica, ou seja ( dispensar a subjetividade). 
Marcus Vinícius 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 45. Psic. Da Educação.
Pensamentos Psicanalista e Comportamentalista segundo Watson
Psicanalista: (achismo) Fica na dúvida, estando relacionado a ausência da certeza de um fato, baseia-se em hipóteses ou seja, sem fundamentos certos, “Dúvida”.
Comportamentalista: (Hipóteses) No grau Científico tem-se a comprovação de um acontecimento, por meio de experimentos que comprovam os fatos! Afirmando as hipóteses para ter um resultado!
Psicologia no rol das Ciências ?
O que é Comportamento ?
É a expressão visível de um organismo, aquilo que pode se registrado e quantificado.
Este é voltado para a compreensão dos fatores também externos, relacionados com antecedentes e conseqüêntes ao comportamento.
Nenhum conceito que diga respeito ao universo interior do indivíduo, leva-se em conta, neste PARADIGMA!
 Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag.45.Psic. Da Educação. 
Definição
O comportamento, portanto, é uma resposta do organismo a algo que o impressiona a partir do exterior, os estímulos.
Assim com estes objetos de estudo deu-se ao comportamentalismo a denominação de E-R, estímulo – resposta. Tornando-se conhecido por apresentar o homem como uma “caixa preta”, um recipiente lacrado e indevassável cujo interior nada podemos afirmar.
 Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap.II, Pag.45. Psic. Da Educação.
O Behaviorismo Radical de Skinner
Introduziu algumas ampliações neste paradigma, ou seja, incorporou fatores internos, (introspectivos) ao comportamentalismo.
Passou a considerar fenômenos não observáveis que ele os chamou de eventos privados, como comportamentos também.
Lembrando que esta inovação não foi uma abertura a Introspecção.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap.II, Pag.45. Psic. Da Educação.
O combate do Behaviorismo Radical é:
Contra a possibilidade de os estados internos, serem tomados como comportamento visíveis.
 EX: Uma pessoa que bebe certa quantidade de água: Dizemos que ela está com sede. 
 	Mais o que realmente podemos afirmar é que esta pessoa ficou privada de água por um determinado tempo, evento que antecede o comportamento de beber água, sem poder-mos afirmar nada quanto ao estar com sede, pois este é um estado interno inacessível .
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag.45.Psic. Da Educação
Behaviorismo: uma concepção de Educação
O comportamentalismo traz consigo uma concepção de educação bastante utilitarista.
Seja qual for a vertente que estejamos nos referindo, se a formulação paradigmática de Watson ou as perspectivas abertas de Skinner.
A visão dos comportamentalistas sobre o ser humano, implica a possibilidade de serem conhecidos fatores, que determinam o comportamento de indivíduos ou mesmo de grupos. 
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag.47.Psic. Da Educação
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O Comportamentalismo na Escola
Isto quando aplicado em sala de aula, pode significar em: promoção de aprendizagem, ganho para o aluno, para o professor e para o sistema de ensino.
Em outras palavras o comportamentalismo viabiliza modificar o comportamento numa direção previsível.
Viabilização do controle das ações da pessoa (alunos) e a obtenção segura de resultados, a boa participação dos alunos na sala de aula e seu desempenho na carreira escolar.
Possibilidade de Controle de comportamento.
“Watson considerava ser possível transformar um indivíduo, por meio de educação ou reeducação, naquilo que desejamos.
 É célebre sua afirmação que diz que ele poderia tomar um recém nascido e transformar tanto em um homem honesto, como num marginal corrupto.
 Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag.49. Psic. da Educação. 
A aprendizagem segundo Pavlov
Elaborou a teoria da aprendizagem, em seu laboratório
de fisiologia onde observava a salivação em cães.
O cão sem alimento ira salivar diante de uma porção de carne, ou outro alimento apresentado.
