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EREM PEDRO BEZERRA DE MELO

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EREM PEDRO BEZERRA DE MELO
TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR
RITA KACIANE BEZERRA PEREIRA
PROJETO INTEGRADOR
 
Escola Estadual Benedito Jordão
IBIMIRIM P-E
2018
 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
 Nome: Escola Estadual Benedito Jordão – Ensino Fundamental 
Código da escola – 51.0287355 
Endereço: Rua Inês Priscila, n.º 400 – centro – zona urbana
 Telefone: (87) 3842-1465
 E-mail: Jordao.bene123@gmail.com
Cidade: Ibimirim
Código: 1545 Dependência administrativa – estadual 
Código do estabelecimento: 000289 
NRE: Campo Mourão CÓDIGO: 009 
Entidade mantenedora – Secretaria de Estado da Educação de Pernambuco
CEP: 56580-000
 IBIMIMIRIM P-E
 2018
Sumário
Diagnóstico da Escola
Contexto da Escola
Caracterização da escola
- Filosofia da Escola
- Prioridades, Objetivos, metas e principais ações da escola
- Organização da gestão da escola
Concepção de gestão
Cronograma da escola
Gestores/as: diretor/a, vice-diretor/a (geral e de turno), supervisor/a e/ou coordenador/a pedagógico/a, orientador/a educacional, coordenador/a da jornada ampliada.
Professores/as e educadores/as especiais.
Funcionários/as (servidores municipais e servidores terceirizados).
Alunos/as e pais.
Órgãos Colegiados: conselho escolar, associação de pais e mestres, grêmio estudantil, conselho de classe, outros.
- Organização curricular
Concepção de currículo da escola
Composição curricular
5.2.1 Matriz curricular da escola
5.2.2 Definição dos planos de estudos
5.2.3 Concepção e Organização do planejamento e da metodologia de ensino a ser adotada.
5.2.4 Concepções, critérios e formas de avaliação da escola.
- Formação continuada na escola
- Avaliação do PPP
 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico é um documento vivo que faz parte da realidade escolar, ele é necessário e possível estando sempre em constante transformação. É fruto da interação entre objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, se propõe a ser o documento que estabelece através da reflexão, as ações dos agentes responsáveis pela sua elaboração: professores funcionários, pais, mães ou responsáveis, alunos e toda comunidade inserida, com subsídios através dos teóricos (mencionados) e a legislação pertinente. Aberto a discussão dos problemas da Escola, é o plano global da instituição, a sistematização constantemente em transformação de um processo de planejamento participativo, aperfeiçoando e concretizando a ação educativa que se quer realizar.
O Projeto Político-Pedagógico proporciona também a oportunidade da participação democrática, necessária a todos os membros da comunidade escolar para o exercício da cidadania. Sendo processo democrático da tomada de decisões, o Projeto Político Pedagógico preocupa-se em construir e mudar a realidade quando necessário. É preciso promover a escola como espaço público, lugar de debates, do diálogo fundado na reflexão coletiva. Quanto mais ampla a participação de diferentes agentes no processo da construção deste, mais ampla pode tornar-se essa autonomia. Para avançar na organização do trabalho pedagógico, os envolvidos na elaboração do PPP da escola devem estar cientes de que fazem parte dele. Todos participam de forma coletiva nas decisões e ficam responsáveis pelos resultados e análise dos impactos.
Essa relação de pertença significa o compromisso com o projeto construído e sua instituição com a transformação da escola. A participação na constituição do Projeto Político-Pedagógico por todos os segmentos faz com que o indivíduo, ao participar desta constituição, sinta-se dono do projeto num objeto comum, num processo educativo da escola.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
A Escola teve início com a Fundação do Ginásio Estadual de Ibimirim através do Decreto 5.098/45 de 15/02/2000. Funcionava na Avenida castro Alves, s/nº, passando posteriormente para Rua Inês Priscila Nº 400.
Ao longo de sua trajetória, a escola Estadual Benedito Jordão tem contribuído com a educação por meio de práticas educativas comprometidas com a formação dos seus estudantes, atendendo à diversidade cultural na busca de uma efetiva educação democrática.
CONTEXTO DA ESCOLA
A comunidade escolar desse estabelecimento de ensino é composta por alunos que residem no Distrito e na zona rural. Para aqueles que moram na zona rural há o atendimento do transporte escolar. Diante desta realidade, os horários de funcionamento são diferenciados, buscando atender as necessidades dos alunos dependentes de transporte escolar. 
