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A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR DA REGIÃO DE INCONFIDENTES MG

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UNIVERSIDADE FEERAL DE UBERLÂNDIA 
INSTITUTO DE BIOLOGIA 
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
LUIZ FELIPE BAIRRAL FONSECA 
 
 
 
 
 
A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS SOBRE A 
INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS 
ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR DA REGIÃO DE 
INCONFIDENTES – MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA – MG 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado como pré-requisito de 
conclusão do curso de Licenciatura em 
Ciências Biológicas, da Universidade Federal 
de Uberlândia, para obtenção do título de 
licenciando em Ciências Biológicas. 
LUIZ FELIPE BAIRRAL FONSECA 
 
 
 
 
 A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS SOBRE A 
INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS 
ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR DA REGIÃO DE 
INCONFIDENTES – MG 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador (a): 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA - MG 
2019 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4 
 
2. PROBLEMA ............................................................................................................................... 5 
 
3. HIPÓTESE .................................................................................................................................. 5 
 
4. OBJETIVOS ............................................................................................................................... 5 
 
5. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 6 
 
6. METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................................................. 7 
 
7. REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................................... 9 
 
8. CRONOGRAMA ...................................................................................................................... 15 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 17 
 
ANEXOS........................................................................................................................................... 19 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A partir da Declaração de Salamanca, 1994, da qual o Brasil é um dos signatários, a 
inclusão escolar de crianças com necessidades especiais no ensino regular tem sido tema de 
pesquisas e de eventos científicos, abordando desde os pressupostos teóricos político-
filosóficos até formas de implementação das diretrizes estabelecidas na referida declaração. 
Entre os enfoques pesquisados está o que envolve as opiniões de docentes e demais 
profissionais da comunidade escolar sobre a proposta inclusiva e sua participação neste tipo 
de projeto, uma vez que professores e diretores apresentam funções essenciais na estrutura e 
no funcionamento do sistema educacional, suas opiniões podem fornecer subsídios relevantes 
para a compreensão de como estão sendo desenvolvidos projetos dessa natureza. 
Sabe-se que os fundamentos da inclusão escolar se centralizam numa concepção de 
educação de qualidade para todos, no respeito à diversidade dos educandos. Assim, cada vez 
mais tem sido reiterada a importância da preparação de profissionais e educadores, em 
especial do professor de classe regular, para o atendimento das necessidades educativas de 
todas as crianças, com ou sem deficiências. 
Observa-se que o que se tem colocado em discussão, principalmente, é a ausência de 
formação especializada dos educadores para trabalhar com essa clientela e isso certamente se 
constitui em um sério problema na implantação de políticas desse tipo. Atentando a isso, o 
presente projeto levanta alguns questionamentos, a saber, será que os professores da educação 
regular têm uma formação necessária para atender estes alunos com necessidades especiais? 
Estes mesmos professores têm conhecimento das normativas existentes que garante o acesso 
destes alunos ao ensino regular? Se sim, é aplicada? De que forma? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. PROBLEMA 
 
A perspectiva dos professores de ciências do 9º ano do ensino fundamental sobre a 
inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular das escolas 
públicas e privadas da região de Inconfidentes – MG. 
 
3. HIPÓTESE 
 
Levando em consideração a formação da grande maioria dos profissionais do ensino 
de ciências que atuam nas escolas da região é esperado notar que a grande maioria não teve na 
graduação uma formação que levasse em consideração estes estudantes. Muitos profissionais 
acreditam que apenas os cursos de formação continuada ou de extensão são necessários para 
atender estes. 
 
4. OBJETIVOS 
 
 
4.1 GERAL 
 
Caracterizar o grau de instrução do professor de ciências do ensino regular para lidar 
com esse estudante com necessidades educativas especiais e o conhecimento do mesmo 
acerca das políticas existentes para garantir a inclusão. 
 
