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Relatorio pedologia Irai 22

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA
LEVANTAMENTO PEDOLÓGICO PRELIMINAR DA BACIA A MONTANTE
DA REPRESA DO RIO IRAÍ
CURITIBA
2004
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Título: LEVANTAMENTO PEDOLÓGICO PRELIMINAR DA BACIA A MONTANTE DA REPRESA DO RIO IRAÍ
Palavras chave: levantamento de solos; rio Iraí
Instituição Executora: Universidade Federal do Paraná
Órgão Executor: Setor de Ciências Agrárias
Instituições e agências financiadoras:	Universidade Federal do Paraná
Finep/Cthidro e Cnpq/Rhae
Duração: março de 2001 a dezembro de 2003.
Local: Bacia do Rio Iraí – Região Metropolitana de Curitiba (Pr)
Equipe executora:	Prof. M.Sc. Marcelo Ricardo de Lima
Prof. M.Sc. Angelo Evaristo Sirtoli
Equipe colaboradora: Fábio Vicente Ferreira (acadêmico de agronomia da UFPR– bolsista CNPq/RHAE), Alessandro Donasolo (acadêmico de agronomia da UFPR), Gustavo Franco Simon (acadêmico de agronomia da UFPR), Jaime Barros dos Santos Júnior (acadêmico de engenharia florestal da UFPR), Humberto Bicca Neto (acadêmico de agronomia da UFPR), Lorenza Zanetti Cordeiro (acadêmica de engenharia florestal da UFPR), Fernanda Zangiski (acadêmica de engenharia florestal da UFPR).
CURITIBA
2004
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SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO	
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	3
3 MATERIAL E MÉTODOS	6
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO	6
3.2 AVALIAÇÃO PEDOLÓGICA PRELIMINAR DA ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DA REPRESA DO IRAÍ	6
3.2.1. Obtenção do modelo numérico do terreno	7
3.2.2. Atividades de campo, laboratório e elaboração do mapa final de solos	17
4. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DE SOLOS	19
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	37
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1 INTRODUÇÃO
Os mananciais do altíssimo Rio Iguaçú são responsáveis por cerca de 70% do total da água distribuída na cidade de Curitiba. Para aumentar a disponibilidade de água deste manancial, foi recentemente construída a barragem do Iraí, que representa quase 20% da água distribuída na cidade. No entanto, a morfometria do lago do Iraí define características de grande susceptibilidade à eutrofização devido a sua baixa profundidade média e ao grande tempo de residência da água no reservatório. Além disso, as bacias contribuintes apresentam intensa ocupação agrícola e urbana, determinando o ingresso de grande quantidade de nutrientes, que tem se refletido no intenso desenvolvimento de fitoplâncton. As fontes de poluição são fertilizantes e agrotóxicos aplicados na agricultura, dejetos dos animais de criação, esgotos domésticos não tratados, as lixívias provenientes de depósitos de lixos e do próprio solo, e cargas de efluentes oriundas de indústrias da região.
As algas existentes na represa estão causando graves problemas de odor e sabor na água de distribuição, dificultando o processo de tratamento, e com um risco potencial de surgimento de espécies que possam causar toxicidade na água. Assim, o uso das águas da barragem depende de medidas que garantam a manutenção da qualidade da água em níveis adequados.
Em função dos problemas apresentados recentemente na represa do Irai, a questão da identificação das fontes de nutrientes que possam estar contribuindo na eutrofização da represa é de fundamental importância. 
Tendo em vista que considerável área da bacia contribuinte para o reservatório do Rio Iraí, encontra-se ocupada por atividades agrosilvipastoris, é necessário o estudo de medidas que possam minimizar este impacto no curto e médio prazo.
Caso não se encontrem medidas adequadas, que ofereçam maior sustentabilidade à atividade agrícola e sua relação com este ambiente frágil, não haverá condições de permanência deste uso da terra na Área de Proteção Ambiental, causando a inviabilização econômica dos produtores rurais.
Contudo, admite-se que, se forem identificados os principais focos de risco agrícola à eutrofização das águas, e indicadas áreas prioritárias para o desenvolvimento de medidas mitigadoras deste risco, haverá possibilidade de manutenção das atividades agrícolas de forma sustentável à montante da barragem.
Desta forma o objetivo geral deste trabalho é determinar as unidades de mapeamento de solos existentes e sua localização geográfica.
Os objetivos específicos são:
Descrever as classes de declividade e malha hidrográfica;
Descrever as unidades taxonômicas de solos da área;
Detalhar o levantamento pedológico da região;
Ao se alcançar os objetivos deste trabalho espera-se que se produzam elementos que auxiliem os órgãos públicos (ambientais e da extensão rural), no sentido de buscarem maior sustentabilidade da agricultura e qualidade da água, em conjunto com as comunidades rurais que vivem nesta região.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A qualidade das águas do reservatório do Rio Iraí, pode estar sendo afetada pelas atividades agrícolas da bacia hidrográfica a montante da represa. Assim, é necessário estudar um conjunto de medidas mitigadoras deste impacto, visando reduzir a possibilidade de que o próprio setor primário seja inviabilizado pelo impacto ambiental que pode causar.
Para reduzir o impacto agrícola no frágil ambiente da bacia do Rio Iraí, podem ser tomadas várias medidas, que devem ter caráter interdisciplinar, tendo em vista que uma única proposta dificilmente resolveria um problema que é amplo. Porém, inicialmente deverá ser avaliado o potencial de recursos edáficos que estejam relacionados às condicionantes agropecuárias, para predizer riscos e áreas que necessitem maior atenção. Nestas áreas prioritárias, poderão ser adotadas medidas como, por exemplo, a revegetação das áreas limítrofes dos cursos de água, e a própria melhoria das condições da água através de cultivos que possuam esta capacidade.
