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Direito Penal: Crimes Omissivos e Condutas

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CCJ0159_EX_A4_201902008278_V1
 
 
 
 DIREITO PENAL APLICADO I 4a aula
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Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0159_EX_A4_201902008278_V1 14/05/2019 (Finaliz.)
Aluno(a): SHEILA CRISTINA ROCHA DE SOUZA 2019.1 EAD
Disciplina: CCJ0159 - DIREITO PENAL APLICADO I 201902008278
 
 1a Questão
No trato de tema de intenso interesse prático, como é o caso dos crimes omissivos, a doutrina brasileira colaciona o
seguinte exemplo: ¿dois irmãos, sem qualquer acordo prévio, estão nadando em águas profundas. Um deles, de repente,
acometido de câimbras, começa a afogar-se. O outro nada faz para ajudá-lo. Ao avaliar um caso desta natureza, verifica-se
que:
I - Seria o irmão sobrevivente responsável pelo resultado morte.
II - O irmão omitente deve ser responsabilizado somente por omissão de socorro.
III - A simples relação de parentesco, nos termos do art. 13, § 2°, torna o agente garantidor.
IV - A relação entre irmãos gera um vínculo social de proteção maior, mas não o torna garantidor.
V - O irmão omitente cometeu homicídio qualificado.
 As alternativas II e IV estão corretas.
As alternativas III e V estão corretas.
As alternativas I, III e V estão corretas.
 
Apenas a alternativa I está correta.
Apenas a alternativa V está correta.
 
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E
IMPRÓPRIOS
 
 
 2a Questão
Por base o entendimento sedimentado na mais seleta doutrina hodierna, pode-se induzir que existem duas classificações de
omissões, quais sejam a própria e a imprópria. Sendo oportuno destacar que, na doutrina, são achadas nomenclaturas
diversas. Assim, a figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes:
omissivos próprios.
praticados em concurso de pessoas.
tentados.
 comissivos por omissão.
Nenhuma das afirmativas.
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E
IMPRÓPRIOS
 
 
 3a Questão
2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro
do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em
flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço
afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste
caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
própria com culpa consciente.
 imprópria dolosa.
própria com culpa inconsciente.
própria dolosa.
imprópria com culpa inconsciente.
 
 
 4a Questão
Existem formas de espécies de condutas, uma delas é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou
seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas. Nesse caso, assinale abaixo
o termo correto que corresponde a esta espécie de conduta a que o texto se refere:
Conduta
 Ação
Fenômeno.
 
Evento
Omissão
 
 
Explicação:
Ação - Ação é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não
fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas (¿matar¿, ¿subtrair¿, ¿constranger¿, ¿falsificar¿, ¿apropriar-
se¿ etc.). Entretanto, nesses crimes, chamados comissivos, a norma é de cunho proibitiva. Exemplo: ¿não matarás¿, ¿não
furtarás¿ etc.
 
 
 5a Questão
Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o
omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime
de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são
considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
 no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão
do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão
ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo
impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
 
 
 6a Questão
Segundo esta teoria, a omissão é um nada e do nada, nada vem. Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo
resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Essa teoria
compreende que há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não
fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo
essa a teoria adotada pelo Código Penal. Nesse sentido, assinale a opção abaixo que, corretamente, corresponde à teoria da
omissão descrita pelo texto acima:
Teoria da Omissividade
Teoria da Ação Omitente
Teoria da Omissão.
 Teoria Normativa ou Jurídica
Teoria Naturalística ou Formal
 
 
Explicação:
Teoria Normativa ou Jurídica - A segunda teoria denominada normativa estabelece que a omissão é um nada e do nada,
nada vem (exemplo, nihilo, nihil). Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em
decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Por isso, essa teoria recebe o nome de
normativa, pois há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não
fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo
essa a teoria adotada pelo Código Penal.
 
 
 7a Questão
Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de
emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido,
injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis
dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser
aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base
nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
 Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou
negligência.
 
 
 8a Questão
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que
qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a
quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o
resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de:
 
crimes comissivos.
 crimes omissivos impróprios.
Nenhuma das afirmativas.
crimes de mera conduta.
crimes omissivospróprios.
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E
IMPRÓPRIOS