4.2 ESPECÍFICOS 
 
Realizar um levantamento das escolas de ensino regular da rede pública e privada de 
ensino da região de Inconfidentes - MG e a partir deste obter informações sobre os níveis de 
ensino e se há alunos com necessidades educativas especiais. 
Verificar se as políticas de inclusão dos estudantes com necessidades educativas 
especiais estão sendo aplicadas, em caso positivo, como é essa aplicação, em caso negativo o 
porquê da não aplicação. 
 
 
 
6 
 
5. JUSTIFICATIVA 
 
Ao ter uma experiência como bolsista interdisciplinar (ID) no Programa Institucional 
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) trabalhei com estudantes com necessidades 
educativas especiais, tal experiência me levantou um questionamento de como teria, ou como 
aperfeiçoaria minha formação para atender estes estudantes assim que entrasse no mercado de 
trabalho. 
Ao conversar com alguns professores do curso de licenciatura em Ciências Biológicas, 
outros questionamentos, surgiram: qual seria a formação do professor que já exerce essa 
profissão; qual seriam as suas práticas de ensino que ele aprendeu e utiliza com estes alunos. 
Ao pesquisar trabalhos/artigos sobre a temática não encontrei nem mesmo uma pesquisa ou 
levantamento que sustente a discussão sobre esses estudantes e a formação do professor de 
ciências. 
A realização desse projeto leva em consideração, entre outros fatores, a inserção cada 
vez maior de estudantes com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino da 
região de Inconfidentes - MG. Hoje essa rede conta com 69 unidades, oferecendo ensino 
desde a pré-escola até o Ensino Médio (regular e técnico), com aproximadamente __ 
estudantes divididos nas modalidades de ensino, sendo ___ com necessidades educativas 
especiais. 
A educação é um dos principais alicerces da vida social, ela transmite e amplia a 
cultura social constituída, estende a cidadania e constrói saberes, mais que isso, ela é capaz de 
ampliar as margens da liberdade humana. Em todo mundo, durante muito tempo, o 
DIFERENTE foi colocado à margem da educação; o aluno com necessidades educativas 
especiais, particularmente, era atendido apenas em separado ou então simplesmente excluído 
do processoeducativo formal geral, ainda ligada a padrões de normalidade; a educação 
especial, quando existente, também mantinha-se apartada em relação à organização e provisão 
de serviços educacionais. 
O Brasil fez a opção pela construção de um sistema educacional inclusivo ao 
concordar com a Declaração Mundial de Educação para todos, firmada em Jomtien, na 
Tailândia em 1990, e ao mostrar consonância com os postulados produzidos em Salamanca, 
Espanha em 1994, na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: 
Acesso e Qualidade. Desse documento, ressalta-se alguns trechos que criam justificativas para 
as propostas apresentadas: 
 
 
7 
 
-Todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, e que a 
elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de 
conhecimentos; 
-Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de 
aprendizagem que lhe são próprios; 
-Os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo 
que tenham em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades; 
-As pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas 
comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de 
atender a essas necessidades; 
-As escolas comuns, com essa orientação integradora, representam o meio mais 
eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras, 
construir uma sociedade integradora e dar educação para todos; além disso, 
proporcionam uma educação efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência 
e, certamente, a relação custo-benefício de todo o sistema educativo. 
 
A partir dessas declarações e acordos internacionais, utiliza-se então destas diretrizes 
para fundamentar a Lei de Diretrizes e Base de 1996 dedica um capítulo para abordar e 
normatizar o acesso dos alunos com necessidades especiais no ensino regular: 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de 
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos portadores de necessidades especiais. 
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de 
caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com 
atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo 
Poder público. 
Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a 
ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria 
rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas 
neste artigo. 
 
 A seguir, apresentaremos a metodologia da pesquisa e o referencial teórico que a 
embasa. 
 
6. METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
A presente pesquisa é classificada como exploratória, que na visão de Gil (2008 p. 41) 
têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo 
mais explícito ou a construir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo 
principal o aprimoramento de ideias ou descoberta de intuições. Na maioria dos casos, essas 
pesquisas envolvem levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram 
experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a 
compreensão. 
 
