Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1- LMF 2 SEMESTRE – Anatomia, Histologia e Embriologia A função do Sistema Nervoso (SN) é permitir que o corpo reaja a modificações contínuas de seus ambientes externos e internos. Controla e Integra vários sistemas do corpo. É dividido estruturalmente em Sistema Nervoso Central (Encéfalo e medula espinal) e Sistema Nervoso Periférico (Nervos e pequenos agregados celulares). Funcionalmente sua divisão é Somática do Sistema Nervoso (SNS) e Autônoma do Sistema Nervoso (SNA). Tecido Nervoso: Neurônios – prolongamentos longos - e tipos celulares da glia – sustentam neurônios, dentre outras funções. Neurônios: células nervosas responsáveis pelo ReProTran – Recebimento, Produção e Transmissão de estímulos. Formado por Corpo Celular (Pericário) por onde partem os prolongamentos. Formado por: Dendritos: Prolongamentos numerosos com a função de RECEBER ESTÍMULOS do meio ambiente, células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios. Pericário: Centro trófico da célula, também responsável por receber estímulos. Pode possuir várias formas, sendo esférico, piriforme e anguloso, Axônios: responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. Classificados como: Estrutural: N. Multipolar: formado por mais de dois prolongamentos celulares. N. Bipolares: possui um dendrito e um axônio. N. Pseudopolares: próximo ao pericárdio possui prolongamento único, porém, dividido em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o SNC. Por sua característica, o axônio é o prolongamento dos dois prolongamentos. São encontrados, geralmente, nos gânglios espinais. Funcional: N. Sensorial: Recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo. N. Motor: Controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas e fibras musculares. Interneurônios: Estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos. Embriologia: O sistema nervoso central e periférico originam-se por meio do ectoderme. Acima da notocorda forma-se o PLACA NEURAL (alongada em forma de chinelo). O ECTODERME DA PLACA NEURAL DENOMINA-SE NEUROECTODERME E FORMARÁ O SNC (encéfalo e a medula). Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e se estende até a membrana bucofaríngea. Quando a placa neural ultrapassa a notocorda, ela se invagina em torno de seu eixo central, formando um Sulco Neural com pregas neurais em ambos os lados (isso ocorre por volta da 18 semana). No final da 3 semana, as pregas se aproximam e começam a se fundir, formando o TUBO NEURAL – originará o SNC. Este se separa do ectoderma da superfície. As células da crista neural sofrem transição de epiteliais para mesenquimais e se afastam a medida que as pregas neurais se encontram. As bordas livre do ectoderma se fundem, tornando uma camada contínua sobre o tubo neural. Este se diferenciará na epiderme. A neurulação é completada na quarta semana. Com a formação do tubo neural, algumas células neuroectodermicas dispostas ao longo da crista de cada prega neural perdem sua afinidade com o epitélio. Quando o tubo neural se separa, a crista neural forma uma massa achatada e irregular, a crista neural. Separa-se, posteriormente, em lado direito e esquerdo. As células da crista movem-se tanto para dentro quanto para fora dos somitos. ORIGINAM OS GANGLIOS ESPINAIS, OS GANGLIOS DO SNA E, PARCIALMENTE, OS GANGLIOS DOS NERVOS CRANIANOS V, VII, IX e X. Tecido Nervoso – histologia: 1- Epineuro: Tecido conjuntivo denso que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. 2- Perineuro: Camada revestidora dos feixes nervosos. Dentro da bainha perineural, encontram-se os axônios associados as células glia. 3- Nódulo de Ravier. 4- Bainha de Mielina. 5- Axônio. 6- Dendritos 7- Complexo de Golgi 8- Retículo Endoplasmático Rugoso 9- Núcleo 10- Mitocondria 11- RE LISO 12- Nucleolo. “Bolinha” ao lado do 10 de cor bege --- Lisossomo. Anatomia O couro cabeludo está divido em: Pele: Somente na região occipital não é fino. Contém muitas glândulas sudoríparas e sebáceas. Possui suprimento arterial abundante. Tecido Conjuntivo: Forma a camada subcutânea espessa, densa e ricamente vascularizada. Aponeurose: Lâmina tendínea larga e forte que cobre a calvária e serve como fixação para ventres musculares (Músculo occipitofrontal e musculo tempoauricular superior) e de ossos temporais. O ventre frontal do occiptofrontal é responsável por enrugar a testa, erguer sobrancelha. Tecido Conjuntivo Frouxo: Uma camada esponjosa incluindo espaços virtuais. Pericrânio: Camada densa de Tecido Conjuntivo que forma o periósteo externo do neurocranio. Meninges Cranianas: Revestimento do encéfalo imediatamente internos ao crânio. Função: Proteger o encéfalo; formam estrutura de sustentação para as artérias, veias e seios venosos e encerram uma cavidade cheia de líquido (espaço subaracnóideo). Formadas por: Dura-máter (fibrosa); Aracnoide-máter (camada fina intermediária) e Pia- máter (camada interna vascularizada). A aracnoide é separada