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PROF ELI FALANQUE

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DIREITO
Adieli Fernanda, Ariangela, Lia...
TEORIA GERAL DA INTERPRETAÇÃO JURIDICA 
GOIÂNIA – GO
2018
PROJETO DE LEI N° 1676 ( Do Sr. ALD REBELO )
Art. 4° É o conjunto de medidas, prevê que todo e qualquer uso de palavra ou expressão em língua estrangeira, ressalvados os casos excepcionados nesta lei e na sua regulamentação, será considerado lesivo ao patrimônio cultural brasileiro, punível na forma da lei. Considerar prática abusiva, prática enganosa, PR ática danosa.
 Art. 5°. Refere-se que qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira posta em uso no território nacional ou em repartição brasileira no exterior a partir da data da publicação desta lei, terá que ser substituída por palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de registro da ocorrência. Para efeito deste artigo, na inexistência de palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa, admitir o aportuguesamento da palavra ou expressão em língua estrangeira ou o neologismo próprio que venha a ser criado.
 Art. 6° O descumprimento desta lei será sujeita o infrator a sanção administrativa, na forma da regulamentação, sem prejuízo das sanções de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas, com multa. O valor da multa dobrará a cada reincidência.
Art. 7°. O conjunto de medidas legais regulamentador desta lei prevê quando alguém aufere uma vantagem como consequência, prevista na própria norma, por fazer o que ela manda ou não fazer o que ela proíbe, recebe uma sanção premial (ou seja, um prêmio) pela sua submissão a lei. Pessoa física (todo ser humano enquanto indivíduo, do seu nascimento até a morte) ou jurídica (Pessoa jurídica é uma entidade formada por indivíduos e reconhecida pelo Estado como detentora de direitos e deveres. O termo pode se referir a empresas, governos, organizações ou qualquer grupo criado com uma finalidade específica) pública ou privada, que se dispuser, espontaneamente, a alterar o uso já estabelecido de palavra ou expressão em língua estrangeira por palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa.
Art. 8°. À Academia Brasileira de Letras, com a colaboração dos Poderes Legislativo (consiste no poder do Estado para fazer as leis e reformá-las), Executivo (que tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos) e Judiciário (é atribuída a função judiciária, ou seja, a administração da Justiça na sociedade, através do cumprimento de normas e leis judiciais e constitucionais), órgãos que cumprem funções essenciais à justiça e de instituições de ensino, pesquisa e extensão universitária, incumbe realizar estudos que visem apoiar a regulamentação desta lei.
Art. 9°. O Poder Executivo (exercido pelo Presidente da República amparado por seus Ministros de Estado, que por sua vez, são responsáveis pela coordenação e supervisão em suas respectivas áreas de atuação. Regulamentará esta lei no prazo máximo de 1 (um) ano a contar da data de sua publicação, no diário oficial.