 
8 
 
Entretanto ao mesmo tempo, a pesquisa assume um caráter descritivo, que segundo Gil 
(2008): 
Têm como objetivo primordial a descrição de características de determinada 
população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. 
Uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas 
padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação 
sistemática. Algumas pesquisas vão além da simples identificação da existência de 
relações entre variáveis, e pretendem determinar a natureza dessa relação. Nesse 
caso, tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima da explicativa. 
 
Quanto as técnicas, a pesquisa se categoriza como documental, que também se 
assemelha muito a pesquisa bibliográfica, a diferença essencial entre ambas está na natureza 
das fontes, enquanto a pesquisa bibliográfica utiliza fundamentalmente das contribuições dos 
diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que 
não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo 
com os objetos da pesquisa. (GIL, 2008, p. 45) 
Além da análise documental, será realizado um levantamento junto a direção das 
escolas da região afim de categorizar as escolas da região. Este levantamento ocorrerá por 
intermédio de um questionário estruturado (Anexo II) encaminhado a coordenação das escolas 
que a partir dele devem informar a quantidade de estudantes da escola, os estudantes com 
necessidades educativas especiais, em que ano/série que este estudante está matriculado. 
Com essas informações dadas pelos coordenadores das instituições será elaborado um 
gráfico/tabela demonstrando estes resultados, a partir destes será realizada a segunda etapa da 
pesquisa que é a pesquisa direta com os professores de ciências dessas escolas. Pode ocorrer 
da escola se negar a responder o questionário, ou mesmo, participar da pesquisa e isto é um 
fato que teremos que lidar. 
Ao fazer este levantamento e a partir dele o censo da região, estaremos realizando uma 
análise quantitativa que de acordo com Michel (2005) é um método de pesquisa social que 
utiliza a quantificação nas modalidades de coleta de informações e no seu tratamento, 
mediante técnicas estatísticas, tais como percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de 
correlação, análise de regressão, entre outros. 
Após essa primeira fase, será realizada entrevistas com os professores de ciências das 
escolas em que ocorrem o aparecimento de estudantes com necessidades educativas especiais 
no nono ano do ensino fundamental. Esta entrevista que é semiestruturada tem como base um 
questionário onde será realizado uma categorização deste professor, sendo abordado aspectos 
como a sua formação, o seu conhecimento acerca das leis/normativas da inclusão destes 
estudantes, e principalmente a suas práticas de inclusão. 
 
 
9 
 
Ao realizar este tipo de metodologia não nos preocupamos com representatividade 
numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma 
organização, etc. Segundo Goldemberg (1997, p. 34) os pesquisadores que adotam a 
abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa 
para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma 
metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o modelo positivista 
aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem 
permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa. 
Ainda segundo Poupart (1991, p. 58) na pesquisa qualitativa, o cientista é ao mesmo 
tempo o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. 
O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir 
informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que importa é que ela 
seja capaz de produzir novas informações. 
 
7. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A partir da Lei de Diretrizes e Base 9394/96 vislumbrou-se no Brasil um cenário 
propício para a temática de educação inclusiva. Para BIANCHI e BRAGA (2003 apud Barros 
et al, 2017), faz-se necessário considerar alguns marcos e tendências acerca da forma com a 
qual foi tecida a atual política de educação noBrasil. Nessa estrutura, percebe-se os avanços e 
suas particularidades, suas principais mudanças, como se estabeleceram as características dos 
programas governamentais, as principais diferenças entre a Educação Inclusiva e a Educação 
Especial, os conceitos e problemáticas que permeiam a Educação Especial. 
Segundo Mazzota (1996) a trajetória da Educação Especial no Brasil é marcada por 
uma combinação de práticas assistencialistas e educacionais, na qual uma parcela da 
população se viu desprezada a atitudes isoladas, ofertas de serviços prestados por instituições 
públicas, privadas e filantrópicas. O autor identifica três grandes períodos nessa trajetória. 
O primeiro se estabelece de 1954 a 1956, onde começa a revelar uma tendência de 
afirmação do campo da Educação Especial. O segundo a partir de 1957 até 1993, em que 
percebe-se um avanço em direção a iniciativas públicas, que passa a desenvolver campanhas e 
estruturar órgãos de acordo com as diferentes deficiências. O terceiro se deu a partir da 
Declaração de Salamanca (1994) quando foi instituído dever do Estado incluir todas as 
 