da pia pelo Espaço Subaracnóideo, que contém o Líquido Cerebrospinal (LCE). O LCE é um líquido transparente com constituição semelhante ao sangue, fornece nutrientes, mas os possuem em quantidade menor. O LCE é formado pelos plexos corióideos dos quatro ventrículos do encéfalo. Esse líquido deixa o sistema ventricular e entra no espaço subaracnóideo entre a aracnoide e a pia-máter. Onde protege e nutre o encéfalo. A Dura-máter é uma membrana bilaminar (Lâmina periosteal e meníngea), entre essas laminas encontram-se os seios. FETE( FRONTAL, ESFENOIDE, TEMPORAL E ETMOIDE) são os ossos com seios venosos. A maior invaginação da dura-mater está situada na fissura longitudinal do cérebro e é a foice do cerebro (separa os hemisférios cerebrais direito e esquerdo). Os seios venosos da dura-máter são espaços revestidos por endotélio entre as lâminas periosteal e meníngea dura. Grandes veias da superfície do encéfalo drenam para esses seios e a maior parte do sangue do encéfalo drena finalmente através deles para veia jugular interna As granulações aracnoideas são prolongamentos em tufo da aracnoide que salientam através da lâmina meníngea da dura-máter para os seios venosos durais, principalmente as lacunas laterais, e realizam transferência do LCE para o sistema venoso. Partes do Encéfalo: Formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Quando a calvária e a dura-máter são removidos é possível observar giros, sulcos e fissuras do córtex cerebral. Cérebro: Inclui os hemisférios cerebrais e os núcleos da base. Os Hemisférios cerebrais, separados pela foice do cérebro são características dominantes do encéfalo. Cada Hemisfério cerebral é dividido em quatro lobos, relacionados aos ossos sobrejacentes. Diencéfalo: Formado pelo epitálamo, tálamo e hipotálamo e forma o núcleo central do encéfalo. Mesencéfalo: Parte rostral do tronco encefálico, situa-se na junção da fossa média e posterior do crânio. Os nervos cranianos III e IV estão associados ao mesencéfalo. Ponte: A ponte é a parte do tronco encefálico situada entre o mesencéfalo rostralmente e ao bulbo caudalmente. Situa-se na fossa posterior. NC V. Bulbo: É a divisão mais caudal do tronco encefálico, contínua com a medula espinal. IX, X, XII associam-se ao bulbo. Cerebelo: É a grande massa encefálica situada posteriormente à ponte e ao bulbo e inferior ao cérebro. Embriologia: A hipófise é de origem ectodérmica. Desenvolve-sepor meio de duas fontes: - O desenvolvimento do teto ectodérmico de estomodeu, o divertículo hipofisário (Bolsa de Rathke); - Uma invaginação do neuroectoderma do diencéfalo, o divertículo neuro-hipofisário. Isso explica a natureza dúbia da hipófise, onde a neuro- hipófise é tecido nervoso que se desenvolveu a partir do neuroectoderma. Já a adeno-hipófise, originou-se por meio do ectoderma oral, por isso, sua natureza glandular. Na terceira semana, o divertículo hipofisário se projeta do teto do estomodeu e fica adjacente ao assoalho do diencéfalo. Pela quinta semana, o divertículo é alongado e sofre constrição em sua ligação ao epitélio oral. Nesse estágio, ele entra e contato com o infundíbulo (derivado da neuroectoderme) que é uma invaginação ventral do diencéfalo. O pendúnculo do divertículo hipofisário passa entre os centros de condrificação dos ossos pré-esfenoides e basisfenoides do crânio. Durante a sexta semana, a conexão do divertículo com a cavidade oral se degenera. Embriologia Suprarrenais: o córtex e a medula das glândulas suprarrenais apresentam origens diferentes. O CÓRTEX se desenvolve a partir do MESENQUIMA e a MEDULA SE DIFERENCIA POR MEIO DA CRISTA NEURAL. Na sexta semana, o córtex inicia seu desenvolvimento como uma agregação de células mesenquimais (tecido mesodérmico) em cada lado do embrião. As células que formam a medula são procedentes do gânglio simpático adjacente, originados da crista neural, portanto, ectodérmicos. Células da crista neural formam uma massa ao lado medial do córtex fetal. 1 – A MEDULA SURGE DAS células da crista neural formam uma massa ao lado do córtex (que é um agregado de células mesenquimais); 2 – O córtex ENVOLVE a massa originária da crista, a qual se diferenciará em MEDULA. “Córtex Come a MEDULA” 3- Posteriormente mais células mesenquimais surgem e envolvem o córtex. Estas células originarão o córtex permanente. Histologia Suprarrenal e Tireoide: As células do córtex adrenal secretam esteroides, os quais não são armazenados em grânulos de secreção. Pode ser divido em três câmeras: zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticular. A zona glomerulosa se situa abaixo da cápsula de T.C É COMPOSTA DE CÉLULAS PIRAMIDAIS OU COLUNARES, organizada em cordões que formam arcos. A região seguinte é a fasciculada, formada por células organizadas regularmente semelhante a feixes. A região reticulada é a fronteira entre a medula e o córtex. Composta de células dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. A Medula é organizada em células poliédricas