Com o desenvolvimento da agricultura e a implantação de monoculturas foi necessária a introdução de adubos e corretivos, os quais trazem alterações químicas, principalmente na camada superficial do solo, favorecendo a eutrofização do meio (GOEDERT e LOBATO, 1988). Agroecossistemas de culturas anuais apresentam grandes alterações em relação ao sistema natural, especialmente pelo aumento dos teores de nutrientes (ALVARENGA e DAVIDE, 1999). O excesso de fósforo tem proporcionado preocupação crescente quanto a problemas ambientais causados pela eutroficação de águas superficiais. O transporte do excesso de fósforo, de solos agrícolas para ambientes aquáticos, cria condições nutricionais favoráveis ao crescimento exagerado de algas, microrganismos e plantas aquáticas superiores. Esse crescimento anormal de algas, em particular, causa aumento da demanda biológica de oxigênio, alteração do pH, liberação de toxinas, que podem causar a morte de peixes e animais, turbidez, mau cheiro e alteração do gosto da água (NOVAIS e SMITH, 1999). Essa situação assume aspecto grave e de grande impacto econômico (irrigação e fornecimento aos animais) e social (abastecimento humano).
Muitos trabalhos têm constatado entrada do fósforo em ambientes aquáticos por meio de sedimentos (SHARPLEY et al., 1992), ou verticalmente no perfil do solo (NATIONAL EUTROPHICATION MANAGEMENT PROGRAM, 2001). A mobilidade vertical do fósforo deverá diminuir com o aumento da capacidade de adsorção de fósforo ou teor de argila do solo (FARIA e PEREIRA, 1993).
Para se avaliar a possibilidade dos solos agrícolas estarem contribuindo com a eutroficação dos corpos de água, é fundamental a execução de levantamentos pedológicos, que possam ser interpretados para fins de identificação de áreas de maior risco, visando o monitoramento e controle.
O levantamento de solos identifica e separa unidades de mapeamento. Compreende um mapa com legenda e um texto explicativo, que define, descreve e interpreta, para diversos fins, as classes de solos componentes das unidades de mapeamento (SOUZA, 1995).
As informações contidas em um levantamento pedológico são essenciais para a avaliação do potencial e das limitaçõesde uma área, constituindo uma verdadeira base de dados georreferenciados para estudos de viabilidade técnica e econômica de projetos e planejamento de uso, manejo e conservação de solos (EMBRAPA, 1995). Os levantamentos também proporcionam subsídios que poderão evitar que áreas inapropriadas para exploração agropecuária sejam desmatadas ou alteradas em suas condições naturais de equilíbrio, causando danos irreversíveis à natureza (SOUZA, 1995).
Os mapas de solos existentes da região da barragem do Iraí, encontram-se em escala pequena (EMBRAPA, 1974; EMBRAPA, 1984), o que impede estudos mais detalhados como os necessários na avaliação de impactos ambientais da atividade agrícola, justificando a realização de levantamentos mais detalhados dos solos nesta região.
Os levantamentos pedológicos contêm informações essenciais para bancos de dados e Sistemas Geográficos de Informações (SGI), visando interpretações de grande alcance em planejamento, ordenamentos territoriais e zoneamentos, em combinações com outros fatores ecológicos determinantes do equilíbrio dos ambientes (EMBRAPA, 1995).
No gerenciamento de bacias hidrográficas torna-se necessário à integração de um elevado número de variáveis, sejam elas, espaciais ou na forma de dados. Sendo assim, existe a necessidade da utilização de sistemas computacionais, como os programas de geoprocessamento e suas funções avançadas no apoio a decisão (SARMENTO et al., 2000).
É necessário se obter um grande de número de informações do meio físico, para que se possa realizar uma análise mais aprofundada da área em questão (LANNA, 1995). Além deste grande número de informações necessárias, é fundamental estabelecer uma unidade espacial, que pode ser: divisões políticas; limites de parques; unidades naturais, como regiões ecoclimáticas. Seguindo este raciocínio, uma estratégia é trabalhar utilizando como unidade de estudo as unidades de paisagem ou unidades fisionômicas.
Alguns estudos têm demonstrado claramente a importância da utilização do geoprocessamento na avaliação do impacto ambiental e localização de áreas de risco através de técnicas avançadas, tais como, as de suporte a decisão (HASENACK et al., 2001; DONHA et al., 2000; JUSTI JÚNIOR et al., 2000).
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3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo situa-se na região sul do Brasil, próxima a Curitiba, capital do Estado do Paraná, a oeste da Serra do Mar, no Primeiro Planalto Paranaense, estando a uma altitude média de 920 metros, na bacia hidrográfica do Alto Iguaçu. O clima regional é do tipo Cfb mesotérmico úmido, sem estação seca, com verões frescos e geadas severas no inverno, raramente com a ocorrência de neve, com temperatura média do mês mais quente em torno de 20 ºC (MAACK, 1968). A média anual da umidade relativa do ar está em torno de 81%, e a precipitação média anual está entre 1400 a 1500 mm.
Na bacia do Rio Iguaçu, encontra-se o rio Iraí, no qual foi construído um reservatório, destinado ao armazenamento de água para regularização da vazão deste, visando abastecimento em Curitiba e Região Metropolitana.
As classes de solo freqüentemente encontradas nesta região são associações de Podzólicos, Latossolos, Cambissolos, Rubrozem, e solos Hidromórficos (EMBRAPA, 1974). No entanto, deve ser destacado que este estudo foi realizado em escala pequena (1:300.000).
