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ARTIGO 3: Prevalência dos Fatores de Risco da Doença Arterial Coronariana no Estado do Rio Grande do Sul 2002
Fuchs 21 encontrou, em Porto Alegre, 12,6% de hipertensão arterial sistêmica se >140/90mmHg e, quando considerava as pressões arteriais normalizadas por anti-hipertensivos, pressão arterial >160/95mmHg, aqueles com hipertensão arterial sistêmica, 19,2%. Baseados nessa alternativa, isto é, limitar outra cifra para hipertensão arterial sistêmica, >160/95mmHg, estabelecendo essa cifra para o percentual de hipertensão arterial sistêmica, alcançando 14,4%. 
Como já explicado, esta outra cifra foi a tentativa de se atenuar o efeito de regressão à média, pois a medida da pressão arterial foi realizada duas vezes, mas no mesmo dia. As cifras de hipertensão arterial sistêmica foram consideradas as de >140/90mmHg com 31,6% de percentual total, observando-se um nítido aumento dos percentuais de hipertensão arterial sistêmica com o aumento da idade. 
A OMS 22, em adultos brasileiros e em ambos os sexos, deu uma prevalência de 15%; Yunis e Krob 23 tiveram uma variação muito ampla, entre 5 e 40%, dependente da região e dos subgrupos populacionais analisados. Duncan e cols. 18, em Porto Alegre, 14%. Achutti e cols. 24 encontraram 50% de hipertensão arterial sistêmica em adultos >50 anos, na amostra atual e nesta mesma faixa etária foi encontrado 54,1%. Lotufo 25, em São Paulo, encontrou 15,5% em hipertensos homens e 7,8% em mulheres, na amostra atual, do total 15%, 47,3% eram homens hipertensos e 52,7% mulheres. James e cols. 26 encontraram, também, mais hipertensão arterial sistêmica em homens do que em mulheres. 
ARTIGO 4: Hipertensão Arterial e Alguns Fatores de Risco em uma Capital Brasileira High Blood Pressure and Some 2005
Este estudo encontrou uma prevalência de hipertensão arterial na cidade de Goiânia maior que 30%. Vale a pena ressaltar que desde a década de 1990, em diversos estudos regionais usando como ponto de corte os valores de 140/90 mmHg, a prevalência da hipertensão vem se mantendo em torno desse porcentual9-12. Esses porcentuais também têm sido encontrados em levantamentos realizados nos Estados Unidos6 . As razões desse quadro que se delineia a partir dos resultados podem ser encontradas nos próprios números evidenciados no estudo. A exemplo de inúmeros estudos populacionais6,9,10, verificou-se que existe uma associação importante entre a HA e a idade, evidenciando que na sociedade em desenvolvimento ao lado do aumento da longevidade da população ocorre uma agregação de outros riscos que terminam por comprometer a qualidade de vida dos idosos, além de causar sérios prejuízos ao país e ao sistema de saúde como um todo25.
A epidemia mundial do excesso de peso (seja sobrepeso ou obesidade) foi também evidenciada neste estudo1,3,26,27. Em Goiânia, 43,6% de pessoas estão com excesso de peso, dos quais 13,6% já obesos. A forte associação entre o excesso de peso e a ocorrência de HA indica a urgência de medidas capazes de atuar sobre os fatores de risco que podem interferir decisivamente sobre a determinação da prevalência de hipertensão arterial em um grupo populacional. 
O estudo de Goiânia encontrou, a exemplo de outros estudos, uma correlação positiva entre a circunferência da cintura e a HA. Esse achado identifica uma medida simples, de baixo custo e fácil aplicabilidade, como importante marcador para a HA, e indica fator primordial para um melhor controle de fatores de risco, inclusive evitando o aparecimento da HA e facilitando o seu controle nas situações em que já estiver estabelecida28,29. 
Por fim, não se encontrou correlação entre tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas ou sedentarismo e a ocorrência de hipertensão arterial. Entretanto, o sedentarismo, apesar de muito observado em todos os investigados, foi mais freqüente nas classes sociais mais baixas, exatamente naquelas em que o risco da HA foi mais significante, o que acaba podendo ser fator complicador para a prevenção e o tratamento. Na análise de regressão logística, idade, IMC e CC mantiveram correlação positiva com a HA, enquanto o sexo feminino representou fatores de proteção. 
ARTIGO 7: PREVALÊNCIA DE SEDENTARISMO, OBESIDADE E RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FREQUENTADORES DO CEAFIR. 2011
Com relação ao IMC, verificou-se um alto percentual de indivíduos com sobrepeso (43,24%) e obesidade (24,32%), totalizando 67,56% da população avaliada, com maior incidência em mulheres. Os valores corresponderam a 68,75% para sobrepeso e 94,44% para obesidade no sexo feminino contra 31,25% de sobrepeso e 5,55% para obesidade no sexo masculino. Resultados semelhantes ao de Jardim et al. (2007), que também encontraram alto percentual de sobrepeso representando 30,0% e maior incidência deste entre as mulheres(10). 
Outro estudo feito em escolares com idade entre sete e dez anos em Londrina/PR, Brasil, indicou 37% de crianças com sobrepeso e 26,8% consideradas obesas reforçando a necessidade de programas de prevenção contra estes fatores de risco, já que o aumento da obesidade infantil é preocupante devido à sua tendência de persistir até a vida adulta(11). 
Já, no que se refere a RCQ, foi encontrado 58,11% dos indivíduos acima do limite de normalidade caracterizando maiores riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 35,12% caracterizados como irregularmente ativos e sedentários, 67,56% com obesidade e sobrepeso e 58,11% acima do limite de normalidade para a relação cintura-quadril, configurando maior risco de doenças cardiovasculares. Dessa forma, a preocupação sobre estes fatores de risco modificáveis torna-se maior, bem como a importância de programas de prevenção primária e secundária que visam evitar complicações de saúde. 
ARTIGO 8 Fatores relacionados ao risco de Doença Arterial Cor atores relacionados ao risco de Doença Arterial Coronariana Conariana entre estudantes de enfermagem 2009

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