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1.4 Fontes Geradoras de Energia Elétrica – Geradores Elétricos Nesta seção você vai estudar: • A geração de energia elétrica por meio de geradores. • Os geradores de corrente contínua e suas características de funcionamento. • Os alternadores de corrente contínua e seus principais componentes. • Os alternadores de corrente alternada e seus padrões de funcionamento. • As unidades de controle de velocidade (CSD) e os geradores integrados (IDG). • O funcionamento dos inversores estáticos. • A descrição dos circuitos elétricos de aeronaves. 1.4.1 Geradores de corrente contínua Diferente das baterias, que convertem energia química em energia elétrica, os geradores são equipamentos mecânicos que tem a função de converter energia mecânica em energia elétrica. Eles produzem corrente alternada e continua, dependendo do campo de aplicação. Para isso, possuem um conjunto composto por bobinas de campo, armadura, anéis coletores ou comutadores (geradores de corrente contínua) e em alguns casos escovas de carvão ou grafite. A Figura 9 mostra as partes que compõem um destes geradores. Na primeira foto podem-se ver as bobinas de campo instaladas nas paredes internas da carcaça do gerador, elas são reesposáveis por induzir o campo magnético nas bobinas (Coils) da armadura vista na foto seguinte. O comutador (commutator) esta ligado às bobinas da armadura servindo de superfície de contato para o transporte da corrente gerada. Título: Seção 1.4 Fontes Geradoras de energia Elétrica - Geradores Autor: Luis Henrique Santos Figura 9: Bobinas de campo de um gerador e o conjunto armadura-comutador. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. As escovas, apresentadas na Figura 10, também fazem parte do conjunto e desempenham papel importante no gerador. Elas são fabricadas de carbono e são a ponte de contato entre o comutador ou anéis coletores e os terminais do gerador que o ligam ao circuito elétrico da aeronave. É muito importante que as escovas estejam bem assentadas na superfície de trabalho para que haja o melhor contato e consequentemente a melhor condução. Instalações deficientes podem ocasionar centelhamento durante a operação do gerador danificando a superfície de contato. Figura 10: escovas utilizadas em geradores e alternadores. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. Geradores de corrente contínua (CC) transformam energia mecânica em energia elétrica. Como o próprio nome já diz, este tipo de gerador produz corrente contínua por meio da indução eletromagnética sendo muito utilizado em aeronaves de pequeno porte. Como já foi discutida, a base de funcionamento de geradores elétricos reside na intensidade da força eletromagnética sobre um condutor elétrico, no comprimento deste condutor e na velocidade de rotação do condutor dentro do campo. As interações entre estas variáveis ocasionará a geração de tensão alternada na qual o padrão do sinal é mostrado na Figura 9. Figura 9: Padrão de sinal de corrente alternada. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. Porém, para que este sinal se torne um sinal contínuo, torna-se necessário o uso de dispositivos conversores como os comutadores. Os comutadores já foram abordados ao longo do texto e possuem a função de converter corrente alternada em contínua. Esse processo ocorre por meio das ranhuras existentes em seu corpo. As ranhuras podem ser vistas com detalhes na Figura 10. Quando as escovas estão em contato com a superfície do comutador elas dão origem ao padrão de sinal mostrado no gráfico na mesma figura. Nota-se que nele não há mais a existência do semi-ciclo inferior da onda senoidal. Isso caracteriza a conversão da corrente alternada para contínua. É interessante ressaltar que a diferença básica entre um gerador de corrente alternada e um gerador de corrente contínua esta superfície de captura do sinal de tensão. Para que a saída seja alternada basta que ela seja lisa, sem as ranhuras existentes no comutador. Figura 10: Detalhes do comutador utilizado em geradores de corrente contínua e o padrão do sinal de corrente gerada por ele. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. A Figura 11 mostra um típico gerador de 24 volts utilizado na maioria das aeronaves de médio porte. Pode-se notar que eles possuem uma construção robusta e ventilação para troca de calor. Figura 11: Gerador 24 volts utilizado em aeronaves de médio porte. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. 1.4.1 Alternadores de corrente contínua Os alternadores de corrente contínua são montado a partir de dois importantes componentes: as bobinas de campo (Field) e a armadura de campo (Armature winding). As bobinas de campo giram dentro da armadura produzindo força eletromotriz (tensão elétrica) por meio da indução eletromagnética. Eles são normalmente menores que os geradores sendo muito utilizado nos motores Otto que equipam aeronaves de pequeno porte. A Figura 12 mostra um alternador instalado em um motor seis cilindros modelo IO-360 fabricado pela Lycoming. No detalhe ao é possível observar que ele não possui comutador como o gerador, mas anéis coletores (slip rings). Figura 12: Alternador instalado em um motor aeronáutico que equipa aeronaves de pequeno porte. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. É interessante ressaltar que o sinal de tensão gerado pelas bobinas de campo do alternador é senoidal havendo a necessidade de conversão para o sinal contínuo. Assim, diferente do gerador de corrente contínua que utiliza o comutador para tal tarefa, o alternador faz uso de uma ponte de diodos para fazer a conversão. Esta ponte que também é conhecida como retificador de corrente contínua. A Figura 12 mostra o esquema elétrico de um alternador. Nela, podem ser visualizadas as bobinas da armadura, as bobinas de campo e o conjunto de diodos que forma a ponte retificadora (rectifier assembly). O sinal de tensão senoidal, na entrada do retificador, é mostrado nesta figura ao lado do esquema elétrico. Abaixo dele, pode-se verificar o sinal de tensão após a retificação. Figura 12: Esquema elétrico de um alternador e padrões de sinal de tensão antes e após a retificação. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. 1.4.2 Alternadores de corrente alternada Alternadores de corrente alternada são encontrados em aeronaves de grande porte como, por exemplo, os jatos 737, 757, 767 fabricados pela Boeing e os modelos 310, 319,320 fabricados pela Airbus. Isso porque estas aeronaves possuem um sistema elétrico composto de diversos componentes que demandam uma grande quantidade de energia elétrica. Normalmente, estas aeronaves possuem um gerador instalado por motor e outro na unidade de força auxiliar (APU). Em alguns casos ainda existe uma unidade de emergência (Ram Air Turbine - RAT) que é acionada em casos extremos. Ela possui um conjunto de hélices, que ao estar exposta ao fluxo de ar durante o voo, coloca em operação um gerador de corrente alternada para suprir sistemas básicos da aeronave. Os geradores de corrente alternada utilizados em aeronaves produzem um sinal de saída trifásico para cada revolução. Este padrão de sinal pode ser visto na Figura 13. Trata-se de um sinal parecido com o produzido pelo alternador. A diferença é que neste caso ele não é retificado para contínuo. Outro dado importante é sobre a diferença de fase entre cada saída e a frequência de operação. A diferença entre as tensões utilizadas nas aeronaves atuais (115 volts) é de 120° e a frequência, que possui relação direta com a rotação dogerador é mantida em 400 Hz. Se a rotação variar a frequência também sofrerá variação. Figura 13: Sinal de saída de um gerador de corrente alternada após uma rotação completa. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. Os modernos geradores não possuem as escovas ou anéis coletores comumente vistos nos alternadores. Nesta arquitetura o fluxo de energia elétrica e transferida do rotor para o coletor do gerador por meio de força eletromagnética. Esta característica reduz perdas durante a operação e minimiza a frequência de manutenção do equipamento. A Figura 14 mostra um destes geradores. Eles são instalados na caixa de engrenagem dos motores que equipam a aeronave. Estas caixas de engrenagens que são conhecidas como gear box estão ligadas diretamente ao motor acompanhando sua rotação. Figura 14: Gerador elétrico de corrente alternada utilizados em aeronaves de grande porte. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. Um grande problema que os projetistas enfrentaram durante os testes destes geradores foi como manter estável a rotação do gerador uma vez que o motor varia sua rotação constantemente. A solução foi criar componentes que funcionam como interface entre o gerador e o motor. Eles são as unidades de controle de velocidade (control speed drive – CSD). Os geradores que possuem estas interfaces integradas são chamados alternadores assistidos ou alternate drive. Um exemplo destes componentes é a unidade de gerador integrada (integrated drive generator – IDG) que equipa o modelo 737 da Boeing. 1.4.4 CSD e IDG A CSD e a IDG são exemplos de alternadores assistidos utilizados nos grandes jatos atuais. Elas são responsáveis por manter a frequência do gerador em 400 Hz independente da rotação do motor. Para isso, elas fazem usos de conjuntos de engrenagens que se acoplam mudando a relação de rotação do alternador no momento em que o motor sofre alterações em sua rotação. É interessante ressaltar que o mecanismo de mudança das engrenagens no controlador de velocidade funciona por força hidráulica, proveniente de sinais de pressão de óleo do motor. Desta forma, quando o motor da aeronave sofre uma aceleração, consequentemente a pressão do óleo se elevará. Esta elevação na pressão de óleo é sentida pelos mecanismos do controlador de velocidade que imediatamente muda a relação de engrenagens para manter a frequência do alternador em 400 Hz. A Figura 15 mostra uma CSD e uma IDG. A diferença básica entre as duas é que a CSD é acoplada ao alternador e a IDG contém o gerador em seu interior. Esta constatação também pode ser feita visualmente. Verificando a figura da IDG podem-se encontrar os terminais elétricos do alternador (terminal block). Na sequencia tem-se a Figura 16. Ela apresenta o conjunto interno de engrenagens de uma CSD que se ajustam para manter a frequência do alternador em 400 Hz. Também se pode observar nesta figura o conjunto composto pela base variável e pelos pistões responsáveis pela atuação das engrenagens no momento das mudanças. Figura 15: CSD e IDG utilizadas em aeronaves de grande porte. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. A Figura 17 mostra um conjunto CSD-gerador instalado em um motor CFM56-3 que equipa o modelo 737-300 da Boeing e a Figura 18 o diagrama de funcionamento deste equipamento nesta aeronave. Observa-se que há sensores elétricos de proteção contra sobre temperatura (over heat switch) e baixa pressão de óleo (low oil pressure switch). Figura 16: Diagrama interno de uma CSD – acoplamento de engrenagens. Fonte: http://www.k-makris.gr/ Figura 17: Visão seccionada de uma CSD e instalação deste componente na aeronave. Fonte: Boeing Familiarization 737 Maintenance Training Fi gu ra 18 : D ia gr am a el ét ric o de u m a CS D – se n so re s de pr o te çã o co n tr a so br e te m pe ra tu ra e ba ix a pr es sã o . Fo n te : ht tp :// w w w . k- m ak ris . gr / 1.4.5 Inversores estáticos Inversores estáticos são componentes utilizados nas modernas aeronaves comerciais como unidade para uso em situações de emergência. Diferente dos alternadores até aqui estudados, eles não são montados com partes móveis como o rotor havendo em sua construção a instalação de placas de circuitos impressas e componentes eletrônicos. Em outras palavras, os inversores estáticos são conversores eletrônicos que são alimentados com tensão e corrente contínuas das baterias e entregam para o sistema elétrico da aeronave tensão e corrente alternado. A Figura 19 mostra um típico inverso estático utilizado em aeronaves. Suas dimensões compactas permitem sua instalação juntamente a outros equipamentos elétricos da aeronave sem exigir muito espaço e elevar o peso. Figura 19: Inversor estático aeronáutico. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. 1.4.6 Regulação de tensão e corrente Todos os circuitos elétricos de aeronaves são desenhados para operar com a corrente e a tensão dentro de determinados limites. Estes valores recebem o nome de valores de operação ou valores nominais do circuito. Manter estes valores dentro da margem estabelecida pelo projeto da aeronave é importante, pois evita danos aos diversos componentes e equipamentos ao sistema elétrico estão ligados. A regulação de saída de um gerador ou alternador não é feita por meio do ajuste da intensidade do seu campo magnético através do controle dos valores da corrente das bobinas de campo. Assim, quanto maior for a corrente aplicada nas bobinas de campo, maior será a tensão de saída para o circuito da aeronave e vice-versa. Existem dois tipos de reguladores: os eletromecânicos e os transistorizados. Os reguladores eletromecânicos ainda são encontrados em aeronaves mais antigas e requerem manutenção constante. Os transistorizados requerem menos manutenção e possuem maior precisão na regulação. A Figura 20 mostra um circuito mostra o funcionamento básico de um regulador de tensão. Pode se observar que ao ajustar o resistor de controle do gerador (generator control), ajusta-se também a quantidade de corrente que é aplicada no circuito de campo (shunt field). Assim regula-se a tensão de saída do gerador. Figura 20: Esquema básico de um regulador de tensão Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. Os reguladores possuem outras funções além de manter a tensão e a corrente dentro dos valores nominais. Dentre elas estão: proteção de sobre tensão, operação de paralelismo do gerador, proteção contra sobre excitação de campo, verificação da tensão diferencial e sensor de corrente de reversa. A proteção de sobre tensão funciona comparado o tempo toda a tensão de saída do gerador com o valor máximo nominal em que ele deve ser mantido. Caso a tensão de saída do gerador ultrapasse esse valore, o regulador atua reduzindo a corrente das bobinas de campo para retornar a tensão ao seu valor nominal. O paralelismo de geradores deve ser feito em aeronaves que possuem mais de um gerador alimentando o mesmo circuito elétrico. Ele é importante para que todos os geradores operem dentro dos mesmos valores nominais. Neste caso o regulador avalia as tensões de saída dos diversos geradores e atua na corrente das bobinas de campo para manter o paralelismo. Ainda tratando de aeronaves com múltiplos geradores, há para estes casos a proteção contra sobre excitação de campo. Ela ocorre quando a aeronave, durantesua operação perde um de seus geradores. Nestes casos os demais que continuaram funcionando elevam a corrente das bobinas de campo para compensar a perda. Esta função do regulador mantém o valor de corrente dentro de limites que não danifiquem as bobinas de campo. A verificação de tensão diferencial existe para monitorar os valores de tensão do gerador permitindo ou não que ele seja ligado aos barramentos elétricos da aeronave. Ele não será conectado à aeronave caso o valor de tensão de saída esteja fora do valor nominal e o regulador não consiga ajustá-lo por meio das bobinas de campo. Por fim, o sensor de corrente reversa. Quando um gerador falha durante a operação da aeronave, ele deve ser desconectado do barramento elétrico da aeronave. Caso ele não seja desconectado do barramento pelo piloto na cabine de comando da aeronave ou pelo automatismo do sistema de regulação, o sensor de corrente reversa funciona como uma desconexão emergencial. A Figura 21 mostra um regulador transistorizado, utilizado em aeronaves e sua posição em um circuito elétrico de regulação. Ele é responsável por cumprir as funções de regulação e proteção descritas no texto. Figura 20: Regulador de tensão aeronáutico. Fonte: The Aviation Maintenance Technician Handbook–Airframe, 2012. 