A cobertura vegetal original da região se apresenta profundamente modificada e fragmentada em virtude das atividades agrícolas, e intensa urbanização ocorrida na região.
3.2 AVALIAÇÃO PEDOLÓGICA PRELIMINAR DA ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DA REPRESA DO IRAÍ
Para identificar quais áreas agrícolas são mais sensíveis à degradação, na bacia do Rio Iraí, é necessário inicialmente avaliar os solos existentes na região. Através deste estudo são identificadas quais áreas agrícolas apresentam maior risco de degradação e de contribuição na eutrofização do reservatório do Rio Iraí. Este levantamento também permite identificar os solos existentes nas margens dos rios, o que será extremamente importante para o desenvolvimento e extrapolação dos dados para outro projeto (Recomposição florística da mata ciliar do Rio Canguiri e revegetação das margens da represa do Iraí). Ainda, com base nesta informação, será possível identificar as áreas de maior risco do ponto de vista do potencial de eutrofização da água, a serem equacionadas pelo desenvolvimento de outro projeto (Restauração da qualidade da água contaminada utilizando a fitorremediação com plantas aquáticas).
O levantamento pedológico da bacia a montante da barragem fornece informações importantes como classe dos solos, profundidade, declividade, disponibilidade de nutrientes, que serão posteriormente utilizados na avaliação de risco.
A necessidade de executar o levantamento prende-se ao fato de que a informação pedológica disponível (EMBRAPA, 1984), encontra-se em escala muito pequena, inviabilizando qualquer inferência a respeito da sustentabilidade do uso agrícola das áreas.
O levantamento de solos será executado conforme a metodologia atualmente existente para esta finalidade no Brasil (EMBRAPA, 1995), sendo produzidos o mapa de solos (escala 1:20.000) e o relatório descritivo do levantamento.
3.2.1. Obtenção do modelo numérico do terreno
As bases cartográficas utilizadas no mapeamento de solos efetuado na área de estudo foram cartas planialtimétricas na escala de 1:10 000, produzidas pela Coordenadoria para a Região Metropolitana de Curitiba (COMEC) e mosaico controlado de aerofotos de vôo efetuado em 2000, feitas sob encomenda da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (SUDERSHA).
O software usado para a geração do Sistema de Informações Geográficas (SIG) foi o Spring 3.6.03 (CAMARA et al., 1996) desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Inicialmente foi criado no SIG um projeto com as coordenadas envolventes da área em estudo. Após, foram definidas as categorias de dados para modelos numéricos, imagem, cadastral e temática. 
As informações das curvas de nível cotadas (planialtimetria) estavam disponíveis em meio digital, bem como, já se encontravam devidamente georreferenciadas.
Os mosaicos aerofotográficos (Figura 01) foram recortados, pelas ferramentas de edição do Spring 3.6.03, a partir do limites de cada microbacia hidrográfica, que correspondem aos divisores de águas das mesmas. As fotos aéreas foram utilizadas como auxiliares ao mapeamento de solos, principalmente para separar os tipo de terreno, ou seja, as áreas correspondentes às ocupações urbanas e corpos d’água nas microbacias hidrográficas.
Procedeu-se à modelagem numérica, usando-se as curvas de nível cotadas como base para a geração das grades numéricas triangular e retangular, que consistem basicamente na interpolação das curvas de nível cotadas. Nessa interpolação foi criada uma malha de valores de cota sobre a área do projeto, a qual possibilita a geração de imagens digitais, que irão expressar os diferentes aspectos de relevo da paisagem. O processo de geração de uma grade regular retangular (Figura 02), consiste em estimar os valores de cota de cada ponto da grade a partir de um conjunto de amostras de entrada. A grade triangular (Figura 03) é um poliedro de faces triangulares e, em um modelo de grade irregular triangular os pontos amostrados são conectados por linhas para formar triângulos. Assim, diferentemente da geração de grade regular, os valores de cota dos vértices dos elementos triangulares da malha triangular não precisam ser estimados por interpolação. No processamento da grade triangular foram utilizados os rios digitalizados como linhas de quebra. O uso de linhas de quebra aumenta a fidelidade na geração dos modelos de relevo do terreno (NAMIKAWA, 1995). 
A partir destas grades foram gerados os seguintes produtos cartográficos em cada microbacia: modelo de sombreamento (Figura 04), imagem MNT (Figura 05), modelo sintético do terreno (Figura 06).
Tambémfoi obtido o mapa de classes de declividade (Figura 07), conforme as classes estabelecidas em EMBRAPA (1999), ou seja, plano (0 a 3%), suave ondulado (3 a 8%), ondulado (8 a 20%), forte ondulado (20 a 45%), montanhoso (45 a 75%) e escarpado (mais de 75%).
A partir dos tons de cinza, que se constituem em valores que variam de 0 – 255, foi possível executar composições coloridas no espaço de cores RGB (vermelho, verde, azul). Através da composição entre as imagens de cinza e de sombreamento do terreno, no espaço RGB, e sua posterior conversão para o espaço IHS (intensidade, sombra e saturação), foi obtido o modelo de imagem sintética, no qual se observam as feições fisiográficas que estão ocorrendo na região.
O modelo sintético do terreno (Figura 07) é obtido por meio de conversão da composição de cores do espaço RGB (vermelho-red, verde–green, e azul-blue) para a composição IHS (intensidade-intesity, sombra-hue e saturação-saturation). Após esta primeira conversão de cores procede-se a uma segunda conversão do IHS para imagem. Usou-se para tal as imagens, modelo de sombreamento (Figura 04) e imagem MNT (Figura 05).