Art. 10. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Dar conhecimento a todos sobre a existência da nova lei. Você não pode ser obrigado a cumprir a lei se não lhe foi dada oportunidade de lê-la. É por isso que todas as leis (assim como qualquer outro ato do Executivo, Judiciário e Legislativo) são publicados no diário oficial (da União, dos estados/DF e dos municípios, dependendo de qual esfera que emitiu aquela decisão). A regra é que as decisões ou ordens vindas do Estado não são válidas se não forem publicadas no diário oficial
CULTA BELA E ULTRAJADA
Não se pode negar que este título seja sugestivo. Há cerca de dez anos, foi assim que o Deputado Aldo Rebelo nomeou o Projeto de Lei, em defesa da Língua Portuguesa, uma das instituições mais caras à soberania do País, responsável pela unidade entre brasileiros de distintas características culturais. Ultrajada está pela intromissão descabida de termos alienígenas, pela preferência de uma parcela considerável de falantes pelo chulo e, agora, destroçada de vez por presidentes que envergonham o País pela ausência total de conhecimento, sequer, de uma simples concordância. Os exemplos de vandalismo sofrido pelo vernáculo são inúmeros, principalmente com a intervenção do PT na área educacional e a distribuição de livrecos que ensinam (de maneira oposta ao que desejava o Deputado), o “dilmês castiço”, expressão fenomenal do jornalista Augusto Nunes, no seu artigo “Direto ao Ponto”. Essas aberrações nos ‘livros didáticos’ da era lulupetista reproduzem a norma dos dois tacanhos usuários da língua, tornados modelos, pela desvirtuada e comprometida Sociolinguística. Definindo normas de proteção à língua e opondo-se ao abuso de estrangeirismos, nas ocasiões em que o vernáculo oferecer vocábulos correspondentes, contou este Projeto com a má vontade de muitos, inclusive a de jornalistas, pernósticos ou modernosos, presos aos “Manuais da Redação” de suas empresas. Puseram no mesmo baú diferentes tipos de empréstimos, desconhecendo os motivos por que ocorreram. Pontilham, aqui e ali, nos seus trabalhos, termos ingleses, sinalizando, para seus leitores, grande intimidade com o vocabulário da moda que, para outros, não passa de frivolidade ou vaidade. Talvez, o “para outros” seja a opção correta. Preferir a rígida expressão coffee break à cheirosa e degustável palavra ‘cafezinho’, que transforma a pausa de uma reunião enfadonha em encontro de amigos, é ser rastaquera em demasia. Mas o que surpreende neste Projeto é que foi elaborado e defendido por um comunista do PC do B. Torna-se surpreendente por serem os comunistas, pela natureza de sua doutrina de negação de valores, infensos a qualquer ato meritório em defesa de algo relativo à Nação Brasileira. Soma-se a isto, nunca ter lido ou ouvido sobre o envolvimento do Deputado em falcatruas de qualquer natureza, comumente praticadas pelos defensores da igualdade social dentro das suas hostes e das hostes coligadas, pela via do enriquecimento ilícito. Embora essa aparente postura antípoda a seus correligionários, houve quem contestasse essa aura de beatitude, afirmando que o comunista é fiel à sua doutrina e que o Deputado Rebelo não tardaria a apresentar a verdadeira face da esquerda, quando a oportunidade batesse à sua porta. Bateu e o Deputado a abriu Ei-la que chega (a oportunidade) e agarra-se a ela o Deputado e faz a sua estréia no Ministério do Esporte, com um pronunciamento em que não faltaram palavras de elogios e de total apoio ao corrupto antecessor, realçando, desse modo, as qualidades de improbidade do ex-ministro. Certo estava o analista da tipologia esquizóide. “Com a queda da máscara rebeliana e com seu ato público de fé aos desvalores mitificados pela sua doutrina, chega-se à conclusão de que “culta” é a pessoa perita na arte da malversação do dinheiro pública bela”, a situação de seu patrimônio resultante das trocas de favores, e “ultrajada”, a Nação, pela horda de vândalos ideológicos que a continua assolando e retirando-lhe as entranhas. Mostrou-se o Deputado, por inteiro, àqueles que pensavam que podia haver uma exceção dentro do monturo de pensamentos e de ações antibrasileiros, o que vem demonstrar a despersonalização e robotização do comunista pela cega obediência aos mentores de sua linha ideológica.
	
O DEVER DO ADVOGADO
Carta a Evaristo de Morais
Prefácio de Evaristo de morais filho
Finalizando, Rui era afirmativo em suas convicções quando explanava que o advogado deve manter-se integro, sendo honesto mesmo que a causa seja má e de amplo caráter criminal. Em suma, as causas como estas tratadas na correspondência de Rui e Evaristo, que tomam esse alcance por causa da mídia, trazem á tona, a problemática da atribuição de pena mais elevada que a gravidade do delito. Isto ocorre, no afã da indignação social é útil para que se perceba que quando esta pressão é feita sobre um magistrado que temos conhecimentos da legislação é bem mais fácil o controle, mas ao ser posto sobre o cidadão comum, que está júri popular e que tem por um período a atribuição de julgar, injustiças podem vir a ser cometidas. A carta de Rui e de Evaristo é um documento de exímio valor literário que se pode levar como elemento diretivo, nestas causas de julgamentos de grande clamor da sociedade em toda a carreira de direito, é por preceitos colocar-se em prática toda a enfatizarão desses deveres e a ética dos advogados que foram reveladas ao longo da obra.