organizadas em cordões ou aglomerados arredondados, sustentados por rede de fibras reticulares. Origina-se das células da crista neural. Secretam epinefrina ou norapeinefrina. Sistema Respiratório: EMBRIOLOGIA: Começa a partir do sulco laringotraqueal que parte do assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva. É o primórdio da árvore traqueobrônquica. Desenvolve-se da região caudal até o 4 par de bolsas faríngeas. O ENDODERMA QUE REVESTE O SULCO LARINGOTRAQUEAL DÁ ORIGEM AO EPITÉLIO PULMONAR E ÀS GLÂNDULAS DA LARINGE, DA TRAQUEIA E DOS BRONQUIOS. O tecido conjuntivo, o musculo liso, a cartilagem origina-se do MESODERMA esplâncnico. -> ELES ENVOLVEM, LOGO, O MESODERMA ENVOLVE O ENDODERMA. Até o final da 4 semana, o sulco laringotraqueal sofre invaginação (projeção) para formar um divertículo laringotraqueal (broto pulmonar), localizado na região ventral à parte caudal do intestino anterior. Conforme esse divertículo se alonga, o mesenquima esplâncnico ( tecido conjuntivo embrionário) o envolve, assim como sua “ponta” se dilata para formar o BROTO RESPIRATÓRIO. EM RESUMO: Na 4 semana, o sulco se invagina e forma o divertículo, o qual se alonga enquanto o mesenquima esplâncnico o envolve e sua ponta se dilata para formar o broto. A PARTIR DO BROTO FORMA-SE A ÁRVORE RESPIRATÓRIA. “TODA ÁRVORE PRECISA DE SUA SEMENTE/BROTO PARA CRESCER”. O divertículo se separa da faringe primitiva, porém, ainda mantém comunicação por meio do canal laríngeo primitivo. As pregas traqueoesofágicas se desenvolve no divertículo, se aproxima uma da outra e se fundem. Formam, então, o septo traqueoesofágico. 5 semana. Este septo se divide a parte cefálica do intestino em uma parte ventral, o tubo laringotraqueal (primórdio da laringe, traqueia, brônquio e pulmões), e uma parte dorsal (primórdio da boca, esôfago). EM RESUMO: ENDODERMA -> REVESTE SULCO LARINGOTRAQUEAL -> ESTE ENVAGINA-SE E FORMA O DIVERTÍCULO LARINGOTRAQUEAL SACULIFORME (BROTO)-> ESTE SE ALONGA E FORMA BROTO RESPIRTATÓRIO EM SUA “PONTA” -> FORMA NAS PONTAS AS PREGAS TRAQUEOESOFÁGICAS -> ESTAS SE FUNDEM E FORMAM UM DIVISÃO (O SULCO TRAQUEOESOFÁGICO) -> O SULCO DIVIDE A REGIÃO DORDAL E VENTRAL -> NA REGIÃO Ventral formará o tubo laringotraqueal -> traqueia, pulmões, brônquios. I O BROTO RESPIRATÓRIO na ponta do divertículo DURANTE A QUARTA SEMANA divide-se em BROTOS BRÔNQUIOCOS PRIMÁRIOS. Estes crescem o formam os BROTOS BRONQUICOS SECUNDÁRIOS. Junto com o mesenquima esplâncnico (não se esqueça que isso é um tecido conjuntivo), os brotos brônquicos se diferenciam no brônquios e suas ramificações. NA QUINTA SEMANA A CONEXÃO DE BROTO BRONQUICO AUMENTA. Temos 10 brônquios segmentares do lado direito e oito do lado esquerdo, que partiram desse crescimento. #POR VOLTA DA 24 SEMANA FORMARAM-SE 17 GERAÇOES DE RAMOS E SE FORMARAM OS BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS #É POSSÍVEL UMA CRIANÇA NASCIDA DE 22 SEMANDA APÓS A FECUNDAÇÃO SOBREVIVER, APESAR DE ALTO RISCO, POIS SOMENTE A PARTIR DA 24 SEMANA QUE SE FORMAM OS BRONQUILOS RESPIRATÓRIOS, os quais originam os alvéolos. PNEUMÓCITOS TIPO I – POSSIBILITAM TROCAS GASOSAS PNEUMOTÓCITOS TIPO II – SECRETAM SURFACTANTE (PELÍCULA MONOMOLECULAR): formada sobre as paredes dos alvéolos, as quais neutralizam as forças de tensão superficial. HISTOLOGIA: Traqueia: A lâmina própria é tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. Contém glândulas seromucosas. Possui um número variável de cartilagens hialina, em forma de C, cujas extremidades estão voltadas para o lado posterior. Internamente é revestido por epitélio pseudoestratificado ciliado. Árvore Brônquica: Caracteriza-se pelos Brônquios (B) Principais, que se ramificam em B. Secundário Lobares; depois em B. Terciário Segmentar, em seguida e em Bronquíolos, Bronquíolos terminais e, por fim, bronquíolos respiratórios, os quais compreende os alvéolos. Brônquios: compostos por epitélio cilíndrico simples, lamina RICA EM FIBRAS ELÁSTICAS COMPONDO AS PEÇAS CARTILAGINOSAS. Ao lado da mucosa há uma CAMADA MUSCULAR LISA. PODE HAVER GLÂNDULAS. Bronquíolos: NÃO APRSENTAM CARTILAGEM, glândula ou nódulos linfáticos. Epitélio cilíndrico simples ciliado. Segue a mucosa uma camada muscular, nota-se que a musculatura bronquiolar é mais desenvolvida. Ductos Alveolares: Epitélio simples plano, cujas células são delgadas. Pouco ou quase nenhum musculo liso. ANATOMIA: Nariz: Localiza-se acima do palato duro, contendo o órgão periférico do olfato. Possui duas partes: aparte externa do nariz e a cavidade nasal, que é dividida pelo septo nasal. Algumas de suas funções: olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de eliminação e secreção dos seios paranasais. Faringe: Posterior às cavidades nasal e oral. Estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricoidea, anteriormente e a margem inferior da vértebra C VI. É divindade em três partes: nasofaringe (posterior ao nariz e superior ao palato mole) - O nariz se abre até a faringe