Com o auxílio do modelo sintético do terreno (Figura 07), foi produzido o mapa preliminar de solos, com o auxílio do mapa de classes de declividade (Figura 06) e das cartas geológicas da região. Por meio da interpretação das feições fisiográficas, foram digitalizados os polígonos referentes às classes de solos que possivelmente estariam ocorrendo na área. Para a obtenção da legenda preliminar de solos foram realizadas generalizações produzidas à partir do Levantamento de Reconhecimento de Solos do Estado do Paraná (EMBRAPA, 1984) e do Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Sudeste do Paraná (EMBRAPA, 1974).
Na Figura 08 consta o organograma das atividades de geoprocessamento realizadas no levantamento das bacias hidrográficas.
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FIGURA 01 – MOSAICO AEROFOTOGRÁFICO DA MICROBACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 02 – CARTA DE CURVAS DE NÍVEL E GRADE RETANGULAR, COM RESPECTIVOS VALORES DE COTA, OBTIDOS NA BACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 03 –GRADE TRIANGULAR OBTIDA NA BACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 04 –MODELO DE SOMBREAMENTO OBTIDO NA BACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 05 –IMAGEM MNT (MODELO NUMÉRICO DO TERRENO) OBTIDA NA BACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 06 –MODELO SINTÉTICO DO TERRENO OBTIDO NA BACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 07 –MAPA DE CLASSES DE DECLIVIDADE NA MICROBACIA DO RIO TIMBÚ
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FIGURA 08 – ORGANOGRAMA DO GEOPROCESSAMENTO EFETUADO NO LEVANTAMENTO DE SOLOS DA BACIA DO RIO IRAÍ
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3.2.2. Atividades de campo, laboratório e elaboração do mapa final de solos
Procederam-se verificações a campo, nas quais foram feitas descrições de perfis de solos bem como coletas de amostras dos perfis descritos, além de pontos de observação (EMBRAPA, 1995), para checar a exatidão do mapa preliminar de solos produzido. Os pontos analisados foram devidamente georreferenciados, utilizando receptores do sistema GPS, modelos Garmin-GPS 12 e Garmin-GPS 45.
A descrição morfológica dos perfis foi executada conforme metodologia usualmente utilizada em levantamentos pedológicos (LEMOS e SANTOS, 1996). As dimensões do perfis variaram em função da profundidade e drenagem do solo Também foram coletadas amostras dos horizontes dos perfis descritos.
O georreferenciamento dos locais de descrição de perfis e amostragem de solos bem como dos pontos de observação em cada microbacia, proporcionaram a verificação das diferentes classes de solos atribuídos, no mapa preliminar de solos.
As amostras coletadas foram secas a 65 0C, moídas e passadas em peneira de malha de 2 mm. Nesta fração foi realizada a análise granulométrica da fração terra fina (EMBRAPA, 1997). Também foram determinados: C orgânico por colorimetria, pH em CaCl2 0,01 mol dm-3, Ca+2, Mg+2 e Al+3 trocáveis (extraídos por solução de KCl 1 mol dm-3), H+Al através de correlação com índice SMP, K+ e Na+ trocáveis e P disponível (extraídos com solução de HCl 0,05 mol dm-3+H2SO4 0,0125 mol dm-3) (MARQUES e MOTTA, 2003).
Com base nas informações morfológicas, granulométricas e químicas, foram identificadas as classes de solos existentes conforme EMBRAPA (1999), e identificadas as unidades de mapeamento existentes na área, incluindo unidades simples e combinadas (EMBRAPA, 1995).
O mapa final de solos foi obtido pela adequação do mapa preliminar de solos de cada bacia aos dados obtidos em campo (descrição morfológica de perfis e pontos de observação) e em laboratório (análises químicas e granulométricas). Foram adequadas as unidades de mapeamento e limites das mesmas. O mapa final foi produzido em escala de 1:20.000, sendo o nível de levantamento de reconhecimento de alta intensidade (EMBRAPA, 1995).
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4. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO DE SOLOS
Os resultados apresentados ainda são preliminares, pois ainda não foram executadas todas as determinações analíticas nas amostras de solos da bacia do rio Curralinho, e ainda há a necessidade de mais pontos de observação em toda a bacia para a adequada delimitação das unidades de mapeamento. Este aspecto é mais evidente na porção leste da bacia, a qual apresenta estrutura fundiária, vias de acesso e relevo que dificultam este trabalho. Portanto as unidades de mapeamento aqui constantes são provisórias e sujeitas a confirmação posterior.
As descrições morfológicas dos perfis de solos e as respectivas análises químicas e granulométricas dos perfis amostrados em cada microbacia estão nos anexos I, II, III e IV. 
4.1. UNIDADE CXvd – Cambissolo Háplico Tb Distrófico latossólico substrato argilitos
4.1.1. Área mapeada
	Esta unidade de mapeamento ocupa área de 107,57 hectares (5,91 %) na bacia do Rio Canguiri e 174,29 hectares (6,78 %) na microbacia do Rio Timbú.
4.1.2. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas de interflúvio, nos divisores de água aplainados das microbacias. Correspondem às porções mais preservadas da paisagem. Como estes divisores são relativamente estreitos não há, em geral, condições para formação de solos mais evoluídos, como os Latossolos. Esta unidade é representada pelos perfil 100 (Figura 08) e 51.
4.1.3. Variações e inclusões
Constituem variações desta unidade:
a) Cambissolo Háplico Ta Distrófico “latossólico” (perfil 01 ilustrado na Figura 08 e perfil 51);
b) Cambissolo Húmico Distrófico latossólico (perfil 105).
4.1.4. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de argilitos da Formação Guabirotuba (Período Pleistocênico). 
