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Controle Social

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Controle Social
O controle social, entendido como a participação do cidadão na gestão pública, é um mecanismo de prevenção da corrupção e de fortalecimento da cidadania. O controle social dos atos públicos deve ocorrer tanto no planejamento como na execução das ações governamentais.
No Brasil, a preocupação em se estabelecer um controle social forte e atuante torna-se ainda maior, em razão da sua extensão territorial e do grande número de municípios que possui. Dessa forma, o controle social torna-se um complemento indispensável ao controle institucional, exercido pelos órgãos fiscalizadores. 
O princípio da Soberania Popular na Constituição de 1988
Reflexão:
Em toda parte, homens e mulheres buscam soluções para seus problemas comuns – ar menos poluído, empregos mais estáveis, cidades mais seguras. Sepoucos acreditam que podemos prescindir do governo, pouquíssimos são os que ainda têm certeza de que sabemos realmente o que faz os governos funcionarem direito (Robert Putnam)15
Organização do estado democrático de direito
07.09.1993 – Plebiscito – Decidir a forma e o sistema de governo. 
Forma de governo é republicana
Sistema de governo é presidencialista
Forma de nosso Estado é federativa
CF/1988
Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Objetivos da república federativa do Brasil
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Os três poderes da república
 
FUNÇÃO TÍPICA
LEGISLATIVO
Legislar
Realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da União.
EXECUTIVO
Praticar atos de chefia de Estado, chefia de governo e de administração.
JUDICIÁRIO
Julgar, dizer o direito no caso concreto.
CLASSISFICAÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS
RECEITAS DERIVADAS
RECEITAS ORIGINÁRIAS
São decorrentes daexploração compulsóriado patrimônio do particular pelo Estado no exercício de sua soberania.São impostas deforma coercitivaàs pessoas. Por meio das:
Reparações de guerra;
Penalidades;
Tributos – impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuiçõesparafiscaisou especiais.
São obtidas comaexploração do próprio patrimônioda administração pública,por meio daalienação de bensouserviços.Por meio das
Rendas do patrimônio imobiliário,
Tarifas de ingressos comerciais,
Serviços e até mesmo venda de produtos industrializados.
Controle das ações governamentais
Controle das ações governamentais
Originalmente, o verbo mobilizar significa: “dar movimento a”; “por em movimentação ou circulação”. TORO (Apud FONSECA E COSTA,1996) amplia este conceito quando se diz que “mobilizar é convocar vontades para um propósito determinado, para uma mudança na realidade”. Se uma mudança se faz necessária é porque existem problemas que estão impedindo um bom funcionamento na sociedade.
Vamos aproveitar toda essa mobilização para tratar da questão do controle. E controlar significa verificar se a realização de uma determinada atividade não se desvia dos objetos ou das normas e princípios que a regem.
E um cidadão participativo, um líder ou quem faz parte de algum tipo de conselho, seja municipal ou estadual, vês mais atentamente a questão do controle.
Na administração pública, o ato de controlar possui significado similar, na medida em que pressupõe examinar se a atividade governamental atendeu à finalidade pública, à legislação e aos princípios básicos aplicáveis ao setor público.
Quem deve controlar os gastos públicos?
A obrigação de controlar o uso do dinheiro público é um dever de todo cidadão e do próprio Estado. Nesse sentido a Constituição Federal Brasileira estabelece mecanismos que permitem ao cidadão controlar a gestão dos recursos públicos, ao mesmo tempo em que disciplina como os órgãos estatais devem exercer esse controle.
A forma de controle exercida pela própria Administração Pública e por organizações privadas é chamada de Controle Institucional. No Governo Federal, é exercida por órgãos que tem a competência legal para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. 
Desta forma, controle externo deve ser realizado pelo Poder Legislativo com auxílio dos Tribunais de Contas. No caso do Governo Federal, conforme o mandamento constitucional, o Tribunal de Contas da União – TCU é o responsável por auxiliar o Congresso Nacional no exercício de controle externo, atividade que deve ser apoiada pelo sistema de controle interno de cada poder.
Quanto ao controle interno, na esfera federal a Controladoria-Geral da União é o órgão central do Sistema de Controle interno do Poder Executivo Federal. A ela compete desenvolver além das funções de controle interno, correição, ouvidoria, também ações voltadas para a prevenção da corrupção.
A correição é uma das áreas de atuação fundamentais da Controladoria-Geral da União (CGU) e consiste nas atividades relacionadas à apuração de possíveis irregularidades cometidas por servidores públicos e à aplicação das devidas penalidades. A unidade da CGU responsável pelas atividades relacionadas à “correição” é a Corregedoria Geral da União.