por meio dos coanos, além disso, é inferior ao esfenoide -; orofaringe (posterior a boca) e, por fim, laringofaringe. Laringe: complexo de órgãos que formam a voz, formada por nove cartilagens unidas por membranas e ligamentos e contém as pregas vocais. Localiza-se na região anterior do pescoço, no nível dos corpos vertebrais CIII A CVI. Une a parte inferior da faringe à traqueia. Sua função também é proteger as vias respiratórias, sobretudo da deglutição. Traqueia: Estende-se da laringe (C VI) até o tórax, termina inferiormente dividindo-se em brônquios principais direito e esquerdo. Transporta ar que entra e sai do pulmão. Seu epitélio impulsiona muco com resíduos em direção à faringe. É um tubo fibrocartilaginoso, sustentado por cartilagens traqueais incompletas que ocupam as regiões medianas do pescoço. Em local em contato com o esôfago ela é plana. Pleuras: Cada cavidade pulmonar é revestida por uma membrana pleural que também se reflete e cobre a face externa dos pulmões. Sendo dividas em Pleura Visceral – PV - (P/ dentro) e Parietal – PP- (P/ Fora e é brilhante). Dentro dessa cavidade pleural contém uma fina película de líquidos. No HILO ocorre o encontro dessas pleuras. A PP reveste cavidades pulmonares, aderindo à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma. É mais espessa do que a PV. Pulmões: Sua função é oxigenar o sangue colocando o ar inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares pulmonares. O pulmão DIREITO APRESENTA FISSURA OBLÍQUA DIREITA E HORIZONTAL, QUE O DIVIDE EM TRÊS LOBOS: SUPERIOR, MÉDIO E INFERIOR. ELE É MAIOR E MAIS PESADO, PORÉM, É MAIS CURTO E MAIS LARGO, porque a cúpula direita do diafragma é mais alta e o coração e o pericárdio estão mais voltados para esquerda. O Pulmão esquerdo tem uma única fissura que o divide em dois lobos: superior inferior. A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca profunda, uma impressão deixada pelo ápice do coração. Sistema Cardiovascular: Embriologia Coração: - Primeiro sistema embriológico e o principal é o cardiovascular. - Aparece no meio da terceira semana. - O feto já não consegue utilizar da difusão, por isso, a necessidade de uma bomba para transportar os nutrientes. Por volta do 18 dia, o mesoderma lateral possui componentes da somatopleura e esplancnopleura; esta última origina quase todos os componentes do coração. Essas células se separam do mesoderma para criar tubos cardíacos pareados. Conforme o dobramento embrionário lateral ocorre, os tubos endocárdicos do coração se aproximam e se fundem para formar um único tubo, TUBO CARDÍACO. A fusão dos tubos cardíacos começa na extremidade cranial do coração em desenvolvimento e se estende caudalmente. O coração começa a bater em torno de #23 dias. O fluxo sanguíneo se inicia durante a quarta semana, e os batimentos cardíacos podem ser visualizados pelo ultrassonografia doppler. #3 veias pareadas drenam para o coração primitivo do embrião de 4 semanas: - VUC VEIA VITELÍNICA: retornam o sangue pobre em oxigênio da vesícula umbilical; VEIA UMBILICAL: transportam o sangue bUM oxigenado do saco coriônico; VEIA CARDINAIS COMUNS: retornam o sangue pobre em oxigênio do corpo do embrião para o coração. A camada externa do tubo cardíaco embrionário, o miocárdio primitivo, é formado pelo mesoderma esplâncnico ao redor da cavidade pericárdia. Nesse estágio, o coração é composto por um tubo endotelial fino, separado de um miocárdio espesso pela geleia cardíaca. O tubo endotelial se torna o revestimento endotelial interno do coração, endocárdio, e o miocárdio primitivo se torna a parede muscular do coração, ou miocárdio. O pericárdio visceral, ou epicárdio, é derivado de células mesoteliais que surgem da superfície externa do SEIO VENOSO E SE ESPALHAM SOBRE O MIOCARDIO. Ocorre o dobramento da região cefálica, o coração e a cavidade pericárdica passam a se localizar ventralmente ao intestino anterior e caudalmente à membrana bucofaríngea. Concomitantemente o coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas que são: o bulbo cardíaco (composto do tronco arterial, cone arterial e o cone cordial), ventrículo, átrio e seio venoso. O tronco arterial que é um dos componentes do bulbo cardíaco está em continuação com saco aórtico do qual se originam os arcos aórticos. O seio venoso recebe as veias umbilicais, vitelínicas e cardinais, respectivamente, do córion, do saco vitelínico e do embrião. Devido o rápido crescimento do bulbo cardíaco e do ventrículo em relação às outras regiões, o coração se dobra sobre si próprio formando uma alça bulboventricular em forma de U. A medida que o coração se alonga e dobra ele vai se alocando na cavidade pericardica. O crescimento do tubo cardíaco é resultado da adição de células, cardiomiócitos, diferenciando-se do mesoderma da parede dorsal do pericárdio. Anatomia: O coração é um pouco maior do que uma mão fechada. Ele é uma bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham juntas para impulsionar