 
10 
 
crianças e jovens com necessidades educativas especiais às escolas regulares, cabendo-lhes as 
adequações indispensáveis, pois, são as escolas os meios mais capazes para combater as 
atitudes discriminatórias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para 
todos. 
A primeira grande iniciativa de atenção à pessoa com deficiência se deu a partir do 
“Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Viver sem Limite”, o qual 
destaca a necessidade de viabilizar a inclusão social das pessoas com deficiência em todo o 
país, além de prever um investimento de cerca de 7,6 bilhões de reais até 2014, em áreas 
como acessibilidade arquitetônica e urbanística, saúde e educação, entre outras. Conforme o 
decreto nº 7616/2011, 
[...] é dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação 
especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes: I - garantia de um 
sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na 
igualdade de oportunidades; II - aprendizado ao longo de toda a vida; III - não 
exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência; IV - garantia de 
ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis de 
acordo com as necessidades individuais - oferta de apoio necessário, no âmbito do 
sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; VI - adoção 
de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem o 
desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena; VII - 
oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; VIII - 
apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins 
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial. (BRASIL, 
2011, s/p). 
 
O decreto ainda institui que: 
[…] para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, será admitida a dupla 
matrícula dos estudantes da educação regular da rede pública que recebem 
atendimento educacional especializado. A dupla matrícula implica o cômputo do 
estudante tanto na educação regular da rede pública, quanto no atendimento 
educacional especializado.§ 2º O atendimento educacional especializado aos 
estudantes da rede pública de ensino regular poderá ser oferecido pelos sistemas 
públicos de ensino ou por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas 
sem fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação especial, conveniadas com o 
Poder Executivo competente, sem prejuízo do disposto no art. 14. ”[...] Admitir-se-á, 
para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas 
efetivadas na educação especial oferecida por instituições comunitárias, 
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com atuação exclusiva na 
educação especial, conveniadas com o Poder Executivo competente. (BRASIL, 
2011, s/p). 
 
Segundo especialistas que militam em defesa da Educação Inclusiva, a palavra 
“preferencialmente” abre espaço para que crianças e jovens possam ser matriculados somente 
em escolas especializadas. Atualmente, os estudantes com algum tipo de deficiência devem 
frequentar escolas comuns e receber atendimento especializado no turno contrário ao das 
aulas, o que de fato ainda não acontece em todas as escolas. 
 