FIGURA 08 – PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO Ta DISTRÓFICO “LATOSSÓLICO” DESCRITO NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
4.1.5. Relevo e altitude
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento predominantemente é plano a suave ondulado.
4.1.6. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas aplainadas e bem drenadas, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento estão ocupadas por lavouras e criações, estradas rurais, e ocupações urbanas.
Devido à drenagem, profundidade e relevo, os solos desta unidade de mapeamento não apresentam maiores restrições à atividade mecanizadas.
A maior limitação destes solos para uso agrícola é a baixa fertilidade natural, indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e saturação de bases, além de elevada saturação de alumínio. A correção destes aspectos, promovida pelos produtores rurais no horizonte Ap, pode causar a elevação dos teores de nutrientes, especialmente o fósforo. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo, muito embora esta unidade de mapeamento esteja localizada distante das linhas de drenagem e apresente relevo pouco favorável à erosão.
4.2. UNIDADE CHa+CHd – associação Cambissolo Húmico Alumínico típico + Cambissolo Húmico Distrófico típico ambos substrato argilitos
4.2.1. Área mapeada
	Esta unidade de mapeamentoocupa área de 814,56 hectares (44,77 %) na bacia do Rio Canguiri e 901,19 hectares (35,05 %) na microbacia do Rio Timbú.
4.2.2. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas de encostas, em ambas as bacias, estando usualmente em cotas inferiores aos solos observados na unidade de mapeamento CXvd. Correspondem à porções dissecadas da paisagem estudada. Esta unidade é representada pelos perfis 02, 11 (Figura 09), 56 e 58.
4.2.3. Variações e inclusões
Constituem variações desta unidade:
a) Solos intermediários para Cambissolo Háplico Distrófico típico (perfil 10)
Constituem inclusões desta unidade:
a) Cambissolos Háplicos Ta Eutróficos gleicos (perfil 12) em algumas cabeceiras e linhas de drenagem, cujo mapeamento não seria possível na escala de trabalho adotada neste mapeamento.
4.2.4. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de argilitos da Formação Guabirotuba (Período Pleistocênico). Ocasionalmente há contribuição de arcósios da mesma formação geológica. É usual a ocorrência de linhas de pedras, indicando o possível retrabalhamento do material formador do solo.
FIGURA 09 – PERFIL DE CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO TÍPICO DESCRITO NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
4.2.5. Relevo e altitude
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente ondulado.
4.2.6. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas de relevo mais declivoso, de modo geral, as áreas desta unidade de mapeamento estão ocupadas por coberturas florestais, capoeiras e pastagem permanente, muito embora não seja raro o uso com lavouras e ocupações urbanas.
Devido à profundidade e relevo, os solos desta unidade de mapeamento são mais frágeis que os solos da unidade CXvd, apresentando maiores restrições à atividade mecanizadas, e apresentando maior risco de erosão hídrica.
Além destes aspectos os solos desta unidade de mapeamento apresentam grande limitação ao cultivo devido à fertilidade natural muito baixa, indicada principalmente pelo caráter alumínico observado no horizontes subsuperficiais. A correção da fertilidade no horizonte Ap, se promovida pelos produtores rurais, pode causar a elevação dos teores de nutrientes, especialmente o fósforo. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo, pois estes solos, são favoráveis à erosão em função do relevo ondulado.
4.3. UNIDADE CHa+RLd – associação Cambissolo Húmico Alumínico típico + Neossolo Litólico Distrófico típico ambos substrato argilitos e arcósios
4.3.1. Área mapeada
	Esta unidade de mapeamento ocupa área de 112,46 hectares (6,18 %) na bacia do Rio Canguiri e 116,02 hectares (4,51 %) na microbacia do Rio Timbu.
4.3.2. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa as áreas de maior declividade nas microbacias dos rios Canguiri e Timbú, correspondendo às porções mais dissecadas da paisagem. Esta unidade é representada pelos perfis 05 (Figura 10), 07 e 57.
4.3.3. Variações e inclusões
Constituem variações desta unidade:
a) Solos intermediários para Cambissolo Húmico Distrófico típico.
Constituem inclusões desta unidade:
a) Cambissolos Háplicos Ta Eutróficos gleicos (perfil 12) em algumas cabeceiras de drenagem, cujo mapeamento não seria possível na escala de trabalho adotada neste mapeamento.
4.3.4. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de argilitos e arcósios da Formação Guabirotuba (Período Pleistocênico). Ocasionalmente há maior contribuição de arcósios do que argilitos, o que torna os solos ainda mais frágeis.
FIGURA 10 – PERFIL DE NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO TÍPICO DESCRITO NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
4.3.5. Relevo e altitude
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente forte ondulado a ondulado.
4.3.6. Considerações sobre o uso e potencial
São áreas muito declivosas, sendo portanto muito frágeis caso ocupadas. Apesar desta limitação, observa-se em alguns pontos desta unidade de mapeamento a ocupação urbana, especialmente por famílias de menor renda. Raramente é observado a utilização com culturas agrícolas, limitando-se o uso à cobertura florestal nativa ou campo.
Devido à pequena profundidade (especialmente os Neossolos) e relevo ondulado a forte ondulado, os solos desta unidade de mapeamento são mais frágeis que os solos das unidades CXvd e CHa+CHd, apresentando restrição à qualquer atividade mecanizadas, e apresentando grande risco de erosão hídrica, caso permaneçam sem cobertura vegetal. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo, pois estes, embora apresentem reduzida concentração de nutrientes, podem contribuir muito para causar assoreamento dos rios e sedimentação na barragem do Rio Iraí.
