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O FOGO REV 10

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EAD - Online 2019
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
O conhecimento é a palavra chave que abriu as portas da nossa historia e evolução, uma criação desenvolvida a partir da necessidade continua, com aperfeiçoamento constante e sempre presente.
“A excelência trilha pelo caminho do conhecimento, 
Tornando-se um hábito a elevação pessoal” Antonino, 2016
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No processo de reconstrução da nossa história, os estudos e as descobertas arqueológicas são essenciais para afirmar que os materiais cerâmicos estão entre as descobertas mais antigas dos primeiros vestígios da civilização humana e data entre 10000 e 6000 A.C., na forma de potes e mesmo na construções habitacionais com o adobe (Tijolos de barro cru), mas esta história é bem mais antiga, vamos conferir!
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A pré-história é considerada o maior período da humanidade até a descoberta da escrita, onde os homens eram nômades viajantes que viviam em pequenos grupos, com pouco ou nenhum contato com outros, obtendo sua alimentação pela caça, pesca e consumo de frutas e vegetais.
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A necessidade de caçar e também de se defender proporcionou ao homem habilidades em desenvolver e produzir instrumentos como as clavas, lanças, ferramentas, objetos de arte e adornos através da manipulação de material in natura como madeiras, pedras e ate mesmo os ossos e presas de animais, dando um importante impulso inicial a nossa evolução.
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Nesta época o homem já possuía o sentido intuitivo de quantidade, reconhecendo mudanças numéricas em seu pequeno grupo familiar ou mesmo em seus instrumentos de caça.
Em casos mais extremos o homem fazia associações por meio dos dedos das mãos, do acumulo de pedras, gravetos, ossos, riscos nas paredes e até mesmo com incisões na lança de madeira durante as caçadas.
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Os constantes deslocamentos nas buscas por alimentos e nas lutas territoriais com outros grupos, levou o homem a regiões inóspitas e também frias, onde a necessidade de cobrir o corpo os levou ao aproveitamento e uso das peles de animais abatidos.
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Podemos então perceber a existência do raciocínio lógico e dedutivo, onde as relações de quantidade e tamanho permitem fazer comparações entre grandezas.
Vamos considerar pela logica que o ato de medir exige certa compreensão das unidades de medida, estabelecendo nesta época padrões comparativos rudimentares baseados em membros do próprio corpo.
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Durante o período chuvoso ocorreu a descoberta do barro, inicialmente com as brincadeiras e pinturas rupestres nas paredes internas das cavernas e outros locais, onde as marcas de mãos ou dos pés predominavam, nas moldagens de estatuetas que ganhavam formatos diversos, que se deformavam com o tempo, com o manuseio ou até mesmo entrando em contato com a água depois de seco.
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Os desenhos realizados nas rochas, nos interiores das cavernas, os artefatos de madeiras, de ossos e de barro são uma verdadeira obra de arte ocorrido na pré-história, servindo também como um veiculo de comunicação, e muito utilizado para mapear e nortear determinadas regiões.
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O temido fogo no período da pedra lascada era conhecido apenas por intermédio dos eventos provocados pela natureza como os raios que são descargas elétricas atmosféricas, das raras quedas de meteoros, das atividades vulcânicas e das emissões intensas de radiações UV, que também podem provocar a ignição espontânea do fogo.
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O temor ou o medo do fogo, dos raios aos pouco foi substituído pela curiosidade ao perceber que após os incêndios, alguns pontos e arvores ainda continham brasas que emanavam calor.
Após uma dolorosa experiência ao tocar a brasa com as mãos, o homem introduziu sua lança de madeira em meios as brasas, observando que a mesma, além de se deformar entrava em combustão, produzindo chamas que podiam ser transportadas, gerando um marco histórico onde a fonte simultânea de luz e calor rompeu as barreiras do frio, da escuridão e do tempo, iluminando nossa história e permanecendo até os dias atuais.
 
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O fogo que de certa forma começou a ser controlado, era limitado somente ao encontrado na natureza, porém o bastante para proporcionar ao homem a compreensão de determinados materiais adequados a queima e suas utilidades como fonte de calor e de luminosidade.
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O fogo foi produzido algum tempo depois acidentalmente através das fagulhas originadas pelo atrito das pedras utilizadas na fabricação de artefatos próximos a materiais de fácil combustão como folhas e palhas secas.
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Ao anoitecer, as fogueiras próximas as cavernas proporcionaram mais conforto aquecendo o ambiente com luminosidade e segurança pois os animais selvagens, por medo, evitavam se aproximar.
Todos os membros do grupo se reuniam ao anoitecer ao redor da fogueira, um habito confortável e seguro que se tornou comum, onde foram desenvolvidas as habilidades de comunicação através de sons e gestos de forma a propiciar entendimento aos demais.
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A percepção quanto ao medo dos animais proporcionou ao homem uma arma poderosa, obtida pelo transporte do fogo, através de “tochas”, que além de iluminar o ambiente foi utilizada pelo grupo para cercar animais e direciona-los ao precipício, obtendo assim provisões alimentares por vários dias.
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Os fragmentos de gritos durante as caçadas e também nas comemorações, foi de enorme contribuição a evolução da comunicação e organização da linguagem, pois estes episódios eram compartilhados e narrados de certa forma ao chegar no local onde estavam as mulheres e os mais jovens que não participavam das caçadas, mas que preparavam e cozinhavam os alimentos.
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A domesticação de animais também ocorreu nesta época, possivelmente devido ao encontro e criação de algum filhote perdido ou mesmo da aproximação de animais mais dóceis a procura de alimentos, possibilitando o desenvolvimento de outras posturas quanto a caça e a necessidade de alimentos, de novas ferramentas e outro tipo de moradia devido ao aumento do grupo e pouco espaço nas cavernas.
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Este é o inicio de nossa emocionante e gratificante jornada rumo ao conhecimento.
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