Buscar

trabalho saneamento comparativo

Prévia do material em texto

Campus Cachoeiro de Itapemirim
ARQUITETURA e URBANISMO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
SANEAMENTO BÁSICO 
ALUNOS: GABRIELLY APARECIDA SAPAVINE FURTADO - 1910661
 LAILA AGUSTINHO DE MORAES - 1810625
 KAROLINA MELO MIRANDA -1910633
 NATHÁLIA IMPERIAL POLONINI DA COSTA - 1910578
 THAIS DE ALBUQUERQUE D’ANGELIS - 1910631
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO
 PERÍODO: 5º PERÍODO
 DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS
Campus Cachoeiro de Itapemirim
ARQUITETURA e URBANISMO
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES
201
9
1910661, Gabrielly Aparecida Furtado Freitas
1810625, Laila Agustinho de Moraes
1910633, Karolina Melo Miranda 
1910578, Nathália Imperial Polonini da Costa
1910631, Thais de Albuquerque d’Angelis
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
SANEAMENTO BÁSICO 
Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Instalações prediais, da Faculdade América Espírito Santo, ministrada pelo Professor Leandro.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………...…….4
DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………...…....5
CONCLUSÃO…………………………………………………………………………...….10
REFERÊNCIAS………………………………………………………………….……..…..11
Introdução:
O presente trabalho tem como o principal objetivo apresentar a situação do saneamento básico - ou seja, o conjunto de infraestruturas para gerar melhores condições de vida - do Brasil em relação à outros dois países de menor e maior qualidade nesta questão.  
Desenvolvimento
A falta de infraestrutura no país ocasiona diversos outros problemas, como em saúde por exemplo. Mais da metade da população brasileira não é atendida por rede de esgoto, em outros países a participação de empresas privadas os ajudou reverter esse problema, e talvez seja uma das alternativas para o Brasil. 
A meta de universalização do saneamento no país é de até 2033 - estipulado pelo Plansab - porém, com o ritmo lento de melhorias, essa meta só seria batida 20 anos depois. Com isso, a CNI defende que o Brasil importe exemplos estrangeiros de saneamento. 
“Entre 2009 e 2013, conforme dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), a média brasileira de investimento no setor foi de R$ 11,1 bilhões. Em 2014, a cifra chegou à ordem de R$ 12,2 bilhões, enquanto, em 2015, estima-se que a fatia não tenha passado de R$ 8,5 bilhões, redução de mais de 30%. A título de comparação, a previsão do Plansab para investimentos em 2014 era de R$ 26,8 bilhões, mais do que o dobro do valor investido naquele ano.”
No Chile cerca de 94% do saneamento é feito por empresas privadas, contendo um ótimo serviço prestado em tratamento de água e esgoto, com aproximadamente 100% do cobrimento da água no país.
Os serviços de abastecimento de água e saneamento no Chile demonstram bons níveis de cobertura e qualidade média. O setor distingue-se pelo fato de que a maioria das empresas de abastecimento urbano de água são de propriedade privada ou são operadas pelo setor privado. O setor também se orgulha de contar com um marco regulatório moderno e eficiente que inclui um inovador sistema de subsídios em solidariedade aos pobres, possibilitando que se apliquem tarifas mais baixas sem que a capacidade de autofinanciamento das empresas seja afetada.
Um dos pontos fracos do setor, é o desperdício de água. Esse problema, porém, não se reflete no preço das tarifas, uma vez que essas são determinadas com base em uma empresa modelo.
Em estudo feito pela CNI, a diferença entre a qualidade dos serviços prestados por empresas privadas supera 10% em relação à empresas públicas, mostrando que a privatização pode impactar positivamente na melhoria dos serviços.
“É preciso haver uma mudança significativa do investimento em infraestrutura no Brasil, levando o protagonismo para o setor privado, que tem muito a contribuir para a expansão dos serviços de saneamento, com investimentos e modelos eficientes de gestão. A expansão do saneamento representa ganhos diretos na saúde da população”, afirma Wagner Cardoso.
Em contrapartida a situação do Brasil e Chile, no Sudão do Sul - após 30 anos de guerra - país recém independente, localizado na África, mais de 5 milhões de pessoas não possuem água potável e sistema de saneamento básico, segundo uma estimativa da ONU.