 
11 
 
A imagem de que existem estudantes incapazes de aprender e adquirir conhecimentos 
é muito comum na sociedade brasileira. Difundiu-se o estereótipo de que essas pessoas são 
destituídas de intelecto capaz de lhes oferecer as condições para desenvolver suas habilidades 
cognitivas. Nesse sentido, as escolas se inserem com participação decisiva para a sua 
formação e para a condição de cidadãos políticos e sociais. Cabe, portanto, a escola a difícil 
tarefa de prepará-los para inserção nessa sociedade tão complexa e excludente, incapaz de 
lidar com as diferenças, pois segundo Mantoan (2003), a inclusão escolar faz repensar o papel 
da escola e conduz a adoção de posturas mais solidárias e para a convivência. 
A educação brasileira tem se demonstrado ineficiente para o atendimento da maioria 
de sua clientela, pois conforme ideia de GURGEL (2007), a educação especial foi 
tradicionalmente concebida como destinada a atender o deficiente mental, visual, auditivo, 
físico e motor, além daqueles que apresentam condutas típicas, de síndromes e quadros 
psicológicos, neurológicos e psiquiátricos. Também estariam inseridos nessa modalidade de 
ensino os alunos que possuem altas habilidades e superdotação. O conceito de inclusão é uma 
dificuldade a ser enfrentada pelos professores das escolas, necessita de tempo para ser 
implementado, da mudança de paradigmas e concepções de educadores, de um projeto que 
seja tomado como de toda a escola e concomitante a isso, é necessário a mudança de práticas 
escolares, permitindo o acesso de estudantes com necessidades educativas especiais, mas 
antes de tudo, buscando garantir sua permanência nos espaços regulares de ensino. 
“[...] a inclusão é um programa a ser instalado no estabelecimento de ensino 
a longo prazo. Não corresponde a simples transferência de estudantes de uma escola 
especial para uma escola regular, de um professor especializado para um professor 
de ensino regular. O programa de inclusão vai impulsionar a escola para uma 
reorganização. A escola necessitará ser diversificada o suficiente para que possa 
maximizar as oportunidades de aprendizagem dos estudantes com necessidades 
educativas especiais”. Rosseto (2005, p. 42) 
As dificuldades no processo de inclusão formam uma rede de situações que vão 
influenciando umas às outras, gerando, novos processos de exclusão dos alunos. Mantoan 
(2003) acredita que recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não 
à exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de saberes que 
entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma tradicional de educação 
segregadora. É uma reviravolta complexa, mas possível, basta que lutemos por ela, que nos 
aperfeiçoemos e estejamos abertos a colaborar na busca dos caminhos pedagógicos da 
inclusão. Pois nem todas as diferenças necessariamente inferiorizam as pessoas. Ela tem 
 
 
12 
 
diferenças e igualdades, mas entre elas nem tudo deve ser igual, assim como nem tudo deve 
ser diferente. 
Nesta linha de raciocínio, Santos apud MANTOAN (2003, p. 79), diz que “é preciso 
que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito 
de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza”. 
Os estudantes com necessidadeseducativas especiais requerem um trabalho 
específico, com ferramentas e posturas diferenciadas dos demais estudantes, para que possam 
atender e se desenvolver. Nessa perspectiva, a dificuldade apresentada pelo estudante não é o 
parâmetro fundamental, mas as potencialidades, as possibilidades de descobrir outras formas 
de conhecer. Incluir requer, portanto, uma postura crítica dos educadores e dos educandos em 
relação aos saberes escolares e à forma como os mesmos podem ser trabalhados. Incluir 
implica considerar que a escola não é uma estrutura pronta, acabada, inflexível, mas uma 
estrutura que deve acompanhar o ritmo dos estudantes, em um processo que requer diálogo 
nos grupos de trabalho, na relação com a comunidade escolar e com os outros campos do 
conhecimento. 
 Também é importante destacar o papel do professor diante dos estudantes com 
necessidades educativas especiais em colaborar com o desenvolvimento integral do estudante, 
respeitando as diferenças e valorizando as potencialidades de cada um; oferecer um espaço 
em que o estudante possa aprender e se perceber como sujeito ativo na construção do 
conhecimento, por meio de atividades individualizadas e também em grupo, para que haja 
uma cooperação entre os estudantes e para que esse processo se desenvolva de forma 
conjunta, pois é na relação com o outro que o sujeito se constitui e se transforma; trabalhar em 
parceria com a equipe especializada que acompanha o estudante, dentro e/ou fora da escola, 
bem como com as respectivas famílias, com o intuito de ampliar as possibilidades de inclusão. 
O ofício do professor não pode mais ser visto como vocação e sim como profissão que 
requer muito estudo, reflexão e uma prática realmente transformadora. A capacitação docente 
é um dos meios de começar a mudança na qualidade do ensino para criar contextos 
educacionais inclusivos, capazes de propiciar a aprendizagem de todos os estudantes, 
respeitando ritmos, tempos, superando barreiras físicas, psicológicas, espaciais, temporais, 
culturais, dentre outras. A formação de professores para a inclusão escolar de estudantes com 
necessidades educativas especiais não deve se restringir a torná-los conscientes das 
 
