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1 2 3 4 • Um dos objetivos básicos desses mecanismos é transmitir potência e movimento para o acionamento de máquinas e mecanismos auxiliares. • Os mecanismos de transmissão de potência também são responsáveis por alterar torque e rotação entre os elementos que os constituem. • A mudança na direção e no sentido de distribuição de potência também é obtida com os mecanismos adequados. 5 • Exemplo: a potência necessária para a autopropulsão do caminhão é proveniente de um motor de combustão posicionado na frente do caminhão. Para que essa potência chegue até o eixo de tração do caminhão são necessário diversos mecanismos de transmissão de potência. 6 • Exemplo: para máquinas de tração, como tratores e caminhões, é fundamental a existência de um elevado torque para desenvolvimento de esforço tratório. Além de transmitir a potência até o ponto de utilização, os mecanismos vão auxiliar na obtenção de torque e rotação adequados a cada situação. 7 • Exemplo: nas bicicletas o mecanismo de transmissão é composto por corrente e rodas dentadas (coroas e catracas). Alterando-se as combinações de coroas e catracas o ciclista consegue transpor obstáculos íngremes e desenvolver velocidades adequadas à situação. 8 • Os tratores agrícolas são máquinas que apresentam caixa de câmbio com elevado número de marchas, com o intuito de melhor a sua adequação aos variados tipos de trabalho executados. 9 • As colhedoras combinadas apresentam basicamente a função de retirar os grãos limpos da lavoura. • Essa tarefa depende da atuação conjunta de diversos mecanismos que vão cortar, alimentar, trilhar, separar e limpar os grãos. • Cada um desses mecanismos possui uma demanda específica de trabalho, rotação, torque e tipo de movimentação. • Além disso a máquina é dotada de autopropulsão. 10 • Figura: alguns dos tipos de mecanismos de transmissão encontrados nas colhedoras combinadas de grãos. 11 • Outro exemplo interessante da utilização de mecanismos de transmissão na agricultura é a semeadora-adubadora. • A semeadora-adubadora deve ser capaz de ajustar a taxa de distribuição de sementes e fertilizantes. • O ajuste é feito por meio dos mecanismos de transmissão que acionam os mecanismos dosadores. 12 13 • Para selecionar um mecanismo de transmissão para uma máquina é necessário que o projetista estabeleça parâmetros adequados ao projeto. • Os parâmetros dependem exclusivamente do projeto. 14 • Para selecionar um mecanismo de transmissão para uma máquina é necessário que o projetista estabeleça parâmetros adequados ao projeto. • Os parâmetros dependem exclusivamente do projeto. 15 16 • A relação de transmissão indica a relação entre as velocidades angulares dos elementos que compõem o mecanismo. • Consideremos dois elementos de transmissão (E1 e E2) que estão em contato direto e que entre eles não exista deslizamento. 17 • Cada um dos elementos está operando em um regime de rotação n (n1 e n2). • Como os elementos apresentam tamanhos diferentes, a velocidade angular dos elementos também serão diferentes. 18 • A velocidade tangencial periférica (Vt) de cada elemento de transmissão é o produto entre o raio e velocidade angular. 19 • Assumindo a inexistência de perdas, a velocidade tangencial de cada elemento de transmissão será a mesma. 20 • Podemos então inferir que o produto entre a rotação (n) e o raio (r) dos elementos 1 e 2 será igual. 21 22 • Sinal: diz respeito ao sentido de rotação dos elementos que constituem o mecanismo. São + quando rotacionam no mesmo sentido e - quando em sentido contrário. • Grandeza: relacionado com a relação de transmissão entre os elementos. Quando a relação de transmissão é de 1:1, podemos dizer que não existe alteração de grandeza entre os elementos. 