Além destes aspectos os solos desta unidade de mapeamento apresentam grande limitação ao cultivo devido à fertilidade natural muito baixa, indicada principalmente pelo caráter alumínico.
4.4. UNIDADE GXve – Gleissolo Háplico Ta Eutrófico típico
4.4.1. Área mapeada
	Esta unidade de mapeamento ocupa área de 217,16 hectares (11,93 %) na bacia do Rio Canguiri e 204,36 hectares (7,95 %) na microbacia do Rio Timbu.
4.4.2. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa as áreas aplainadas no terço superior e médio das planícies aluviais das microbacias dos rios Canguiri e Timbú. Esta unidade é representada pelo perfis 03 (Figuras 11 e 12) e 54.
4.4.3. Variações e inclusões
Constituem variações e inclusões desta unidade:
a) Gleissolo Háplico Ta Alumínico típico (perfil 103)
b) Organossolos Mésicos Sápricos típicos (perfil 08) em algumas partes da planície aluvial com menor drenagem, nais quais o lençol freático tende a ficar superficial.
c) Neossolos flúvicos (perfil 168) , nos diques marginais dos principais cursos d’água).
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FIGURA 11 – PERFIL DE GLEISSOLO HÁPLICO Ta EUTRÓFICO TÍPICO DESCRITO NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
FIGURA 12 – PAISAGEM DE OCORRÊNCIA DE GLEISSOLO HÁPLICO Ta EUTRÓFICO TÍPICO (EM PRIMEIRO PLANO) NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
4.4.4. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir de sedimentos predominantemente argilosos do Holoceno, os quais devem ser derivados predominantemente de argilitos da Formação Guabirotuba, a qual é a geologia predominante nas encostas que circundam estas planícies aluviais.
4.4.5. Relevo e altitude
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente plano
4.4.6. Considerações sobre o uso e potencial
São áreas planas, contudo apresentam fragilidade por estarem muito próximas aos cursos d’água e por serem mal drenadas. Mesmo nas áreas artificialmente drenadas, o lençol freático encontra-se muito próximo à superfície.
Apesar destas limitações, grande parte destas áreas são ocupadas nas microbacias, principalmente com pastagens, olericultura, e tanques (utilizados em irrigação, piscicultura, ou paisagismo e recreação). Em alguns pontos, os solos desta unidade de mapeamento encontram-se antropizados, através da execução de aterros para construção de obras civis, como casas ou estradas rurais.
A ocupação desordenada desta unidade de mapeamento deve ser analisada como um fator limitante à qualidade da água nas microbacias estudadas, devido à contribuição de sedimentos e nutrientes (criações, piscicultura e esgotos clandestinos).
Por este motivo, é necessário um particular cuidado com estas áreas para evitar que continue o processo de retirada da vegetação ripária nesta unidade de mapeamento, a substituição do solo por áreas de aterro.
Além destes aspectos os solos desta unidade de mapeamento podem apresentar um fertilidade natural um pouco melhor que os demais solos da bacia, o que também contribui tanto para sua utilizaçãocomo para a potencializar a eutrofização da barragem do Rio Iraí.
4.5. UNIDADE OYs – Organossolo Mésico Sáprico típico
4.5.1. Área mapeada
	Esta unidade de mapeamento ocupa área de 156,91 hectares (8,62 %) na bacia do Rio Canguiri e 307,97 hectares (11,98 %) na microbacia do Rio Timbu.
4.5.2. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa as áreas amplas e aplainadas no terço inferior e médio das planícies aluviais das microbacias dos rios Canguiri e Timbú. Esta unidade é representada pelos perfis 08 (Figura 13), 104 e 161.
FIGURA 13 – PERFIL DE ORGANOSSOLO MÉSICO SÁPRICO TÍPICO DESCRITO NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
4.5.3. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Vertissolos Ebânicos Órticos típicos (perfil 09) em algumas partes da planície aluvial com melhor drenagem, na qual o lençol freático tende a ficar um pouco mais profundo.
b) Neossolos flúvicos (perfil 162) , nos diques marginais dos principais cursos d’água).
4.5.4. Litologia e material de origem
O horizonte orgânico dos solos desta unidade de mapeamento é desenvolvido à partir de resíduos vegetais (campo subtropical hidrófilo de várzea) em decomposição, enquanto o horizonte Cg é formado de sedimentos predominantemente argilosos do Holoceno.
4.5.5. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente plano.
4.5.6. Considerações sobre o uso e potencial
São áreas planas, contudo apresentam fragilidade por estarem muito próxima aos cursos d’água e por serem muito mal drenadas. O lençol freático encontra-se usualmente à superfície durante o ano todo, o que pode facilitar muito a contaminação do mesmo.
Apesar destas limitações, em alguns pontos das microbacias, os solos desta unidade de mapeamento encontram-se antropizados, através da execução de aterros para construção de obras civis, como casas, indústrias ou estradas rurais.
A ocupação desordenada desta unidade de mapeamento deve ser analisada como um fator limitante à qualidade da água nas microbacias estudadas, devido à contribuição nutrientes e poluentes que pode gerar.
Por este motivo, são áreas que não deveriam ser utilizadas, permanecendo como áreas de preservação permanente, bem como deve ser controlada a retirada da vegetação ripária nesta unidade de mapeamento, e a execução de aterros.
Além destes aspectos os solos desta unidade de mapeamento podem apresentam fertilidade natural muito baixa, e cuja correção seria muito dispendiosa, devido ao elevado poder tampão da matéria orgânica presente nestes.
4.6. UNIDADE LBd – Latossolo Bruno Distrófico típico
4.6.1. Área mapeada
	Esta unidade de mapeamento ocupa área de 120,12 hectares (6,60 %) na bacia do Rio Canguiri e 83,5 hectares (3,25 %) na microbacia do Rio Timbú.