sangue para todas as partes do corpo. O lado direito do coração recebe sangue pouco oxigenado (venoso) do corpo pelas VEIA CAVA SUPERIOR E VEIA CAVA INFERIOR e bombeia através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. O lado Esquerdo recebe sangue oxigenado (arterial) dos pulmões por meio da veias pulmonares e bombeia para a aorta, onde é distribuído para o corpo. Os átrios são câmaras que bombeiam sangue para os ventrículos. A ação sincrônica dos dois átrios constituem o ciclo cardíaco. Ciclo cardíaco: A diástole se inicia com o fechamento das valvas da aorta e do tronco pulmonar; abertura das valvas atrioventriculares durante os momentos iniciais da diástole; o sangue entra nos átrios pelas veias cava e veias pulmonares; ocorre contração dos átrios durante o momento final da diástole, o sangue passa por essas valvas chega nos ventrículos; ocorre contração dos ventrículos e o início da sístole se caracteriza pelo fechamento das valvas atrioventriculares; a abertura das valvas da aorta e do tronco pulmonar caracteriza o fim da sístole. Os sons cardíacos (bulhas cardíacas): O TUM – Quando o sangue é transferido dos átrios para os ventrículos; O TÁ – Quando os ventrículos ejetam o sangue do coração. A parede de cada câmara cardíaca tem três camadas: Endocárdio: Uma fina camada interna (endotélio e tecido conectivo subendotelial) ou membrana de revestimento do coração que também cobre as suas valvas; Miocárdio: uma camada intermediária helicoidal formada por musculatura cardíaca; Epicárdio: uma camada externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso.Se pegássemos a garrafa de água Nestlé (aquela que é fácil de ser amaçada) e a girássemos, certamente, ela encolheria, porém, quando refizéssemos o movimento ela voltaria ao normal. Pois bem, é dessa forma que as paredes docoração são formadas. O miocárdio espesso é o principal constituinte. A contração produz um movimento de torção à orientação helicoidal dupla das fibras musculares. Isso faz os ventrículos reduzirem e ampliarem de forma, promovendo os batimentos do coração. Vale ressaltar que as fibras musculares cardíacas estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração (uma estrutura complexa de colágeno denso que forma quatro anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas, um trígono fibroso direito e esquerdo (formado por conexões entre os anéis). Função do esqueleto fibroso: - Mantém os óstios das valvas AV e artérias permeáveis e impede que sejam excessivamente distendidos por aumento do volume sanguíneo; - Oferece fixação para valvas; - Oferece fixação para o miocárdio; - Forma um isolante elétrico, separando os impulsos conduzidos mioentericamente dos átrios e ventrículos, de modo que a contração dessas câmaras seja independentes. O coração possui uma forma trapezoide em vista anterior ou posterior, no entanto, seu formato tridimensional é semelhante ao de uma pirâmide tombada com o ápice (voltado anteriormente para a esquerda). O ápice do coração: - É formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo; - Localizado aproximadamente no 5 espaço intercostal a aproximadamente 9 cm (a distante de uma mão) do plano mediano; - Permanece imóvel durante todo o ciclo cardíaco; - Local de intensidade máxima dos sons do fechamento da valva atrioventricular esquerda (mitral) – Batimento apical. A Base do Coração: - Face posterior do coração (oposta ao ápice) - formada principalmente pelo átrio esquerdo - Está voltada aos corpos vertebrais T VI, T IX e está separada delas pelo pericárdio. - Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua porção atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua porção atrial direita. Sistema Circulatório: Transporta líquido por todo o corpo, é formado pelo coração, pelos vasos sanguíneos e linfáticos. Circuitos Vasculares: O coração consiste em duas bombas que divide a função de transmitir o sangue para dois tipos de circulação: a) pulmonar; b) sistêmica. O sangue entra pelo átrio direito, passa pela valva tricúspide em direção ao átrio direito, onde, pela sístole ventricular, o sangue “sobe” passando pela valva pulmonar em direção ao tronco pulmonar (que é a continuação arterial do ventrículo direito, que se divide em artérias pulmonares direita e esquerda) conduzindo o sangue pouco oxigenado para os pulmões. Em contrapartida, os pulmões, após a hematose, conduzem sangue arterial que ao coração pelas veias pulmonares (superiores direita e esquerda e inferiores direita e esqueda), o líquido, ao chegar do átrio esquerdo passa pela valva mitral e chaga no ventrículo esquerdo, onde sístole ventricular faz com que o sangue “suba” rumo a aorta passando pela valva da aorta, onde se distribuirá por todo o corpo. Existem três tipos de vasos: artérias, veias e capilares. O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído para o corpo por um sistema ramificado de artérias com paredes espessas: Os vasos de distribuição final, arteríolas, levam