 
13 
 
potencialidades dos estudantes, mas também de suas próprias condições para desenvolver o 
processo de ensino inclusivo. 
A inclusão consiste em adequar os sistemas gerais da sociedade, de tal modo, que 
sejam eliminados os fatores que excluíam certas pessoas do seu meio e as mantinham 
afastadas. Para que haja a inclusão, a sociedade, deve ser modificada a partir do entendimento 
de que ela é e precisa ser, capaz de atender às necessidades de seus membros. 
A inclusão, social e escolar, implica mudança de mentalidade, mudança nos modos de 
vida, muitas reflexões e, como princípio fundamental, valorizar a diversidade humana. Ela é 
importante para o desenvolvimento social, pois iremos trabalhar com os novos indivíduos que 
irão ditar as regras e padrões da nova sociedade que estaria se formando, por meio da nova 
geração. Através da convivência com as diferenças, as crianças vão construindo o processo 
para inclusão social, um mundo melhor, no qual todos saem ganhando. 
O sucesso da inclusão de estudantes com deficiência na escola regular decorre, por 
consequência das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses estudantes 
na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos 
aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as 
dificuldades de alguns estudantes não são apenas deles, mas resultam em grande parte do 
modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. 
Para que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, ou seja, abertas à diversidade, 
há que se reverter o modo de pensar, e de fazer educação nas salas de aula, de planejar e de 
avaliar o ensino e de formar e aperfeiçoar o professor, especialmente os que atuam no ensino 
fundamental. Entre outras inovações, a inclusão implica também em uma outra fusão, a do 
ensino regular com o especial e em opções alternativas/aumentativas da qualidade de ensino 
para os aprendizes em geral (BELISÁRIO, 2005, p. 130). 
A inclusão do estudante com alguma deficiência também requer a inclusão dos 
próprios professores de modo que estes disponham de um ambiente favorável à reflexão da 
prática e os sentimentos que a presença de uma dada peculiaridade suscita. É preciso investir 
na construção de um espaço de escuta desses profissionais, para que possam dar vazão aos 
sentimentos sejam estes de amor, de raiva, dor, angústia, frustação ou (in)satisfação, 
compartilhando e re(significando) sua experiência. 
 
 
14 
 
O desafio de ensinar a todos os estudantes, na escola que se quer inclusiva, exige o 
compromisso com indagações, de modo que consiga subverter o ideal de turmas homogêneas 
à revelia de quadros diagnósticos pré-definidos. Incluir significa ver além da deficiência e as 
diferenças consideradas peculiaridades que a escola precisa se dispor a acolher. Precisamos 
rever a nós mesmos, sujeitos da ação, reconhecendo nossas atitudes, valores, limites, 
preconceitos, desejos e possibilidades, enquanto elementos contribuintes na efetivação do 
arquétipo inclusivo. 
Também é importante lembrar que as diferenças se fazem iguais quando essas pessoas 
são colocadas em um grupo que as aceite, pois nos acrescentam valores morais e de respeito 
ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades 
diante da vida. A forma holística de entender as necessidades auxilia na compreensão das 
necessidades do próximo criando ambiente favorável para que todos possam desenvolver seus 
potenciais. 
Se realmente desejamos uma sociedade justa e igualitária, em que todas as pessoas 
tenham valores iguais e direitos iguais, precisamos reavaliar a maneira como operamos em 
nossas escolas, para proporcionar aos estudantes com deficiência as oportunidades e 
habilidades para participar da nova sociedade que está surgindo (Stainback; Stainback, 1999, 
p. 29). 
Seria fundamental levar em conta que se os estudantes com necessidades educativas 
especiais participarem da aprendizagem com outros os demais estudantes da escola de forma 
inclusiva, eles terão melhores oportunidades de prepararem-se para a vida em comunidade, os 
professores melhoram suas habilidades e a sociedade toma a decisão consciente de agir de 
acordo com o valor social da igualdade para todos os seres humanos. No que se refere à 
escola inclusiva, é no constante desequilíbrio provocado pelas diferenças existentes entre os 
estudantes com necessidades educativas especiais e os sem que ocorrem as trocas entre eles e 
a permanente reorganização do conhecimento pelo aluno (Stainback; Stainback, 1999, p. 39). 
Acreditamos que a convivência dos estudantes com necessidades educativas especiais 
com outros estudantes da escola inclusiva vai ganhar espaço, avançando, continuamente, para 
a construção dos seus próprios com conceitos; essas crianças vão progredir, superando os 
desafios criados pelos problemas da conjuntura vivenciada na escola. Nós como professores e 
educadores temos que nos adaptar e essa nova realidade de diferença nas salas de aulas, 
 