1.4.7 Circuitos elétricos de aeronaves Como já foram abordados no início desta unidade, circuitos elétricos são compostos por fontes geradoras, condutores elétricos e a carga elétrica ou resistência. Esta estrutura básica é a mesma que compõem os circuitos de aeronaves de pequeno, médio e grande porte. A diferença entre eles reside apenas no número de barramentos ou seções de distribuição que cada um possui, assim como no automatismo e no valor total da carga do circuito. Para exemplificar esta discussão será analisado o diagrama elétrico mostrado na Figura 21. Ela mostra o circuito elétrico da aeronave modelo 737- 700. Figura 21: Circuito elétrico do 737-300. Fonte: Avsim.net. Bateria Bateria Inversor estático O diagrama elétrico da Figura será dividido da seguinte forma para simplificar a análise: a) Geração de corrente alternada (AC) – Cor verde – Gen Drive 1 e Gen Drive 2. b) Geração de corrente contínua (DC) – Cor vermelha - Baterias. c) Transformação de corrente AC para DC Cor verde para magenta – TRU 1, TRU 2, TRU 3. d) Transformação de corrente DC para AC – Cor vermelha para verde - Inversor estático. e) Circuito de distribuição AC – Cor verde - AC transfer bus 1 e 2 f) Circuito de distribuição DC – Cor vermelha – DC bus e Battery bus. Analisando a dinâmica deste circuito verifica-se que quando os motores da aeronave não estão em funcionamento a corrente que supre os barramentos da aeronave é proveniente das baterias. Elas alimentam os barramentos de corrente contínua do avião onde estão conectados componentes essenciais ao voo. É importante ressaltar que um inversor estático também recebe corrente proveniente da bateria para seu funcionamento. Ele trabalha como uma alternativa para os componentes que necessitam de corrente alternada para seu funcionamento. O circuito da bateria, que também é conhecido como barra quente (hot bus) por estar em funcionamento independente da condição do motor, é considerado um barramento de emergência sendo utilizado em casos que todos os geradores AC da aeronave deixaram de funcionar. Quando os motores entram em funcionamento os geradores Gen Drive 1 e Gen Drive 2 são acionados alimentando as AC transfer bus 1 e 2. Estes barramentos são os principais da aeronave e distribuem corrente elétrica para o main bus 1 e 2 e service bus 1 e 2. Os componentes como rádios, computadores e outros instrumentos e navegação estão distribuídos entre os barramentos principais (main bus). Outros como fornos, iluminação e aquecedores de água (boilers) estão conectados as galley bus. A service bus é responsável por alimentar o inversor estático e os carregadores das baterias. Há ainda os transformadores de corrente alternada para continua. Eles estão conectados as transfer bus. Toda esta distribuição não é feita por acaso. Sua arquitetura equilibra as cargas em diversos circuitos permitindo que os geradores não trabalhem sobrecarregados. Além disso, os barramentos agrupam os componentes da aeronave de acordo com sua importância para o voo. Assim, caso haja uma emergência, como a perda de um dos geradores em voo, alguns barramentos não essenciais são desligados para não sobrecarregar o gerador ainda ativo. Este automatismo é feito pelo regulador de tensão. Bibliografia Básica U.S DEPARTMENT OF TRANSPORTATION; FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Aviation Maintenance Technician Handbook, Vol. 1 and Vol.2 - 2012. MOIR, Ian; SEABRIDGE Allan. Aircraft Systems: Mechanical, Electrical, and Avionics Subsystems Integration. In:_____. Third Edition, 2008 John Wiley & Sons. ROSKAM, J., Airplane design, parts I-VIII, Roskam Aviation and Engineering Corporation, Ottowa, Kansas, 1985; Raymer, D.P., Aircraft design: a conceptual approach, AIAA educational series, Washington DC, 1989. Bibliografia Complementar STAPELBERG, R.F. Handbook of reliability, availability, maintainability and safety in engineering design. Springer : London, 2009. WU, H. et al. Methods to reduce direct maintenance cost for commercial aircraft. Aircraft Engineering and Aerospace Technology. v.76, n.1, p. 15-18, 2004. JENKINSON, R. Lloyd; SIMPKIN, Paul; RHODES, Darren. Civil Jet Aircraft Design. In:______. 1. ed. Great Britain in 1999 by Arnold, Hodder Headline Group, 338 Euston Road, London.
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