A Ouvidoria-Geral da União (CGU), é responsável por receber, examinar e encaminhar reclamações, elogios e sugestões referentes a procedimentos e ações de agentes, órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. A Ouvidoria – Geral também tem a competência de coordenar tecnicamente o segmento de Ouvidoria do Poder Executivo Federal, bem como de organizar e interpretar o conjunto das manifestações recebidas e produzir indicativos quantitativos do nível de satisfação dos usuários SOS serviços públicos prestados no âmbito do Poder Executivo Federal.
Além de ser responsável por fiscalizar e detectar fraudes em relação ao uso do direito público federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) também é responsável por desenvolver mecanismos de prevenção à corrupção, a exemplo de ações ligadas ao fomento ao controle social, ao incremento da transparência e a promoção da ética. O objetivo é que a CGU não apenas detecte casos de corrupção, mas que, antecipando-se a eles, desenvolva meios para prevenir a sua ocorrência. Essa atividade é exercida pela Controladoria por meio de sua Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas.
Em noticiários de tevê e jornais, quase que diariamente, se tem casos de investigação de corrupção. Quem cuida disso?
Esta é uma ação maior, que vai além de simples investigações. Por isso há outros órgãos públicos atentos a essa questão, atuando continuamente no controle de gastos públicos.
Vários órgão atuam na prevenção, controle, investigação e repressão da corrupção, além da CGU: O Ministério Público Federal, os Ministérios Públicos Estaduais, o Tribunal de Contas da União, os Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios, as Controladorias dos Estados assim como a Policia Federal, as Polícias Estaduais, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário, apenas para citar os órgão mais evidentes.
Apesar de todos esses órgãos e instituições públicas e privadas estarem de olho no controle dos gastos públicos, os maiores interessados devemos ser nós, os cidadãos, os contribuintes.
As estruturas político-sociais de um país e o próprio fenômeno da corrupção são muito complexos, assim o controle da Administração Pública não se deve restringir ao controle constitucional. É muito importante para toda coletividade que ocorra a participação dos cidadãos e da sociedade organizada no controle do gasto público,
monitorando permanentemente as ações governamentais e exigindo o uso adequado dos recursos arrecadados. 
O controle social
Controle Social no Brasil
Constituição Federal 88
Lei de Acesso à Informação
LRF
Lei nº 9.452/97
Lei nº 8.666/93
Mecanismos de controle social:
são entendidos como os meios que a sociedade através de seus cidadãos ou órgãos representantes tem para participar da gestão pública, na fiscalização, na monitoração e no controle das ações da Administração Pública. 
Os mecanismos de controle social buscam contribuir com a aproximação entre os cidadãos e o Estado, propiciando que os cidadãos acompanhem desenvolvimento das ações do governo e possam cobrar uma boa gestão pública.
São mecanismos de participação e controle social:
* Orçamento participativo
* Conselhos de políticas públicas
* Audiências públicas 
- São mecanismos de participação e Controle Social:
* Associações, sindicatos e ONGs
* Ouvidorias
* Mesas de diálogo, fóruns, e consultas públicas
* Lei de Iniciativa Popular
* Mídia e jornalismo
Formas de exercício do controle social
O direito à informação e o Controle Social
Formas de exercício de controle social
O controle social pode ser exercido pelos conselhos de políticas públicas ou diretamente pelos cidadãos, individualmente ou de forma organizada.
Controle Social exercido pelos conselhos
Os conselhos são instâncias de exercício da cidadania, que abrem espaço para a participação popular na gestão pública.
Os conselhos podem desempenhar, conforme o caso, funções de fiscalização, de mobilização, de deliberação ou de consultoria. 
Controle Social exercido pelos conselhos
A função fiscalizadora dos conselhos pressupõe o acompanhamento e o controle dos atos praticados pelos governantes.
A função mobilizadora refere-se ao estímulo à participação popular na gestão pública.
A função deliberativa, por sua vez, refere-se à prerrogativa dos conselhos de decidir sobre as estratégias utilizadas nas políticas públicas de sua competência, enquanto a função consultiva relaciona-se à emissão de opiniões e sugestões sobre assuntos que lhes são correlatos.
Controle Social na forma direta
O cidadão, no exercicio do controle social, deve estar atento ao cumprimento dos objetivos das políticas públicas, denunciando possíveis irregularidades encontradas aos diversos órgãos que possuem competência para atuar. 