sangue oxigenado para os capilares. Os Capilares formam um leito capilar, onde ocorre troca de oxigênio, nutrientes, resíduos e outras substâncias com o líquido extracelular. O sangue do leito capilar entra em vênulas de paredes finas, semelhantes a capilares largos. As vênulas drenam sangue para as veias que se abrem em maiores (Veias cavas superior e inferior). A maioria dos vasos sanguíneos tem: Túnica íntima: revestimento interno formado por uma camada de células epiteliais achatadas, endotélio. Capilares são compostos de apenas túnica intima e uma mebrana basal de sustentação. Túnica média: camada intermediária que consiste em basicamente musculo liso. Túnica externa: uma bainha ou camada externa de tecido conjuntivo. Artérias: são vasos sanguíneos que conduzem a pressão relativamente alta, com início no coração. Existem três tipos de artérias: - As grandes artérias elásticas (condutoras) possuem muita camada elástica. Recebem o débito cardíaco. - As artérias musculares médias (distribuidoras) composta por fibras musculares lisas dispostas de forma circular, controlam o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Suas paredes causam constrição temporária e rítmica dos lumens em sequência progressiva. Propelindo e distribuindo o sangue para várias partes do corpo. - As artérias pequenas ou arteríolas têm lumens relativamente estreitos e paredes espessas Veias: conduzem sangue pobre em oxigênio dos leitos capilares para o coração. Existem três tamanhos: - Vênulas: são as menores veias - Veias médias: acompanham as artérias médias. Nos membros e em alguns outros locais onde a força da gravidade se opõe ao fluxo sanguíneo as veias médias têm válvulas venosas. - Grande veia: CARACTERIZADA POR LARGOS FEIXES DE MÚSCULO LISO LONGITUDINAL E UMA TÚNICA EXTERNA BEM DESENVOLVIDA. OBS: O número de veias é maior do que o número de artérias Veias possuem paredes mais finas, porém, seu diâmetro é maior do que a artéria correspondente Parede fina possibilita maior expansão, elas se expandem quando o retorno de sangue para o coração é impedido. 20% da sangue está em artéria e 80% nas veias (as veias são mais calibrosas) Sistema Renal: Embriologia: Grande parte do sistema urinário é originário do MESODERMA. Para a formação do sistema renal ocorre três tipos de rins: Pronéfro (RUDIMENTAR E NÃO FUNCIONAL); Mesonefro (Bem desenvolvido e funciona por um curto período); Metanefro (Formará os rins permanentes). Pronefro: Aparece no início da 4 semana; representado por células e estruturas tubulares na região do pescoço do feto; dirige-se caudalmente e se abre na cloaca. O Pronefro se degenera, mas os dutos pronéfricos persiste e é utilizado pelo próximo conjunto. Mesonefro: Aparece no final da QUARTA semana; são grandes e aparecem caudalmente ao Pronefro; são bem mais desenvolvidos e funcionam como rins provisórios por quatro semanas; são formados por glomérulos (10-50 por rim) e túbulos. Os túbulos mesonéfricos se abrem nos ductos mesonéfricos (que eram originalmente os ductos pronéfricos). O mesonefro de degenera no final do Primeiro Trimestre. Seus túbulos se tornam os ductos eferentes dos testículos. Metanefro: Primórdio dos rins permanentes. Começam a se desenvolver na Quinta Semana e se torna funcional quatro semanas mais tarde. Os rins se desenvolvem à partir de duas fontes: BROTO UTÉRICO (DIVERTÍCULO METANÉFRICO) – ORIGINÁRIO DO DUCTO MESONÉFRICO. BLASTEMA METANEFROGÊNICO (MASSA METANEFRICA) – DERIVADO DA PARTE CAUDAL DO CORDÃO NEFROGENICO. Como o DM origina-se do ducto mesonéfrico que está intimamente ligado a cloaca, por onde deverá ocorrer a excreção, ele originará tudo aquilo que estará relacionado com o caminha da urina até sua eliminação, ELE Dirige a urina. Então, ureteres, pelves, cálices e túbulos coletores originam-se do divertículo metanefrico. Já a MN será penetrada pela DM. A MASSA METANEFRICA FORMARÁ A “MASSA” DO RIM, OU SEJA, AQUILO QUE LHE DERÁ Consistência. Formará tudo aquilo que se encontra no córtex, ou seja, néfrons, alça do néfron, glomérulos, túbulos contorcidos. ANATOMIA E HISTOLOGIA:Mácula Densa A urina é conduzida dos rins para a bexiga por meio dos ureteres. A face superomedial está em contato com a glândula suprarrenal, porém, esse contato não é direto, sendo separado por um SEPTO FASCIAL. A cápsula adiposa (gordura perirrenal) circunda os rins e seus vasos enquanto se estende até os seios renais. Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura que os circunda estão encerados (excepto inferiormente) por uma camada membranácea e condensada, a FÁSCIA RENAL. Inferiormente, há uma extensão dessa fascia que envolve o ureter denominada de Fáscia PERIURETERAL (Peri; ao redor). Externamente a essa fáscia há o corpo adiposo pararrenal (GORDURA EXTRAPERITONIAL DA REGIÃO LOMBAR). Feixes de colágeno são projeções da fáscia e juntamente com a cápsula adiposa e o corpo adiposo pararrenal mantém o rim em posição fixa. Os rins se movem durante a respiração. RIM: Possuem formato oval, estão localizados na região retroperitônio, em de cada lado da vertebra no nível T XII a L III, na região posterior do abdômen. O rim é divido externamente em polo superior e inferior, margem lateral (convexa) e margem medial (côncava), Face anterior e face posterior. Na margem medial há uma fenda denominada hilo renal, que é a porta de entrada para o espaço do rim, o seio renal. As estruturas que servem o rim (vasos, nervos, estruturas que drenam urina do rim) entram e saem do seio renal através do hilo renal. O rim está a 5cm do plano mediano. O lado ESQUERDO está mais acima do que lado DIREITO, provavelmente porque o no lado esquerdo há o fígado. A parte superior do rim está entre as costelas XI E XII. Durante a respiração os níveis do rim se alteram, movem-se entre 2 a 3 cm na região vertical. O polo inferior do rim direito está há dois dedo da crista ilíaca. Possuem cor marrom-avermelhada e mede cerca de 10 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5cm de espessura. No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria, que se situa anteriormente a pelve (PAV). No rim, o seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e nervos e uma quantidade variável de gordura. Pelve Renal: É a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter. A pelve recebe dois ou três cálices maiores e, cada um deles, divide-se em dois ou três cálices menores, cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, por onde a urina é excretada. As pirâmides e o córtex associado formam os lobos renais. Ureteres: São músculos tubulares (25 -30cm) de comprimento. Seu lúmen é estreito. Passam pela bifurcação das artérias ilíacas comuns. Os ureteres apresentam regiões reduzidas: 1) Na junção doa ureteres e pelves superior renais, 2) Onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve, 3) Durante sua passagem através da parede da bexiga urinária. O conhecimento aqui é importante, pois são as regiões que causam obstruções pelos cálculos renais. VASOS: As artérias renais originam-se no nível do IV disco entre as vértebras LI e LII. A artéria renal direita é mais longa, passa posteriormente à veia cava inferior. Perto do hilo, cada artéria se divide em cinco artérias segmentares. As veias renais direita e esquerda situam- se anteriormente a artéria. Pela veia renal direita, cruza a artéria mesentérica superior. Nervos: Os nervos originam-se do plexo nervoso renal(PNR) e são formados por fibras simpáticas e parassimpáticas. O PNR é suprido por fibras dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos. Os nervos da parte abdominal dos ureteres provêm dos plexos renal, aórtico abdominal e hipogástrico superior. São as fibras aferentes quem conduzem a sensação de dor e estas acompanham as fibras simpáticas retrógradas até os gl. Sensitivos espinais e segmentos medulares T11-L2. Corpúsculo renal: formado por tufo de capilares, o glomérulo, que é envolvido pela cápsula de Bowman. Entre os folhetos internos e externos há o espaço capsular, que recebe o líquido filtrado. Cada corpúsculo tem o polo vascular, por entra a arteríolo aferente e sai a arteríola eferente. Há um polo urinário do qual tem início o túbulo contorcido proximal. A arteríola penetra o corpúsculo e se divide em vários capilares, que se constituem em alças. Há conexões entre os vasos eferentes e aferente, fazendo até mesmo que sangue não necessite passar pelas alças (glomérulo). Nos capilares glomerulares, as arteríolas eferente controla a pressão hidrostática, por isso, possui maior quantidade de músculo liso em relação a aferente (EMA). O folheto externo da cápsula de Bowman possui epitélio simples pavimentoso. Os PODÓCITOS contêm actina o que caracteriza uma coloração mais rosada. Entre os podócitos existem as fendas de filtração. Os glomérulos são formados por filtrados por capilares arteriais, cuja pressão hidrostática é muito elevada (45mmHg). O Filtrado Glomerular forma-se pela pressão hidrostática do sangue, a qual, no entanto, opõem-se a pressão coloidal (20 mmHg) e a pressão do líquido na Capsula de Bowman (10 mmHg). A PRESSÃO NO CAPILAR É 45 mmHg E AS PRESSOES QUE SE OPOEM A ELA SOMADA EQUIVALEM A 30 mmHg, assim, A FORÇA DE FILTRAÇÃO resultante é 15 mmHg. O filtrado glomerular tem concentrações de cloreto, glicose, ureia e fosfato semelhantes à do plasma sanguíneo, por isso, que não é comum a glicose, por exemplo, sair COM A URINA. Túbulo contorcido proximal (TCP): Epitélio cuboide ou colunar. Sendo maior do que o túbulo distal, são vistas mais frequentes próximo aos corpúsculos. Contém canalículos que partem dos microvilos e aumentam a capacidade de o túbulo proximal absorver macromoléculas. Alguns íons são absorvidos nessa porção devido a bomba de Na/K ATPase. No TCP é absorvido 70% de água, bicarbonato e NaCl, além de quase a totalidade de glicose. Absorve também íons de Ca e K. Alça de Henle: Na parte mais externa da medula, o seguimento espesso, têm 60um, estreita-se para 12 