 
15 
 
modificando posturas e criando instrumentos de inclusão com olhares voltados ao ser humano 
em sua total complexidade de ensino e aprendizagem. 
Segundo Sassaki (2010, p.172), uma sociedade inclusiva vai bem além de garantir 
apenas espaços adequados para todos. Ela fortalece as atitudes de aceitação das diferenças 
individuais e de valorização da diversidade humana e enfatiza a importância do pertencer, da 
convivência, da cooperação eda contribuição que todas as pessoas podem dar para 
construírem vidas comunitárias mais justas, mais saudáveis e mais satisfatórias. 
 
8. CRONOGRAMA 
 
O presente trabalho será realizado no 2º semestre do ano de 2019 para apresentação 
dos resultados no primeiro semestre do ano de 2020, sendo melhor detalhado nas tabelas 
abaixo. 
 
2º semestre de 2019 
Atividades Jul Ago Set Out Nov Dez 
 
Pesquisa do referencial X X X X X 
Elaboração do levantamento das escolas X 
Elaboração dos questionários X 
Aplicação do questionário X X 
Inserção dos dados no sistema X 
Apresentação e discussão dos dados 
Elaboração do trabalho 
Entrega do trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
1º semestre de 2020 
Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun 
 
Pesquisa do referencial X X X 
Elaboração do levantamento das escolas 
Elaboração dos questionários 
Aplicação do questionário 
Inserção dos dados no sistema X 
Apresentação e discussão dos dados X X 
Elaboração do trabalho X X X 
Entrega do trabalho X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARROS, Maria Cláudia Meira Santos et al. Educação Inclusiva: possibilidades e desafios. 
10º Encontro Internacional da Formação de Professores, São Paulo, v. 10, n. 1, p.1-13, 
mar. 2017. 
 
BELISÁRIO, J. Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: MEC, 
SEESP. 2005. 
BIANCHI, A.; BRAGA, R. Capitalismo patrimonial nos trópicos? Terceira Via e governo 
Lula. Universidade e Sociedade: revista do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições 
de Ensino Superior, Brasília, n. 31, p. 205-216, 2003. 
 
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas 
especiais. Brasília: CORDE, 1994. 
 
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 1996. Brasília, 
1997. 
 
______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 
Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politica 
educespecial.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2018. 
 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais 
para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2011. 
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008 
 
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997. 
GURGEL, Thais. Inclusão: só com aprendizagem. In: Revista Nova Escola. Editora Abril, nº 
206, 2007. 
LANG, Alice Beatriz da S. G. (Org.). Desafios da pesquisa em Ciências Sociais. 
CERU/Humanitas, 2001. (Coleção Textos, série 2; 8). 
MANTOAN, Maria Tereza Egler. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São 
Paulo: Moderna, 2003. 
MAZZOTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: 
Cortez, 1996. 
 