No caso dos municípios, por exemplo, a Constituição Federal assegura, no § 3º do artigo 31, que suas contas ficarão à disposição de qualquer contribuinte para exame e apreciação durante 60 dias, anualmente, sendo possível o questionamento da legitimidade das contas nos termos da lei.
O direito à informação e o controle social
O direito à informação sobre os recursos publicos
Informar
Prestar contas
Portal da Transparência
Gastos Diretos do Governo
Transferências de Recursos
Convênios
Programa Olho vivo no dinheiro público
O Programa Olho Vivo no Dinheiro Público busca envolver a sociedade numa mudança na educação, pelo o acesso à informação e pela mobilização social, utilizando as metodologias do construtivismo, da educação de adultos e da educação continuada. 
Programa de incentivo por parta da Controladoria Geral da União – CGU
Estimular o controle social, mediante uma sensibilização e capacitação de conselheiros de políticas públicas, agentes públicos municipais, lideranças locais, professores, estudantes e cidadãos em geral.
Incentivar a população na prevenção e no combate à corrupção.
O programa “Olho Vivo no Dinheiro Público”, desenvolvido pela CGU – Controladoria-Geral da União tem dois objetivos:
	1) Orientação daqueles que trabalham nas prefeituras municipais a respeito da transparência, da responsabilidade legal de suas ações e à necessidade de que suas ações sejam por isto mesmo adequadas ao que mandam os textos das leis;
	2) Contribuir para o crescimento e o fomento, o auxílio, o apoio, impulso, o desenvolvimento, o estímulo do controle social.
Fomento no Controle Social
Fomentar é estimular, promover, desenvolver alguma coisa. Em direito administrativo, mais ainda, o significado de fomentar envolve o dispêndio de recursos e esforços na promoção de certas atividades.
O fomento ou a contribuição ao exercício do controle social também é realizado por meio da capacitação dos agentes públicos municipais, ou seja, através da formação, da capacitação, da promoção de cursos, encontros, debates, discussões e palestras, da motivação e do estímulo daqueles que trabalham nas prefeituras e que cujas ações vão gerar resultados diretos e indiretos sobre toda a população.
É este último fomento direcionado à capacitação de servidores públicos, secretários municipais, membros de comissões de licitação, responsáveis por prestações de contas, além de outras pessoas que trabalhem para os municípios e estejam envolvidos com o planejamento e a execução financeira e orçamentária.
Ações
As ações do programa “Olho Vivo no Dinheiro Público” são apresentadas por meio de cinco elementos dentre: educação presencial e à distância, fomento à formação de acervos, apoio ao desenvolvimento dos controles internos municipais, além de, finalmente, cooperação nas atividades de orientação e capacitação promovidas pelos Ministérios gestores de programas de execução descentralizada.
Educação presencial - A educação presencial é aquela promovida por meio de encontros realizados em municípios escolhidos como sedes para tantos outros municípios vizinhos e que aceitem participar do programa nesta condição de municípios pólos.
Podem ser os seguintes assuntos abordados nos encontros de educação presencial:
a)    papel do Estado;
b)    importância do controle social;
c)    funcionamento dos controles municipais;
d)    licitações;
e)    contratos;
f)     convênios;
g)    gestão e controle de material;
h)    outros que contribuam para a diminuição das irregularidades freqüentemente constatadas pela CGU nas auditorias e fiscalizações.
www.cgu.gov.br/olhovivo
O encaminhamento de Denuncias aos órgãos responsáveis
Os agentes que fazem esse controle não podem julgar nem punir, afastando ou prendendo os responsáveis por irregularidades. No entanto de quem é esse papel? 
A denúncia deverá ser feita de forma mais fundamentada possível, o que poderá ser feita de várias formas, por exemplo: cópia de documentos ou fotos.
Exemplo de cópias de documentos que deve ser encaminhado junto com o formulário de denúncia, são: as notas fiscais, orçamentos, contratos, cópias de cheques.
As instituições parceiras da sociedade civil as quais tem o dever de receber e processar as denúncias formuladas por qualquer cidadão ou associação, são:
CGU (Controladoria Geral da União)
TCU (Tribunal de Contas da União)
TCE (Tribunal de Contas do Estado)
TCM (Tribunal de Contas do Município) 
O encaminhamento de Denuncias aos órgãos responsáveis
MPE e o MPF
CÂMARA DE VEREADORES E ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS 
JUDICIÁRIO 
Equipe: Anna Cecilia
			Bruna
			João
			Joelma
			Luanny
			Mauro
			Natalia
			Sandra

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