um. O epitélio é simples pavimentoso. Participa da retenção de água, apenas animais com essa alça são capazes de produzir urina hipertônica e, assim, poupar água no corpo. Um sétimo dos corpúsculos localiza-se próximo à junção corticomeludar, caracterizando os néfrons justamedulares. Os demais são chamados de néfrons corticais. Todos os néfrons participam dos processos de filtração, absorção e secreção. Porém, os néfrons justamedulares desempenham o importante papel de estabelecer a hipertonicidade no interstício da medula renal. Possuem alça de Henle longa, estendendo-se até a profundidade da medula renal. Ela cria um ambiente hipertônico na medula, FAZENDO COM QUE SAIA ÁGUA DELA. O seguimento ascendente da alça é impermeável, já o descendente é permeável. Além disso, no seguimento ascendente, o NaCl é transportado ativamente para fora da alça, para estabelecer o gradiente medular. Túbulo Contorcido Distal (TCD): Epitélio Cúbico Simples. A diferença entre o TCP e o TCD está no fato de o TCD possuir células menores, não tem orla escola e são menos acidófilas. O TCD encosta-se no corpúsculo renal do mesmo néfron, sendo que nesse local sua parede se modifica tornando-se Cilíndricas, Altas, com núcleos alongados, denomina-se mácula densa. A mácula densa é sensível ao conteúdo iônico e ao volume de água no fluído tubular, produzindo moléculas sinalizadoras que promovem a liberação da enzima RENINA. Túbulos e Ductos Coletores: a urina passa do TCD para os túbulos coletores, que se dirigem para os ductos coletores que seguem para as papilas. Os ductos coletores mais delgados são revestidos por epitélio cúbico, porém, conforme se aproximam das papilas suas células se tornammais altas. Aparelho justaglomerular: as arteríolas não possuem membrana elástica, logo, quando penetram do corpúsculo glomerular sua porção muscular forma as células justaglomerular (JG). Possuem grânulos esféricos carregados de conteúdo secretor. A secreção de tais grânulos participa da regulação da pressão do sangue. O aparelho justaglomerular é a união dessas células com a mácula. ESSAS CÉLAS PRODUZEM A RENINA, A QUAL AUMENTA A PRESSÃO ARTERIAL SECREÇÃO DE ALDOSTERONA. Embriologia Sistema digestório: O intestino primitivo se forma durante a quarta semana, à medida que a cabeça que a cabeça, a eminência caudal (cauda) e as pregas laterais incorporam a porção dorsal da vesícula umbilical. A membrana orofaríngea fecha o intestino primitivo em sua extremidade cranial, já a membrana cloacal fecha o intestino primitivo em sua extremidade. O ENDODERMA do intestino primitivo dá origem à maior parte do intestino, desde o epitélio às glândulas. O EPTÉLIO do intestino primitivo, nas extremidades cranial e caudal do tubo digestivo é derivado do EcToderma do EsTomodeu e da fosseta anal (PROTODEU). Tecido muscular, tecido conjuntivo da parede do trato alimentar são derivados do mesenquima esplacnico. O intestino primitivo é dividido em três partes: intestino anterior, intestino médio, intestino posterior. - Intestino Anterior: possui alguns derivados: Faringe primitiva; Sistema respiratório inferior, Esôfago, Estômago, Duodeno, proximal e abertura do canal biliar. - Intestino Médio: Jejuno, Íleo, ceco, colo ascendente, metade a 2/3 do terço do colo transverso. - Intestino Posterior: Terço esquerdo até a metade do colo transverso, colo descendente e o colo sigmoide, o reto e a parte superior do canal anal. O epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra. Com o alongamento do intestino médio forma-se uma alça intestinal média – que se projeta na porção inicial do cordão umbilical. Este movimento culmina com a formação da hérnia umbilical fisiológica (ocorre no início da sexta semana). Ela se comunica com o espaço vitelínico por meio do pedículo vitelínico até a décima semana. A formação da hérnia umbilical ocorre porque não há espaço suficiente no abdome para o intestino médio de rápido crescimento. A escassez de espaço se dá pelo fígado volumoso e pelos dois conjuntos de rins. Na décima semana ocorre o retorno do dos intestinos para o abdome, não se sabe a causa, mas a redução do fígado e dos rins contribuem para esse fim. O canal anal é derivado do intestino posterior e se desenvolve o proctodeu. O septo urorretal se desenvolve no ângulo da alantoide e o intestino. Quando o septo cresce ele divide a cloaca em duas: RETO e seio UROGENITAL, na sétima semana já está formado a membrana anal e membrana urogenital. A região perineal representa a fusão do septo com a membrana cloacal. Um deslocamento do septo para regiões ventral resulta em ânus imperfurado. Histologia: A inervação dos intestinos apresenta grupo de neurônios que caracterizam um comportamento intrínseco: o plexo nervoso mioentérico (Auerbach) e plexo nervoso submucoso (Meinsser). ------------------------------------------------------------------------------------------------- OBS: Tudo que foi apresentado acima pode ter erros. Duvide de tudo. =)
Compartilhar