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais: um guia 
prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos. 
São Paulo, Atlas, 2005. 
 
ROSSETO, M. C. Falar de inclusão… falar de que sujeitos? In: LEBEDEFF, T. B. P. 
Educação especial – olhares interdisciplinares. Passo Fundo: UPF Editora, 2005. P. 41-55 
 
SANT'ANA, Isabela Mendes. Educação Inclusiva: Concepções de professores e diretores. 
Revista Psicologia em Estudo, Maringá, v. 10, n. 2, p.227-234, maio 2005. 
 
 
18 
 
 
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª ed. Rio de 
Janeiro: WVA, 2010. 
STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1999. 
POUPART, Jean et al. A Pesquisa Qualitativa: epistemológicos e metodológicos. 
Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2008. 130 p. Tradução de Ana Cristina Nasser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
ANEXOS 
 
Anexo I: 
 
Sumário Presumido: 
 
Capítulo I 
- A prática pedagógica do professor. 
- Educação Inclusiva, um panorama geral. 
- A região de Inconfidentes - MG. 
 
Capítulo II 
- O Contexto da pesquisa. 
- Os sujeitos. 
- Os procedimentos e instrumentos da coleta de dados. 
 
Capítulo III 
- Tipos de questionários. 
- Análise dos dados. 
- Considerações finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Anexo II: 
 
Questionário I 
 
Nome da instituição: 
Endereço: Nº: 
Bairro: Cidade: CEP: 
Telefone: E-mail: 
Nome do diretor: 
 
Número de estudantes: 
Número de estudantes com necessidades educativas especiais: 
Série/Ano em que estes estudantes se encontram: 
 
Qual o tipo de transtorno 
global de desenvolvimento é 
encontrado? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaro fidedignas as informações contidas no questionário acima. 
 
 
______________________________, _____________ de ___________________ de 2019 
 
____________________________________________________ 
Assinatura do diretor da instituição de ensino 
 
 
 
21 
 
Anexo III: 
 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 
Título do Projeto: A perspectiva dos professores de ciências sobre a inclusão de alunos 
com necessidades educativas especiais no ensino regular da região de Inconfidentes – 
MG 
Pesquisador Responsável: 
Nome do Participante: 
Nome da Instituição de Ensino: 
 
Eu, abaixo assinado, concordo em participar, na qualidade de entrevistado, do estudo 
sobre a perspectiva dos professores de ciências sobre a inclusão de alunos com necessidades 
educativas especiais no ensino regular da região de Inconfidentes – MG, de responsabilidade 
do discente Luiz Felipe Bairral Fonseca do curso de licenciatura em Ciências Biológicas do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus 
Inconfidentes, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Melissa Salaro Bresci. 
Declaro estar ciente e esclarecido de que o objetivo do estudo é caracterizar o grau de 
instrução do professor de ciências do ensino regular para lidar com esse estudante com 
necessidades educativas especiais e o conhecimento do mesmo acerca das políticas existentes 
para garantir a inclusão, e que a minha participação no referido estudo será no sentido de 
responder as perguntas através de um questionário autoaplicável e as dúvidas poderão ser 
esclarecidas no ato do preenchimento. 
Responderei as perguntas, ciente de que os dados informados são confidenciais e de 
que minha identidade não será revelada publicamente em nenhuma hipótese, de forma que 
somente o pesquisador terá acesso às informações prestadas. Concordo que estes dados sejam 
utilizados para fins científicos na análise e conclusão do estudo. 
Declaro que minha participação é totalmente voluntária, para a qual não reclamo nem 
recebo ganho de qualquer natureza, e que estou ciente de que minha participação recusa ou 
pedido para sair do estudo não ne ocasionará qualquer penalização, mantendo-se o sigilo das 
informações porventura já prestadas por mim. 
 
 
________________________________, _______ de ____________________ de 2019 
 
__________________________________ ___________________________________ 
Assinatura do responsável da instituição Assinatura do pesquisador responsável

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