O curioso é que ele pode se comportar assim, ( salivando), antes de ver ou cheirar a carne, apenas com a presença da pessoa que costuma alimentá-lo ou mesmo somente em ouvir seus passos.
Pavlov experimenta diversas situações e lhes dá nomes.
Resposta Natural: O comportamento de salivar, uma vez que ele surge diante do estímulo que naturalmente o produz - o Alimento.
Resposta Incondicionada: E chamou de estíímulo incondicionado, o tipo estímulo que produz a resposta.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 49. Psic. da Educação.
Ilustração
A visão de Pavlov
O que Pavlov quis mostrar é que tudo o que aprendemos, deve ser explicado pelo modo como os estímulos ambientais e internos – do sistema nervoso – são dispostos para produzir respostas.
Pavlov via o Psiquismo humano, como um conjunto de conexões – ou associações, como ele dizia – entre estímulos e respostas. 
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 49. Psic. da Educação.
Críticas de Pavlov.
Ele criticava a pretensão de Psicólogos que segundo ele, gostavam de renunciar as soluções claras de um problema e tornar as coisas mais misteriosas e confusas.
Ex: Para explicar por que um macaco conseguia resolver um jogo de encaixes?
Os Pisc. Diziam: Será que o macaco pensa?
Quando o óbvio seria a repetição de comportamentos bem sucedidos do animal tendo como conseqüência a aquisição de uma banana por exemplo. 
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação.
Aplicações na Escola do Estímulo Reforçador
Quando um educando trata bem os colegas de sala, recebe elogios, e continuara com este comportamento se for estimulado a tal.
Damos o nome de Reforçador ao estímulo que produziu este efeito – o elogio no caso.
 Segundo a concepção Skinneriana, nosso repertório de comportamentos, reflete-se em base ao que o ambiente nos oferece.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação.
Cientificamente falando
“O máximo que se pode dizer é que um reforçador aumenta a chance de repetição, de um comportamento ou de uma classe de respostas”.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação
Características Técnicas do Comportamentalismo
Um observador descuidado não terá dúvidas de afirmar que a pessoa acorda, por causa do som do despertador, mais só um experimento que controle todas as variáveis naquele momento, poderá nos dar a conclusão definitiva sobre isso.
Podendo ser: A luz do sol, o despertador, alguma necessidade fisiológica, e etc. Somente uma análise de cada uma das variáveis bem controladas, aqui mencionadas, poderia nos oferecer a variável que causa este comportamento “Acordar”. 
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 53. Psic. da Educação.
Alguns esquemas de reforçamento
Caso da criança que faz birra, se não ganhar bala. 
Se a mãe não desejar este comportamento simplesmente, ela pode proceder diferente do que causou a birra, negando a bala. 
Não fornecendo a bala que instalou o comportamento inadequado, a freqüência da resposta tende a ser nula.
Reforçador Negativo
A mãe pode castigar fisicamente a criança, o que pode diminuir mais rapidamente o comportamento da criança.
Os comportamentalista não consideram válidos o emprego destes reforçadores indesejados, o que segundo eles podem ocasionar mais comportamentos indesejados. 
Reforço Parcial
Toda vez que o rato toca a alavanca é liberada uma certa quantidade de alimento para ele.
No exemplo do rato, podemos dizer que este se torna bem aplicável, pois o pesquisador o definiria como quisesse, o modo de toques da alavanca para alimentação do rato.
Ou seja bastava que o mecanismo automático só realizasse a liberação do alimento para o rato após o critério do pesquisador.
Comportamentos Persistentes
Os comportamentos instalados tornam-se persistentes seja ele bom ou ruim.
 “Citemos o exemplo do menino que vai o primeiro dia pra escola ou pra missa, os pais o premiam com um elogio ou um afago carinhoso reforçador, que vai sendo oferecido a intervalos irregulares ao longo da vida da pessoa”.
E o comportamento é mantido mesmo assim.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação.
Aplicações na Escola
Observa-se que professores e pais usam destes esquemas de comportamentalismo mesmo sem ter profundamente um conhecimento sobre estes paradigmas.