O livro descreve a resposta de Rui Barbosa, a carta de Evaristo de Morais, que relutava em advogar para o Dr.Mendes de Tavares, que foi mandante do crime, este de caráter passional. Os envolvidos no crime eram: Luis Lopes Cruz (Capitão de Fragata) que recebia a alcunha de Tiradentes era a vítima. O crime fora praticado por Quincas Bombeiro e João Estiva, a pedido do médico e intendente municipal, Mendes Tavares como principal acusado. Os envolvidos ocupavam grande escalão da alta sociedade, o escândalo ocorrido há mais de setenta anos, foi o motivo de muitas manchetes dos jornais locais do Rio de Janeiro. O fato de Evaristo de Morais pensar em advogar esta causa, repercutiu até mesmo no Jornal o Correio da Manhã, o qual era colaborador há mais de oito anos, que se mostrou totalmente contra a defesa de certas causas criminais sustentando a doutrina da indefensibilidade. A opinião pública local já considerava Mendes Tavares como criminoso sem direito a defesa. O motivo de Mendes Tavares ter procurado Evaristo de Morais foi uma grande amizade que se formou entre ambos em tempos de colégio. Mendes Tavares procura para que agisse como seu defensor perante o tribunal. Diante de tal situação, nasce o dilema de Evaristo de Morais, dirigindo-se a seu chefe político, e amigo Rui Barbosa, a orientação de como proceder, e também a título de desembargo de consciência, se seria ético aceitar a defesa do caso visto que não se tratava aqui apenas da barbárie do crime, mas sim das concorrências políticas existentes entre Rui Barbosa e Mendes Tavares. O Réu foi um dos que combateu com tamanha veemência a Campanha Civilista de Rui, a qual Evaristo de Morais participava. Tavares de corrente contrária, e a favor de Hermes da Fonseca, adversário político destes, que defendia a bandeira dos militares. A resposta que Rui Barbosa, emite a Evaristo de Morais, é uma representação de ética e moral, com os pareceres baseados em doutrinadores e em sua opinião destacando que as pessoas podem ter o direito à defesa independente do crime que cometeu. Sendo assim, revela-se que o advogado deve estar cônscio que todos têm o direito à defesa por crimes que cometeram sejam eles hediondos, ou não. Impondo a sanção devida ao crime, sendo considerados no processo os motivos. A ética e a moral devem estar pautando todo o processo da causa proferida. Rui Barbosa mostrou que não combinava com a sua personalidade, e aqui se resguardando o dever do Advogado, não aceitar causas por motivos de ordem política, ou quaisquer que sejam. A visão de Rui estava pautada da seguinte forma as causas cíveis o defensor podia sim retroceder do processo, mas se a causa é criminal, ele deveria se propor a advogar. Com este discurso, de Rui, pode-se ver que um caso criminal tão antigo, se mostra tão atual quando se depara com este tipo de crime, a opinião do público ainda é de indignação, para que não ocorra este comportamento em sociedade, pois a sociedade em seu controle social de moral tem os seus próprios julgamentos. O dever do advogado é estar agindo com ética tendo a função de ser a voz do seu cliente, é defender ou acusar. As polêmicas dos casos criminais da profissão, sempre terão para a polêmica moral e bons costumes da sociedade. Todo tem o seu direito a defesa, independente de seu credo, religião, partido, raça, cultura, em fim, todos tem direitos iguais perante a Lei. Sobre essa temática, pode-se focar no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que escreve em suas linhas “todos são iguais perante a lei, tendo todos direito a reconhecida plenitude de defesa, ou seja, o devido processo legal”.

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