23 • Sinal: diz respeito ao sentido de rotação dos elementos que constituem o mecanismo. São + quando rotacionam no mesmo sentido e - quando em sentido contrário. • Grandeza: relacionado com a relação de transmissão entre os elementos. Quando a relação de transmissão é de 1:1, podemos dizer que não existe alteração de grandeza entre os elementos. 24 • Sinal: diz respeito ao sentido de rotação dos elementos que constituem o mecanismo. São + quando rotacionam no mesmo sentido e - quando em sentido contrário. • Grandeza: relacionado com a relação de transmissão entre os elementos. Quando a relação de transmissão é de 1:1, podemos dizer que não existe alteração de grandeza entre os elementos. 25 • Sinal: diz respeito ao sentido de rotação dos elementos que constituem o mecanismo. São + quando rotacionam no mesmo sentido e - quando em sentido contrário. • Grandeza: relacionado com a relação de transmissão entre os elementos. Quando a relação de transmissão é de 1:1, podemos dizer que não existe alteração de grandeza entre os elementos. 26 • Sinal: diz respeito ao sentido de rotação dos elementos que constituem o mecanismo. São + quando rotacionam no mesmo sentido e - quando em sentido contrário. • Grandeza: relacionado com a relação de transmissão entre os elementos. Quando a relação de transmissão é de 1:1, podemos dizer que não existe alteração de grandeza entre os elementos. 27 • Contato direto: os elementos trabalham diretamente conectados, sem a necessidade de um intermediário. • Contato indireto: os elementos precisam do intermediário para transmitir potência. Os intermediário podem ser rígidos ou flexíveis. 28 • Exemplos de elementos que trabalham em contato direto: engrenagens, embreagem e rodas de atrito. 29 • Exemplos de elementos que trabalham em contato indireto, com intermediário flexível: correias, cabos e correntes. 30 • Exemplos de elementos que trabalham em contato indireto, com intermediário rígido: manivela, biela-manivela e eixo cardã. 31 32 • As engrenagens são mecanismos de transmissão complexos, utilizados principalmente na transmissão de movimentos com o objetivo de aumento de torque e controle e alteração da direção de movimento. • As engrenagens podem ser caracterizadas pelo formato e tipo de dente, sendo que cada tipo de engrenagem proporciona um mecanismo de transmissão diferente. 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 • Resolução: N1 n1 = N2 n2 20 D x 100 rpm = 40 D x n2 n2 = 50 rpm 45 • Resolução: N1 n1 = N2 n2 20 D x 100 rpm = 30 D x n2 n2 = 66,67 rpm N2 n2 = N3 n3 30 D x 66,67 rpm = 40 D x n3 n3 = 50 rpm 46 • Resolução: N1 n1 = N2 n2 20 D x 1.200 rpm = 75 D x n2 n2 = 320,00 rpm = n3 N3 n3 = N4 n4 15 D x 320 rpm = 72 D x n3 n4 = 66,67 rpm = n5 N5 n5 = N6 n6 25 D x 320 rpm = 75 D x n6 n6 = 66,67 rpm = rotação da máquina 47 48 • A carreia é um elemento de transmissão flexível, que pode ser composta de vários materiais e formas, responsável pela transmissão de rotação entre eixos paralelos ou ortogonais. De modo geral, a transmissão por correias é composta por um par de polias, sendo uma motriz, que é fixada ao eixo motor e um polia movida. 49 50 51 • As correias podem se apresentar em diversos formatos, como por exemplo, plana ou chata,trapezoidal, circular ou dentada. A Figura apresenta alguns tipos de formatos de correias. 52 • As polias devem apresentar geometria específica de acordo com o tipo de correia utilizada. 53 54 55 56 • Resolução: v = 2 π r n 60 12 m/s = 2 x π x r1 x 1.450 rpm 60 r = 0,08 m D1 n1 = D2 n2 0,16 m x 1.450 rpm = D2 x 500 rpm D2 = 0,46 m L = 2 δ + D1+ D2 2 3,25 L = 2 x 0,5 m + 0,16 m + 0,46 m 2 x 3,25 L = 2,01 m 57 • Resolução: v = 2 π r n 60 20 m/s = 2 x π x r1 x 1.850 rpm 60 r = 0,10 m D1 n1 = D2 n2 0,20 m x 1.850 rpm = D2 x 2.800 rpm D2 = 0,13 m L = 2 δ + D1+ D2 2 3,25 L = 2 x 1,5 m + 0,10 m + 0,13 m 2 x 3,25 L = 3,54 m 58 59 60 61 62 63 64 65 66
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