As piores situações de saneamento público são encontradas na África. O Sudão do Sul é o que está em pior situação: apenas 6,7% da sua população de 8,3 milhões de habitantes possuem acesso a um banheiro. 
Com um saneamento e abastecimento de água inadequado, uma epidemia de cólera iniciou no Sudão do sul durou a estação seca inteira piorando na época chuvosa. Chegando a totalizar cerca de 6870 casos suspeitos de cólera e 1,1 milhão de desnutrição severa.
Em parceria a CICV e a Cruz Vermelha um sistema temporário de fornecimento de água tratada, fornecendo água potável para 40 mil pessoas. 
CICV e a Cruz Vermelha do Sudão do Sul estão:
Melhorando o sistema de abastecimento de água existente e ampliando as redes para chegar até os centros de tratamento do cólera e os centros de assistência básica à saúde em Kodok;
Instalando sistemas de tratamento de água em Lul para mais de 6 mil pessoas;
Montando estações de reidratação oral em lugares chave afetados pelo surto;
Construindo ao redor de 125 banheiros em lugares públicos importantes tais como escolas e mercados;
Distribuindo sabão, baldes e galões para o transporte de água.
Início da epidemia, o CICV:
Forneceu itens de higiene e água tratada com cloro e ampliou o abastecimento de água nas prisões de Juba  e Torit;
Construiu 300 banheiros no condado de Awerial no estado de Lakes, onde se encontra a maior concentração de pessoas deslocadas do Sudão do Sul, a fim de melhorar as condições de higiene e saneamento como medida preventiva contra o cólera.
A Onu junto com a UNICEF e outros aumentaram os esforços na área. UNICEF fornece alimentos para 200 mil crianças com desnutrição severa, e tratamentos terapêuticos no Sudão do Sul. Enquanto, a ONU está restaurando e equipando instalações de saúde e proporcionando água tratada.
Renda per capita: 
O PIB per capita do Brasil é baixíssimo em relação a outros países no quesito indicador de saneamento.
Segundo a CNI alega seis pontos cruciais para melhorar o saneamento básico do Brasil, os quais seriam:
Melhoria do planejamento setorial tendo em vista os impactos da ausência da prestação adequada do serviço.
Revisão e modificação dos mecanismos de financiamento atrelados a uma tributação mais racional e voltada a um setor com elevadas externalidades positivas.
Inovação na gestão das companhias estaduais e municipais.
Atualização legal que fortaleça garantias e segurança jurídica, propiciando contratos mais robustos de maneira a mobilizar capital público e privado por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas.
Redução do risco regulatório com estruturação e fortalecimento institucional das agências reguladoras.
Adequação das formas de contratação para fomentar inovação, eficiência e estimular a cadeia produtiva.
Segundo a OMS, o valor investido em água e saneamento conseguem economizar quatros vezes mais na saúde mundial, com isso universalização do saneamento melhoraria não só a qualidade de vida e meio ambiente, como também aumentaria a produção de trabalho e consequentemente a movimentação da economia do país.
 
 
Conclusão:
Dessa forma vê-se que o Brasil está em uma posição mediana em relação a países auxiliados por empresas privadas, como o Chile, na questão da infraestrutura de saneamento. Porém à frente de países negligenciados pelo seu governo como o Sudão do Sul e diversos outros da África. Embora seja esta a situação de infraestruturas como o saneamento básico no Brasil, diversos números apontam para uma melhoria significativa porémlenta. 
Referências:
Acesso em: <<https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/infraestrutura/paises-eficientes-em-saneamento-basico-tem-ampla-participacao-de-companhias-privadas-mostra-estudo-da-cni/>> 13/04
Acesso em:
<<https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,falta-de-saneamento-afeta-mais-de-27-milhoes-na-africa-e-no-iemen,70001718372>> 20/04
Acesso em:
<<https://www.icrc.org/pt/doc/resources/documents/update/2014/07-23-south-sudan-cholera.htm>> 22/04
Acesso em:
<<https://nacoesunidas.org/unicef-alerta-taxas-crescentes-de-colera-e-diarreia-em-iemen-sudao-sudao-do-sul-e-somalia/>> 22/04
 1

Continue navegando