4.6.2. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas de pedimentos amplos, entre as encostas e a planície aluvial, principalmente na metade inferior das microbacias. Esta unidade é representada pelos perfis 06 (Figura 14), 160 e 167.
4.6.3. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Cambissolo Húmico Distrófico típico (perfil 04)
FIGURA 14 – PERFIL DE LATOSSOLO BRUNO DISTRÓFICO TÍPICO DESCRITO NA MICROBACIA DO RIO CANGUIRI
4.6.4. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de argilitos da Formação Guabirotuba (Período Pleistocênico). Porém, o material intemperizado deve ter sido provavelmente retrabalhado das encostas à montante das posições nas quais se encontram os solos desta unidade de mapeamento.
4.6.5. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente plano a suave ondulado.
4.6.6. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas aplainadas e bem drenadas, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento estão ocupadas por lavouras e criações, estradas rurais, e ocupações urbanas.
Devido à drenagem, profundidade e relevo, os solos desta unidade de mapeamento não apresentam maiores restrições às atividades mecanizadas.
A maior limitação destes solos para uso agrícola é a baixa fertilidade natural, indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e baixa saturação de bases. A correção destes aspectos, promovida pelos produtores rurais (como no horizonte Ap do perfil 07), pode causar a elevação dos teores de nutrientes, como o fósforo. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo, muito embora esta unidade de mapeamento apresente relevo e textura pouco favoráveis à erosão.
4.7. UNIDADE ACt - Alissolo Crômico Argilúvico abrúptico
4.7.1. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas na porção leste da bacia do rio Timbú, e na porção oeste das bacias dos rios Cercado e Curralinho, normalmente em áreas com maior influência de arcósios da Formação Guabirotuba. Esta unidade é representada pelos perfis 52, 164 e 166.
4.7.2. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Alissolo Crômico Húmico típico (perfis 53 e 55).
4.7.3. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de argilitos e arcósios da Formação Guabirotuba (Período Pleistocênico). Principalmente na bacia do Rio Timbú o material intemperizado deve ter sido provavelmente retrabalhado das encostas à montante das posições nas quais se encontram os solos desta unidade de mapeamento.
4.7.4. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente suave ondulado a ondulado
4.7.5. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas suave onduladas a onduladas e bem drenadas, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento estão ocupadas por lavouras e criações, e em alguns casos por àreas de regeneração florestal.
Devido à drenagem, profundidade e relevo, os solos desta unidade de mapeamento não apresentam maiores restrições às atividades mecanizadas.
A maior limitação destes solos para uso agrícola é a baixa fertilidade natural, indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e baixa saturação de bases, e caráter alumínico.
São solos que apresentam maior teor de areia nos horizontes superficiais, o que favorece os processos erosivos. Foi observado, principalmente na bacia do rio Curralinho a ocorrência deste processo em áreas de lavouras anuais e pastagens. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo. São solos que podem ter grande contribuição no assoreamento de cursos de água na bacia do rio Iraí, e eutrofização caso já entejam adubados e corrigidos.
4.8. UNIDADE RRd – Neossolo Regolítico Distrófico típico substrato granito
4.8.1. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas na porção leste das bacias dos rios Cercado e Curralinho. Esta unidade é representada pelo perfil 151.
4.8.2. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Afloramentos de rochas.
4.8.3. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de granitos da Formação Anhangava (Cambriano).
4.8.4. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente forte ondulado a montanhoso
4.8.5. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas forte onduladas a montanhosas, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento não estão ocupadas por lavouras e criações, sendo em geral àreas de regeneração florestal natural. No entanto são áreas que estão sujeitas ao crescimento urbano desordenado e às atividades de mineração (extração de granito) nas cabeceiras das bacias dos rios Cercado e Curralinho.
Devido à profundidade e relevo, os solos desta unidade de mapeamento apresentam impedimento às atividades de agricultura mecanizada.As maiores limitações destes solos para uso agrícola, além da baixa fertilidade natural (indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e baixa saturação de bases), são o relevo acidentado e a pequena profundidade efetiva.
São solos que apresentam elevado teor de areia grossa, devido ao material de origem, o que desfavorece a agregação e favorece os processos erosivos. Foi observado, deste processo em áreas vários pontos da bacia, quando era removida a cobertura vegetal natural. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo. São solos que podem ter grande contribuição no assoreamento de cursos de água na bacia do rio Iraí. Além disto, podem ser consideradas áreas de risco, caso a ocupação urbana não controlada passe a utilizar estas áreas.
4.9. UNIDADE GMa – Gleissolo Melânico Alumínico típico
4.9.1. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas na porção oeste da bacia do rio Timbu e alguns pedimentos das bacias dos rios Cercado e Curralinho. Esta unidade é representada pelos perfis 54, 102 e 165.
4.9.2. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Neossolos flúvicos (perfil 168) , nos diques marginais dos principais cursos de água).
4.9.3. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir de sedimentos aluvionares (Quaternário).
4.9.4. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente plano. A posição na paisagem (pedimentos em cota superior às atuais várzeas), sugere que estes solos se formaram quando o nível de base dos rios era mais alto do que atualmente, e possivelmente eram inclusive Organossolos semelhantes aos encontrados nas atuais várzeas.
4.9.5. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas planas, porém imperfeitamente drenadas, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento estão ocupadas por pastagens, e algumas áreas em regeneração florestal natural.
Devido à drenagem, os solos desta unidade de mapeamento podem apresentam impedimento às atividades de agricultura mecanizada.