Dessa forma, os horários de funcionamento de cada turno são assim organizados: matutino das 07h45min às 12h10min; vespertino das 13h30min às 17h55min e noturno das 18h45min às 22h45min. Por se constituir um espaço de encontro e aprendizagem, os alunos esperam que o Colégio seja um lugar apresentável, que tenha qualidade de ensino, recursos didáticos que possibilitem atividades diferenciadas e que envolvam cultura e lazer de modo que a comunidade local possa envolver-se com o espaço escolar. São realizadas as atividades culturais e desportivas incluídas no calendário escolar de acordo com determinação da SEED e festas que envolvem a comunidade como: Festa Junina, Jogos Interativos, Tarde Recreativos entre outros.
OBJETIVOS GERAIS
 A educação é um processo amplo que não se limita apenas à educação escolar, mas tem um papel indispensável no processo de ensino aprendizagem dos indivíduos para o desenvolvimento da cidadania plena e a consolidação da igualdade e oportunidade para todos. A escola precisa articular ações que venham a promover o acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantir uma formação política aos jovens de modo a lhe permitir a participação emancipadora na vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma. A Escola deve ser autônoma, emancipadora, democrática e inclusiva para o exercício do direito e da cidadania, cumprir o seu papel de dar acesso e a garantia da permanência de crianças, jovens e adultos, respeitando a diversidade com condições adequadas e necessárias para o trabalho dos docentes e funcionários. Definir parâmetros e diretrizes para a qualificação do professor e do direito do aluno à formação integral com qualidade numa perspectiva inclusa, garantindo o respeito à diversidade cultural e a inclusão social, numa gestão democrática com direito à educação a todos. Ofertar o uso das tecnologias de informação e conteúdos multimeios didático.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Desenvolver melhor qualidade nos serviços prestados pela Escola.
Avaliar constantemente todo o processo educativo, para superarmos os fracassos e obtermos o sucesso. 
 Inovar as práticas pedagógicas reciclando-se constantemente, visando melhorar o ensino-aprendizagem. 
Contribuir para a interação da comunidade no contexto escolar.
 Valorizar a atuação de todos na escola, tornando-os participativos.
Desenvolver trabalhos perpétuos referentes ao meio ambiente visando à sensibilização dos educandos quanto à importância da preservação do mesmo. 
Valorizar o pluralismo cultural na busca de uma compreensão mútua entre profissionais, educandos e comunidade. 
 Valorizar a importância do saber para efetivação da aprendizagem e do pleno exercício da cidadania e da emancipação através do conhecimento. 
 Refletir nos princípios éticos da igualdade quanto a moral, família, paz, dignidade, respeito e união.
MARCO CONCEITUAL
 A situação que se configura em razão das crescentes e aceleradas transformações por que passa a sociedade tem contribuído para o desenvolvimento do individualismo, da intolerância, da violência e de outros valores e sentimentos negativos na formação dos indivíduos. Esse contexto coloca enormes desafios para a sociedade e, como não poderia deixar de ser também para a escola.Precisamos construir uma escola, com base em uma concepção de mundo, homem e educação coerente com um projeto social que priorize a democratização do conhecimento para todas as classes sociais. Neste sentido este colégio orienta suas ações a partir das bases referenciais do Materialismo Histórico Dialético, já que acreditamos que este sistema teórico sustenta a defesa de uma sociedade onde todos possam ter acesso aos bens materiais e imateriais.
3.1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO
 Através do currículo expressamos como concebemos o trabalho no interior da escola. Ele é a expressão de uma concepção de realidade e de sociedade concreta. Sua sustentação filosófica educa e alerta para uma visão holística e sintética de todo o processo de transmissão-assimilação do saber elaborado, de suas múltiplas 31 implicações dentro deste processo e também nas demais instâncias sociais da prática social do indivíduo. Logo, cabe a escola elaborar os métodos e organizar as atividades com o objetivo principal da educação, que é o ensino aprendizagem, ficando as atividades extracurriculares em segundo plano, isto é, com o objetivo de enriquecer as atividades curriculares da escola, não perdendo assim, a função principal da escola que é o conhecimento elaborado.
3.2 CONCEPÇÕES DE HOMEM E SOCIEDADE 
O homem se diferencia do animal ao assumir uma posição de não indiferença perante a natureza. Cria necessidades que têm por objetivo não apenas garantir sua existência biológica, mas principalmente sua existência cultural satisfazendo suas necessidades. Constitui-se como um ser ético, como um ser que cria princípios e preceitos para guiar sua ação ao mesmo tempo em que tais princípios norteiam a constituição de suas necessidades e ações transformadoras em necessidade histórico-cultural. O homem como sujeito age de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos. Para viver em sociedade é preciso que o cidadão tenha condições de analisar criticamente a realidade em que vive, isto é, é preciso que o indivíduo seja um ser atuante no meio social, de forma que reconheça os limites de seus direitos e deveres, pois os princípios éticos de cooperação e justiça social são a base para se viver bem em sociedade.
