Psicologia e misticismo

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INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
PROFA. DRA. CARLA REZENDE GOMES
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
Psicologia e misticismo
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As áreas do conhecimento
Entre o senso comum e a ciência existem outras formas de conhecimento desenvolvidas pelo homem no decorrer de sua história para descobrir e interpretar a realidade.
Povos antigos a exemplo dos gregos, preocupavam-se com a origem e com o significado 
 da existência humana. 
 As especulações em torno desse tema 
 formaram um corpo de conhecimentos
 denominado Filosofia.
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Desde a pré-história, o ser humano deixou marcas de sua sensibilidade nas paredes das cavernas, quando desenhou a sua própria figura e a figura da caça, criando uma expressão de conhecimento que traduz a emoção e a sensibilidade. Denominamos esse tipo de conhecimento de Arte.
A formulação de um conjunto de pensamentos sobre a origem do ser humano, seus mistérios, princípios morais, forma outro corpo de conhecimento humano conhecido como Religião. 
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Arte, religião, filosofia, ciência e senso comum são domínios do conhecimento humano. 
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A Psicologia e o Misticismo
Psicologia científica foi fundada em 1879 por WILHEM WUNDT no Laboratório de Psicofisiologia Experimental em Leipzig, Alemanha. Antes dessa data a Psicologia fazia parte da Filosofia.
A ambição de Wundt era estabelecer uma identidade independente para a Psicologia. Ele acreditava que os psicólogos deveriam investigar os processos elementares da consciência humana.
Cientistas foram cuidadosamente treinados para responder perguntas específicas sobre suas próprias experiências em laboratório. Os padrões de Wundt eram rigorosos, os observadores eram considerados inadequados a fornecer dados para publicação até que tivessem feito 10.000 observações!
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Este momento foi o marco de desligamento das idéias psicológicas das idéias abstratas e espiritualistas que defendiam a existência de uma alma nos seres humanos a qual seria a sede do psiquismo.
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A partir daí a história da psicologia é de fortalecimento de seu vínculo com os princípios e métodos científicos. 
O Homem, então, passa a ser entendido como um ser autônomo e responsável pelo seu desenvolvimento.
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O HOMEM ESTÁ EM MOVIMENTO
 E TRANSFORMAÇÃO, COLOCANDO 
 NOVAS PERGUNTAS PARA A 
 PSICOLOGIA.
Mesmo que a Psicologia ainda não dê conta de todas 
as questões humanas, é preciso lembrar que a ciência não esgotará o que há para se conhecer, pois a realidade está em permanente movimento.
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Apesar desta constatação alguns psicólogos tem buscado respostas em outros campos do saber humano. Com isso algumas práticas que não pertencem a Psicologia como o tarô, astrologia a numerologia, a quiromancia, as runas, os búzios tem sido associadas com as práticas Psicológicas.
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Tais práticas são outras formas de saber, mas não são práticas da Psicologia, pois:
Não são construídas a partir de métodos e princípios científicos; 
Estão em oposição ao princípio da Psicologia – Homem como ser autônomo que se constitui a partir da sua relação com o mundo social.
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O Uso de práticas alternativas ou místicas pelo psicólogo/a é passível de punição pelo Conselho de Classe dos Psicólogos (CFP, CRP).
Art.2º. Ao psicólogo é vedado:
f- Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
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A. Advertência; B. Multa; C. Censura pública; D. Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; E. Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
Art. 21 - As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
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Não se deve misturar Psicologia com práticas adivinhatórias ou místicas que estão baseadas em pressupostos opostos aos da Psicologia.
A ciência é um processo permanente de conhecimento do mundo, um exercício de diálogo entre o pensamento humano e a realidade em todos os seus aspectos.
Tudo o que ocorre com o homem é motivo de interesse da ciência. 
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Bibliografia:
BOCK, Ana. Psicologia: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
Imagens extraídas do Google Imagens
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