As maiores limitações destes solos para uso agrícola, são a baixa fertilidade natural, indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e baixa saturação de bases, e caráter alumínico. São solos profundos.
De modo geral são solos que não apresentam elevado risco de erosão, e em função da fertilidade muito baixa e elevado poder tampão não são usualmente corrigidos e adubados, o que reduz o risco de contribuirem para processos de eutrofização dos cursos de água, caso não sejam ocupados por áreas urbanas.
4.10. UNIDADE CXbd– Cambissolo Háplico Tb Distrófico substrato granito
4.10.1. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas na porção leste das bacias dos rios Cercado e Curralinho. Esta unidade é representada pelos perfis 106, 153 e 158.
4.10.2. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Neossolos Regolíticos e Neossolos Litólicos
b) Cambissolos substrato rochas intrusivas básicas (Perfil 157). A área de ocorrência desta unidade de mapeamento é entrecortada por diques de diabásio de reduzida largura que ocorrem na direção sudeste-noroeste.
4.10.3. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de granitos da Formação Anhangava (Cambriano).
4.10.4. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente ondulado a forte ondulado.
4.10.5. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas onduladas a forte onduladas, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento não estão ocupadas por lavouras e criações, sendo em geral àreas de regeneração florestal natural ou capoeiras. No entanto são áreas que estão sujeitas ao crescimento urbano desordenado e às atividades de mineração (extração de granito) nas cabeceiras das bacias dos rios Cercado e Curralinho.
Devido à profundidade (em algunas casos) e relevo, os solos desta unidade de mapeamento apresentam impedimento às atividades de agricultura mecanizada.
A maior limitação destes solos para uso agrícola, além da baixa fertilidade natural (indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e baixa saturação de bases), é o relevo acidentado.
São solos que favorecem os processos erosivos. Foi observado, deste processo em áreas vários pontos da bacia, quando era removida a cobertura vegetal natural. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo. São solos que podem ter grande contribuição no assoreamento de cursos de água na bacia do rio Iraí. Além disto, podem ser consideradas áreas de risco, caso a ocupação urbana não controlada passe a utilizar estas áreas.
4.11. UNIDADE Chd– Cambissolo Húmico Distrófico típico substrato complexo gnaissico-migmatítico
4.11.1. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas na porção central das bacias dos rios Cercado e Curralinho. Esta unidade é representada pelos perfis 107, 152, 155.
4.11.2. Variações e inclusões
Constituem variações desta unidade:
a) Cambissolos muito profundos
Constituem inclusões desta unidade:
a) Cambissolos substrato rochas intrusivas básicas (Perfil 157). A área de ocorrência desta unidade de mapeamento é entrecortada por diques de diabásio de reduzida largura que ocorrem na direção sudeste-noroeste.
4.11.3. Litologia e material de origem
Os solos desta unidade de mapeamento são desenvolvidos à partir do produto do intemperismo de materiais do complexo gnaissico-migmatítico (Pré-Cambriano), com possível contribuição de granitos da Formação Anhangava (Cambriano) e argilitos e arcósios da Formação Guabirotuba, que estão em cota imediatamente superior.
4.11.4. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente suave ondulado a ondulado.
4.11.5. Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas de relevo suave ondulado a ondulado, de modo geral, as áreas desta unidade de mapeamento estão ocupadas por lavouras e ocupações urbanas (principalmente na região da localidade de Borda do Campo), e em alguns casos com capoeiras e pastagem permanente.
Devido à profundidade e relevo, os solos desta unidade de mapeamento são menos frágeis que os solos da unidade CXbd, apresentando menores restrições à atividade mecanizadas, e apresentando menor risco de erosão hídrica. No entanto, ao serem comparados aos solos da unidade CHa+Chd devem ser considerados mais frágeis, pois a maior contribuição de materiais do granito da Formação Anhangava dispõe estes solos a terem maiores teores de areia grossa e menos argila, e portanto serem frágeis aos processos erosivos.
Além destes aspectos os solos desta unidade de mapeamento apresentam grande limitação ao cultivo devido à fertilidade natural muito baixa, indicada pela elevada acidez, baixos teores de nutrientes e baixa saturação de bases. A correção da fertilidade no horizonte A, se promovida pelos produtores rurais, pode causar a elevação dos teores de nutrientes, especialmente o fósforo. Por este motivo, é necessário precaução com os aspectos relacionados à conservação do solo, pois estes solos podem ser favoráveis à erosão em relevo ondulado.
4.11. UNIDADE – Tipo de Terreno (Afloramento de Rochas)
4.8.1. Distribuição geográfica
Esta unidade de mapeamento ocupa áreas no extremo leste da bacia do rio Curralinho, na encostas dos morros Anhangava e Pão de Ló.
4.8.2. Variações e inclusões
Constituem inclusões desta unidade:
a) Neossolos Regolíticos e Neossolos Litólicos
b) Organossolos de altitude
4.8.3. Litologia e material de origem
Esta unidade de mapeamento inclui áreas cujo substrato são granitos da Formação Anhangava (Cambriano).
4.8.4. Relevo
O relevo encontrado nesta unidade de mapeamento é predominantemente escarpado
4.8.5.Considerações sobre o uso e potencial
Por se tratarem de áreas de relevo escarpado, de modo geral as áreas desta unidade de mapeamento não estão ocupadas por lavouras, criações, ou ocupação urbana. Em parte estas áreas estão incluídas dentro do Parque Estadual da Serra da Baitaca que está em implantação.
Devido ao relevo e fragilidade, estas áreas devem ser destinadas à preservação permanente, inclusive para a proteção dos Neossolos Litólitocos e Regolíticos que estão em cota imediatamente abaixo.
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