Digamos que o professor da uma nota boa ao aluno, nada mais é do que querer aumentar a freqüência do comportamento desejado.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação.
Na Escola...
O professor que toma algumas atitudes erradas, no tocante a punição da turma, acaba por reforçar nos alunos comportamentos indesejáveis.
Uma reação de nervosismo por exemplo, costuma causar mais bagunça entre os alunos .
Cabe ao professor arranjar uma maneira de não passar mais este estímulo reforçador, ele se “vira”, pra encontrar uma maneira de controlar a balbúrdia naquela sala.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação.
O Tecnicismo e Comportamentalismo
O tecnicismo não nega que a educação seja norteada por finalidades sociais e políticas, posta no aprimoramento dos meios técnicos, ações, métodos, e instrumentos que possam ser úteis para qualquer fim.
A grande contribuição do comportamentalismo para o tecnicismo, foi o fornecimento de conceitos e métodos para converter as finaliddes de educação em objetivos operacionais.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 51. Psic. da Educação.
A Escola e a Fábrica
O paradigma do comportamentalismo expressa uma mentalidade que visa racionalização dos procedimentos, eficiência e ênfase em resultados.
Método que, sendo empregado na escola, pode obter bons rendimentos nos alunos, que já devem sair de lá com este pensamento.
Ou seja Toda cadeia produtiva (alunos) irá funcionar com o mínimo de erro e o máximo de eficiência, isto quando se leva em conta o pensamento de fábrica.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 63. Psic. da Educação.
Modelo de Empreendimento Produtivo
O sucesso desse modelo levou alguns pensadores da educação a considerar que as escolas poderiam ser organizadas tal qual o empreendimento produtivo.
O que gerou as bases do Tecnicismo Educacional.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 63. Psic. da Educação.
Franklin Bobbitt
Foi um dos primeiros a visualizar a transposição os esquemas empresariais para a escola.
Ou seja: Assim como a fábrica define suas metas de produção, com base no detalhamento do produto a ser elaborado, a escola estabelece seus objetivos educacionais definindo com precisão o que espera dos alunos que irá formar.
Lembrando que estes objetivos são formados em termos operacionais o seja o que se espera do aluno ao final do processo pedagógico.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 63. Psic. da Educação.
 Em ambos os casos o que se busca?
Na escola e na fábrica o que se busca é a eficiência máxima a otimização dos resultados pelos recursos despendidos.
Veremos então se os alunos coincidem com a meta previamente estabelecida, se foi o processo pedagógico estava correto, se não é necessário localizar a falha.
Assim o objetivo da avaliação não busca defeito no educando. 
E sim verificar se a mão de obra (professores), se estes estão fazendo da maneira certa.
Uma vez que os alunos são resultado da mão de obra deles...
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 63. Psic. da Educação.
Educação e Sociedade
Na aplicação temos duas nomenclaturas: “mão-de-obra”, e os alunos como “mercadorias” que saem desta linha de produção.
Onde os professores se sentem desgostosos, porém, tais sensações ocorrem por que predomina uma visão humanizadora que enfatiza o trabalho docente, como o de “formar” pessoas,
e não de “modelar” comportamentos.
Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 63. Psic. da Educação.
Contexto Final 
Skinner imaginava fornecer bases para uma sociedade perfeita, com o ciência comportamentalista.
E foi franco ao admitir que “Uma ciência disposta a planejar racionalmente a vida humana, irá de encontro a princípios como: democracia, livre arbítrio, iniciativa e responsabilidades sociais.
Os educadores de hoje certamente almejam outras metas para a escola e a coletividade Brasileira. Levando em conta esta ciência até onde possa ser útil, sem perder da vista o papel da educação escolar na manutenção e na transformação da ordem social.
 Marcus Vinícius, 2ª Edição - 2002. Cap. II, Pag. 63. Psic. da Educação.
Fim!!!

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