AVALIAÇÃO 
A avaliação é um elemento da didática que perpassa todo o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ela não é um momento isolado desse processo mais sim um elemento articulador que impulsiona e direciona as nossas ações. Contudo, para que de fato a avaliação assuma esse papel é necessário que 46 tenhamos claro que a continuidade e o diagnóstico são características inerentes ao ato de avaliar. Portanto, o colégio assume a postura de avaliar seus alunos e profissionais fugindo de parâmetros fragmentados e classificatórios.
Com relação à avaliação do rendimento do aluno, este colégio orienta seus professores e pedagogos quanto ao uso de instrumentos avaliativos diversificados, ou seja, todo aluno tem direito de ser avaliado por meio de mais de um instrumento. Esses instrumentos devem apresentar clareza no enunciado e estar de acordo com o que se espera avaliar.
CONSELHO DE CLASSE 
É um órgão colegiado que visa analisar o processo educativo como um todo, para assim identificar os problemas e as causas dos mesmos, a fim de agir estrategicamente sobre eles. O Conselho de Classe deve não apenas identificar as falhas no ou do aluno/turma, mas, sobretudo, propor medidas para superar essas falhas que interferem na aprendizagem em tempo hábil. Portanto, todo aluno/turma que não estão indo bem, tem direito a intervenções especiais por parte da equipe pedagógica e professores. A equipe pedagógica deverá levantar as dificuldades, apontá-las, dar as devidas orientações e possíveis encaminhamentos para a Sala de Apoio, Sala de Recursos se necessário ou orientar os professores de acordo com a dificuldade diagnosticada.
GRÊMIO ESTUDANTIL 
O Grêmio Estudantil é uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de participar da sociedade. Com o Grêmio os alunos podem participar da administração da escola, apresentando com responsabilidade suas idéias e opiniões com muito mais força.
O grêmio é a organização do estudante na sua escola. É composto somente de estudantes de forma independente. O grêmio realiza atividades culturais e esportivas e organiza os estudantes para melhorar o ensino da escola de diversas maneiras, fazendo debates sobre a situação política do país, sobre educação, cultura etc.
CONSELHO ESCOLAR
 O Conselho Escolar possuidor de uma natureza essencialmente político pedagógico é um órgão colegiado que representa a comunidade escolar e é composto por representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuição deliberar sobre questões político pedagógicas, administrativas. Aos conselheiros cabe analisar as ações, a empreender os meios para garantir o cumprimento das finalidades da escola.
 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA PROPOSTA
 A escola enquanto instituição educacional será avaliada pelos resultados alcançados, onde os dados estatísticos demonstrarão claramente os índices de aprovação e reprovação, evasão e repetência. Ao final do ano letivo ou início do ano subseqüente será feito uma avaliação do Projeto Político-Pedagógico analisando todos os resultados, fatores que contribuíram ou que interferiram de forma negativa no andamento do projeto, tudo que deve continuar as mudanças necessárias, enfim é o momento que se direciona a proposta do Projeto Pedagógico para o próximo ano letivo. Será feito um relatório anual e anexado ao final do mesmo. Os trabalhos e os resultados destes, realizados pela direção, serão avaliados pela observação direta dos professores, alunos, pais e comunidade. Através deste projeto todo o âmbito escolar está embutido constantemente a uma avaliação contínua pela comunidade e seus segmentos e através da sistematização dos órgãos competentes.
A avaliação do Plano de Gestão Escolar e do Projeto Político-Pedagógico deve abranger: A avaliação do processo de elaboração: A avaliação dos efeitos diretos na aprendizagem dos alunos; A avaliação dos efeitos indiretos na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento da escola; A articulação entre o Plano de Gestão escolar e o Projeto Político-Pedagógico; A articulação entre todos os componentes dos planos; Adequação dos objetivos e das ações desenvolvidas. É importante ter sempre em mente que a escola poderá continuar tendo autonomia para reescrever o PPP quando sentir necessidade de modificá-lo ou perceber, durante a prática e execução do mesmo, que há necessidade de redimensionar metas prazos ou, mesmo, estabelecer novos rumos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BETINI, Geraldo Antônio. A Construção do Projeto Político-Pedagógico da
Escola. EDUC@ação - Rev. Ped. - UNIPINHAL – Esp. Sto. do Pinhal – SP, v.
01, n. 03, jan./dez. 2005.
Projecto Educativo. Unidos na Construção de uma Escola para Todos.
Agrupamento de Escolas de Fazenda de Almeirim. On line. Lisboa: Triênio
2008/2011.
TMG. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000. On line: Belo Horizonte,
29 de junho de 2000.
VEIGA. Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico da Escola:
Uma Construção Coletiva. Texto extraído sob licença da autora e da editora
do livro: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico
da escola: uma construção possível. 14a edição Papirus, 2002.

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