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EXELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA VARA 12° DA COMARCA DE BELO HORIZONTE – MG Proc. n°0002030-10.2018.503.0012 Reclamante: Juliana Pereira Reclamada: Metcon Metarlugia LTDA METCON METARLURGIA LTDA, já qualificada nos autos, por seu representante legal, Jonas, brasileiro, estado civil, sócio da empresa, portador do CPF n°…………, e do RG………, com endereço na Rua ……. n°…, Bairro ………., Belo Horizonte/ MG, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, através de seu advogado que a esta subscreve, apresentar CONTESTAÇÃO TRABALHISTA, com fundamento no art. 847 da CLT, em face da reclamatória trabalhista ajuizada por JULIANA PEREIRA, pelos fatos e fundamento a expor: I- SINTESE DOS FATOS II- A Reclamante foi contratada em 12 de dezembro de 2017, para exercer a função de AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS, recebendo salário inicial de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) que recebia mensalmente. Executava suas atividades durante 08 (oito) horas por dia, de segunda a sexta-feira, e por 4 (quatro) horas nos sábados, a reclamante realizava a limpeza dos banheiros, vestiários e salas da empresa, retirando o lixo acumulado nos referidos locais. Afirma que o estabelecimento comercial em que a Sra. reclamante laborava contava com cerca de 30 (trinta) empregados. I. I- DA INSALUBRIDADE A reclamante alega que no desempenho de suas funções, estava expondo a diversos agentes insalubres e que a forma como realizava suas atividades não tinha a utilização dos EPIs de forma habitual, embora a Reclamada tenha devidamente fornecido os referidos equipamentos. A reclamante tem o documento intitulado “Ficha de EPI”, em que há anotação de entrega de um par de luvas a cada mês de trabalho. À frente da anotação consta assinatura da reclamante. conforme o sócio da empresa o Sr. Jonas lhe informa, ainda, que sua ex-funcionária raramente adentrava o almoxarifado, haja vista que os produtos necessários para a consecução de suas tarefas ficavam em sala especial, onde não havia qualquer produto inflamável. Segundo Jonas, a reclamada somente ia ao almoxarifado quando os produtos que utilizava chegavam ao fim, o que ocorria, em média, duas ou três vezes por mês. I.II - DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE A reclamada contesta a informação prestada pelo reclamante em sua petição inicial ao adicional de periculosidade em sua petição inicial relativa ao adicional de periculosidade. Na verdade, o reclamante sempre recebeu o adicional de periculosidade calculado sobre o seu salário contratual, conforme os recibos (anexo). I.III - DA EQUIPARAÇÃO SALÁRIAL A reclamante postula o pagamento de R$ 200,00 (duzentos reais) por mês a título de diferença salarial, ao fundamento de que sua colega Beatriz Ferraz, indicada como paradigma, auferia salário superior, mesmo ambas exercendo atividades idênticas. Porem a Sra. Beatriz, em que se verifica o recebimento de salário mensal no valor de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais). Ela, de fato, exerce uma função a mais que a reclamante. Preceitua o artigo 461, § 2º, da CLT, que existindo quadro de carreira organizado, é indevida a equiparação salarial. I.IV- DAS HORAS DE INTERVALOS Alega a reclamante executava suas atividades durante 08 (oito) horas por dia, de segunda à sexta-feira, e por 4 (quatro) horas nos sábados, tendo corretamente o horário de entrada e de saída da reclamante e apenas 25 (vinte e cinco) minutos de intervalo para refeição e descanso e não usufruía do intervalo de 1 (uma) hora para refeição e descanso. Ocorre que esta pré-anotação constitui presunção relativa de veracidade, que, portanto, admite prova em sentido contrário. Porém o trabalhador não respeitava o seu horário de intervalo conforme folha do ponto (ANEXO), a reclamada não batia seu ponto corretamente e sempre tinha hora a mais, pois acumulava horas extras para ganhar um dinheiro a mais no final do mês. A CLT, em seu art. 74, §2º, prevê a possibilidade de pré-anotação do intervalo intrajornada. II- Da Improcedência Requer, finalmente, que Vossa Excelência se digne a acolher a preliminar suscitada, declarando inepta a petição inicial no que tange o pedido de equiparação salarial, insalubridade, periculosidade e horas intervalares acolhendo, outrossim, a prescrição quinquenal ventilada e julgando improcedente a presente Reclamação Trabalhista, com a consequente condenação do Reclamante ao pagamento das custas processuais. Nesses termos, pede deferimento. Belo Horizonte, MG, _____de__________ de 2017 ____________ ADVOGADO OAB/XXXX
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